um aperto no coração
A Sofia, a minha sobrinha/ filha, foi com a mãe para o Rio de Janeiro, por quinze dias.
Os gatos, Mickey e Distruction estão em casa, sozinhos.
Sou a responsável, durante o dia, por estes dois lindos felinos que se dão bem e mal.
O meu sobrinho vem aos fins de semana para cuidar deles.
À noite estará o JP.
Ontem, estava preocupada porque o meu sobrinho ficara de trazer uma das chaves de casa. Ao final do dia ele não me contactara, deduzi que se esquecera, fora embora para o Porto. Os animais estavam sozinhos, sentia uma angustia só de pensar nisso.
Telefonei ao JP, que ia dormir lá a casa, a combinar a hora de eu ir buscar a chave.
O meu sobrinho ligou-me à hora de jantar. Ainda estava cá, viria trazê-la.
Decidi ir hoje, mas não podia sair de casa, não fui ao ginásio, enquanto não chegasse esta encomenda.
Acabou de chegar.
Prometera a mim mesma que iria vê-los duas vezes ao dia: de manhã, depois do ginásio, e à tarde.
Não fico tranquila enquanto não os vejo. Dá-me um aperto no coração saber que eles estão sem os seus donos.
(Mickey)