tartarugas no quarto
Há um mês que não via a minha empregada, que vem quinzenalmente limpar a casa. Tem uma chave de casa para entrar quando não estou.
Hoje, era o dia de vir, fez ium qaulquer comentário por estar em casa. Não lhe dei satisfações da minha ausência nesses dias.
Depois do almoço, e porque a gata ficou toda a manhã aos pés da minha cama no bem bom do edredão,enquant fui para o ginásio, fomos fazê-la.
Ela trabalha um dia por semana em casa da minha irmã.
E contou-me as malandrices do gato Mickey, adoptado há seis meses do gatil.
De repente, fala-me em tartarugas.
- Tartarugas?!,- perguntei.
- Sim a sua irmã tem tartarugas em casa.
- Como assim, tartarugas? Estive lá em casa no sábado e não vi nenhuma tartaruga.
- Sim, tem duas tartarugas no quarto do menino Duarte.
Foi então que me lembrei que o meu sobrinho, que vive no Porto, mudou de casa recentemente e como não tem espaço para ter as tartarugas, trouxe-as para casa da mãe e deixou-as no seu quarto.
E contou-me o que lhe acontecei no dia em que viu as tartarugas. Assustou-se.
Estava sozinha, não tinha sido avisada de que havia alguém de novo em casa.
Então, entrou no quarto, vai a puxar o estore e vê-as. Assustou-se. Gritou.
- E agora? O que é isto? Estou sozinha em casa. Que medo! - contava ela o que falava no momento que as viu, ela que detesta este tipo de animais.
E as tartarugas dentro de um aquário, levantavam a cabeça e olhavam-na.
Cheia de medo, queria fugir, mas tinha o trabalho para fazer.
Ás tantas ouve um "poc!". As tartarugas mergulharam. Ela, cheia de medo, não sabia o que fazer. Fugir?
- E se elas saem do aquário? Estou sozinha. Que vou fazer?
Fechou a porta do quarto e foi limpar a casa.
Quando a minha irmã foi pagar-lhe ( vive no prédio em frente) contou-lhe o que se passou, o susto que teve.
A resposta da minha irmã:
- Já viu a minha vida? Eu que sempre disse que não queria animais dentro de casa, a Sofia traz-me dois gatos e o meu filho que mudou de casa, não tinha espaço, trouxe as tartarugas para cá. Mas teve de as deixar no quarto, não a haver luta entre gatos e tartarugas.
E enquanto ela contava a história e fazia os gestos da sua reacção, eu ria-me às gargalhadas.
Mas a verdade é que eu também me assustaria.