E fui eu no passado Sábado para a capital ver o "Fuego".
Cheguei a Lisboa por volta das 12h20. Esperei pela minha sobrinha que chegou logo a seguir.
Fomos pôr no carro o que eu havia levado.
O dia estava quente. Muito agradável para ir até à praia, pois todo o ar cheirava a Verão e as pessoas vestiam roupas frescas e apelativas aos olhares masculinos.
Fomos dar um passeio pela beira do rio. Almoçámos no Parque da Nações.
Como o espectáculo estava marcado para as 17h00, ainda fomos ver as modas pelas lojas do Centro Comercial Vasco da Gama.
Entrámos para o Casino de Lisboa, 15 minutos antes do espectáculo.
Muitos casais meia idade estavam comodamente sentados nos sofás à espera, como nós, de entrar para a sala.
Ficámos na quarta fila junto ao palco.
A sala estava repleta.
O espectáculo começou ás 17h00 em ponto.
A música era gravada, o que despertou algum cepticismo na minha sobrinha.. Com uma combinação de dança moderna, a primeira parte foi boa. Os bailarinos eram muito bons.
A segunda parte começa com um cantor vestido de preto, como é tradição, no canto direito do palco, sem luz. Do lado esquerdo, a cantora, com uma saia preta e a mantilha branca esperava a sua vez...
De repente, abre-se a cortina. Comento com a minha companhia " Era impossível este grupo dançar apenas flamenco modeno
Os passos,os fatos coloridos dos bailarinos, a intensidade das luzes, o som das palmas, dos tacões dos sapatos e dos acordes da guitarra espanhola, a sensualidade dos homens e das mulheres, o desafio da dança...
Foi fabuloso! As cantores, os dançarinos, as guitarras!
Surpreendente.
No final, o desafio do canto entre os dois cantores, com a dança pelo meio, extasiou o público.
Do meu lado direito estava uma senhora, que teria 60 tas, que delirava com o seus"bravo", levantando-se da cadeira e aplaudindo o grupo.
O espectáculo acabou e eis que no centro do casino, vê-se uma malabarista que se contorcia no seu pano branco ao som de uma uma música de Andrea Bocceli.
Gostei.
Quem sabe não irei ver o " Cirque du soleil" já em Maio?