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cantinho da casa

cantinho da casa

não há paciência

Há pessoas super bem dispostas que quase alegram, logo de manhã, o dia dos outros.

O pior é quando se está na fisioterapia, quer-se algum sossego, e um vozeirão alto e que nunca se cala repete as frases vezes seguidas,  incomoda as terapeutas ( que não devem ter paciência para tanta energia e vozeirão que vai além das paredes das salas de tratamento) que precisam de fazer o seu trabalho com tranquilidade, e dos outros utentes que querem tirar proveito e descanso dos tratamentos.

Eu fico cansada e sem paciência para tanta energia e conversa, que não interessam, e de tão exagerada boa disposição.

Sorte a minha que acabei hoje os tratamentos.

 

"Ó professor..."

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Terça-feira, o dia que não costumo ir ao ginásio.

Ficar em casa é para me perder aqui no computador e nem sempre tenho paciência para isto, além de que me canso.

Hoje de tarde, decidi ir à aula de Zumba.

Quando a música/dança acaba, o professor explica os passos da música que vem a seguir. Numa delas, diz uma senhora, assídua em todas as modalidades: "Ó  professor, essa música não. Ninguém gosta dela. É muito movimentada, barulhenta, não ponha essa música."

O professor justificava que nem todas as pessoas gostam de música latina, outras de hip hop, por isso seria normal muitas outras não gostarem da dita.

A senhora, que tem um vozeirão que mexe o ginásio, insistia para não pôr a música.

De repente, uma jovem que eu nunca vira por lá, diz : "Professor, ponha essa música. É ela que me faz vir".

Eu desato a rir, como todas as que ouviram e comenta a senhora  do vozeirão: " a língua portuguesa é que nos leva a estas malícias. A moça disse isto com naturalidade" e  diz ao professor "pronto professor, ponha lá a música que faz vir esta menina".

Não era ainda a vez da dita música. Depois de duas coreografias, lá veio ela... É, de facto, barulhenta, movimentada, tem muitos saltos, mas é DEMAIS!