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cantinho da casa

cantinho da casa

O Jardim do Palacete

Depois do  post "Dizem que é a Casa Mais Bonita do Porto", chegou a vez de escrever sobre os Jardins do Palacete.

Como referi, cheguei mais cedo para a visita, aconselharam-me a dar um passeio pelos jardins, nas traseiras da Casa e sobre o Rio Douro.

A Fonte das Três Graças é o primeiro elemento que chama a atenção do visitante.

Não sabia qual o significado desta, procurei, e encontrei aqui esta descrição: 

"Tem nos seus jardins sobre o Douro um chafariz que diz bem com a patine do edifício: é a Fonte das Três Graças, representando em ferro forjado três mulheres de mãos dadas de perfil jovem e delicado, e suportando uma taça com um anjo que segura um peixe. O imaginário marinho, com ornamentação de peixes e plantas, é uma espécie de serenata a cantar os sons e as cores da natureza."

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Descidas as escadas que dão acesso ao Jardim, a cor verde das trepadeiras e o relvado dos caminhos

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a cor lilás das glícinias.

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  pelos passadiços a vista da cidade desta cidade, na outra margem Gaia, e a cor cinza do Rio Douro.

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Acabada a visita, a descoberta  do Miradouro da Victória,será para um próximo post.

 

 

 

continuamos a arder

ontem, no centro da cidade e quem estivesse atento ao céu para Este, interior do distrito, veria a grande nuvem de fumo e sentiria o ar saturado e o calor que fazia.

Hoje, depois da fisioterapia, com uma blusa de manga comprida que vestia, sentia-me transpirada e pouco confortável, como nos dias quentes de verão. Vim para casa, não me apeteceu fazer nada do que tencionava para esta tarde.

Decidi aproveitar o tempo para tirar as roupas dos roupeiros, separar as que não tenciono usar mais, e limpá-los por dentro,  .

Já no final da tarde, fui buscar o aspirador que guardo num pequeno aposento de arrumações junto à marquise, senti um cheiro a queimado. Aproximei-me da janela e para o lado de trás do monte da Falperra, a vista era esta: 

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3º dia na capital

Terça-feira acordamos cedo, pusemo-nos prontas para ir para a rua, repetir, no meu caso, os Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, o CCB, os pastéis de Belém ( que não comemos) e a tarde seria o que nos apetecesse fazer.

Descemos em direção ao Martim Moniz, metemos pela Praça da Figueira, tomamos café na Rua Augusta e, como sempre, porque sou curiosa, quando passo à porta, gosto de ver se há alguma exposição, falei à minha amiga no MUDE.

Entramos, estava em exposição peças de mobiliário e vestuário de designers conhecidos do século XX. Reconheci algumas dessas peças de exposições anteriores

No fim do corredor, em frente à saída, tinha um expositor onde se lia "A cor é para todos", Made in Portugal ColorADD, onde se  via, em forma de pirâmide, uma inúmera quantidade de lápis de todas as cores da marca Viarco.

Só fotografado poderia mostrar aqui o quão de apelativo estava o expositor, mas como não se pode fotografar dentro do museu, não tive outra solução senão procurar no site do MUDE.

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Seguimos em direção ao Terreiro do Paço, para ver o rio e tirar as fotografias para mais tarde recordar (tenho imensas tiradas nos mesmos lugares mas com pessoas diferentes, desta vez não quis tirar) fomos para a paragem de autocarro com destino a Belém, onde uma longa fila de estrangeiros aguardava a chegada do transporte.

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 Alguns turistas tinham bilhete na mão, nós não sabíamos onde os comprar.

Chega um elétrico articulado, tentámos entrar pela frente para comprar os bilhetes, mas a cabine do condutor estava fechada, bati nos vidros para lhe perguntar como adquirir o bilhete, mas ele mostrou-me um ar sisudo, antipático.

Saímos. Andava um condutor dos tuk a perguntar aos estrangeiros se queriam um passeio pela cidade, até que me lembrei de lhe perguntar se havia algum lugar onde pudessemos comprar os bilhetes de autocarro.

Repondeu-nos que era no autocarro que se comprava e que custava 3 euros cada bilhete mas que se quisessemos que nos levava a Belém. 

Agradeci e respondi que não. Mas a fila começou a aumentar ainda comentamos que às tantas até qie seria uma ideia irmos de tuk.

Chamei-o mas ele ignorou-nos. Entretanto, chegou outro elétrico articulado, entramos e foi então que vimos, bem afastadas de nós, a máquina dos bilhetes.

E para lá chegar? Percebíamos que os estrangeiros tinham alguma dificuldade em tirar os bilhetes. Nós, entaladas, no meio dos estrangeiros, pedíamos licença para chegarmos à máquina.

Como sardinhas na canastra e sem que alguém se mexesse, o elétrico ia seguindo o seu percurso e eu comentava com a minha amiga "se entra aqui o agente de fiscalização, estamos lixadas". Confesso que tive muito receio. 

(Contei à minha amiga que, há dois anos, quando a Lia veio passar uns dias a Portugal, aconteceu-nos a mesma coisa. Fizemos a viagem até Belém sem os bilhetes. Aliás, eram poucos os estrangeiros que os tinham).

A cerca de quatro paragens do nosso destino, comentei: "Vamos sair aqui, não me sinto tranquila".

E ainda bem que o fizemos pois encontramos um loja de conveniência e compramos água, que já estava a fazer muita falta.

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Fizemos a visita aos Jerónimos, seguimos para o Padrão dos Descobrimentos, fomos ao cimo para captar as lindas vistas de Lisboa, passamos pela Torre de Belém e mesmo ali ao lado, e porque me lembrei do passatempo do Rui, fomos espreitar o Monumento aos Combatentes do Ultramar.

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Comentara com a minha amiga a hipótese de almoçarmos no Mercado da Ribeira, mas a hora já ia avançada, estava calor, queríamos ir ao CCB,  ficaria muito tarde, decidimos ficar mesmo por ali. E entramos na Portugália que, àquela hora, estava calma. Na esplanada não havia mesas, escolhemos uma no interior e junto à esplanada.

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Depois de bem alimentadas, fomos descansar as pernas para a relva do CCB, tendo por companhia os pássaros e outras pessoas que tiravam uma soneca. 

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 Apanhamos o autocarro para a baixa, subimos até ao Chiado para que a minha amiga ficasse com a fotografia da bela companhia do nosso Pessoa (eu não tirei porque já tenho de outras visitas).

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Descemos o Chiado, não fomos comer os deliciosos gelados Santini, ainda não tinhamos digerido o almoço....

Fomos às compras, estavamos cansadas, jantaríamos em casa.

Mas para acabar bem a tarde, ainda faltava algo que havia prometido a mim mesma fazer.

No FB comentara com esta doce jovem que um dia iria dar-lhe um abraço.

Quis o destino que o apartamento que alugamos ficasse a dois passos daqui.

Por volta das 19h fui procurar o edifício que estava bem à vista. Fui para o lado errado, mas uma funcionária indicou-me o caminho e avisou-me que tinha de tocar uma campainha e pedir autorização para fazer a visita.

Mas na porta lia-se " visitas, das 19h às 21h" . Outras pessoas estavam santadas à espera, esperei também.

19:10h abriu-se uma porta. Surge uma enfermeira que, com um sorriso simpático, diz que podiamos entrar.

Fiz um sinal que queria falar com ela. Expliquei-lhe que era uma surpresa que queria fazer à CC e, de repente, perguntou ela aos visitantes: "Está aqui alguém para a CC?"

Uma senhora que vira na entrada e que comentara para mim mesma que era, de certeza, a mãe, respondeu: "Estou eu".

"Tem mais algum acompanhante?"

"Não", responde, "hoje só estou eu."

"Então tem aqui esta senhora que quer fazer uma surpresa à sua filha. Autoriza que ela vá?"

E expliquei à mãe o que me levava ali. Ela comentou "Ah! É a blogger que a minha filha fala".

Ajudou-me a colocar a máscara e entramos.

Uns olhos espreitavam a entrada do quarto. Sorri. E ela, a CC, reconheceu-me.

Não foram muitos os minutos que estive lá. Eram preciosos para mãe e filha, mas foram suficientes para perceber que o que leio no blog é exactamente o que é pessoalmente.

Não são precisas muitas palavras para dizer o que senti e sinto por esta blogger. A CC tem um coração do tamanho do mundo.

 

Já no apartamento diz a minha amiga "O nosso amigo quer vir a Lisboa e convidou-nos para bebermos um copo".

Chegou por volta das 21:30h, saímos a pé em direção ao Martim Moniz. Entramos no hotel Mundial, subimos no elevador até ao terraço,o  Rooftop Bar,  um espaço muito bonito e simpático convidava  para uma boa conversa e melhores bebidas.

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Pena que as noites lisboetas estivessem frias. Alguns clientes agasalhavam as costas com as mantas azuis que os funcinários punham à disposição.

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Junto a uma coluna havia uma mesa. Sentámo-nos nos altos bancos, de costas para a coluna que nos protegia do frio. 

As bebidas das mulheres não tinham álcool: sumo compal de beterraba e maçã, cenoura, sumo de limão, geleia (de qualquer coisa que não me recordo), canela, ervas aromáticas e limão. Simplesmente deliciosas! 

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Regressamos a casa. Eles ainda beberam chá e comeram bolachas. Eu, que ainda tinha o sabor da bebida fresca, não conseguia beber e comer mais nada.

O dia seguinte seria o nosso último dia em Lisboa. A contar... brevemente.

 

inchaço

 

Depois disto, veio agora um inchaço na pálpebra inferior direita que havia detectado ontem mas não lhe dei grande importância.

Hoje estava pior, do lado interno tinha uns pontinhos brancos, fui de imediato ao hospital privado (do outro lado da rua, a trabalhar ainda lentamente) há algumas consultas e serviços de exames, mas urgência ainda não.

Por sorte, já há consultas de oftalmologia, Esperei pouco tempo, fui chamada para fazer o exame da vista, segui para a consulta e o que é? Pequenos quistos que tenho dentro da pálpebra.

O meu receio está no facto de que tenho lento intraoculares e não sei de poderia afectar a vista.

Durante uma semana faço um pequeno tratamento e se não passar, terei de voltar para ser submetida a uma pequena cirurgia.

Se não melhorar, vou de imediato ao meu médico oftalmologista.