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cantinho da casa

cantinho da casa

nunca me embriaguei

Há mais de um ano que tinha uma garrafa de vinho maduro,  que não foi preciso abrir, e porque não precisei, porque os dois Natais de 2019 e 2020 não foram festejados cá em casa.

Os sobrinhos são os homens e mulheres dos vinhos, eu não  sei comprar, pelo que compro uma ou duas porque me apetece.

Então, no meu dia de aniversário, trouxe comida de um restaurante típico, em Caldas das Taipas, para almoçarmos juntas: eu,  a minha irmã, e  a minha sobrinha.

Lembrei-me da garrafa, perguntei se queriam vinho,  e abri-a.

Bebemos pouco, foi mais para brindar e a companhar a refeição, uma vez que havia trabalho.

Mais de meia garrafa ficou, um destes dias  precisava de temperar uma carne, lembrei-me do vinho e usei-o.

Mas ainda ficou bastante.

Então, para não se estragar, ao almoço, tenho bebido menos de um quarto do copo.

Ontem, estava a preparar o prato, foi todo pelo ar,  espalhou-se pela mesa e chão, porque bati com a mão no copo, consegui agarrá-lo para não ficar estilhaçado, não caiu ao chão.

Hoje, fiz bacalhau com batatas, que foi ao forno com molho béchamel.

Gastei o resto do vinho da garrafa, encheu pouco mais de um quarto do copo, o normal que bebo quando almoço e/ou janto fora de casa ( habitualmente, é panachê).

Soube-me bem. Sei o que digo e o que escrevo, neste  momento, e são tão raras as vezes que bebo que ...  fico tonta.

Se a garrafa ficou mais de um ano na despensa,  acho que as próximas a comprar serão para o Natal de 2022, se tudo estiver bem por este mundo cruel.

Tudo isto para dizer que em toda a minha vida nunca bebi de mais, seja em festas, almoços ou jantares, e que nunca me embebedei.

E também nunca me arrepedi de apanhar uma bebedeira. Às vezes, gozavam comigo por isso.

As cenas que vi com amigas e amigos, dispenso.

A garrafa acabou.

Agora, passo a beber água ou chá.

 

 

um copo de vinho

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Lembrei-me do Robinson que, à sexta-feira, escreve sobre filmes, música e livros, acompanhado de um copo de vinho.

A minha mãe dizia que devia beber um copo de vinho, que fazia-me bem, que devia ganhar mais cor. Logo ela, que pouco bebia!

E nesta frase que Robinson escreveu:" enquanto o o fruto de Baco brilha no copo, só podemos mesmo pensar em nada esperar e nada temer, ser somente livres.", fotografei o copo do vinho, do almoço, porque ao jantar bebo água, para lhe mostrar que pouco mais bebo que a quantidade que pode ver. 

E mesmo a beber pouco,  há alturas que fico tonta. 

Mas se estiver numa festa em família ou amigos, escorrega mais um pouquinho.

Lembrei-me,também, dos directos de Bruno Nogueira (logo à noite há mais) e do habitual copo de tinto.

 

ela desceu ao Terreiro

acendeu a fogueira, junto à Torre de Menagem, e festejou o São Martinho com cantares e dançares.

Assaram-se as castanhas, bebeu-se o vinho.

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Conheço, da minha infância, alguns dos elementos e a minha empregada faz parte do grupo, fui vê-lo, ontem.

A Rusga de São Vicente, da freguesia onde nasci, está no FB com fotografias e vídeos.

E as minhas fotos aqui:

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Compras gourmet

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(Groselha Espim, Feira Agro, Braga)

 

Fui à Agro, este ano muito maior e melhor distribuídos os espaços de apresentação e venda de produtos, no interior.

O que se vê são os queijos, os enchidos, os presuntos, os doces, os vinhos e os produtos gourmet.

Encontrei a minha irmã, que já estava de saída, e ofereceu-me um queijo de ovelha (ai, irmã que vais dar cabo de mim). O senhor que vendia o queijo insistia que eu provasse mas eu não quis.

Já na nave principal passei num balcão e vi umas miniaturas, bem grandinhas, de clarinhas e de folhadinhos de Fão. Pronta a comprar, a senhora diz-me que não são para vender mas para oferecer. E ofereceu-me uma clarinha deliciosa.

Preferia que fossem para vender. Trazia uma caixa delas. Então os folhadinhos, ui!

Dei a volta completa à nave, depois fui ao exterior onde se viam imensas máquinas, tractores e tudo o mais para o agricultor, os animais, e no final decidi fazer as minhas compras: sardinhas em azeite, petingas em tomate picante e paté de atum picante.

A senhora aconselhou-me a levar sardinha em vinho do Porto mas quando foi buscar ao caixote, já não havia. 

E ainda ofereceu uns biscoitos feitos por ela, que comi ao lanche com o meu doce de abóbora, e um chá.

Depois, fui ao balcão de gourmet e provei uns patés, um pouco picantes, mas ótimos.

Comprei um de tamarilho, maçã e passas, e um doce de pimenta e malagueta, para acompanhar com queijo.

E pela primeira vez comprei uma embalagem de flor de sal com orégãos e cebola.

Estive tentada a comprar chouriços e alheiras (adooooooro) mas não posso comer estas coisas. Excepcionalmente, como num jantar em família ou com amigos(as).

Faltou o vinho, mas como predominavam os verdes (prefiro os maduros) e não sou especialista na matéria, desisiti.

As compras gourmet artesanais são mimos para o nosso paladar, e estes "made in Braga".

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Conversas na caixa do supermercado

Estava eu a pagar as minhas compras, atrás de mim dois homens, pedintes, um deles com o rosto vermelho das marcas que o alcool deixa ficar, conversam um com o outro sobre o vinho, um deles diz qualquer coisa que não percebi e diz a funcionária da caixa:

" Tenho de trabalhar, o dinheiro não cai do céu. Mas também prefiro trabalhar, não queria estar como "você".

Observo melhor os dois homens. O homem do rosto vermelho das marcas do vinho, havia colocado dois pacotes de vinho tinto no balcão da caixa.

O outro homem, com bom ar, sorriso  fresco e saudável na boca, comentou com a funcionária: "Porque diz que não queria estar como eu?"

Respondeu ela: "Prefiro estar a trabalhar que estar a receber como o senhor, assim do braço"

E eu não via nada de anormal no braço do homem.

E a funcionária, sem ser explícita, volta à carga: "Prefiro trabalhar, sinto-me melhor a produzir,  que estar a receber como o senhor".

Presumo, de tudo isto, que o homem, de sorriso fresco e saudável na boca, recebe o RSI.

O outro, muito calado nada dizia. Pagou os dois pacotes de vinho.

E eu segui o meu caminho.

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Benfica

sem apetite (raro)de ir ao ginásio, liguei a TV (raro) e desliguei de imediato, e nos canais a festa é demais.

não sendo adepta de nenhum clube, apoio os Portugueses quando os derbies são com equipas estrangeiras.

"atão", o Benfica ganha e prometo um cálice de vinho do Porto (ahahahah, joga o Benfica bebo o Porto), porque gosto muito deste nosso néctar, no mundo conhecido.

Benfica, dá o teu máximo.

e para dar sorte, desculpem-me os meus amigos deste cantinho que apoiam outros clubes Portugueses mas, dedicado ao Duarte, o meu cunhado preferido, que descansa em paz há 12 anos, e tinha uma grande paixão...

 

«O odor da vida»

Enquanto caminhava no tapete, no ginásio, vê-se os programas que passam na TV, quase sempre ligados para a AXN, SIC Notícias e o 3º desligado(nesta época de verão).

E foi desta forma que o meu olhar se fixou na SIC Notícias.

Passava, então, uma reportagem que começara às 11:10 horas (vi agora, perdi 15 minutos) sobre um vinho Chinês feito de ossos de tigre.

"Vinho feito de ossos de tigre?", perguntei-me.

A história de um obscuro grande negócio que envolve a caça de tigres siberianos.

A barbárie Chinesa aqui para aquilo que um dos negociantes referiu o  precioso líquido de «O odor da vida».

 «Tiger farms» era o título do documentário.

Aconselho que leiam e/ou vejam a reportagem.

Fotos tiradas daqui e daqui

 

 

tigres em cativeiro

 

 

 

 toneis de vinho de tigre

 

 

 

 

 as peles são vendidas a mais de $9 000 dólares