uma foto # 47
Vila do Conde
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Vila do Conde
O tempo estava encoberto e fresco, de manhã, parecia ameaçar a chuva que não caiu.
De tarde fomos ao outlet de Vila do Conde.
Na auto-estrada comentei que na praia estaria um dia agradável.
Já na A28, paralela ao mar, o azul do céu contrastava com o cinza escuro das nuvens do interior.
Chegamos a Mindelo, deixamos os casacos de malha na mala do carro.
Saímos do outlet por volta das 17h. Queríamos comer um gelado " numa esplanada", comentei.
Fomos a Vila do Conde, escolhemos uma esplanada em cima da praia.
As pessoas gozavam o sol quentinho, a temperatura do mar estaria agradável.
Apetecia tirar os sapatos e dar um passeio, mas precisávamos de chegar a casa antes das 19h
O regresso foi pela EN, as nuvens escuras mantinham-se.
Na rádio anunciava chuva para amanhã.
Nem sempre devemos acreditar no que vemos nos mapas meteorológicos. O mais importante destes, na minha opinião, é ver a direcção do vento.
Quem está de férias na cidade e quer ir à praia, o melhor é ver, em directo, as beachcams.
Hoje em Vila do Conde:
saí manhã cedo para uma consulta de oftalmologia, na Póvoa de Varzim.
consultas de rotina que nunca falho, o médico já me trata por tu, "anda cá", "olha para a minha orelha", "fecha os olhos", "estás muito bem", "vem ver aqui as células dos teus olhos", "só te vejo daqui a um ano", fico bastante satisfeita com a decisão que tomei há sete anos para esta intervenção.
aproveitei para ir ao outlet, em Mindelo, comprar chávenas de café (numa semana parti 3 chávenas) almocei por lá, à saída fui conhecer a praia.
apesar das nuvens, não chovia, e a temperatura estava bastante agradável para dar um passeio e tirar algumas fotografias.
um jovem pescava nos rochedos, as ondas batiam muito próximo do lugar onde estava, atento à cana de pesca que, de repente, dá sinal, e ele, com toda a força, rodava o carreto e puxava a cana para si, até se vê sair do mar o tão desejado, mas pequeno, peixe.
já em direção a Vila do Conde, tive de fazer um desvio devido a obras na via. a tabuleta com a indicação do Convento de Santa Clara, que não conheço de perto, desafiou-me a subir a estrada de acesso, tinha todo o tempo para fazer o que me apetecesse e fui. uma vista sensacional. pena estar nublado, mas valeu o desvio, caso contrário, acho que nunca lá iria.
quando vou e /ou regresso pela estrada nacional, passo perto do Monte de S. Félix." há anos que não subo o monte. um dia destes vou lá a cima" , comentava para mim mesma. já não me lembrava como era e, pisca para a direita, fui satisfazer a vontade adiada.
e ainda bem que o fiz.
as pessoas deixavam os carros estacionados nos acessos à escadaria e subiam-na. estive para fazer o mesmo, mas desisiti.
como seria de esperar, a vista que se nos depara é lindíssima...mas o mar estava completamente encoberto pelas nuvens cinzentas, não deixando estas, contudo, de dar um encanto sereno de outono à paisagem.
hei-de voltar num dia de sol. passo lá imensas vezes.
Mais duas consultas de rotina, estas na Póvoa de Varzim.
Saí cedo e ainda deu tempo para dar um salto à praia, antes das consultas, e ver o mar.
A temperatura estava agradável, frio estava em Braga.
Que saudades tinha do meu mar!
Adoro a praia nestes dias de outono.
Às 10:10h, em A-Ver-O-Mar, estava assim:
à tarde, 15:30h, em Vila do Conde, estava assim:
Fui ao outlet de Vila do Conde comprar louça.
Perdi 3 horas no entra e sai de uma ou outra loja para tentar comprar alguma peça de roupa que me agradasse.
Os casacos que procurei nos saldos aqui, no burgo, estavam lá. Mas não comprei. Não me apeteceu antecipar o outono de 2013. Não acabamos este inverno, que já enche a paciência, pelo que decidi desistir da procura de roupa.
Então comprei o que nunca é de mais: lingerie e collants.
Antes do almoço, fui ver a louça. Muita variedade.
Optei por comprar branca. E fiquei satisfeita com a compra: 6 pratos de cada (sobremesa, sopa, rasos) , duas canecas para o leite, 6 chávenas de café e pires.
No regresso, liguei a uma amiga que vive em Vila do Conde.
Combinamos um café numa esplanada em cima da praia.
Maré cheia, muitas rochas que não se vêem no verão, estavam agora ali, junto à esplanada. As ondas rebentavam bem perto. O areal de praia, que no verão é pequeno, está eduzido a metade.
Conversa, desabafos do dia a dia, passamos duas horitas muito agradáveis.
Enquanto isto, um passarito poisava na mesa em frente e debicava as migalhas que por lá estariam.
E a gaivota que voava muito perto de nós, parou, também, na mesma mesa e deixou-se ficar para a fotografia.
Deixamos a esplanada, levei a minha amiga a casa e no regresso a Braga, o pôr do sol convidou-me a mais umas fotos.
Durante a viagem, ao som da RFM, trauteava as canções que passavam.
Sentia-me bem, cheia de energia.
Gosto da praia nesta época.