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cantinho da casa

cantinho da casa

Dia Mundial do Turismo

Pena que o turismo cá dentro seja caro para o português.

Há 2 anos que tenho ido  para Espanha, gastei muito menos do que nos anos anteriores em Portugal.

E por que é o Dia Mundial do Turismo, publico o que o meu irmão mais novo partilhou no grupo da família , e agora que os filhos são adultos,  vai com a esposa para lugares que há muito desejava conhecer.

Faz o plano de visitas.

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Saiu esta madrugada.

Captei, no Instagram ,a foto  do avião.

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a partida

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Saímos à hora certa do aeroporto, na passada terça-feira.

O destino era Bilbao, ficaríamos duas noites.

Não conseguimos alugar, online, um carro, tentaríamos, coisa improvável, no local, para visitarmos San Sebastian, onde ficaríamos 2 dias, e dar um passeio por  Saint-Jean- de-Luz e Biarritz.

Ia junto à janela, tirei umas quantas fotografias.

Asssim como gosto de olhar o céu e ver os aviões lá no alto a passar, também gosto de ver "o que se passa cá em baixo".

Mal saímos do aeroporto, em Bilbau, foi risota por tudo e por nada.

Compramos os bilhetes, 3 euros cada, para o autocarro. Estava a sair um, esperamos pelo seguinte, que chegou cerca de 15 minutos depois.

A temperatura estava agradável, fartamo-nos de rir das nossas parvoíces ( em viagens de férias, acontece sempre isto.Ficamos livres de tudo o que deixamos para trás).

Chegou o autocarro para o centro da cidade, saímos em Moyua Plaza, onde nos sentamos num café/snack bar, estavamos com fome, e antes de encontrarmos a rua onde ficava o nosso apartamentio, relativamente perto da Plaza.

Fechavam em meia hora, já não serviam nada, pedimos umas batatas de pacote e as bejecas.

Tchin, tchin, às férias.

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O T1 era muito bom, com uma área espaçosa ( não me importava de viver num igual, aqui nesta cidade), tinha tudo o que precisávamos para cozinhar, uma mesa para 4 pessoas, um sofá-cama de casal, um quarto com cama de casal, e na casa de banho, um poliban com dois chuveiros, gel de banho e champô.

A intenção era almoçar e jantar fora do apartamento, não usamos a cozinha.

Estavamos a precisar de desanuviar. 

Estavamos de férias.

 

em viagem

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O miúdo,que está habituado a dormir a sesta, eu e a mãe estamos cansadas, e ele além de não adormecer, não nos deixa dormir um pouco.

Costuma ir de carro, adormece na viagem, aqui, zero!

Obrigada, Sapo, pelo destaque.

Bom fim-de-semana 

Desliga a Televisão

A propósito deste programa de entretenimento que vi no passado sábado na RTP1, um dos sketches foi sobre a religião ligada ao Brasil, e este fez-me lembrar a viagem que fiz  no comboio urbano, na semana passada, ao Porto.

Em frente a mim sentou-se uma jovem bonita, piercing no nariz, vários brincos/ piercings nas orelhas. Vestida de preto, mala de estudante na mão, sorriu.

Logo a seguir, um homem que nos perguntou se nos incomodava sentar-se ali. 

A jovem respondeu que sim, eu também. E sentou-se ao meu lado.

O comboio sai da estação, e o homem começa a dizer umas coisas para a jovem. Nada de provocações, elogios, mas umas palavras que eu não percebi, que ela comentou, e vi que era brasileira.

O homem começou então a falar.

Nasceu em Braga mas há muitos anos que vive em Gaia, que estava reformado, que trabalhou, e casou, em Gaia, e por lá ficou. E que desde que se reformou que gosta de vir almoçar a Braga.

Disse qual era o restaurante e perguntou-nos se sabíamos onde ficava. A jovem disse que não, e eu, que tinha dito ser de Braga, comentei que sabia qual era a rua, mas não o restaurante. Ficou admirado, dizia que é um bom restaurante ( percebi que é um daqueles que serve diárias), mas não dei grande importância. Contou  o que come ( quase sempre bacalhau porque adora ) ,que bebe uns copos, quanto paga, o prazer que lhe dá vir uma, duas , três vezes por semana, almoçar.

Perguntei se vinha encontrar-se com os amigos de Braga, ao que me respondeu que não.

Vinha sempre sozinho, e não se encontrava com ninguém, que os amigos são interesseiros, que não tem amigos, que gosta de andar sozinho.

A jovem ouvia tudo, mas as suas expressões mostravam que a maioria das palavras que ele dizia não entendia ( de vez em quando eu piscava-lhe o olho e sorria),  não só porque ele falava depressa e dizia palavrões ( nada que ofendesse), mas também porque misturava os assuntos: a familia, Braga, os cartões urbanos que o levam para onde ele quer.

Era um homem simpático, fazia-nos rir, e ria-se do que contava.

Uma dada altura, falou da esposa, que mudou para outra religião,  que vai para aquelas igrejas que gritam e sacam o dinheiro aos pobres; que em tempos iam de autocarro para Lisboa; que foi várias  vezes com ela para os encontros, mas como ele não se interessa pela religião, embora respeite todas, que era uma fantochada, deixou de ir; que os pobres  vão à procura de milagres; que a casa do Bispo é grandiosa; que a esposa é importante na igreja, mas ele não se mete no assunto, porque se o dinheiro que gasta é dela, está tudo bem, que faça o que quiser.

Estavamos  em Ermesinde. Às  tantas, fala sobre o Brasil, de o povo ser fanático nestas religiões. A jovem intervém dizendo que não frequenta essa religião, e diz o homem :" Ó, c*%&#+o que você é brasileira!".

A jovem ri-se, e comento eu:" Só agora é que o senhor percebeu que ela é brasileira?!"

O homem pediu desculpa, ela respondeu que não tinha importância, que ele estava a ser simpático, estava a gostar da conversa.

Na verdade, eu também estava a gostar de o ouvir.Era um homem puro naquilo que dizia. E respeitador.

Quando chegamos a Campanhã, ela despediu-se de nós, que íamos para a estação de São Bento, e disse que teve muito prazer em nos conhecer.

Chegados a São Bento, o senhor pegou no saco que trazia e disse-me que dentro dele tinha oito quilos de arroz.

Comentei com os meus botões :"será que não há arroz nos supermercados em Gaia?"

Despediu-se, e cada um de nós seguiu o seu caminho.

Por acaso, eu ia para Gaia. 

 

viajar na CP

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Tenho uma vaga ideia de já ter feito um post, há poucos anos, sobre a CP e a falta de revisor, sobretudo em viagens de longo curso. Mas não o encontrei.

Ora, no Domingo, no Alfa que saiu de Lisboa às 14:00h com destino a Braga, praticamente cheio, não apareceu o revisor.

O " vizinho do lado" comentou com o companheiro que ia na outra fila, quando chegamos ao Porto, exactamente o que eu pensei, e acrescentou " a CP sabe que ninguém viaja sem bilhetes".

Na segunda-feira, fui ao Porto, no comboio urbano, lá estava o revisor.

Mas no regresso Porto - Braga, não apareceu ninguém.

Acho que não tem a ver com isto.

 

 

 

 

 

havia de chover

no dia que viemos de férias para o norte, embora fosse só  durante a viagem.

Almoçamos em Grove um arroz de marisco.

O quarto do hotel tem vista para o mar.

Está uma nortada forte, fomos dar um passeio e conhecer o lugar, que tem muitos hotéis.

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Amanhã o tempo vai continuar cinzento,  5a feira melhora, não faltam praias protegidas,  acho que vamos ter sorte.

 

chuva de verão

Que bom que foi para os agricultores esta chuva de verão.

Durante a viagem para sul, as poucas "paragens" que ela nos deu, aproveitamos para acelerar um pouco.

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 Depois da Mealhada, aliviou um pouco, de vez em quando vinha uma carga de água.

Íamos para Setúbal,  o Google mandou-nos pela Ponte Vasco.

Mas também foi rápido.E a poucos quilómetros a chuva era esta

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O nosso carro era o segundo da fila para o catamarã, o destino era Tróia.

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E às 16h00 em ponto, estávamos a entrar no hotel.

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A tarde foi passada na piscina interior, estava muito vento na exterior.

Amanhã, o destino  é o Badoca Park. 

O menino vai adorar.

 

desafio de leitura - o livro secreto

 

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Já passaram cinco  anos que recebi o primeiro livro do desafio do Livro Secreto que a  MJ organizou.

Constava em escolher um livro nosso que andaria a circular, mês a mês, pela casa das pessoas que quisessem participar no desafio, até chegar ao seu dono.

Penso que na altura seríamos treze pessoa.

Acabado o primeiro, passamos para o segundo desafio, em 2017, desta vez com o dobro de participações,  prolongou-se por cerca de dois anos.

O tempo foi passando, saíram algumas pessoas, outras ficaram, como eu (enquanto tiver vontade e pude, continuarei neste desafio que tem trazido boas leituras).

Entretanto, a MJ saiu do grupo, ficou a Magda como CEO, novas participações, nova circulação, entramos na 3ª temporada, em 2019.
E o tempo passava, acabava uma temporada, começava-se outra, a pandemeia obrigou-nos a interrompar a circulação dos livros por alguns meses, retomamos no verão, acabou em Novembro passado. 
Foi-nos perguntado se continuávamos, estava a ser difícil a Magda continuar como CEO, entretanto, com a ajuda de um dos participantes, demos continuidade à viagem dos nossos livros.

Somos onze participantes, entramos no quarto desafio, começou este mês, recebi o primeiro livro desta temporada.
Caso para reflectir que os anos passam, e esta vontade de continuar é o estímulo para conhecer novas histórias, e perceber que o tempo que dedicamos ao livro só nos traz momentos de relaxe e de boas estórias para ler.

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voar em Executiva

Tempo de regressar a casa, à rotina da escola, fui despedir-me dos meus sobrinhos netos, diz-me a mãe: " Hoje vamos viajar em Executiva, vai ser uma viagem mais confortável ".

Comento com o filho mais velho: " que bom, vais poder..."

Interrompe-me e diz: " que fixe, tia L,  vou poder escolher o que quiser para jantar!" ( ele come muito bem contrariamente ao irmão que não come nada).

Na viagem para Portugal o miúdo dormiu mal, chegou cansado, cheio de olheiras e dores de cabeça, disse eu: " vais poder dormir confortavelmente, a viagem é longa".

Como sempre, e desde há 9 anos, vêm duas vezes a Portugal. 

Voltam nas férias de verão.

 

 

 

 

 

do fim de semana prolongado

Começou na 5ª feira, no comboio Alfa.

Desta vez, o  meu lugar não era ao lado da minha sobrinha, que ocupa o lugar destinado a mães com bebés, e pessoas deficientes em  cadeira de rodas,

Enquanto não chegava a pessoa que iria ocupar esse lugar, sentei-me com o sobrinho neto no colo.

Um senhor, na casa dos 80, aproximou-se e perguntou se eram aqueles os nossos lugares,.

A minha sobrinha explicou que não, que o meu era o da frente e que se o número dele era a seu lado, se quisesse oferecia-lhe o lugar da janela, pois facilitava movimentar-se quando precisasse da minha ajuda.

Simpatica e humildemente, o senhor disse que não e que poderia trocar o lugar com o meu.

Nós aceitamos. Uma criança que não pára de brincar, não o incomodaria se trocássemos.

Sentou-se, então, no meu lugar, e sempre com gestos simpáticos, dizia olá ao menino, conversava connosco, até fez questão de oferecer das bananas que levava consigo, que tinha muitas e não as comia todas, acabamos por aceitar, o menino comeu uma.

Contou que nasceu aqui em Braga, que fora trabalhar para Lisboa era ainda muito jovem, que casou, que a esposa é de Vila Verde, que viera de propósito, como o faz todos os anos nesta altura, ao cemitério pôr flores na campa dos familiares.

Um senhor que faz  duas viagens no mesmo dia de 3h30 de viagem para prestar homenagem aos familiares defuntos é de louvar, comentara a minha sobrinha.

Na chegada, o senhor levantou-se, veio desejar-nos boa estada, despediu-se do menino e a minha sobrinha trocava comigo palavras de gratidão por encontrar uma pessoa tão simpática e humilde. 

A viagem correu bem, o menino não dormiu, fartou-se de brincar connosco, chegamos a Lisboa, pedimos um Uber e fomos para casa.

Mal o condutor pára o carro nos semáforos perto de casa, ouço a minha sobrinha dizer que alguém estava a fazer marcha atrás e ia bater no carro. Eu não percebi, o senhor  não podia avançar, o carro que queria sair estava em cima do passeio, até que o sinal  verde abriu, virou para a outra via, parou o carro e ouço a minha sobrinha dizer: "Eles estão a agredirem-se, eu não saio do carro, pode haver aqui rixa, eu tenho medo".

E foi então que vi três homens aos berros com o condutor que queria sair do estacionamento. Estávamos no meio da rua, o condutor Uber saiu do carro, ajudou a minha sobrinha a sair, estava ela com o bebé no colo, e ela só dizia " por favor chamem a polícia, isto é grave"

Saí do carro, puxei por ela e disse para ir para o passeio. E ela pedia para chamarem a polícia que eles estavam a agredir-se.

Queria sair dali o mais rápido possível, tirei as malas do carro, e reparei que dois dos homens estavam a desafiar-se, nariz com nariz, e insultavam-se.

De uma farmácia perto, e com a minha sobrinha a insistir que alguém  chamasse a polícia, vêm as pessoas à porta, o condutor Uber acalma-a, tiou o que faltava da nossa bagagem.

Alguém disse que já tinha chamado a polícia, o condutor Uber seguiu o seu caminho, e eis que vemos o condutor do carro fugir, ao mesmo tempo que os outros dois  o insultavam de filho da p*ta e chamavam-no de cobarde  por fugir deles.

O meu coração batia forte, fomos para casa assustadas, a minha sobrinha muito mais porque saíra do carro Uber do lado em que se dava a discussão.

O que foi que aconteceu?

O homem que fugiu estacionara o carro no lugar com placa,  com registo de matricula, de estacionamento para deficiente e como o proprietário vira o lugar ocupado, provocou a discussão. Juntou-se outro homem, insultavam-se e espalhavam murros pelo que infrigira o sinal,  foi quando ele se meteu no carro e tentou fugir mas como estava o carro Uber atrás não o fez e voltaram à discussão. Quando viu a oportunidade de se escapar, sem sequer obedecer ao sinal vermelho, ó rodas para que te quero, fugiu.

Pela primeira vez em Lisboa vi e assustei-me com este tipo de cena que poderia ter sido grave.

Estavamos cansadas da viagem, o menino adormeceu logo após tomar o leite, fomos dormir, também.

De manhã cedo fomos buscar o carro que alugáramos para esses dias, balcão cheio de turistas, saímos de Lisboa em direcção a Alcochete.

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O outlet estava a meio gás, a tempertura agradável,  não choveu, fomos às compras. Ela que procurava um bom agasalho não encontrou nada que gostasse, eu que não tinha intenção de gastar dinheiro em roupa, comprei um blusão ( tenho uma história para contar, no próximo post).

Comprámos artigos de maquilhagem, fomos conhecer o centro de Alcochete. 

Fomos procurar um dos restaurantes que o Robinson aconselhara, o que queríamos estava a fechar, procurámos este dos que me sugeriu. 

E almoçámos bem.

Um passeio pelo centro, verificámos que não faltam restaurantes e que as ementas são variadas e apetecíveis.

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No regresso a Lisboa, e com ameaça de chuva,  a fila para entrar no Freeport era imensa, os carros estacionavam fora do parque, foi certeiro termos ido de manhã.

Pensamos ir ao El Corte Inglês ver umas roupas para o menino, esqueceramos que era feriado, fechava às 20:00, não deixaram entrar.

Cansadas que estávamos, fomos para casa.

No dia seguinte o destino era Évora, que eu não conhecia.