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cantinho da casa

cantinho da casa

segunda opção

No início do ano tive conhecimento de uma loja de venda de roupa, e outros artigos vintage, no instagram, que fica aqui na cidade.

Vi a primeira "live". E fui conhecer a loja que não fica muito longe de casa.

Muitas marcas conhecidas, roupa de homem, também.

Desde então, comprei várias peças, de verão e, recentemente,  de outono-inverno.

As peças que comprei são novas, que por acaso tive a sorte de o tamanho ser S, da Massimo Dutti. Um casaco de treino da Nike, e umas calças de treino, que uso em casa, do Sporting Clube de Braga.

Mas também comprei usadas: um vestido da Massimo Dutti, uma saia plissada, sweats, blusas,uma carteira impecável, desta marca espanhola, que no site é esta.

Eu gosto de vestir o que compro, e quando não tenho paciência, não entro nas lojas.

No caso da segunda opção, tenho mesmo de vestir.

A roupa que deixei de usar, doei.

Este ano, tenho menos calças. Fartei-me das slim fit, quero as modelo alfaiate.

Na loja  segunda opção tem o que eu gosto, mas são grandes.

Também não me apetece vestir calças usadas.

Há peças de muitas marcas, peças  vintage, peças para todos os gostos e preços.

Grande parte do que vejo não vale a pena que gaste dinheiro. 

É por isto que vejo a live à quarta-feira.

Se há uma peça que eu gosto, peço para a reservar.

Hoje, fui vestir um casaco de lã, bege, tricotado à mão. Era usado.

Mas não o touxe.

As mangas eram abaixo do ombro e compridas para os meus braços.

Dei uma volta pela loja, vi muitas peças que achei que tinha a minha cara, mas não trouxe nada.

Os tamanhos não eram para mim.

Tudo o que comprei ao longo do ano, fez-me poupar uns quantos euros.

Há muito tempo que procurava roupa usada.

Eu sei que na Vinted há muito para ver e comprar, até porque já vendi sapatos e carteiras, novas, algumas com a etiqueta. Mas a roupa não consigo comprar sem a ver ao vivo.

Por isso, fiquei fã desta loja de Braga.

Fazem vendas para todo o país, inclusive Ilhas.

Um negócio familiar que parece correr bem E a simpatia e boa disposição de quem lá está cativam os clientes.

Fica aqui a página do Instagram.

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Praça Velha, Porta Nova

casas antigas, casas novas

Felizmente, há casas que estão a dar cor e vida à cidade, é exemplo as que ficam no Largo da Praça Velha, quem passa o Arco da Porta Nova.

Na que há pouco tempo estava degradada,  tinha uma peixaria, foi remodelada, ficou esta linda casa.

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Ao lado há outras que precisam ser arranjadas, junto à  Rua da Violinha.

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Outros locais chave desta cidade, como em frente ao Jardim da Senhora - A-Branca, muitas casas estão recuperadas e habitadas, outras precisam de obras.

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Na Avenida Central, na eterna polémica gerada à volta  da Casa das Convertidas, já se vê algum movimento, esperemos que as obras arranquem de verdade ( ainda não li nada a respeito, mas passei lá a semana passada e reparei na azáfama na retirada de pedras).

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imagem da internet

Há muito a fazer nestas casas antigas que tiram alguma beleza ao centro da cidade, inclusive na Avenida da Liberdade.

A maior parte destas casas são completamente remodeladas, mas o valor de venda ou aluguer que se pede é vergonhoso.

E há quem as tenha remodeladas e não as ponham nas imobiliárias porque não querem arrendar a qualquer pessoa , alugam por um valor razoável a pessoas conhecidas ou com boas referências.

Gosto da minha casa, com janelas em todas as divisões, é grande, mas faz falta um elevador no prédio.

Vendia a minha se soubesse de algum apartamento com um valor de renda acessível.

Escrevo isto porque conheço dois irmãos que viviam em casas antigas, mudaram para apartamentos modernos,  um delas num condomínio fechado, e com piscina, a renda é suportável com os seus salários.

Sorte?!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

" Roupa dos Brancos Mortos"

A reportagem que passou no Jornal da Noite da SIC, de ontem, fez-me repensar o modo como tratamos o que não usamos:

Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acaba em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável. Mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos criou um gigantesco problema ambiental e social.

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Não é segredo para ninguém que apenas uma parte da roupa doada é escolhida para agasalhar os pobres e despojados. A maioria é exportada, entrando assim na indústria mundial do mercado de roupa em segunda mão.

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fotos SIC

Reconheço que em tempos comprava roupa fast fashion, que gostava, não tirava as etiquetas até decidir se vestiria a peça, e caso achasse que afinal não queria, devolvia, trocava por outra.

Ou então, se a usava naquela estação, e no ano seguinte não gostava dela, ou não tinha nada a ver comigo, dava-a.

Compro peças de boa qualidade, que duram uma vida, que vou usando conforme a vontade de vestir ou não nessa estação. Até porque fico mais esquisita à medida que os anos passam, e usar  hoje o que usei em tempos, não quero, sobretudo quando a peça foi moda naquele ano e já não interessa mais.

Então, separo o que está utilizável para dar a alguém, que sei que vai usá-la, ou deixo no contentor de roupa, ou entrego no colégio que o meu sobrinho neto frequenta, e que é encaminhada para uma instituição de solidariedade..

Há dois anos que ando na onda das t-shirts, compro-as de marca, na feira, ou em lojas fast fashion que, mesmo que use só na época, sei que no ano seguinte, se não as vestir, uso-as em casa.

As que estão fracas,  fico sem saber o  que fazer porque acho que pô-las no contentor é deixar o velho ou rompido para as pessoas necessitadas, e isso não é correcto, mas também não tenho coragem de as pôr no lixo. Assim como o calçado em pele que estava guardado, a pensar  que na época seguinte iria usá-lo, finalmente perdemos o amor por eles foram  os  sacos de botas e sapatos de salto alto, meus e da minha irmã, para o contentor.

Ficaram umas sandálias novas, que estão no saco de roupa que vou dar a uma jovem brasileira a quem vendi um sofá, no ano passado, e que merece tudo o que  está em bom estado.

Ora, depois de ver o programa de ontem, fiquei a pensar nas t-shirts usadas que não quero pôr no lixo nem no contentor, mas que merecem ser reutilizadas. 

Gasto muitos discos desmaquilhantes, que vão para o lixo depois de usados, há muito que pensara  cortá-las para esse fim, mas às vezes a preguiça ultrapassa a vontade de pôr mãos-à-obra, deixava para depois.

Hoje foi o dia de pegar numa delas e cortar.

Verei o resultado, logo que as coser à mão.

 

não faltam casas, não é?

Há cerca de três meses, uma dasminhas sobrinhas  mudou de casa. Fui eu que vi o letreiro na porta, com o contacto, fotografei-o e mandei para ela ligar  ( mal eu sabia que era um apartamento bom para mim) ,mas ela precisava, eu tenho casa.

O apartamento está muito bem localizado, tem todos os serviços perto: talho, supermercado, peixaria, padaria, finanças, correios.

A casa é antiga, mas foi remodelada e aumentaram ( agora na  moda)  três andares, terão estes oito anos.

O aluguer era ligeiramente alto, mas após várias conversas com o intermediário, e para  tentar negociar o valor, foi aceite a proposta dela. Só depois disto fomos ver o apartamento.

Nunca pensáramos que o apartamento fosse tão completo:  uma grande cozinha toda equipada, dois quartos, duas  casas de banho,  uma sala com muito espaço, e com lareira, ar condicionado em toda a casa, e  aquilo que sempre lhe disse ser fundamental na procura eescolha de  casa: ter luz solar. Tem garagem e elevador.

Nada disto tinha no apartamento anterior.

Como já disse, fiquei apaixonada. Veio-me à ideia procurar apartamentos para alugar, mas com elevador.

A minha casa ( T4) não tem elevador, acho que se justifica mudar, até porque andamos para fazer obras no prédio, mas há três inquilinos que  descartam-se, as suas casas são de origem, a minha e do vizinho do andar de cima  tiveram obras, pouco lhes interessa pôr um telhado, substituir o portão de acesso às garagens, mudar a porta da entrada, enfim, reparações que ficam caras,mas que há muito deviam ser feitas( e muito mais há a dizer, mas fico por aqui) eeu cansei disto tudo.

Ora a idade passa, subir escadas não me custa, custa sim quando subo com as compras.

E foi quando pensei tentar vender a minha casa e alugar um apartamento. Não quero ter compromissos de obras, de de condomínio. Mas eu adoro a zona onde vivo.

Fartei-me de ver apartamentos online, Idealista,OLX, e imobiliárias conhecidas.

Tudo muito caro,quer seja para alugar,quer para comprar.

Entretanto,há cerca de um mês encontrei, na minha zona, um andar,com garagem e elevador, que foi renovado e que me pareceu ser o que queria. Mas pelas fotografias a sala parece-me pequena e eu gosto de salas grandes.

Passei lá, fotografei o contacto ( aparece também nas imobiliárias online mas deixa-se mensagem), até que ontem decidi ligar.

A pedido do senhor, marcamos para hoje ao final da tarde.

Oito minutos antes da hora, estava eu à porta do prédio. Entretanto recebi uma chamada, não era ele.

Quando desliguei, tinha uma mensagem escrita a pedir desculpa, mas não podia mostrar o apartamento porque ,cito "...fiquei retido no trabalho e já não consigo estar aí a horas..." se podia ficar para amanhã, à mesma hora.

Eu estava com o meu sobrinho neto, pedi à mãe,em teletrabalho, se podia acabar mais cedo porque tinha este compromisso.

Cheguei a horas e o homem manda-me uma mensagem escrita um minuto depois da hora marcada?

O mínimo que devia ter feito, porque estava " retido de trabalho" era ligar-me pelo menos trinta minutos antes. Pedia desculpa e combinava comigo para amanhã.

Respondi da mesma forma. Enviei uma mensagem a dizer que desistia de ver o apartamento, que tinha interrompido os meus afazeres, que tinha ido de propósito enão era na hora que se avisa o cliente que não pode.

Nova mensagem a lamentar o sucedido, acrescentando que  se eu mudar de ideias e pretender ver o apartamenmto, terá muito gosto em mostrar-mo.Ou se não mudar de ideias, que compreende.

Respondi da mesma forma dizendo que a desculpa não serve de nada , que levo os compromissos a sério, e que se não podia  mostar o apartamento, o mínimo que devia ter feito era ligar-me. Que ainda pensei ligar-lhe, mas achei que devia responder por mensagem, como fez comigo. E acabei com " Não faltam casas, não é?"

E com esta falta de consideração por um possível cliente, este apartamento já foi posto de parte.

 

 

 

 

 

 

 

 

carros Mega Oferta

A semana passada, recebi uma mensagem de um empresa de venda de automóveis que me convidava a visitar o espaço, neste final de mês, com  oportunidades de compra de carros a que chamam de Mega Oferta.

A primeira vez que recebi uma mensagem, achei estranho porque o meu carro não é do grupo da marca. Mais tarde lembrei-me que quando há cerca de três anos bateram no meu carro, a companhia de seguros indicou-me o serviço de oficina com quem tinha acordo, logo, esta ficou com os meus dados, daí receber estas mensagens.

Como não estou interessada em comprar carro, o meu velhinho ainda tem rodas para andar, reencaminhei a mensagem para um familair meu, que precisa muito de um carro. 

Disse-lhe  que gostaria de ir com ele ver as oportunidades.

E hoje, fomos.

Muitos carros para venda, quase 50 vendidos desde quinta-feira.

O senhor que nos orientou, foi muito simpático, levou-nos directamente para um carro novo que está com uma "promoção" de 3 600 do valor inicial.

Mas mesmo assim é caro para o valor que o meu familiar pretende dar. Noto que ele ia na expectativa de ver um carro de serviço ( bem caros) ou em segunda mão.

Reparei num, já vendido, por um preço muito bom, estava dentro do que ele pode pagar.

O senhor foi fazer a simulação para uma prestação baixa, e com entrada no valor (uma entrada razoável) que o meu familiar  propôs. A mensalidade é confortável, mas ele está indeciso.

Eu não opino nem influencio.

Todos os carros custavam mais de vinte mil euros, independentemente de serem novos ou usados. Alguns ficava um pouco abaixo do valor com a oferta, mas comprar um carro não é decisão para se tomar num dia.

E eu acredito que o carro até amanhã vai ser vendido, mas tenho a certeza que não vai ser o meu familiar a comprar.

Por vezes, passa-me pela mente comprar um carro em segunda mão, com poucos quilómetros e mais moderno.

Mas quando espreito na internet os preços, desisto.

Impensável gastar as minhas economias num carro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

os grandes descontos

a semana passada, passei na Livraria Bertrand, um letreiro dizia que só nesse dia todos os livros tinham 20% de desconto e outros até 50%.

na verdade, a maioria dos que eu queria tinha apenas 10%. 

estava interessada na compra de " Margarida Espantada", o funcionário  perguntou-me se tinha cartão bertrand, embora já tivesse, em tempos, comprado vários livros, não me recordo de o ter, ou desfiz-me dele. 

lembrei-me de perguntar se  podia utilizar o de um familiar, e tendo resposta afirmativa, pelo número de telemóvel veria a ficha de cliente e faria o desconto.

antes de pagar, pedi autorização ao meu familiar.

no pagamento, a funcionária fez confusão, perguntava-me se queria usar os pontos do cartão. expliquei o que o colega me havia dito, eu só queria pagar com desconto em cartão, não usar os pontos que não me pertenciam.

desfeita a mesma, diz-me ela " temos aqui um livro com 50% de desconto, não quer levar?"

fiquei estupefacta a olhar para ela.

apesar de só ter 10% no livro que queria, comprar um livro que desconhecia por metade do valor, não estava nos meus planos, respondi que não.

mas ela insistia que era um bom livro, que é um romance que acontece durante a guerra, um bom autor, que valia a pena aproveitar, e tal.

insistia na venda do livro, o meu pensamento dizia-me " o livro deve ter pouca saída, estão a despachá-lo por metade do preço", e a persistência era tal que eu, que não sou das que compra  dois e traz um grátis, que nem era o caso, já não queria ouvir a mulher, trouxe o livro.

não gosto deste género de marketing, não gosto de trazer o que me impingem.

desconhecia esta forma de vender livros, tinha outros em mente, trouxe o de um autor que não conheço.

e assim se gasta dinheiro sem querer.

lendo a sinopse, o livro parece ter uma história interessante.

 

...

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ontem, a campainha tocou, pelo intercomunicador uma voz feminina apresentou-se como sendo colaboradora de uma imobiliária, perguntava-me se eu, algum inquilino do prédio, ou  alguém desta rua tencionavam vender as suas casas.

respondi que a minha casa não está à venda, nem sabia se algum inquilino ou morador da rua estavam interessados em vender as suas.

há minutos, tocou o telemóvel.um número que não consta dos meus contactos, e como aguardo uma chamada de um hospital a confirmar as consultas que marquei via electrónica, atendi.

a confirmação de sempre, se estava a falar com a Maria Araújo.  perguntou-me se  sabia de alguém aqui no prédio ou da minha família que esteja interessado(a) na compra ou venda de casa.

respondi que não estou interessada, e que os meus familiares têm casa própria, desconheço que algum deles queira vender.

"ah, e tal,mas se souber de alguém conhecido que queira comprar ou vender, por favor contacte-nos"

e acrescentou: " e se souber de alguém que esteja interessado em ser nosso colaborador, informe-nos,por favor, temos "x" vagas".

estive para perguntar se não há casas para alugar.

sei quem queira uma, mas não há vencimento que aguente um aluguer alto, das poucas que aparecem.

 

 

 

adoro

os U2, mas nunca consegui ir a um concerto.

Bilhetes que esgotam, não há paciência para ficar uma noite ao relento nem sequer para que um milagre se desse:

" Nas vendas online, através da Blueticket, às 10:00:31 existiam quase 43 mil pessoas em fila de espera para comprar bilhete.

Sendo assim, fico por aqui a ouvir "You're the best thing about me..."

 

Bracara Augusta, Romana

Sempre no último fim de semana da maio, este ano, com o tempo a ajudar, foi muito activo, muito animado, barracas espalhadas pelo centro histórico da cidade, vendia-se de tudo.

Este ano, limitei-me a gastar dinheiro apenas na fruta, que nessas tendas, costuma ser muito boa. E não me enganei. Comprei ótima fruta.

À noite, houve  cortejo. Não fui ver. Estava muito cansada, tenho dormido poucas horas, precisava de descanso,  mas sei que foi demais!

As únicas fotos que tirei, na passada sexta feira, ao fim da tarde, foi com o telemóvel (quase sem bateria), estão aqui:

 

as elegantes meninas, nas não menos elegantes bibicletas, com cestos cheios de rosas, que eram oferecidas aos transeuntes

 

 

 

 

 

 

 

o acampamento, no Largo do Paço

 

 

 

Rua Nossa Senhora do Leite, repleta de tendas ligadas ao misticismo: esoterismo, tarot, conchas, runas...