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cantinho da casa

cantinho da casa

de novo na caixa do supermercado

Na próxima semana, o cemitério de Braga vai limitar o número (250) de pessoas que vão limpar  as campas dos seus familiares.

Ora pensando  eu que já na próxima semana vai haver um número substancial de pessoas que vão querer antecipadamente fazer esse  trabalho, decidida a ir na segunda de manhã cedo, pensei melhor, e fui hoje.

Ontem, no supermercado, tinha visto uns vasos com flores, que aguentam a semana e os Santos, lembrei-me de comprar dois e deixá-los hoje.

Além dos vasos, escondido no meio dos ramos de flores estava um de pequenas margaridas brancas. Adorei as flores, trouxe-o.

Fui para a caixa fazer o pagamento ( a funcionária não me deixou colocar as coisas no tapete sem antes o desinfectar, gesto que raramente vejo nos outros supermercados e mesmo no hipermercado) estava a tirar o cartão, pergunta-me: "

- Não quer comprar uma lotaria de Natal?

Fiquei a olhar para ela e comentei:

- Então também vendem lotaria? Eu até costumo comprar,mas ainda não me tinha lembrado que estivesse já à venda.

Está bem, levo uma.

E a funcionária ficou contente por vender a cautela. E depois de lhe dizer que a factura é digital, diz-me:

- Não queira digital. Leve em papel porque se lhe sair alguma coisa, tem a prova de que comprou aqui.

E é isto.

Agora até no supermercado se vende lotaria.

Quando tal, chegam as raspadinhas.

Fui ao cemitério, lavei as campas, pus os vasos com as flores, as margaridas na jarreira.

Os vasos de plástico eram fracos, passei numa loja de plantas ( vira uns modelos giros e baratos, a semana passada, quando comprei uns vazinhos de amores para nos vasos da varanda), comprei dois em preto.

Depois do almoço,voltei ao cemitério.

Isto para vos dizer que, quer de manhã, quer de tarde, muitas pessoas fizeram o mesmo que eu.

Foram lá hoje.

E encontrei a minha amiga N.

 

Foto da Semana # 17

 

 

Subia em direcção ao lago do Bom Jesus, vejo um vaso  de flores ( penso que são petúnias) pousado junto ao passeio. De repente, uma senhora sai de uma das portas da casa, que presumi ser a Casa Paroquial, e põe outro vaso ao lado do primeiro.

Tão lindosque eram, tirei a fotografia antes que ela os levasse sabe-se lá para onde.

Quando descia o mesmo caminho, os vasos já não estavam lá.

 

do meu dia

Tenho andado muito calma nas tarefas do meu dia-a-dia, faço as coisas com tempo, ou se deixo algo por fazer não fico stressada, desligo o computador para que não me distraia a ler blogs ( a minha perdição) e me esqueça do que ficou em suspenso, enfim, gosto deste momento que passo e espero continuar por muito mais tempo.

Ontem de manhã, depois do ginásio, fui à florista comprar um ramo, pequeno e simples, para a campa dos meus pais e irmã mais velha.

Seguiria de imediato para o cemitério, queria fazer uma pequena limpeza ( que é feita sempre que lá vou ) evitaria a confusão de hoje. A hora do almoço é a ideal, fiz o que tinha previsto fazer.

Tinha em casa dois vasos com crisântemos que deixara propositadamente para hoje, visto que faltava limpar a campa dos meus avós e meu irmão mais velho e queria comprar flores para o caso de ser preciso compor uma das campas.

Fui de manhã à feira de flores na Praça do Município, viria a casa fazer uns arranjos e seguiria a pé, porque no dia de hoje é impensável levar o carro para o cemitério... E queria fazer tudo de manhã.

Tudo  pronto: dois vasos de crisântemos, um arranjo, um ramo de flores, uma garrafa de água para regar as flores, tesoura.

Meti-me então a fazer o percurso a pé, cerca de 20 minutos. O peso ainda era substancial, pensei  levar o carro, mas não, perderia mais tempo a encontrar estacionamento. Troca o saco mais pesado ora para uma mão, ora para a outra, equilibrava o cansaço, cheguei rápido e bem.

Pus os vasos nas respectivas campas, segui para a do meu cunhado. Ontem verificara que as flores colocadas no Domingo estavam a murchar, não aguentariam muitos dias. Tirei-as, arranjei a floreira com o ramo que comprara na feira.O vaso coloquei-o aos pés da campa, pensei que quem lá fosse com certeza que o deitaria ao lixo, mas não me competia a mim fazê-lo, não fora eu que o pusera lá.

Sobejou o arranjo pequeno, passei na campa da mãe da minha amiga N, deixei-o lá. 

A fome apertava, 2h da tarde, não estava com vontade de cozinhar, passei no restaurante junto à padaria onde compro o pão, trouxe arroz de pato. 

Precisava de tirar umas fotocópias, de passar no estúdio fotográfico e fazer umas fotografias dos meus sobrinhos netos que nasceram recentemente, saí e... estúdio fechado!

Passo quase diariamente na sapataria Calçado Guimarães, não costumo entrar, não me desperta grande atenção, nunca comprei nada, embora já tivesse ouvido comentários de terem bom calçado.

Entrei. Percorri as prateleiras, vi botins que gostei mas que não me interessavam pelas cores, que já tenho,  fui às botas de cano alto, há 2 anos que procuro em pele, cor camel, e não encontro.  Não tinha nem gostei de nada do que vi.

Já de saída, reparo noutra prateleira com botins da salto baixo e em camurça. A cor vermelho, chamou-me a atenção.

Procuro o número, pego na caixa, perguntei à funcionária se não havia a mesma cor mas com o salto mais alto. Não, não havia.

Calcei. Gostei. Paguei... e trouxe um spray para aplicar e que protege a camurça.

Regressei a casa deixando para 5ª feira as fotocópias e as fotografias, sentei-me a ler enquanto tinha luz do dia ( esta mudança da hora não devia ter acontecido). 

É noite de Halloween, há 2 ou 3 anos que o grupo costuma jantar em São Pedro de Este, não recebi qualquer chamada nem SMS, presumo que este ano decidiram ficar por casa.

 

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a tarde na praia

e depois das 16h, é tão mais calma.

Cheirava a algas e a mar, os pescadores deixavam os tractores que transportavam os barcos para o mar, na praia enquanto iam à pesca, a temperatura estava ótima, tomei um bom banho, deitei-me a ouvir música e a desfrutar do sol enquanto lia uma revista, adormeci por minutos, a fome começou a apertar,  saí da praia por volta das 19h.

As fotografias do pôr-do-sol ficam para outro dia. 

Quando fui lanchar, numa rua que não passava há anos, fui atraída pelos lindos vasos pintados e cheios de flores, junto a um instituto de beleza. 

 

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1º Domingo de Primavera

Ontem estive todo o dia em casa a corrigir testes.

Á noite fui tomar café com uma amiga que não via desde o Natal. Há 3 semanas que ela combinara comigo, mas por que tive outros compromissos, ficou para ontem.

Deitei-me às 2 horas da manhã.

Hoje acordei muito cedo. Dormi somente 6 horas.

Levantei-me decidida a dar uma caminhada pelos arredores da cidade

Mudei de ideia e fui visitar os meus familiares defuntos, mas levei o carro, porque aproveitava para  fazer umas compras de supermercado e de frutas.

Quando cheguei a casa, por volta das 13 horas fui ver o meu correio electrónico e "conversar" um pouco com uma  sobrinha, que se encontra na República Checa.

Depois do almoço, e decidida a corrigir mais uma turma, novamente mudei de ideia e  fui para a varanda , banhada por um sol sorridente, mudar a terra aos vasos. Já precisam de terra "fresca".

Os testes, corrigi-os por volta das 18 horas, por que isto de mudar vasos dá trabalho!

Até á hora de jantar, consegui aviar 15 testes.

Acabei de os corrigir, mas tenho de fazer a avaliação final, visto que duas das 4 turmas que tenho não têm mais aulas comigo, este período.

Como é obrigatória a auto-avaliação, e eu não prescindo de a fazer, vou meter os dados no pc. Amanhã de manhã imprimo-os.

Como ainda não me apeteceu desligar a net, li os últimos e-mails recebidos e vim até aqui postar.

Queria escrever algo sobre a minha visita à exposição de Darwin, em Lisboa, mas tem de ser com algum tempo.

Então deixei que  pensamento registasse o meu primeiro Domingo de Primavera, que mais apetecia ter ido até um lugar mais aprazível, rio, mar, jardim,a  ficar em casa a trabalhar.

Mas como aos Domingos só encontro "cromos", que também têm direito ao descanso, preferi ficar no meu cantinho, onde trabalho não falta para fazer.