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cantinho da casa

cantinho da casa

sei que sou chata, mas...

o que escrevi aqui   leva-me a crer que as pessoas que estão nas informações ao utente "fazem como lhes agradar".

Se, no domingo passado, quem estava nas informações  disse-me para ir passando lá, que se houvesse vacina era vacinada, na segunda-feira, por acaso, lembrei-me de consultar as informações e, neste dia, o centro de vacinação de Braga tinha publicado  isto:

Altice Fórum.jpg

significa que teria de agilizar a 2ª dose que, conforme o quadro, seria para um dos dias da próxima semana, entre cinco e onze, visto que tomei a 1ª dose em 4 de Maio.

ontem, completei as oito semanas da 1ªdose, passei lá depois das 17 horas (" a partir das 18 horas, para receber a segunda dose." ," por forma a  agilizar a antecipação da 2ª dose da vacina.")

estive numa fila cerca de trinta minutos, quando chegou a minha vez, mostrei o cartão com a data da 1ª dose, esperei que a senhora me desse nova data. 

não foi o que esperava, e disse-me isto:

" dona Maria, hoje já não temos esta vacina, mas deixe-me o seu contacto e amanhã vai receber uma chamada para vir cá tomar a 2ª dose".

agradeci, e vim feliz porque afinal iria ser vacinada mais cedo.

são 19:15h, estive todo o dia à espera da chamada, que não recebi.

estou com pressa de ser vacinada? não!

estou,sim,  indignada,  porque quem tomou a 1ªdose até à primeira quinzena de Maio, a senhora deveria ter agendado/ agilizado ( apressado) para um dos dias da semana referida no quadro.

se ela tem intruções para sugerir ao utente que havendo esta vacina, toma-a na hora, ficava ao critério deste passar lá antes data, ou deixar para o dia marcado.

amanhã, de manhã, vou lá esclarecer isto.

 

 

sobre a vacinação

 

do Jornal O Público

"O vice-almirante tinha anunciado na véspera, durante uma audição na Assembleia da República, sobre as medidas de combate à pandemia, que para evitar um “pesadelo logístico em termos de convocação das pessoas”, em vez do envio de SMS quem estivesse a aguardar a segunda dose da AstraZeneca bastaria dirigir-se ao centro de vacinação onde foi vacinado, a partir das 18 horas, para receber a segunda dose." 

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Ontem, fui almoçar ao restaurante do  Altice Fórum.  Ao lado deste está o centro de vacinação desta cidade.

Faço amanhã as oitos semanas da toma da 1ª dose da vacina Astrazeneca e,  estando a par do que se passa sobre a vacinação, depois do almoço, fui à secretaria ( recentemente aberta fora do edifício), para me certificar do que lera, e se podia ir um destes dias, depois das 18:00h, tomar a 2ª dose.

Vejo a senhora teclar num aparelho, não percebi que tipo era, e disse-me:" não temos esta vacina. se faz as oito semanas no dia 29, passe cá nesse dia, ou nos dias seguintes, para saber se já a temos. "

Resposta minha:" A senhora está a querer dizer-me, também, que o utente tem de passar cá para se certificar se há vacina, e se não houver, vai passando.É isso?"

"Sim. O utente tem de passar cá. Se houver, é vacinado, se não houver, vai passando"

Ora, se não há a vacina, e entendo perfeitamente, pergunto: porque teremos nós, utentes, de "passar" para saber se há, quando, na minha opinião, seria de bom tom , apesar “pesadelo logístico em termos de convocação das pessoas”, enviarem a mensagem a quem falta tomar a dose, ou divulgarem nas notícias que a vacina está disponível?

Eu vivo perto do Fórum, não me custa nada ir lá, mas há pessoas que vivem longe e não podem, ou não têm tempo, para irem passando.

 

 

 

 

do meu dia

 

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Estou a fazer tratamentos de fisioterapia à cervical.

Desta vez não é a terapeuta-mor que faz os tratamentos, são dois jovens estagiários que tratam de mim, vão alternado conforme os utentes que têm.

Nos últimos quatro dias, ela faz o ultrasons e põe os calores, ele faz a massagem

Ambos os estagiários são simpáticos. Ele não fala muito.

A terapeuta-mor é muito brincalhona, está sempre bem disposta. Mas fala muito alto.

E há os  utentes que conversam uns com os outros demasiado alto, também. E não se entende nada do que dizem. Há cruzamento de vozes.

Segunda-feira e hoje foram dois dias de muito ruído.

Ontem, enquanto fazia a massagem, o jovem estagiário  comentou comigo que estava a ser uma hora de sossego. Penso que ele percebeu que eu gosto de estar quieta. Só falo quando eles falam comigo. E agradeço tudo o que me fazem . 

Ao que parece, ontem faltaram as utentes da conversa.

Estas utentes fazem  as terapia sentadas, não correm as cortinas, vêem-se, o que proporciona a conversa disto e daquilo.

Eu faço deitada, a cortina está fechada, ninguém me vê.

Hoje, foi uma algazarra.

Mas também foi uma risota.

Mais uma vez, estava o jovem a fazer a massagem, as senhoras falavam da Rainha de Inglaterra.

A voz de uma delas parece ser de uma senhora nos setenta quase oitenta anos.

E ouviu-se outra voz feminina pedir à terapeuta-mor que perguntasse a idade à senhora.

Esta ouviu e respondeu: " Isso é pergunta que se faça?"

Ouvi outra voz comentar: "O homem é que faz essa pergunta!"

E diz a visada: "Essa pergunta não se faz e eu não lhe dou a resposta."

Ri-me tanto com a esta última!

E o jovem terapeuta continuou a massagem sem ter dito nada, mas percebi que se ria.

E desta forma acabou a conversa.

Acabada a minha a massagem, vesti-me, despedi-me com um " obrigada e até amanhã".

Gosto de estar sossegada. Quando as conversas são num tom de voz normal,a coisa passa, mas quase aos berros, incomoda-me.

E comento para o meu decote : " abriu-se o capoeiro, soltaram-se as galinhas".

 

 

 

 

os hospitais privados e os EPI

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neste post,escrevi sobre o valor adicional que vou pagar, que acho exagerado, na minha próxima consulta de higiene oral.

a este respeito, amanhã,vou acompanhar uma amiga ao hospital privado, tem exames para fazer, enquanto esperasse por ela, pensei ir a uma consulta de medicina geral e trazer a medicação habitual ( tiróide e colesterol) assim como exame de sangue, que teria de fazer em Abril passado mas o confinamento alterou-nos a vida, queria novas prescrições.

a minha amiga tinha contado que os utentes queixavam-se da taxa adicional que os hospitais estão a cobrar, que um senhor protestara ao balcão, pois  tinha feito vários exames e por cada um deles pagava esse adicional, já pagara mais por este do que pelos exames.

então, marquei, via APP, a minha consulta de medicina geral.

recebi uma SMS que confirmava a consulta, e mais isto:
" preocupados  com a sua segurança, existe agora um adicional associado a protecção COVID-19.  Para mais informações..."

no dia seguinte, recebi uma SMS que  diz: " teleconsultaTrofa Saúde. Dados para pagamento ENT: xxxxx,REF:  xxxxxxxx, VAL: 8,99 "

primeiro: não é uma teleconsulta, é presencial, no valor de 3,99€;

segundo: como vou pagar mais 5€ de taxa ( “especificidade dos EPI [Equipamentos de Protecção Individual]) se eu vou entrar no hospital com a minha máscara, não vou fazer qualquer tipo de exame, nem sequer sou auscultada, a médica  apenas regista no pc a medicação necessária, imprime, entrega-a e saio do gabinete, porque razão vou pagar mais um adicional de uma coisa que deve ser o hospital a suportar? 

1€ ou 2€  eu entendia, mas pagar pelos  EPI um valor superior à consulta, é uma afronta para os utentes.

e na APP cancelei a consulta.

amanhã, passo na Unidade Familiar do Centro de Saúde e marco uma consulta para a minha médica de família.

 

 

 

 

 

Quem espera desespera

Quando combinas a hora da fisioterapia para todas as sessões (quase sempre à mesma hora), e pensas que se vais mais cedo alguns minutos por que entras por ordem de chegada, e /ou  alguém pode faltar, e/ou atrasar-se, entras logo que chegas (acontece algumas vezes), pelo contrário, esperas meia hora ( que desespero!), atrasam-se os tratamentos, perdes uma tarde, tudo por que na clínica  o número de utentes baixou (dizem?!), despediram pessoal e os poucos que ficaram trabalham a dobrar e têm de se virar com os utentes que são obrigados a esperar e adiar os seus planos para o dia.

Chegas a casa e pensas: "que fiz eu hoje de tarde? Nada!" E as decorações de Natal e as prendas para embrulhar ainda por fazer (e à noite não apetece).