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cantinho da casa

cantinho da casa

na urgência

Acordei às 6h00, para me levantar às 7h00 e levar a minha irmã à urgência do hospital.

Finalmente, para seu alívio , é o dia de tirar o gesso que tem há um mês, fruto de uma queda que teve e fracturou o pulso .

Ela queria ser a primeira utente a entrar. Às  6h30, levantei-me, tratei de mim, às 7h00 enviei-lhe uma mensagem a comunicar que  meia hora estava em sua casa .

E afinal, ela nem estava pronta.

O trânsito para a zona do hospital é intenso, convinha chegar antes das 8h00

Eu remoia que quando assumo uma responsabilidade, acordo cedo.

Chegamos as 7h50.

Estou estacionada num lugar perto da entrada, o carro não está a infringir nada, os pés gelados incomodam-me.

Há cerca de 10 minutos, ligou-me a dizer que quando entrou não tinha ninguém, foi à triagem, está à espera de fazer a radiografia, para de seguida ir ao médico e tirar o gesso. Ainda não tinha sido chamada e na urgência já tem utentes à espera, que está confuso.

Aconselhei-a a ir perguntar o porquê da demora, visto que entrou antes das 8h00.

São 9h23, eu continuo à espera, mas estou a precisar de comer um pão e tomar um café.

"O melhor será ires embora" , disse

Como vou embora se tenho de a levar à empresa?

É que depois de a deixar lá, vou directamente para o mercado municipal para as compras de legumes e frutas para o Natal.

Atrás do meu carro estão outros a dois.

Não há mais ninguém.

Está tudo calmo.

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é um post longo, eu sei, mas tinha de o escrever

Aluguei, com uma amiga, um quarto em Esposende para passar o maravilhoso fim de semana que se previa quente.

Fomos na sexta-feira, alojamo-nos, saímos para um passeio, fotografamos o pôr-do-sol.

Depois de jantar, que nos fez não comer a sobremesa, de tão bem que comemos, fomos passear pela marginal de Esposende. A temperatura estava convidativa a bebermos um copo, entramos no hotel Suave Mar que tem uma esplanada coberta que dá para a avenida.

Há muito anos que não entrava neste hotel.

Os risos e algumas parvoíces de quem precisa de esquecer a rotina da semana, a conversa descontraída,  regressamos ao quarto pelas  2h. Sentia-se uma leve aragem fresca, própria  da estação, do rio e do mar daquela cidade.

Combinara  com a minha amiga, fazer a  minha caminhada pelos passadiços da beira do rio, até ao farol, no dia seguinte, de manhã

Manhácedo, e depois de tomar o pequeno-almoço, segui o meu caminho.

 Também combinara,ligar-lhe para nos encontrarmos a meio da manhã, por que precisava de mudar de roupa e irmos para a praia.

Às 9h30 a temperatura estava bastante agradável, percebi que em pouco tempo iria aquecer mais.

A meio do percurso, comecei a sentir cólicas ligeiras.

Apressei o passo, por onde passava os cafés, que ficam abertos à noite até tarde, àquela hora ainda estavam fechados.

Eu precisava de tomar um café.

Fui andando até encontrar o único café aberto, depois de passar o farol, que fica junto à praia.

De quando em vez, as cólicas davam sinal.

No regresso, liguei à minha amiga, disse que ia ter com ela para me dar a chave do quarto.

Mudei de roupa, e fomos para a praia.

As dores aumentavam, mas em momento algum senti necessidade de evacuar.

Na praia, não parava quieta, ia ao mar refrescar-me, andava de um lado para o outro sempre a tentar perceber o porquê das dores.

Não estivemos muito tempo na praia, decidimos ir almoçar por voltas das 14h.

A esplanada estava cheia, escolhemos um lugar num cantinho sem sol.

Eu nem queria ver comida à minha frente, pedi um chá de cidreira.

Fui tomando, enquanto a minha amiga almoçava uma salada.

Eu levava a mão à barriga, fazia massagens.

Até que bastante tempo depois, levantei-me e fui em direcção da casa de banho.

E libertei um pouco o instestino.

Felizmente,🙏, que nada aconteceu dentro da casa de banho, que eu fechara por dentro.

Saí, voltei a sentar -me na cadeira, e só me lembro de ter dito: "estou a sentir-me mal".

E desmaiei.

Quando recuperei, tive a noção de abrir os olhos e ao mesmo tempo sentir uma convulsão no braço esquerdo.Uma sensação de que estava a acordar de uma anestesia.

Foi muito estranho.

Vi pessoas que me olhavam, fechei os olhos, e foi então que ouvi a voz da minha amiga dizer que tinha desmaiado.

Já recuperada, apenas ouvia as pessoas falarem e a voz da minha amiga.

Ao que parece, uma senhora aproximou-se dela e perguntou se permitia que me prestasse os primeiros socorros, tinha formação para isso.

A minha amiga disse que sim, e eu só ouvi dizer para me deitarem no chão.

Um casal que almoçava na mesa ao lado também veio auxiliá-la,  ele, mais forte,  pegou em mim, deitou-me no chão,  de lado, e a senhora pediu a toalha de praia para apoiar a cabeça.

E de repente, senti água fresca no pescoço e na testa.

Às vezes, uma mão passava pela minha cabeça.

Entretanto, várias pessoas tentavam ligar o 112, foi pedida uma ambulância.

Ao que parece, não demorou muito tempo.

Os bombeiros pegaram em mim, meteram-me dentro, mediram a pressão arterial  a febre. Estavam  normais.

Ainda tinha cólicas, mas estava consciente do que estava a acontecer.

A minha amiga estava do lado de fora a falar com as pessoas que prestaram-me auxílio, e a ajudavam, também, conversando com ela  que estava perturbada com o que acontecera.

Ela não podia entrar na ambulância até ser dada a informação do hospital para onde me levarem , visto que os mais próximos, Espodende e Barcelos tinham as urgências fechadas.

Era preciso o meu CC.

Estava consciente, embora débil, do que se passava à minha volta, respondi que costumo trazê-lo sempre comigo para onde quer que vá, mas nessa manhã decidi não o trazer.

O discernimento fez-me lembrar que tinha a aplicação do SNS no telemóvel, teria, com certeza, os dados necessários.

Fui à aplicação, andei um pouco perdida à procura até que me lembrei que só na minha áera pessoal poderia encontrar. E lá estava.

E assim que passei o telemóvel para o jovem bombeiro, voluntário, que estuda na universidade de Aveiro, tudo ficou resolvido.

Foi dada a informação que a ambulância deveria levar-me para Braga.

Só mesmo o Hospital Central de Braga.

E lá fomos nós, auto-estrada fora,numa ambulância que,segundo a minha amiga,era antiga, os solavancos mais me fazia gemer de dores, mas  também nada podia ser feito, ia a caminho do hospital, era o mais importante.

Ia escutando a conversa entre a minha amiga e os dois jovens bombeiros.

Um é estudante na Universidade de Aveiro, aos fins de semana é voluntário nos Bombeiros de Esposende.

A minha amiga elogiou-o por isto.

Dei entrada nas urgências do hospital de Braga às 17h03, fui imediatamente para a triagem, a minha amiga contou o que aconteceu, segundo a médica iria fazer um electrocardiograma e análises.

Foi colocada a fita amarela no pulso, levaram-me para a sala de espera " atolhada" de utentes em cadeiras de rodas. E eu também.

Os bombeiros foram embora, agradecemos a simpatia e a eficiência, ficamos ali na sala.

Peguei no telemóve,liguei ao meu único irmão que sei que estava em casa, e expliquei o que aconteceu, pedi-lhe que levasse a minha amiga  a Esposende para trazer a roupa, uma vez que o carro ficara à porta do alojamento que alugamos, não iríamos voltar.

Ele respondeu que em poucos minutos estaria à porta das urgências e que levaria a minha amiga.

Deixei o meu telemóvel com ela.

Mas no preciso momento que lhe dou o telemóvel, peguei no lençol que me cobria o corpo, baixei a cabeça e vomitei tudo o que tinha cá dentro.

A minha amiga correu pelos corredores a pedir ajuda.

Eu só senti que alguém por trás da cadeira, levou-me para uma  sala vazia.

Entretanto, quando a minha amiga passou na sala de espera, quem lá estava disse que um funcionário tirara-me dali.

Ela foi à minha procura, e chegou até mim.

Eu estava toda suja e cheia de frio.

Deram-lhe uma bata e um lençol para eu vestir.

Eu tinha o biquini vestido. A camisa que tinha na altura que entrei na maca estava suja, tirei-a, ela tinha os meus calções, vesti-os, e fui coberta com o lençol.

Deram-me um saco para o caso de vomitar.

De seguida, alguém levou-me para fazer o electrocardiograma, a minha amiga tinha o meu telemóvel, e desde aí, não me viu mais.

Foramos informadas que eu ficaria no hospital por longas horas, havia muitos utentes em espera.

Tudo, felizmente, bem combinado, porque em horas de aflição nem sempre ocorre, o meu irmão foi buscá-la e levá-la a Esposende.

E neste período de tempo em que fiz o electrocardiograma, e ao que supostamente seria de esperar,e  porque na triagem foi dito, seria levada para a sala de enfermagem das urgências para tirar sangue e meter soro.

Após o electrocardiograma, alguém por trás do carro empurrou-o e deixou-me encostada à parede a dois passos da porta da sala de tratamentos, e desejando-me as melhoras, não disse mais nada, fiquei 3 horas sem que alguém perguntasse porque estava ali.

Eu ouvia os funcionários chamarem pelos utentes para entrarem para a sala, eu via os utentes saírem e não percebia porque não ouvia chamar o meu nome.

O que pensei foi que teriam muitos outros utentes mais urgentes, ia aguentando a espera, e com as dores que não desapareciam. E eu sabia que precisava urgentemente de soro.

Uma dada altura,saiu um funcionária, perguntei que horas eram,respondeu-me " quase sete", e eu ali há duas horas sem atenção.

Uns largos minutos depois, outra funcionária viu-me, no mesmo sítio, perguntou-me o nome, entrou na sala e não apareceu mais.

De vez em quando, de tão cansada que estava, apoiava a cabeça nas mãos, fechava o olhos, dormia por breves minutos.

Vejo sair uma funcionária, pedi que me ajudasse a esclacrecer... dizendo ela: " eu venho já", e não voltei a vê-la.

Já tinha perdido a noção  das horas, quando vejo a minha irmã entrar, pára à minha frente e pergunta-me o que aconteceu.

Ela estava perturbada,mas também sabia o que tinha acontecido, perguntei pela nossa amiga, que ela devia estar comigo porque só ela estava comigo quando tudo aconteceu, "quero-a comigo".

Respondeu-me que estava do lado de fora e que lhe disse para entrar para ver como eu estava.

Pedi por tudo que fosse chamá-la.

Vieram as duas, e foi quando disse que estava naquele sítio há 3h e ninguém me chamara, que tentassem saber o que se passava.

E que caso não resolvessem nada, queria sair dali e ir para o privado ( que eu sei que não iria melhorar a situação ), mas eu só queria saber o que falhara. 

A minha irmã entrou na sala, vê um enfermeiro, explicou a situação. E eis que aparecem os dois. A minha amiga estava ao meu lado, ele perguntou-me a que horas dera entrada, e o que me fizeram desde então.

A minha amiga explicou tudo o que acontecera desde o desmaio na praia, até ao desmaio no hospital, e que a partir  dali não tivera acesso a mim, porque tinha ido buscar a roupa e o carro a Esposende.

Nós pedimos desculpa por tê-lo" atacado" de rompante, mas compreendíamos que o sistema está dificil e complicado para eles, mas precisavamos de saber porque nem soro tinha. 

Ele respondeu que ia falar com uma médica, e voltava.

Uns minutos depois, levou-me para a médica, a minha amiga entrou comigo, e foi tudo posto em claro .

A médica disse que tinha de fazer uma TAC e imediatamente fazer análises e pôr soro.

Às 20h45 tudo estava a ser feito.

Peguntei à enfermeira, tão novinha!, se a TAC era feita depois do soro. Ela respondeu que não,que não me preocupasse porque quando fosse chamada, o soro ia comigo.

Dez minutos depois, levaram-me para fazer a TAC.

Mas estavam duas pessoas acamadas que entraram à minha frente, o enfermeiro disse-me: " estou de castigo, disseram-me para a trazer e agora  dão prioridade a estes doentes".

Eu respondi que que estava tudo bem, que esperava.

A TAC foi rápida, voltei para a sala enquanto o soro ia entrando a pouco e pouco na veia.

Logo a seguir,fui levada para a consulta.

A médica viu o relatório,disse que não havia nada de maior, mas que devia procurar o médico de família para que lesse o relatório em que aconselhavam que fosse feita uma ressonância abdominal.

Voltei à sala, cerca de cinco minutos depois, o soro acabou, tinha alta hospitalar, saí do hospital às 23h45.

Entre a hora de entrada, às 17h03  e as 20h30, foram 3h30 que estive encostada "à box" sem que ninguém desse por mim. 

Entre as 20h30 e as 23h45, tudo foi feito, graças ao jovem enfermeiro, que pediu desculpa, que bastava o serviço ter mais uma ou duas pessoas e as coisas andavam melhor.

E agora vêm os agradecimentos.

Primeiro à minha amiga que, quando me viu sentada e desmaiada com a cabeça para trás, agiu por instinto, depressa  puxou-a o que fez com que eu vomitasse.

À senhora que se aproximou da minha amiga, disse que sabia como fazer nestas situações,mas não queria fazer nada sem a sua autorização.

Ao casal que estava a almoçar, que interropeu a refeição, e com as indicações da senhora, ele, com os braços por trás das minhas costas, ela que segurava as pernas, levantaram-me da cadeira e deitaram-me no chão.

Soube pela minha amiga que nunca a largaram até entrar na ambulância, que foram muito simpáticos. E nesta pequena conversa, ficou a saber que não são de Braga, mas vivem em Braga, e agradeço-vos tudo o que fizeram por nós. 

Ao apoio que recebi dos jovens bombeiros o meu agradecimento, também  sempre que alguma coisa me perguntavam, e até deixarem o hospital.

Ao enfermeiro que veio ver-me e percebeu o que falhara nesta longa espera ( quem me deixou encostada à parede não comunicou que eu estava ali para ser tratada,; que esconhecia o que se passava junto à porta da sala onde a equipa assistia, e bem, todos os utentes).

Durante todo este tempo não ouvi ninguém discutir ou reclamar pelo tempo de espera, o que significa que as pessoas compreendem a situação que estes profissiomais de saúde estão a passar.

A minha gratidão a esse jovem enfermeiro por prontamente tratar de tudo.

À equipa de enfermagem que parece ser unida e ajudar-se mutuamente, o meu obrigada.

Não parávam. Estavam cheios de trabalho, a sala cheia de utentes, a maioria com soro U ma jovem com uma transfusão de sangue, idosos pacientes e calados  à espera que depressa passasse o tempo para saírem dali,como eu também queria.

Mas estes profissionais tratavam os seus utentes com um sorriso, e sempre incansáveis, uma disposição positiva ao ponto de ouvir "o meu enfermeiro" dizer: " o meu Benfica só ganha por 1-0".

Eu estava muito melhor, apeteceu-me perguntar-lhe como ficara  " o meu" Braga.

Entretanto, a minha irmã entrou na sala, pedi-lhe o telemóvel e vi que tinha ganho.

Antes de sair, as três agradecemos tudo o que fizeram e estavam a fazer pelos utentes do SNS,que estavamos com eles nas dificuldades que estão a passar; que o Estado tem de lhes dar mais apoio.E eu disse que os enfermeiros são os que mais trabalham e precisam da nossa compreensão e apoio.

Eles agradeceram as nossas palavras.

A canção de Sérgio Godinho, que sempre gostei, " A paz, o pão, habitação, saúde, educação" nunca perdeu a sua essência e actualidade.

O meu obrigada a todos.E lutemos por estes direitos fundamentais que fazem um país crescer.

Bem hajam.

 

um fim de semana que tinha tudo para correr bem

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Estava um tempo fantástico na praia,  por volta das 16h00, vim de ambulância para o hospital de Braga . Mal disposta, a almoço foi um chá de cidreira,  uma hora depois desmaiei, e parece que vomitei nesse momento. Quando recuperei, deitaram- me no chão,  alguém prestou os primeiros socorros enquanto a ambulância não chegava.

Na ambulância os bombeiros esperavam a informação de qual o hospital mais próximo com urgência a funcionar: Braga.

Contarei o que aconteceu, e quão estes profissionais de saúde fazem o que podem para cuidar de nós.

Cheguei às 17h03 são 23h13 e ainda cá estou.

Mas bem.

 

 

 

 

 

do fim de semana atribulado

O fim de semana seria passado na praia, uma vez que no domingo festejava-se o aniversário de mais uma  das sobrinhas, ficaríamos a dormir lá.

Mas correu mal para mim.

Na sexta-feira tive umas cólicas intestinais muito dolorosas, foi uma noite terrível.  Fiquei melhor já no início da manhã, quando senti uma náusea e vomitei.

No sábado comuniquei à família que não ia à praia, precisava de ir à urgência  porque passara mal a noite.

Decidi ir ao Hospital Privado.

Não tinha ninguém, entrei de imediato. Um enfermeiro fez a triagem, fui de seguida para uma jovem médica que, depois de eu contar como fora a minha noite, e  me perguntar o que comera que achasse que me fizesse mal, provavelmente, poderia ser de um ovo cozido, caseiro, que comi no dia anterior, ao almoço. 

Mas quando lhe contei que, quando estava a pôr o creme no rosto, verifiquei que tinha um pequeno hematoma no canto esquerdo da testa, e que me doía muito o ombro esquerdo, veio-me  à memória que transpirara muito com as dores  e que, de repente, estava no chão, que tentei levantar-me com alguma dificuldade, que consegui, que  senti forte dor no ombro, mas não tinha cólicas, fora para a cama tentar dormir, nem refletira que poderia ter desmaiado.

Eu desmaiara, sim - comentou.

Auscultou-me, fez os testes para detectar a força muscular dos braços, e o de coordenação quando me sentei  na cama e mandou olhar para o nariz dela e desviar o olhar ora para o lado esquerdo, ora para o direito, assim como levar a ponto do dedo indicador ao meu nariz, primeiro  com os olhos abertos, depois fechados.

Tudo foi conseguido e bem feito.

Mesmo assim, fiz uma TAC, exames de sangue e urina, electrocardiograma, teste COVID, e introdução de soro.

Estive  3 horas no hospital, só saí  quando me foi dito que os exames estavam bem, que devia fazer uma dieta e tomar uma medicação, e evitar o calor da rua.

Mas do teste COVID, que foi o último a ser feito, e achei estranho, porque acho que devia ser o primeiro, nada me foi dito. Pensando eu que, quando ela disse que os exames estavam bem, incluia o resultado do teste, que ainda não sei, saí do hospital e vim directa para casa.

Ao final da tarde, recebi uma SMS com o link para verificar no mail os resultados dos exames.

Como tenho a APP do hospital, fui directamente, e foi então que vi que no resultado das análises estava registado sobre o teste COVID isto: " antigénio SARS-COV2, não entregou produto para análise". Pensei que iria receber ao londo da noite.

Fiquei bem, dormi imenso.

No domingo, fui com um dos meus familiares ao almoço de aniversário da sobrinha ( levei a minha comida).

Sempre atenta à entrada de SMS com o resultado do teste, hoje, após as 48h injustificáveis de espera do resultado, liguei para o hospital às 14:54h. A voz do gravador mandou-me teclar no(s) número(s) que todos sabemos.

Esperei até às 15:10h. Ouvi  o sinal de chamada, que não foi atendido, passou para a música e a voz do gravador que fala na aplicação e o diabo a quatro,que enjoa quem está com o telefone no ouvido. Pacientemente, aguardei.

Às 15:13h, alguém atendeu.

Expliquei  o que se passou no sábado na urgência, que esperei as 48h pelo resultado, e que ainda não tinha nada.

Ouvia a senhora a teclar. Confirmou que de facto fizera análises, que tinha os resultados, excepto o da COVID,para esperar um pouco, que não desligasse, que ia contactar o serviço e saber o que se passava porque o resultado devia ter sido dado com os outros.

Às 15:20h, diz-me que no serviço não sabem o que aconteceu, que iam verificar e que me ligariam. 

Não deixei de lhe dizer aquilo que pensei na altura: se não veio o resultado do teste, foi porque este foi o último e, como tal, o sangue tinha ido para análise, logo houve falha do enfermeiro, que me acompanhou em tudo, que, com certeza, esqueceu-se  de mandar a colecta da mucosa para o laboratório.

São 16:50h, ainda não me ligaram.

Perguntais vós?

Porque não foste à urgência do Centro de Saúde?

Porque,felizmente, não me lembro de ter procurado a urgência ao fim de semana, e porque sei que não é aqui na minha zona. E que em tempos tinha mudado para outro centro, que, entretanto, também mudou e não sei qual é.

Ir à urgência ao hospital, só se continuasse com as cólicas,e, como todos sabemos,devemos procurar primeiro o Centro de Saúde.

Entretanto, liguei para a Unidade Familiar do Centro de Saúde da minha zona( quero saber onde ir caso precise de uma consulta de urgência ao fim de semana) a voz do gravador que me mandou seleccionar o assunto que queria, e  "disse-me" que ligar-me-iam para o número de telefone 123456789.

Aguardo a(s) chamada(s).

 

 

 

o genérico

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Estive três dias em Lisboa, o meu sobrinho neto, com sete semanas, está lindo, mais gordinho, foi um prazer viver estes três dias com ele.

Mas tive alguns percalços.

Sou uma pessoa que estranha os colchões e a primeira noite é, na maioria das vezes, um tormento para dormir.

Estes três dias com o bebé ao colo, sem que notasse algum cansaço, e adoro tê-los aconchegados a mim, foram de  muita dedicação. Voltei atrás no tempo, recordei os sobrinhos que por esta casa passaram, os cuidados que tinha com eles, como se meus filhos fossem.

Como diz o ditado, " A quem Deus não deu filhos, deu o Diabo sobrinhos", chegou, agora,  a vez dos sobrinhos netos, que amo de coração.

Ontem, regressei a casa, tive uma noite tranquila mas  de manhã, com o despertador a tocar para ir ao ginásio fazer a aula de antigravity ( faz-me muito bem descomprimir a coluna das más posições do dia, logo estes três dias com o bebé no meu colo era a aula ideal de do dia de hoje), não conseguia mexer-me.

Fortes dores na coluna lombar e na anca direita, tive de me arrastar na cama.

Convicta que  seria mesmo uma dor que passaria, tomei o pequeno-almoço e depois deste um comprimido anti-inflamatório.

Não conseguia vestir-me, desisti de ir ao ginásio, estar sentada era outro tormento, voltei para a cama.

Cerca de 40 minutos depois, tentei levantar-me mas as dores eram muito fortes.

Decidi ir à urgência, ao hospital privado, a cerca de 200m de casa.

Vestir-me foi uma eternidade, sobretudo calçar as meias. 
Saí de casa. De cada vez que dava um passo, dentro de mim, escapava-se um "ai!".

Esperei 30 minutos pela consulta ( só há um médico na urgência, durante o dia), quando entrei, o médico fez-me vários movimentos com as pernas, as dores eram na parte direita, a sacroilíaca, as que me incomodavam a lombar ressentia-se.

Levei uma injecção, fui fazer um raio X.

O resultado agradou-me, pois a inflamação era precisamente nessa zona da anca e que incomodava todos os movimentos que fazia.

Após o almoço, fui à farmácia comprar o anti-finflamatório. Andar não era, agora, o problema, mas aquela dor que não me deixava estar sentada ou subir e descer escadas e que não passara com a injecção.

Na verdade, os efeitos notaram-se  por volta das 17h.

A receita trazia o valor do medicamento, quando técnica de farmácia me disse que o médico receitara o genérico mas só tinha o de marca e teria de esperar até amanhã para o levantar, e me esclareceu que o mesmo custava mais € 5,00 que o genérico, teria de dicidir levar este ou procurar noutra farmácia.

Óbvio que preferi procurar o genérico e porque queria ainda hoje tomar a dose do dia.

Passei na segunda farmácia, na mesma avenida, não esperei que me dissessem o mesmo, avisei que só queria o genérico.

A resposta foi exactamente igual.

Não aceitei. Pensei ir à farmácia onde compro tudo o que preciso, mas como é hábito nesta não terem tudo e termos de esperar que o armazém envie, arrisquei por outra.

Mais uma vez, entregando a prescrição, disse que queria o genérico.

A senhora diz que tem, foi buscar, quando vou a pagar, diz-me que são € 3,19.

Sorri para mim  própria e comentei para o meu decote: " Será que este medicamento tem mais que um genérico?"

Chego a pensar que esta história de não haver o genérico na hora que vamos à farmácia, é uma treta.

Se nos encargos diz: " Esta prescrição custa-lhe no máximo, € 1,99, a não ser que opte por um medicamento mais caro", não me foi dada qualquer informação de que há genéricos com preços diferentes.Trouxe o medicamento.

De €3,99 para €7,00, a diferença era notória, mesmo assim compensava e não queria procurar em mais farmácia nenhuma.

Depois do jantar, o primeiro comprimido irá, com certeza, pôr-me melhor e relaxada para descansar.

Amanhã de manhã tenho um exame importante para fazer, quero estar tranquila e bem.

 

 

 

 

Como se não bastasse a inflamação do ouvido que

fez com que toda a medicação fosse alterada, ontem, durante o trabalho senti cólicas fortes.

Aguentei-me.No final da tarde, mais alividada, ainda fui à fisioterapia.

O mais problemático foi depois do jantar. Não me sentia bem. Deitei-me no sofá. Sinto um paladar amargo na garganta.

Um vómito. Mas não saiu.

As dores aumentaram.

Levaram-me ao hospital privado.
Quando mostrei à médica toda a medicação que tomei, e a que estou ainda a tomar, e comentei que desconfiava que as dores eram o resultado das drogas (antibióticos e anti inflamatório), uma bomba, segunda ela,  o resultado, logo que me mandou deitar na cama, foi o vómito.

Mas fiquei mais aliviada.

Na sala de tratamentos foram introduzidos dois sacos com soro.

Melhorei. Algumas dores no fundo da barriga e regresso a casa, pela 1:20h.

Tomei um chá verde (não tenho cidreira). O sono demorou a chegar.

A dor no fundo da barriga passou, e adormeci.

7 horas, levantei-me um pouco débil, ainda.

Fui trabalhar. Correu bem. Sinto-me melhor.

E eu já sabia e sei que os antibióticos não querem nada comigo.

Suspensão de um, desmame de outro.