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cantinho da casa

cantinho da casa

a trovoada de domingo

Que me lembre, a trovoada mais fantástica que vi(vi), era eu adolescente, foi  também em Agosto, na praia de Apúlia.

Na casa  que os meus pais alugaram, havia um grande quintal,não fomos à praia,  estava o grupo de amigos que todos os anos se juntava nesta praia, nessa tarde, o céu demasiado escuro ameaçava trovoada, mas nunca imagináramos que seria um espectáculo de luz e som que jamais me esqueceria.  Veio em carga e de vários pontos da praia.

Mas quando começou a ser mais intensa, fugi para dentro de casa. 
O meu irmão mais velho tinha fascínio por trovoada e um medo terrível do vento. Ele e outros amigos ficaram no quintal a ver.

Desde então, não me recordo de ver um espectáculo de luz tão bonito, e temeroso, até ao domingo passado.

Começaram, ao final da tarde,  as faíscas que se formavam no céu desta cidade. Saí de casa para cuidar dos gatos da minha irmã, seguramente pareceu-me que não ia ser nada de transcendente.

Quando regressei a casa, pouco depois das 20:30, piorou. Acompanhada de uma carga de água, intensificaram-se os relâmpagos.

Tive receio de os fotografar. Acho que perdi uma boa oportunidade de ter umas belas fotografias. Eram lindíssimos.

Hoje, recebendo as notícias do Diário do Minho no meu telemóvel, tive acesso às fototografias, acho que estão fantásticas, e congratulo quem as tirou.

Deixo aqui o link do jornal, onde podem ver todas as fotografias, e os nomes dos seus autores.

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Foto de m relâmpago e um arco-íris

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o estrondo

5:45h da manhã, acordei com um estrondo tão forte, que demorou uns quantos segundos, que pensei ter havido uma explosão algures na cidade.

Depois de passar o ruído, levantei-me. 
Poderia ser trovoada, não houve nada de mais, entretanto. 

Voltei para a cama, Uns minutos depois, o som  menos intenso ouviu-se, era da trovoada.

Passou, não ouvi mais nada.

Acordei com o despertador, dormia eu muito bem, a vontade de me levantar era pouca.

Fui à fisioterapia, falou-se no estrondo, as opiniões eram unânimes, mais parecia o de  uma explosão.

Uma das senhoras comentara que a maioria dos pára-raios das igrejas desta cidade estão desactivados.

Felizmente, que não foi uma explosão, foi trovoada.

 

 

 

 

trovoada, um espectáculo!

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Na minha adolescência, de férias  com a família, na praia, no mês de Agosto, vi pela primeira vez, em várias frentes,  um espectáculo de relâmpagos que caíam no mar.

O meu irmão mais velho tinha pavor ao vento forte, mas gostava da beleza da trovoada, fomos  para o grande quintal da casa da praia ver este belo espectáculo que ia aumentando de instensidade ao mesmo tempo que as nuvens ficavam mais carregadas e a escuridão aumentava também, até que me apercebo que estava demasiado "em cima" de nós, os estrondos assustavam-me, fugi para dentro de casa, os outros ficaram. "Não há que temer, as faíscas caem no mar", diziam.

Desde então nunca mais vi nada idêntico...até ontem.

Não tenho medo de mais da trovoada quando estou dentro de casa, mas fora, depende do lugar onde me encontro.

Fui ao funeral de um colega numa aldeia do concelho da Póvoa de Lanhoso.  À saída de Braga, para  Este, as nuvens escuras e carregadas anunciavam uma forte carga de água. Saímos à hora marcada, não choveu em todo o percurso até chegarmos à aldeia. 

Outros colegas chegavam, paravam na berma da estrada, desconhecíamos o lugar onde ficava a igreja, era ainda cedo para a cerimónia fúnebre, quando uma forte carga de água nos impediu de sair do carro seguida de uma poderosa faísca e do estrondoso trovão que seria o primeiro de muitos que iríamos apanhar pelo caminho até à igreja.

Depois de perguntarmos onde ela ficava, seguimos debaixo de fortes descargas eléctricas, os raios potentes de luz assustavam-nos, mas ao mesmo tempo estando nós dentro do carro não temíamos. O nosso receio era as  muitas árvores junto da estrada, teríamos de estacionar o carro tanto quanto possível afastado delas.

Num largo perto da igreja, decido estacionar o carro junto a uma paragem de autocarro, quando uma descarga seguida de um forte trovão assustou-nos de mais. Tínhamos pressa de ir para a igreja, ficarmos mais seguras.  Quando já estávamos à porta, fechávamos os guarda-chuvas, no campo em frente à igreja um raio de luz cai mesmo à frente dos nossos olhos, o estrondo foi tal que parecia que tudo caía em cima de nós.

Foi esta a segunda vez na minha vida que apanhei um grande susto e me levou para dentro da igreja, mas antes ainda perguntei a um senhor, que me parecia ser o sacristão, se a igreja tinha pára-raios. A resposta foi que não sabia, entramos, muitos dos nossos colegas ocupavam os bancos, esperavam o corpo que ainda não tinha chegado para a cerimónia fúnebre, sentamo-nos, ficamos mais tranquilas. 

Acalmou um pouco o tempo, mas quando nos pareceu que a trovoada e a chuva teriam ido para outras bandas, não, voltaram os trovões, por  mais algum tempo.

Quando a cerimónia acabou já não tínhamos a chuva e a trovoada.

Fomos à casa de campo da minha amiga. Quando chegamos lembrou-se que deixara no carro ( fui eu que levei  meu) o comando do portão, teríamos de saltá-lo.

Primeiro ela. Pensando que eu não conseguiria saltar (ahahah!),foi buscar o escadote, passou para o lado de fora para eu subir e saltar para o outro lado. 

O sol de final de tarde sorria, estava um ar fresco e perfumado, a relva verde molhada da chuva, não nos impediu de vermos as árvores de fruto ( tudo obra dela) que, disse a M,  à excepção dos quivis e talvez os maracujás, este ano não vão dar nada,  

Adorei ver as poucas  flores da romã e do maracujá. São lindas!

 

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queríamos a chuva

Em Novembro passara na ponte sobre o rio Cávado, o caudal metia dó, era escassa água que no verão delicia os habitantes da zona.

Ontem, passei lá. As águas do rio corriam em quantidade e força em direcção à foz, não se via o arvoredo e a terra seca do verão passado. 

Hoje, a trovoada tem andado por aqui, a chuva é abundante, o granizo bate nas vidraças das janelas.

Já não podemos queixar-nos que a água não chega para as pastagens, a agricultura, subir o caudal dos rios.

A chuva veio para ficar. Pena que o vento, e os tornados, que também chegaram ao norte, façam estragos.

Queríamos a chuva, Março trouxe-a em abundância.

E já só queremos o sol, os dias de Primavera, as roupas leves e confortáveis... Mas vamos ter de esperar mais um tempinho.

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