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cantinho da casa

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Os Guardas do Taj

 

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(imagem da net)

 

 

Chegaram ao fim os quatro dias em Braga  das representações do dois actores Reynaldo Giannecchini e Ricardo Tozzi, os Guardas do Taj, uma peça sobre dois guardas do imperador que, de costas para a mais bela construção do mundo, o Taj Mahal, têm  o dever de protegê-lo, estando proibidos de olhar para trás. Se o fizessem algo de mau aconteceria...

Dois guardas amigos e companheiros desde sempre, com pontos de vista diferentes da vida, um sonhador, o outro racional, incapaz de fugir às ordens do imperador, e tendo como exemplo de ordem e bom soldado o pai, confrontam-se sobre o que para si o belo significa, e a mais bela construção do mundo, que levou 16 anos a construir, e para que outras construções mais belas não se fizessem, o imperador mandou cortar as mãos às  20 000mil pessoas que trabalharam nela...

Toda a peça tem momentos de humor, momentos de uma seriedade e sensibilidade únicas, dando-nos grandes lições sobre as escolhas que fazemos na nossa vida, da obediência  às ordens dos superiores, sofrendo nós as consequências delas.

90 minutos de humor e tragédia representada por dois grandes actores, "Os Guardas do Taj" é uma peça a não perder.

Póva de Varzim, Famalicao e Lisboa são os próximos palcos.

Os agradecimentos no final da peça. 

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(fotografias do telemóvel da minha amiga N)

 

 

ignoro, mas hoje não

Há anos que evito ver as notícias sobre os incêndios florestais.  Dói-me a alma, sinto uma tristeza indescritível quando vejo a floresta a arder. Então, prefiro ignorar.

Ontem, as notícias davam conta de vários incêndios florestais por todo o país.

Mais tarde deitada no sofá a ver o filme que passava na televisão, pego no telemóvel para ver a programação, queria saber qual o título do filme. Já na página surge-me um alerta vermelho onde se lia " 19 mortos no incêndio em Pedrógão Grande". De imediato sintonizo a SIC Notícias.

Desta vez não podia ignorar. Precisava ver e saber o que se passava nesta terrível tragédia.

Hoje, a ver as notícais, desde manhã cedo, o número de vítimas aumentou, como seria de esperar. 

Não quero julgar ninguém, mas só uma tragédia destas para, definitivamente, responsáveis governamentais, engenheiros, técnicos, bombeiros, populações,  sentarem-se à mesa a conversar, encontrarem um caminho, um meio de regular o  ordenamento do território, num país que está a ficar desertificado não só de pessoas, mas também de floresta.

Coragem para todos os homens que combatem os incêndios em todo o país.

Os meus pêsames a todas os familiares das vítimas que ficaram no incêndio em Pedrógão Grande.