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cantinho da casa

cantinho da casa

o alarme não tocou

08:35h, toca o telemóvel.

Assustada, vi que era a sobrinha que me pergunta de imediato o que aconteceu.

Quando vi a hora, nem queria acreditar.

As manhãs de segunda e terça sou eu que levo o miúdo à terapia e à escola.

Hoje ela ia para a empresa. 

Saí da cama, nem ia tomar o pequeno -almoço, mas já não adiantava estar com pressa, eu tinha de estar na clínica por volta das 09.45h para o trazer.

Quando saí de casa, apanhei algum trânsito na rotunda de Infias, o problema nesta cidade. Estava difícil, mas como ia com tempo, não me preocupou.

Contrariamente ao habitual, no sentido inverso, estava calmo.

Deixei o miúdo na escola, vim para casa.

O que aconteceu de facto?

O telemóvel novo tem um sistema de alarme diferente do anterior.

A hora estava lá, mas quando reparei no dia, estava sábado domingo. E não despertou.

Quando defino uma hora, por exemplo, para marcar uma aula no ginásio, ele assume-a para todos os dias.

O que tenho de fazer é clicar na hora e desligar o alarme repetitivo.

Por percalço, e porque as obras continuam na avenida da Liberdade, o trânsito conflui todo para esta zona, e a pressa é minha inimiga, costumo definir uma hora quando tenho algo para fazer, e se vou de carro, quero sair com tempo, como é o caso de hoje ao final da tarde.

 

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Antes de sair de casa, e porque precisava de comprar comida para a Kat, o tempo parecia não dar sinal de chuva, tambérm não estava sol, corria um bom vento para secar a roupa, decidi pôr alguma nas cordas.

Saí de casa e, à cautela, fui ao carro buscar o guarda-chuva pequeno, que há tempos que não tem punho,ia pô-lo no lixo, mas cheguei à conclusão que ainda desenrasca, e meti-o no saco.

Estava perto do mercado, passei lá e fiz umas pequenas compras para não vir carregada. 

E por azar, veio a chuva.

E pensava na roupa que estava nas cordas...

 

foi assim

ontem.

Hoje, ia para o ginásio, ocupei o meu lugar na fila em direcção aos semáforos, e, mais uma vez,vários condutores passaram ao lado, seguiram em frente, passando o sinal obrigatório de virar à esquerda, a passadeira, para depois ligarem o pisca para que um condutor lhes desse lugar na fila.

Um bom exemplo destas infrações, são, talvez alguns, professores,ou professoras da escola Secundária que fazem o percurso pela esquerda e quando chegam à passadeira, ligam o pisca da direita, há sempre um condutor que os /as  deixa entrar,  passam por cima passadeira, que fica em frenta  ao portão do parque de estacionamento, e entram.

 

Quando regressei a casa, fui para o lado esquerdo da via, para entrar na rua.

Mas tive de passar à tangente dos carros estacionados, porque um condutor fez o favor de estar na "minha" via, queria sair mas ninguém da fila lhe dava passagem, e porque viu o carro da polícia mais à frente a controlar quem infringia os sinais.

É isto!.

 

 

o desrespeito dos espertos

A Avenida da Liberdade desta cidade está em obras desde o São João.

Começou, precisamente, pela Ponte de São João.

Quando foi noticiado no jornais da cidade, os bracarenses manifestaram o seu desagrado por estas terem início depois da Braga Romana, São João, em Junho, portanto.

A minha opinião é que deveria ter começado na primavera, 

Mas quem pode manda, as obras vão ser demoradas e se no verão havia confusão mas circulava-se, agora veio a chuva e a coisa piorou. E muito.

Até há 15 dias num dos cruzamentos  foi feita uma mini rotunda que funcionava muito bem,  mesmo nas horas de ponta.

Os condutores entravam devagar, iam  dando um jeitinho, agora passas tu, depois passo eu, nunca uma rotunda foi também imaginada e elogiada pelos condutores.

E eu batia palmas porque me levava menos tempo a chegar onde queria, do que fazer a Rua 25 de Abril, onde há escolas por perto e a confusão é muita.

Só que, a semana passada, a rotunda desapareceu. Uma via que dá acesso à avenida foi fechada ao trânsito.

Não tive alternativa, senão seguir em frente e fazer a rotunda  Santos da Cunha para entrar no túnel e ir para o meu destino. 

No banco de trás , na cadeira, o meu sobrinho neto adormecera.

Tirada a rotunda, todos os autocarros são obrigados a circular pela rua 25 de Abril e todas as paragens passaram para lá, e em frente à Escola Secundária.

E se antes das obras era a confusão de trânsito com os automóveis parados em segunda fila,  na hora de entrada e saída dos estudantes, agora, há uma linha contínua que separa a o piso.

Para os condutores que pretendem virar à esquerda, tem uma seta no chão e o devido sinal no passeio, pelo que  os outros , que seguem em frente, com muito ou pouco trânsito têm de cumprir os sinais e a linhas e marcas no piso.

Mais à frente,  uns metros a seguir á passadeira, também mudaram o sentido, há marcas no piso que não permitem que os condutores passem por cima , e depois destas, encontra-se as duas vias para seguirem o seu destino.

O que acontece todos os dias, a todas as horas, minutos, e segundos, há os chicos- espertos que sabem que têm de estar na fila, e em vez disso ultrapassam os que cumprem, passam as marcas no  piso  e quando chegam à seta que indica obrigatoriedade de virar à  esquerda, ligam o pisca da direita tentam infiltrar-se na fila dos que vão no pára arranca, porque há semáforos no cruzamento, há que ter paciência.

Mas houve mais alterações nesse mesmo lugar.

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O que era uma segunda via para quem seguia em direção aos semáforos, passou a ser uma descida com obrigatoriedade de virar à direita.

E é aqui que os chicos-espertos desrespeitam as regras de segurança.

Passam as setas, as marcas no chão e seguem em frente sujeitos a baterem de frente com os condutores que descem esses pequenos metros. E quem cumpre protesta azucrinando os ouvidos dos transeuntes com a buzina do automóvel.

Hoje, finalmente, tive a prova do que aqu registei.

Um familiar estava na fila,  atrás do autocarro e abaixo das marcas no chão, conseguiu captar um  chico-esperto em incumprimento , que por sorte, ou a destreza do condutor que descia aquela pequena via, não houve choque.

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Com duas escolas na zona não sei porque não há polícia nestas horas de maior tráfego.

Mas vê-se um em cada pequena obra no passeio das ruas, como vi hoje na minha ida ao cabeleireiro.

Alguma coisa tem de ser feita antes que alguém provoque um acidente grave.

 

 

 

 

caótico

está o trânsito na zona de minha rua e avenida da Liberdade, desta cidade.

O que fazia em 15 minutos, mesmo com trânsito que fluía com normalidade, com as obras, saio mais cedo de casa e mesmo assim com receio de não chegar a horas onde quero..

Hoje, o miúdo tem equitação às 18h15.

O normal seria sair de casa às 17h40,ia buscá-lo ao colégio, atravessava a rua paralela à minha e cortava por outras ruas menos movimentadas, chegava pelo menos 10 minutos antes da aula.

Agora, tenho de sair  40 minutos mais cedo.

A semana passada, para evitar o cruzamento e os emáforos onde nenhum condutor respeita o outro, fui por uma via mais rápida, fiz a rotunda em sentido contrário,meti pelo túnel, entrei na 31 de Janeiro,e fui pelas ruas habituais.

Ando mais, mas  demoro menos tempo.

Neste momento,através da janela da sala,vejo mais marcas no piso da rua 25 de Abril, e as duas filas de trânsito que depois se afunilam para seguirem em frente, já que agora não podem subir a rua do hospital privado.

Acho que hoje vou pensar noutra alternativa, também perto de casa.

Fizerem um pequena rotunda, desligaram os semáforos, todo o trânsito que desce a avenida da Liberdade e o que sobe. Quem  e tem de virar à  direita, não há problema, mas para a esquerda tem de contornar a rotunda, e os condutores entram à vez, e parece-me que  flui melhor.

É mais uma tentativa , pois detesto estar parada no trânsito.

Nos dias normais, vou buscar o miúdo a pé.

E ele fica contente porque pára sempre no parque a brincar...mas para o trazer para casa é o diabo.

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quando a hesitação nos leva a voltar para trás

Combinara, para ontem, depois do almoço, tomar café com uma amiga que vive em Esposende.

Este ano só tive um dia de praia, em Junho, fui de manhã tomar um pouco de sol para Ofir, para o lugar habitual, longe das torres e da multidão, onde são poucos os banhistas que frequentam esse pedaço de praia não vigiada, mas extensa e com dunas, para o caso haver vento e não levar o corta-vento.

Já na auto-estrada, lembrei-me, de repente, que ligara o ferro para passar os calções e uma t-shirt,  e não  me recordava de o ter desligado.

Um gestomecâmico na minha cabeça, desligo-o pouco antes de acabar de passar a peça, mas desta vez, não me lembrava nada.

Hesitei se o teria desligado, não me sentia segura ir para a praia e pensar que me esquecera,que poderia provocar um incêndio, saí na portagem de Barcelos, dei a volta na rotunda da EN e voltei para trás para entrar de novo na auto-estrada.

E quando entrei em casa e fui espreitar o ferro, foi um alívio: estava desligado.

E voltei, auto-estrada afora, cheguei à praia, tentei arranjar estacionamento na estrada do pinhal  perto da casa da minha sobrinha ( quando a casa está alugada, não gosto de pedir na recepção que me deixem estacionar o carro, não gosto de ser chica-esperta, seria oportunismo da minha parte) encontrei o lugar ideal, que costuma estar ocupado, não tinha nenhum carro, ali ficou ele tão bem estacionado que cabiam mais dois atrás, e fui para a praia.

Estava vento NW, não era forte, mas por volta das 13h00, como sempre, fica mais forte, fui para a duna mais próxima. E que bem que ali se estava.

Saí da praia por volta das 14h30, queria almoçar e seguir para Esposende.

Habitualmente, há anos, costumo almoçar num bar das torres, mas tendo nesta época muita gente, o serviço é demorado.

Quando fizemos praia em junho, tentamos saber se o bar do Hotel Axis tem serviço de esplanada ( no caso jardim) também para quem não é hóspede do hotel.

Já nos conhecem de tomar café, responderam-nos que sim.

E ficamos fãs e clientes.

Então, ontem, voltei lá.

A esplanada estava cheia, mas consegui uma mesa.

O serviço demorou um pouco, mas com um ambiente tão agradável, não custou esperar.

O pessoal é muito simpático e prestativo.

Escolhi um bife com fiambre no pão de sementes, e para beber, o panachê do costume. E tomei café ( passava da hora de o tomar, não esperei para tomar em casa da minha amiga)

Paguei nove euros.

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O facto de ser um hotel, que poderia ter preços mais altos,  são semelhantes aos dos cafés e,como referi, fiquei cliente.

Fui a Esposende, deixamo-nos estar no jardim a conversar. De repente, o vento traz nuvens cinzentas, de nevoeiro, as pessoas vazaram da praia.  Mas foi momentâneo, porque o sol voltou.

Era hora de regressar a casa.

Decidi vir pela EN103. O que me arrependi! Parte da estrada interdita, tive que fazer um desvio e apanhá-la mais à frente, mas o pior  foi o trânsito intenso e lento entre Esposende e Barcelos.

Quando passei a ponte, acalmou. Conhecendo eu a EN e o tempo que demoraria a chegar a casa, meti na auto-estrada Barcelos -Braga, a que fizera de manhã quando vim a casa confirmar se o ferro estava (des)ligado. O trânsito era intenso, também, na auto-estrada, havia filas na portagem. Tenho via verde, cheguei rápido a casa.

O mês de agosto é o mês das férias, mas o regresso a casa é insuportável e o trânsito na cidade insuportável é.

Acho que até à próxima quarta-feira, que vou de férias, não volto à praia.

Se à semana há muito trânsito, ao fim de semana, nem vale a pena tentar.

 

coisas minhas, de hoje

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E como  se não chegasse o que  aconteceu ontem,  4ª feira é o dia que tenho mais livre de compromissos, pelo que vou sempre por volta das 17:30h  buscar o sobrinho neto ao colégio.

Chovia, seria melhor levar o carro. Meti a chave na  ignição, o carro não deu sinal de si (  há cerca de três semanas fui jantar fora, quando fui levar a minha amiga a casa, parámos a conversar dentro do carro, quando pus o carro a trabalhar, tivemos de o empurrar para que ele pegasse e eu pudesse chegar a casa. Como desde então a bateria sempre funcionou, e hoje de manhã ainda fui ao ginásio, não o levei à oficina, teria de acontecer ), agora de tarde, bateria, Zero!

Pensei  levar o carrinho dele, lembrei-me que o plástico ficou no carro do avô, impossível trazer o miúdo ao colo, são cerca de 15 minutos a pé. 

Liguei para a mãe, que não atendeu.

Tomei a decisão de ir a pé até ao colégio, pediria um táxi que nos traria a casa.

E assim foi.

Quando pedi ao taxista para parar o carro em frente ao portão que dá acesso às garagens do prédio, ele não o fez, deixou-se estar na via, depressa dei-lhe o dinheiro para pagar e no mometo que me entregava o troco, ouviram-se os carros atrás de nós a buzinar insistentemente.

O taxista disse: "Não se preocupe, eu não tenho pressa, deixe-os buzinar".

Os condutores insistiam nas buzinas, até que eu saí do carro com o menino, o guarda-chuva ( que estorvava demais) e a carteira.

 O taxista seguiu rua abaixo e quando passei à frente do primeiro carro e pedi calma, que tinha uma criança ( dois anos) ao colo.

O gajo (desculpem, mas é assim que merece ser  tratado) gesticulava para mim, mete a primeira e segue rua abaixo,  eis que no carro atrás daquele, uma mulher ( gaja)  manda uma buzinadela, baixa o vidro, olho para ela que e diz " Tenha calma, não! Há lugares para estacionar, por que é que ele não estacionou lá?"

Virei as costas, não lhe respondi, não valia a pena dar conversa a gente desesperada.

Isto aconteceu no máximo dois minutos.

Eles até tinham razão,não custava nada o taxista estacionar nos lugares vagos,mas quando me viram com a criança ao colo não deviam ter resmungado comigo. Mas também não fiquei muito incomodada, porque foi rápido.

Ora de manhã, a confusão de trânsito aqui na rua é demais. Há uma escola do primeiro ciclo, a rua é estreita, muitas vezes os pais deixam os carros em frente aos portões dos prédios, vão deixar os filhos na entrada da escola e, no meu caso, sou obrigada a esperar que venham tirar o carro para eu sair. E não resmungo.

Quando vou ao ginásio, levanto-me mais cedo para evitar este pára, arranca, na rua.

Estes chicos-espertos que resmungaram comigo, hoje, são pessoas que trabalham aqui na zona ( CTT, Finanças, Registo, Hospital, Escola Secundária) sabem que esta rua tem horas de trânsito lento na entrada e saída das crianças da escola, porque diabo foram protestar comigo.

Oh, gente impaciente!

 

 

foi o caos em todo o lado

e aqui na cidade, fecharam alguns tuneis, estive presa no trânsito quando fui buscar o meu sobrinho neto ao colégio.

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Os sobrinhos netos chegaram bem, a turbulência foi muita, estão em casa,  decidimos ir dar-lhes um beijinho de boas-vindas. 

O acesso à zona do hospital público estava completamente entupido, as ambulâncias passavam por entre os carros e,  contrariamente ao normal, o trânsito ia na direcção da UM, conseguimos chegar mas com muiito tempo de espera.

Quando regressava a casa, percebi porque o trânsito era intenso, e continuava:  o túnel que dá acesso ao Braga Parque, também estava interdito, fui obrigada a seguir pela via que vai dar à estação de comboios, que estava mais calma, andei mais mas cheguei rápido a casa..

E porque nos dias de chuva intensa, quando vou ao Braga Parque, receio estacionar no parque, porque imagino uma inundação, se fosse lá hoje, ficaria assim:

 

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fotos daqui

 

 

 

imaginem uma linha que passa a meio da sala

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Este dia começou logo de manhã com um carro estacionado em frente ao portão que dá acesso às garagens.

Os pais têm de deixar os filhos à porta da escola, esquecem-se que o dia também começa de manhã para quem vive nesta rua. 

Verifiquei se alguém subia a rua, que fosse o dono(a) da viatura, e a  tirasse dali. Mas não. E buzinei, uma, duas vezes.

E no passeio, a meio da rua, vi um grupo de mulheres que conversava. Pensei se não seria uma delas a dona da viatura. 

Esperei cerca de três minutos, já estava a prever chegar tarde ao ginásio (apanho trânsito dos papás que deixam os filhos à porta das várias escolas da zona) e perder a senha da aula de Pilates com Bola.

Sem paciência, espreitei, de novo, para o fundo da rua. Vejo uma das mulheres do grupo aproximar-se.

Ninguém, aqui na rua, fica chateado que deixem os carros estacionados, por breves minutos, em frente às entradas para as garagens, levem os filhos à porta da escola, sobretudo se estes são pequenos, e há funcionários a supervisionar, mas venham de imediato tirá-las e não fiquem a conversar como se não houvesse dia para os utentes desta rua. 

Mas esta teve um desplante!

Propositadamente, e para que o meu carro fosse visto, deixei-me ficar a ocupar o passeio. Ela aproximou-se, dirigiu-se para o seu carro e diz: " desculpa!"

O quê?!  Desculpa?! Mas a fulana conhece-me de algum lado?! Olha-me esta!", comentei para o meu decote.

Os carros faziam fila na rua e eu fervia com o pára, arranca, até que segui para o ginásio por um caminho diferente, consegui chegar a horas.

Já na aula, e hoje com menos pessoas que o habitual, com muito ou pouco espaço, as senhoras não têm a noção deste, senti-me claustrofóbica porque estavam quase em cima de mim, peguei no meu tapete e na bola, fui para o fundo da sala.

A aula seguiu o seu ritmo, até que num dos exercício o professor pediu que todas ficassemos de frente para o meio da sala, e como há quem não entenda,  explicou: "Imaginem uma linha que passa a meio, quero que todas se virem de frente para ela".

No estrado, e para que todas percebamos o que vamos fazer, ele coloca-se de lado quando quer exemplificar um exercício.

Mas há a totó.

A totó ficou de frente para mim, isto é, fez o contrário  do que o professor pediu. Fiz-lhe o gesto que tinha de se virar para o meio da sala. 

Perguntou ao professor por que tem de se virar. Este, ao mesmo tempo lhe dá a resposta, acrescenta ela: "Ah! Mas eu prefiro fazer na mesma posição que  o professor toma para explicar " .

E ele acrescentou  que era mais conveninente seguir o que pedira, mas que fizesse como entendesse.

E ela fez como entendeu para si.

Quando tal, a totó estava fora do seu tapete, os seus pés tocavam os meus, ajeitei-me para que não esbarrássemos com as bolas e continuou até ao exercíco seguinte que era executado deitadas em cima do tapete. E a totó só percebeu que estava a fazer tudo mal quando se viu no chão e fora do tapete. E foi então que se desviou de mim.

A senhora tem falta de neurónios. Diz coisas fora de contexto, o/a professor (a) diz uma coisa, a maioria da vezes ela faz ao contrário, porque não ouve as instruções, não tem destreza motora.

Ontem, na aula de antigravity , e já se percebeu que ela não tem capacidade para fazer uma aula destas, além de não conseguir acompanhar os exercícios, a maioria são de equilíbrio, e porque não entende as instruções, põe-se em risco e compromete o trabalho da professora, que orienta.

Não sou contra ela tentar  desafiar-se, mas o senão é que ela não consegue perceber o que a professora diz.

Depois, ouve-se um " socorro!" e lá vai a professora ajudá-la a sair da confusão que se mete.

Todos temos mais agilidade para umas coisas, menos para outras, e eu sou péssima a cortar um papel ou a desenhar uma boneco, fazer um risco. 

Mas no que se trata de actividades físicas, vou para as que acho que sou capaz de fazer, não me faço de esperta e desafio o que sei ser impensável arriscar.

 

 

 

 

 

 

A Sofia já conduz!

A Sofia tem a carta de condução há cerca de um mês.

A quem pede ela o carro? 

À tia, como é óbvio.

A primeira vez que mo pediu, dei-lhe a chave.

Ficou indignada, queria que eu fosse com ela. Eu recusei-me, fizesse ela as asneiras, não estava lá para ver.

E não aceitou ir sozinha, não conduziu.

Um dos fins de semana que fomos para Ofir, saímos as duas, levou o carro.

Correu bem.

Na semana seguinte, pediu-me o carro, dei-lhe a chave.

Tirou-o da garagem, foi à sua vida, levava um amigo com ela.

Hoje, voltou a perdi-me. De novo, sozinha tirou-o da garagem, desta vez demorou mais tempo, para quem não está habituado a tirá~lo, não é fácil ( e eu já fiz algumas asneiras, quando acordo virada do avesso e as manobras não são as mesmas de sempre).

Na rua oposta à minha o trânsito estava intenso e muito lento. Havendo obras na escola e com os camiões que entram e saem em sentido contrário para facilitar a manobra destes, o trânsito na rua pára por minutos.

Por volta das 12:15h, já nem me lembrava que tinha emprestado o carro, liga-me a dizer que apanhara um trânsito caótico chegaria a casa depois das 13h.

Uns minutos depois, liguei-lhe para lhe dizer que estacionasse o carro na rua dela, eu iria buscá-lo mais tarde.

Ela não atendeu, presumi que estaria no meio do trânsito. 

Eu tinha acabado de ler nas notícias que recebo no telemóvel que a etapa da Volta a Portugal termina em Braga, na Avenida da Liberdade, a poucos metros da minha rua.

Percebi o porquê da lentidão e buzinadelas na rua.

Liguei a televisão, está , agora, o José Amaro a cantar na Avenida Central.

 

 

 

 

Total Condicionamento

 

 

 

para chegar dentro da hora para levantar a senha da aula de Pilates e querendo evitar a hora de os pais deixarem os filhos nas escolas do 1º ciclo, decidi mudar o percurso que habitualmente faço.

"Mau Maria", comentei quando vi o anormal trânsito que descia a avenida da Liberdade. Meti pela faixa que dá para a minha rua e fiz o trajecto habitual.  

Depois de passar os semáforos, via-se uma extensa fila em direcção ao túnel e centro da cidade.

Foi quando ouvi na rádio que o trânsito estava parado devido a um acidente no túnel.

Quando cheguei ao ginásio, não havia senhas. Bolas! Para este ginásio temos de estar lá pelo menos 30 minutos antes da aula.

A semana passada quando saí da aula de Pilates e fui levantar a senha para Antigravity, a última tinha sido entregue a uma senhora super fã da modalidade (hoje disse-me que se na  4ª feira ela tiver senha e eu não, passa-a para mim. Que querida!)

Ora, desta vez, à cautela, levei sapatilhas de ginásio (evito usá-las na rua) fui para a cárdio.

Antes de iniciar o treino, aproximei-me do balcão para ver no horário se há alguma aula de Pilates ou Bodybalance ao ínício da tarde, pergunta-me a menina da recepção: " Não quer fazer uma aula de Total Condicionamento?".

"Já ouvi falar nisso mas não sei como funciona", respondi.

Ela explicou-me e lá fui tentar mais um novo desafio

Como estavamos três principiantes, a professora aconselhou-nos os pesos de 1kg. Peguei nos de 1, 250 kg, ela disse que sim, que podiam ser estes, mas acho que devia ter ido até aos 2 kg.

Devemos beber água logo no início do treino porque os 20 minutos que se seguem têm muita mobiliidade de pernas e braços, estilo zumba, e não se pode parar. É intenso, mas consegue-se. 

Vai-se então para os pesos. Nada demais.  Há uma breve  paragem para beber água e volta-se à segunda rodada de exercícios do início da aula.

O final tem muitas flexões (o que mais me custa fazer) e o relaxamento a seguir.

Toda a aula tem música e alegria....e uns "ais" de cansaço e esforço.

Quando a aula acabou, a professora perguntou-me como me sentia e se gostara.

"Adorei a aula!", foi a minha resposta.

E assim mais uma modalidade que aqui a" je" vai tentar fazer mais vezes, já que a cárdio, à excepção do tapete, é só para as ocasiões em que tem tempo e/ou as senhas esgotam.