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cantinho da casa

cantinho da casa

do meu dia

 

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Estou a fazer tratamentos de fisioterapia à cervical.

Desta vez não é a terapeuta-mor que faz os tratamentos, são dois jovens estagiários que tratam de mim, vão alternado conforme os utentes que têm.

Nos últimos quatro dias, ela faz o ultrasons e põe os calores, ele faz a massagem

Ambos os estagiários são simpáticos. Ele não fala muito.

A terapeuta-mor é muito brincalhona, está sempre bem disposta. Mas fala muito alto.

E há os  utentes que conversam uns com os outros demasiado alto, também. E não se entende nada do que dizem. Há cruzamento de vozes.

Segunda-feira e hoje foram dois dias de muito ruído.

Ontem, enquanto fazia a massagem, o jovem estagiário  comentou comigo que estava a ser uma hora de sossego. Penso que ele percebeu que eu gosto de estar quieta. Só falo quando eles falam comigo. E agradeço tudo o que me fazem . 

Ao que parece, ontem faltaram as utentes da conversa.

Estas utentes fazem  as terapia sentadas, não correm as cortinas, vêem-se, o que proporciona a conversa disto e daquilo.

Eu faço deitada, a cortina está fechada, ninguém me vê.

Hoje, foi uma algazarra.

Mas também foi uma risota.

Mais uma vez, estava o jovem a fazer a massagem, as senhoras falavam da Rainha de Inglaterra.

A voz de uma delas parece ser de uma senhora nos setenta quase oitenta anos.

E ouviu-se outra voz feminina pedir à terapeuta-mor que perguntasse a idade à senhora.

Esta ouviu e respondeu: " Isso é pergunta que se faça?"

Ouvi outra voz comentar: "O homem é que faz essa pergunta!"

E diz a visada: "Essa pergunta não se faz e eu não lhe dou a resposta."

Ri-me tanto com a esta última!

E o jovem terapeuta continuou a massagem sem ter dito nada, mas percebi que se ria.

E desta forma acabou a conversa.

Acabada a minha a massagem, vesti-me, despedi-me com um " obrigada e até amanhã".

Gosto de estar sossegada. Quando as conversas são num tom de voz normal,a coisa passa, mas quase aos berros, incomoda-me.

E comento para o meu decote : " abriu-se o capoeiro, soltaram-se as galinhas".

 

 

 

 

ele adora a piscina e o mar

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À terça-feira, vou buscá-lo  mais cedo ao colégio, sigo para um ginásio com piscina nos arredores da cidade.

O miúdo delira com a água.

Na foto, tinha atirado a bola e ia apanhá-la.

Nunca quer vir embora.

Enquanto o visto, e para não resmungar porque quer voltar para a água, come um lanchinho que levo.

No fim de semana fomos à praia, ele teve de ir ao mar molhar os pés..

Na piscina é a água é uma excelente terapia para as crianças.

 

 

 

 

"Baixa Terapia"

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Para rir com prazer, surpreende pelos assuntos que foca: as relações entre casais, os filhos, o jogo, o álcool, o desemprego, tudo tratado de uma forma cómica. Cada personagem oculta algo do seu passado que não pretende revelar aos outros, ao mesmo tempo que as mensagens surgem, crescendo a tensão, e prendendo o público que aguarda com expectativa o que vem a seguir.

Com o decorrer da acção, uma personagem menos activa vai-se revelando numa caracterização inigualável  de gestos  entre o cómico e  o trágico.

E é nesta personagem, e seu marido, que a trama se desvenda.

O silêncio do público é quase aterrador.

As lágrimas vêem-me aos olhos, garanto que aos olhos da maioria da plateia.

E o final é surpreendente.

 

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 Depois do espectáculo, há um bate-papo com a plateia.

António Fagundes, terra-a-terra, como é sua característica, põe as pessoas à vontade, não deixa ninguém sem resposta.

 

 

Recordando Outubro de 2008

 

 

E lá vou ficar em casa a descansar, porque o esforço neste início de aulas foi demasiado e, com o frio, as minhas cordas vocais fizeram o favor de me calar.

A médica conselhou-me a fazer algumas sessões de terapia da fala , respiração e colocação da voz. Como estas são caras e não são comparticipadas, e o Estado não me paga para isso, AGUENTO.

"Nem um pio!", ordenou a médica.