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cantinho da casa

cantinho da casa

sobre as JMJ

Na terça-feira passada, no Jornal da Noite, vi uma reportagem sobre o Papa Francisco, pessoa que gosto, sobre as várias visitas que fez nestes anos de pontificado.

Desde esse dia, e porque tenho andado ocupada e cansada, não vi nada de nada sobre o Papa e as JMJ, porque o televisor esteve, e está, desligado.

O pouco que tenho visto, são imagens na internet.

Hoje, de manhã,os meus sobrinhos netos vieram da praia para minha casa, os pais tinham assuntos para tratar ( com duas criança, só se perde tempo), decidimos ir para o campo de jogos da rodovia.

Encontraram uns adolescentes que os integraram no grupo, e ficaram a jogar até à hora que os pais chegaram. E eu a controlar a coisa.

Quando foram embora, eu dei um salto ao Braga Parque, almocei por lá.

E foi quando vi alguma coisa que passava no rodapé, como o gasóleo subir mais 6 cêntimos e a gasolina um, e das filas imensas no parque do perdão.

Ora bem, eu não sou a favor de confessar.

Bastou quando era uma criança, que não sabia que pecados tinha cometido, e os que dizia eram sempre os mesmos: que tinha feito asneiras.

Cresci. De vez em quando, e porque achava que era altura de me confessar, entrava numa igreja e dizia sei lá bem oquê,só para ter a absolvição, até até à data, no anos 80, em que desisti de me confessar,porque o padre me disse que devia procurar o padre da minha freguesia para me dar a absolvição.

Eu não fui, nunca mais.

Isto, também, porque, enquanto almoçava, vi este blog em destaque e rapidamente comentei o que sinto.

Sou crente, tenho fé, mas não sinto que deva dizer o que quer que seja dos meus actos no confessionário.

Se alguma coisa de maior eu fizesse e se sentisse a consciência pesada, o castigo viria de mim mesma, e o perdão seria a minha firme vontade em não voltar a cometer o erro.

Sou responsável pelos meus actos, tenho de assumir as minhas falhas, escuto a voz do meu coração tenho de sentir que falhei, e pedir perdão pelo que fiz,mas não a um padre, um ser humano que também comete erros.

Posto isto, se estivesse no Parque do Perdão, seria para me sentar à sombra, se houver, e reflectir.

 

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100% de acordo

Eu vou, raramente, ao futebol,(por parte da  minha amiga Mafalda ia mais vezes) mas eu não quero ir ao estádio, sobretudo neste tempo de chuva e/ou de frio.

Foi ela, ontem, com um familiar, a Paços de Ferreira ver o jogo. 

Há pouco, recebi no WhatsApp, esta mensagem que enviou para a SIC Notícias

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Eu estou 100% de acordo.

Ontem, andava por casa a arrumar e, de vez em quando, espreitava o telemóvel.

Mesmo no final, liguei o televisor, passei pelos canais, inclusivé a CMTV, que só fala, digo, berra, dos três "grandes", e não apanhei nada!

Já foram muitas as vezes que tentei ver o quão se falava do SCB, e, realmente, fazem uma leve referência e/ ou, se ganhou, empatou ou perdeu o jogo.

Acabo com o final da mensagem:

"Só para lembrar que em democracia há deveres iguais e direitos iguais."

 

 

coisas que me irritam nas pessoas

 

sejam  elas o presidente,o trolha, o jornalista, o médico: usarem a máscara na ponta do nariz e andarem sempre a puxá-la para cima.

sugiro que dêem um nó nas pontas e adaptem-nas às orelhas que nada disto acontece.

a semana passada, fui jantar a uma pizaria muito frequentada pela  família.

o jovem empregado tinha-a mal colocada, estava torta, e sempre que se aproximava dos cliente, ela ia para baixo do nariz.

apeteceu-me dizer-lhe que uma pessoa que serve à mesa não pode estar constantemente a mexer na máscara, que fosse à casa de banho e, em frente ao espelho, que a pussesse direita e desse os tais nós nas pontas de molde a ajustar-se ao rosto.

no jornal da noite da RTP3, uma jornalista estava numa zona da capital a relatar como estava a situação sobre a proibição de circulação entre concelhos da área metropolitana de Lisboa. cada palavra que dizia, a máscara descia para a boca, e ela puxava-a para cima.

um país a ver as notícias, não fica bem.

eu mudei de canal, porque me irrita.

 

 

 

 

uma pergunta

dois dias sem sair de casa, o televisor está ligado nesta sala, porque me apetece.

ao início da tarde, vi que o programa habitual de domingo,da SIC, transmitido na rua, está, hoje, no estúdio e dedicado a Marco Paulo.

passei na RTP1, que tem agora um programa em directo e no estúdio, não vi nada do que está a tratar, fui para a TVI e verifiquei que o "Somos Portugal" está a ser transmitido na rua, um programa dedicado ao Emigrante, pergunto:

se tivemos de ficar em casa, restaurantes que não abriram, cafés, supermercados que às 13horas já estavam fechados, e todos,mas todos cumpriram  as regras, por que razão a TVI faz o programa na rua?! 

e acontecendo num lugar em que não seja obrigatório o confinamento do fim de semana, seria um gesto simpático de mostrar que está solidária com o país confinado, fazia o programa dentro de portas, como todos os outros.

quem precisa de ganhar a vida, e para a maioria das pessoas o fim de semana é vital, acho uma falta de consideração para quem quer conquistar audiências, e se houve autorização do governo para que se realizasse, cá temos os polémicos casos de excepção que causa desconforto na sociedade.

vale o que vale, ou nada, esta minha opinião.

 

 

o sumo e o plástico

Há dias, despertou a minha atenção um anúncio  que passou na televisão sobre o Lidl e a campanha de sensibilização aos veraneantes  para a importância de uma boa conduta ambiental durante a época balnear.

Pesquisei na internet, encontrei o que foi a primeira edição de TransforMAR, em 2018.

Este ano a acção continua em várias praias de Norte e Sul do país, e louvo a atitude desta cadeia de supermercados, que eu também sou cliente.

O que me levou a escrever sobre este assunto, foi o seguinte:

o Lidl empenha-se, e muito bem, nesta campanha, mas dentro de portas reparo, como em todos as lojas de bens alimentares, que o plástico é demais em qualquer produto que, na minha opinião, é prescindível usá-lo.

Ontem, na minha caminhada pelos arredores da cidade, lembrei-me de entrar na loja para comprar pão.

Não é a primeira vez que  vejo os sacos de papel do pão caídos no chão, e por falta de descuido do cliente, que não se dá ao simples gesto de separar o saco do que está por baixo e servir-se de pãoe, em vez disso,  tira-o ao calhas, eles caem e ali ficam. Vêm outros clientes, não foram eles que os deitaram ao chão, pisam os coitados, os empregados que os apanhem ( já tive gestos de apanhar os sacos de pão e entregá-los à empregada, do lado de lá das prateleiras) e desta vez fiz o mesmo, quis observar o comportamento das pessoas.

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Ora, a caminho do pão, junto às prateleiras da fruta, e onde costumam estar as bananas, reparei que no seu lugar estava uma máquina. 

Segui o meu caminho.

De repente, páro!

Algo me fez voltar à máquina.

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Ao lado dela, numa caixa, estavam umas quantas garrafas de plático de duas dimensões. Junto, as intruções para o cliente servir-se das garrafas e das laranjas e ter o seu sumo acabado de espremer.

Questionei-me:  então o Lidl faz a campanha TransforMAR nas praias e usa as garrafas de plástico para o sumo de laranja?

Entendo que usar as de vidro tem outros custos, mas se  esta cadeia está preocupada em a alertar as pessoas para o mal que o plástico faz no ambiente, então porque dispor destes na loja?

 

 

 

 

 

 

O Serviço dos Correios

Acabei de ligar a televisão, passa na RTP1 o programa Pós e Contras, cujo tema trata do serviço dos CTT.

Foi o mote para publicar o post que tinha há algum tempo nos meus rascunhos, estava com dúvidas se havia de publicar.

Então é o seguinte: o 2º Desafio, Livro Secreto, da MJ, que começou há 1 ano, e durará outro, visto que o número de participantes duplicou, tem como via  de contacto o FB.

Fui fã desta rede social, há algum tempo que desisti dela, deixou de ter a importância que tinha, passei a ir com alguma frequência  e desde que este desafio começou, não só porque nos é enviado ( em privado) o nome e endereço para quem enviamos o livro que temos em mãos, mas também para comunicarmos  ao grupo o envio e recepção do livro do mês.

Ora no mês de Novembro passado, o livro que enviei não chegou ao destinatário. 

A MJ, contactou-me.

Fiquei preocupada, pensei que a mim nunca iria acontecer um extravio de livro. Tinha o registo de envio, fui aos CTT saber o que poderia ter acontecido, assunto que escrevi  neste post.

Cerca de três semanas depois, recebi a carta dos CTT que dizia o que eu não esperava, de todo. Explicava que há várias modalidades e entre elas o correio registado, que passo a citar:

" pelas suas características é alvo de um tratamento o qual é associado um número de objecto ( código de barras) que nos permite:

- a confirmação de entrada das correspondências na rede CTT;

- o controlo ao longo do seu percurso;

- a confirmação da data de entrega ou devolução.

No caso em apreço, não se tratando de correio registado não podemos proceder a averiguações mais detalhadas."

Pois bem, esta carta veio confirmar o que o funcionário me dissera " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".

Parece-me que os CTT só se responsabilizam pelo correio extraviado se este for resgitado pelo que qualquer encomenda que não chegue ao destinatário estão-se a borrifar para o cliente, que confia e paga o serviço.

Eu aceito a resposta, até porque está de acordo com o texto que consta da reclamação, mas o que eu deveria ter escrito foi o que motivou o extravio, e o que de facto aconteceu ao balcão entre mim e a funcionária, que levaria  à abertura do envelope para verificação postal e não ter seguido viagem, que passo a explicar os factos desse dia de Novembro.

Fui atendida por uma senhora que costuma ser simpática, e já nos conhecemos do habitual correio de cartas e livros que envio, que repara no envelope almofadado, que não dos CTT, que entreguei, sugere que, para não pagar como encomenda, e sabendo ela que era um livro, não fosse aberto para verificação,  abrir o envelope.

Fiquei a olhar para ela, perguntei porquê, "para pagar menos", comentou.

Estava difícil a sua abertura, adverti que poderia rasgar, o melhor seria enviá-lo como entreguei.

Ela diz que consegue abri-lo, insiste mas rasgou um pedaço.

Volto a dizer que pago o que for preciso que não abra mais. Ela insiste que consegue, que não havia necessidade de pagar tanto dinheiro. E eu já estava na disposição de comprar um envelope CTT pois estava a ver a coisa mal parada.

Embora com um rasgão, dobra a parte aberta, faz um furo, pega num fio, passa à volta do envelope.

Mais uma vez perguntei se não haveria problema na verificação, respondeu-me que não ( já estava a ver a coisa passar na alfândega ou lá o que é isso, para verfificação, desta vez porque o envelope ia pior que quando entreguei), acabei por confiar: "eles sabem o que fazem", pensei eu.

Ora passados 20 dias, a MJ envia o e-mail a informar-me que o livro não chegara ao destino.

Costumo guardar os talões de envio, peguei nele, sem perda de tempo fui imediatamente, pelas 14h, aos CTT falar com a senhora, porque era mesmo com ela que queria falar da dita cena.

Tirei o ticket. Sorte minha, encontrei-a junto às caixas dos apartados. Vi que alguém a seguia, esperei um pouco.

Quando regressa, aproximo-me dela, mostro-lhe o talão e relembro o que se passara nesse dia.

A fulana olha para mim com ar de desprezo e diz-me: " A senhora acha que não tenho mais que fazer? São horas de ir para o balcão, tenho o meu trabalho por abrir". E vira-me as costas, deixa-me ali sem palavras.

Entretanto, o número do meu ticket já passara, fui tirar outro.

Ela vai para o balcão, esperei que ela me chamasse para me dizer qualquer coisa, como, tire um ticket e aguarde a sua vez, dirijo-me a ela e pergunto: " A senhora não vai atender-me? Tenho ticket"

Responde-me:" Qualquer um dos meus colegas sabe atendê-la".

Chega a minha vez, dirigi-me ao funcionário que estava mesmo ao lado dela.

Expliquei o que se passou com o livro, mas não entrei em pormenores do que foi feito ao envelope.

E foi quando ele me disse o acima citado : " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".

Comentei que sempre enviara os livros em envelope almofadado e correio normal, nunc tivera nehum extravio e depois de mais algumas palavras que troquei com ele, e de maneira que ela escutasse, foi-me dado um impresso de reclamação.

Antes de sair, fiz-lhe um reparo " O talão de pagamento deveria ter o nome do funcionário para que em caso de alguma reclamação o pudessemos fazer directamente com ele".

Comentário dele: " Não sei para quê"

Resposta minha: " Mas sei eu."

Dois dias mais tarde, fui entregar a reclamação.

Foi ela que me atendeu. 
Educamente entreguei o impresso.

Perguntou-me pelo envelope, que não tinha, pediu-me que fosse à prateleira e tirasse um.

Quando o entreguei, ela dobra o impresso, mete-o no envelope e diz-me, educadamente, também: "Está fechado, fica entregue".

Perguntei: " Quando poderei ter uma resposta?"

"Não lhe posso dizer. Não é da competência dos CTT. Receberá por correio uma carta", respondeu.

E a carta chegou em Dezembro, com o acima citado.

Mas já aconteceu algo que me deixou desiludida com o desempenho destes serviços.

Há cerca de um ano e meio, fiz uma compra online, que seria enviado por CTT Correio Expresso.

A loja online ia dando informação do estado da encomenda, que demoraria cerca de um mês a chegar às minhas mãos.

Passado algum tempo entrei no site  fui ver a posição da encomenda, foi-me informado que estaria a chegar e dentro do prazo.

O tempo passou, a encomenda não vinha, entrei em contacto com o fornecedor, que me informou, no próprio site que iria pesquisar o que acontecera.

Uns dias mais tarde, recebi um contacto para enviar o NIB, os CTT não souberam dar resposta à situação, ia ser devolvido o dinheiro.

Tive a sorte de recuperar o dinheiro, estava a lidar com um fornecedor de produtos online fidedigno, mas os CTT perdeu muito da credibilidade que eu e todos nós tinhamos nos seus serviços.

Perdeu qualidade e seriedade.