triiim,triim
O telefone agarrado a um fio ligava-nos às pessoas.
Um compromisso, uma saída, um jantar, a hora combinada para o que quer que fosse, era cumprida.
Caso contrário, ficava em terra.
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O telefone agarrado a um fio ligava-nos às pessoas.
Um compromisso, uma saída, um jantar, a hora combinada para o que quer que fosse, era cumprida.
Caso contrário, ficava em terra.
Vi no Jornal da Noite da SIC, no Conta e Poupanças, que até 31 de Dezembro podemos pedir a actualização dos dados do imóvel, feita de três em três anos, mas antes disto, deve ser feita a simulação online, porque pode não compensar.
Nunca me lembrei de a pedir, e não pediria se não visse esta reportagem.
Fiz a simulação duas vezes para ter a certeza de que não me enganei, a poupança não é muita, mas vale a pena pedir a reavaliação, pagarei, durante os próximos três anos, menos IMI.
Se fizer online, são muitos os anexos a preencher, só alguém especializado consegue.
Se for às Finanças, é mais rápido, mas é preciso marcar.
Fui hoje de manhã, estava uma senhora à porta, disse ao que ia.
Perguntou-me de imediato:
- Fez a simulação online?
Respondendo afirmativamente, perguntou:
- E vale a pena?
Respondi que sim.
Então, disse-me que a marcação é feita por telefone, que devia ligar, a partir das 15h00, para o número que está afixado na porta, acrescentando que é ela que atende o telefone.
Disse que tinha de levar documentos da Câmara ( nem comentei, acho que não tinha sentido), e que devia ir ao site das Finanças e descarregar o modelo 1 do IMI, fotocopiá-lo e preenchê-lo, para, presencialmente, tratar da actualização dos dados.
Ora, a partir das 15h00 ( são 16h30), liguei várias vezes para as Finanças, o telefone tocou, tocou, tocou, e ninguém atendeu.
Nada feito!
Vou voltar lá, amanhã de manhã, e quero uma marcação.
Funcionalidade tuga, é o que tenho a dizer.
Apetece-me dizer que parece que estão a gozar com quem trabalha.
O telefone tocou, atendi:
Ela - Olá dona Fernanda.
Eu - Desculpe, está a ligar para o número errado. Não sou a dona Fernanda.
Ela - Eu conheço-a, dona Fernanda. Sempre a brincar.
Eu - Desculpe, a senhora não está a falar com a dona Fernanda.
Ela - Vá lá, dona Fernanda. Eu conheço-a.
Eu - Mais uma vez lhe digo que não está a falar com a dona Fernanda. O meu nome é Maria ..., eu não estou a brincar.
Ela ( não convencida) - Maria ...! Dona Fernanda, vá...
Eu - Já lhe disse que não sou essa pessoa. Estou a falar a sério. Não sou a dona Fernanda. Vou desligar. A senhora está a falar para um número errado.
Ela - Está bem.
E desligou.
E o telefone não voltou a tocar.
Que teimosia!
Quinta-feira passada, fui jantar fora.
Saí de casa, a rua estava às escuras, valeu-me a luz do telemóvel quando cheguei a casa.
Sexta-feira, fim de semana, liguei para a EDP, repetiu-se tudo o que escrevi neste post de 2014.
Dois anos depois, voltou a acontecer o mesmo (parece-me que vivo sozinha nesta rua) nunca ninguém se lembra de ligar para a EDP, liguei eu, repete-se a gravação e a conversa com a colaboradora:
Se é avaria em casa, marque x; se é avaria na rua, marque y ( e eu marquei).
- Se a avaria na rua é só de um candeeiro marque x, se for metade da rua, y, se for a rua inteira, marque z (marquei z).
- A chamada vai ser atendida por um colaborador.
...
" ficou registada a sua informação, já foi enviada para os técnicos, pode levar dez dias".
Expectável que foi na conversa que tive ao telefone e depois me pedir a localização da rua, o meu nome e contacto telefónico, acrescentou isto:
"... não sei se o piquete anda na zona, mas informo que a espera pode levar dez dias para reparar a avaria ".
À noite, cheguei do Porto por volta das 21h30, a rua continuava às escuras.
Hoje continua assim. Só os faróis dos carros que passam a iluminam.
Há precisamente uma semana, uma pessoa falou em comprar um presente de aniversário para alguém por quem temos uma considerável estima.
Como eu havia falado nisto, uma semana mais tarde a pessoa e mais uma colega foram deliciar-se com um tratamento, que gostaram muito, falaram-me em comprar um voucher para oferecer a alguém que nós estimamos. E pediram-me para tratar da compra.
Eu concordei, respondi que nunca comprara um voucher neste sítio, ia ligar para saber como fazer para o adquirir.
Com uma delas por perto, fiz várias ligações, não conseguidas, elas deixaram o ginásio, eu regressei a casa.
Em casa tentei ligar do telefone fixo, consegui, obtive o esclarecimento que pretendia.
Cautelosa que sou, queria o ok das outras pessoas para comprar o voucher, até porque quem o pagaria era eu, esquecera-me que nuncative os seus contactos ( nem quero).E lembrei-me do messenger.
A pessoa costuma estar ligada, enviei a mensagem, não obtive resposta. Esperei até ao final da tarde, enviei segunda mensagem, e nada.
Passou o fim de semana, zero resposta.
Segunda-feira, à volta de uma mesa do bar sentava-se a pessoa, a colega, e mais quatro pessoas.
Aproximei-me, cumprimentei todas, perguntei à pessoa se lera as mensagens que enviara.
Com uma expressão no rosto de quem não entendeu nada, ou eu estava a ser parva, todas olharam para mim, virou-se para o grupo e diz qualquer coisa sobre o fim de semana.
Sentindo-me ignorada, não obtendo resposta à minha pergunta, toquei-lhe no ombro e disse que depois falava com ela. Saí dali indignada.
Dez minutos depois, viu-me, aproximou-se e perguntou-me: "Então M, o que foi que aconteceu?"
A minha vontade era dizer que não fora nada, que nada tinha importância, mas como respeito as pessoas, e ela é simpática e damo-nos bem como colegas, expliquei -lhe.
E respondeu-me que tem outras contas no FB, ultimamente não ia à que eu conheço, que o problema do presente estava resolvido ( perguntei-me se alguma vez houvera problema), e nesse preciso momento pára para cumprimentar alguém.
Eu segui o meu caminho.
Passaram três dias, e entretanto a pessoa já foi à sua conta de FB onde tem a mensagem que enviei, não respondeu com um pedido de desculpa, não me disse se ofereceram algum presente e o quê, e eu continuo a fazer figura de idiota porque sei que resolveram outra coisa e não me incluíram no grupo.
Se tivesse comprado o voucher, como me foi pedido, e não fosse eu cautelosa, iriam dizer que tinham comprado outra coisa, ficaria eu com ele nas minhas mãos, com um gasto que não queria ter nesta altura.
Perante isto, prometera a mim mesma ignorar tudo que se passou .
Hoje, falei com todas como se nada tivesse passado. E elas falaram comigo como se nada tivesse passado.
Mas fiquei aborrecida, porque quando alguém me pede alguma coisa e mostro disponibilidade, faço o que está ao meu alcance para colaborar.
Já vi que com algumas pessoas não vale a pena. Que não me peçam nada, não alinharei em nada.
Como em "Os Tubarões": estou fora!
Este post é dirigido o simpático blogger Andy Bloig, que nos dá o prazer de ler assuntos quase do outro mundo, nos seus posts "o mundo deve estar louco", lê os nossos textos e nunca nos deixa sem respostas aos comentários e, sobretudo, dá dicas ás nossas dúvidas e opina os nossos comentários e/ou argumentos, respeitando quem está deste lado.
Ora hoje lembrei-me de si, Andy (que interesseira "meu").
Fazendo um carregamento de telemóvel, via banco online, não recebi a SMS da operadora a confirmar o carregamento.
Achei estranho, mas também há alturas que demora alguns minutos a recebê-la, esqueci quase de imediato.
Entretanto, faço umas chamadas e o telemóvel não dava sinal nenhum.
Fiz o contrário. Liguei do telefone fixo para o telemóvel. Sem sinal de chamada, uns segundos depois ouve-se a voz do gravador dizendo: " o número para o qual ligou não tem voice mail activo".
Entretanto, tento saber o saldo do telemóvel, marquei o número respectivo: zero sinal. Ou seja, o telemóvel está operacional em tudo: o wifi funciona, até que me embrei de fazer chamada pelo whatsapp, que funcionou.
Perguntei-me: "Será da operadora?". "Será que o Lisbon Web Summit está a dar que fazer às operadoras andam ocupadas noutras galáxias e, no meu caso, não me permite enviar/ receber chamadas e SMS?" "Ou será que o telemóvel, com 15 dias, pifou?"
Sendo Andy um querido (sabe tudo destas coisas de tecnologias, contas e muito mais), e antes de fazer qualquer outra coisa que seja, ir à loja apresentar reclamação, sei que vou ter a sua ajuda.
Precisava de marcar um tratamento, que falei neste post, visto que hoje a médica estava ao serviço, liguei para o hospital por volta das 14h10.
Um minuto e treze segundos depois, sem que alguém atendesse, a chamada caiu.
Entre as 14h10 e as 16h05 não parei de ligar. Tinha de conseguir falar com alguém.
À 10ª tentativa tenho sucesso. Pedi para ligar a especialidade. Cerca de um minuto à espera, eis que do outro lado atendem. Expliquei o que queria, respondeu-me que esperasse um pouco porque precisava de ver se já havia lista de marcações.
Com a música igual a muitas outras e que irritam os nossos ouvidos, esperei mais dois minutos. Estava a prever que iria ficar sem resposta. E não é que a chamada caiu?
Liguei mais cinco vezes até que alguém atendesse. "Bingo!". Expliquei o que queria e o que acontecera com a chamada e diz-me: " A senhora está a ligar para o geral. Eu vou passar a chamada mas deve marcar o número 123" .
Apontei-o, enquanto esperava que passasse a chamada. Mais um minuto e, caiu.
Voltei a ligar, agora para o 123. Tocou, tocou. Um minuto e onze depois ( dei-me ao trabalho de registar o tempo do toque de chamada ) aconteceu o mesmo.
Insisti, mais uma vez. Estava tão possessa, que praguejei, e muito.
De repente, ouvi uma voz do outro lado.
Expliquei que tinha ligado imensas vezes e que numa delas conseguira falar com alguém que por sua vez passou para o serviço, que falei com uma pessoa que me pediu para aguardar, mas o tempo de espera era longo e a chamada caía.
Mais uma vez, esta passou a chamada para a especialidade e eis que consigo, finalmente, o que quero.
Mas não valeu de nada. Informou-me que a doutora entrega o calendário hoje ao final do dia, só é possível marcar amanhã, depois das dez horas.
E aproveitei para manifestar o meu descontentamento, também.
Pedi desculpa, mas ia fazer uma reclamação à administração porque em Agosto ligara muitas vezes e sem sucesso; que uma pessoa perde a paciência porque não atendem e se atendem passam a chamada que uns minutos depois cai.
Depois o meu desagrado com a informação que prestaram. Que no último tratamento, em Dezembro de 2016, a doutora me dissera para voltar em Outubro; que quando quis marcar disseram-me que a doutora dá o plano em Agosto, e para ligar nessa altura, dois meses antes de ela entrar ao serviço; que quando liguei em Agosto só depois da sétima tentativa conseguira falar com alguém e as datas dos tratamentos estavam preenchidas; que só em Setembro sabiam se a doutora dava novo plano para Novembo e Dezembro; que nunca em dois anos que liguei para o hospital acontecera algo semelhante; que estava a ver que no dia que a doutora fosse fazer os tratamentos ( uma vez por mês) iria fazer cerca de 20 km e falar pessoalmente com ela porque isto de ligar vinte vezes e não ter resposta não tinha sentido.
A senhora respondeu-me que eu tinha razão, que fizesse o que entendesse.
E pedi desculpa pelo desabafo, mas mesmo assim iria apresentar a minha reclamação à administração.
E vou.
E amanhã de manhã, a partir das 9h30, vou agarrar-me ao telefone.
Preciso de ter a minha marcação.
cá de casa andava a deixar-me ficar mal há algum tempo.
Fui à PT/Meo há cerca de um ano, substituíram as pilhas: " ah, não pode comprar dessas pilhas que se vendem nas grandes superfícies de eletrodomésticos, têm de ser as pilhas que fornecemos, e tal ( e eu nem sequer imaginava que forneciam as pilhas).
Mas o facto é que, de vez em quando, o telefone deixava de funcionar estivesse eu a meio de uma conversa, pegasse nele para ligar. Outras vezes, deixava-me falar à vontade.
Ontem, o carregador fazia uns ruídos estranhos. Desliguei-o da corrente, voltei a ligar. Até que deixei de os ouvir.
À noite, recebo uma chamada. Uns segundos depois, foi abaixo.
Tive que usar o telemóvel.
Ficou a noite toda no carregador. Fiz uma experiência, liguei do telemóvel, não toca.
De manhã passei na loja, expliquei ao funcionário o que se passava. Perguntou-me ele:
- Quantos anos tem o telefone?
- Deve andar pelos cinco a sete anos, que me recorde -, respondi.
- Então tem de comprar um telefone novo.
- Como assim? - perguntei - Então a PT não substitui?
- Não. Só se estivesse dentro da garantia, que é de dois anos.
- Mas a PT sempre substitui os telefones quando eles avariam. Pelo menos há alguns anos.
- Não, isso já não existe.
Estou desactualizada. Em tempos, qualquer avaria, ligava-se para a PT, vinha um técnico fazer a reparação e substituía o aparelho se necessário fosse.
Agora, que os há aos montes e à venda em qualquer loja, temos de os comprar. Fiquei lixada.
Eu gosto de ter o telefone fixo. Não prescindo dele. Então, vou ter de comprar.
O pessoal é rico. Eu não sou.
Nada é como antigamente ( embora eu não seja demasiado saudosista).
ao telefone, depois de um pequeno inquérito sobre revistas/ hábitos de leitura, e para ter uma revista eletrónica x durantes três meses e a 1 euro por mês (são só 3 euros, diz a menina), quebro de imediato a simpatia que oferecem, e que eu transmito, e digo, não!
- Não, desculpe, mas não faço isso. Não gosto de dar os meus dados ( nome, endereço de e-mail, NIB) a quem não conheço.
Só ao banco e, às vezes, nem isso! Resolvo tudo pessoalmente.
Ela desliga, eu desligo, e fica resolvido.
ontem à noite, ao telefone com a minha amiga N e enquanto via a SIC Notícias, passou a notícia do mercado de compra/venda/transferências de jogadores de futebol e digo eu: "já reparaste que o Rui não ganhou um único jogo e o Jesus ganhou tudo?"
E passamos para a conversa de futebol, que não domino a 100%, sobretudo no que se refere aos nomes dos jogadores.
De repente passa a notícia da vinda de Pablo Daniel Osvaldo para o FCP e diz ela, que entretanto sintonizara a SIC Notícias: "este jogador é lindo, todo bom, repara!"
"Apareceu-me um homem com ar abandalhado, uma barba que não gostei, ar sisudo".
"Ele aqui não parece o mesmo, mas se fores ao google, escreves o nome dele e vê o quão bom ele é.", comenta a minha amiga N.
Agora, nas leituras do Sapo, vejo um título que me chamou a atenção, no blog destas três simpáticas mulheres, clico, leio, e vejo as fotos.
Já vira esta beldade por aí. É, de facto, um homem lindo, que faz as mulheres sonhar ...e muito parecido com Jonnhy Depp (pormenor que passou despercebido à minha amiga, mas não é costume).