na tasquinha
Um pequeno grupo de mulheres da aula de Zumba: eu, bracarense, uma angolana, de Luanda, uma Argentina, de Buenos Aires, e cinco brasileiras, de várias cidades, numa tasquinha de São João.
Fomos cedo, porque a procura é grande.
Na mesa em frente à nossa, quatro senhoras idosas, bem divertidas.
E nós, divertidas estávamos.
Nesta tasquinha havia azeitonas e broa, e aqui ficamos, uma vez que nas que viramos antes, não tinham esta delícia de entrada.
Vieram as sardinhas assadas para a mesa, acompanhadas de batatas cozidas. Várias travessas com salada de pepino, pimento, cebola e tomate.
Vinho, água, coca-cola, panachê para mim.
Pergunta da jovem funcionária:
-pode ser uma caneca?
Fiquei a olhar para ela. Nunca bebi panachê servido em caneca.
-Sim,- respondi.
Tinha mais seven-up que cerveja, como eu gosto.
Conversa sobre maridos, filhos, doces, o que fazem de profissão, o que gostam nos portugueses.
Uma das senhoras idosas, percebendo que eram brasileiras, virou-se para trás e perguntou se gostavam de sardinhas.
A resposta foi óbvia, e esclareceram-na que no Brasil também comem sardinhas e festejam o São João, mais conhecido pelas festas Juninas.
E trautearam umas quadras lindas, que eu desconhecia.
Foi um almoço muito interessante.
Pronto! Comi as sardinhas deste ano.
E não bebi todo o panachê da caneca.