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cantinho da casa

cantinho da casa

fico stressada

Desde as14horas que aguardo a vinda dos técnicos da operadora de telefone e tv, para fazerem as ligações devidas.

Ao longo da semana passada, recebi várias SMS a lembrar que a equipa viria entre as 1400h e as 18:30h.

Hoje, às 8:24h , uma mensagem dizia que previam que  a chegada dos técnicos seria entre essas horas que referi.

São 16:55h, ainda não apareceu ninguém, nem sequer um informação a avisar a provável hora de chegarem cá.

Acho que a equipa técnica, que penso ter o meu contacto, consultando a agenda, devia avisar o cliente que a sua chegada prever-se-ia para a hora x.

Tinha de ir buscar sobrinho neto ao colégio,  já avisei a mãe que terá de ir (logo hoje que tem assuntos a tratar depois do trabalho).

É não me apetece fazer nada, nem ler,  quando espero alguém.

Uma tarde perdida, e fico stressada.

Stressada porquê?

Porque sei que vão ter de furar a parede para meterem os cabos e o meu vizinho de baixo não suporta barulhos fortes e começa aos berros e a dizer palavrões quando  isto acontece.

Como de manhã ele não sai de casa, marquei para a tarde porque ele está constantemente a entrar e a sair, e eu fico mais tranquila.

Acabei de receber a SMS a informar que o técnico está caminho.

Um minuto depois, a chamada deste a dizer que só chegará dentro de 25 minutos.

Não há paciência, por mais que a tenha.

coisas do meu dia

A semana passada vieram os técnicos para instalar a fibra óptica, que não foi possível executarem o trabalho uma vez que  não podiam invadir os quintais sem autorização dos vizinhos.

Depois de falar com dois, todos donos dos apartamento, só no domingo consegui pedir a autorização do terceiro, já depois de ter marcado o novo dia, segunda-feira,  para a instalação.

Se da primeira vez vieram dois técnicos, desta vez, veio um.

Mostrei-lhe os quintais e perguntei se não vinha alguém para o ajudar.

Respondeu-me que estava sozinho.

Decidi ajudar o jovem brasileiro, muito simpático e educado.

Começou o trabalho dentro de casa.

Descemos as escadas, fui tocar à porta da vizinha  do quintal mais afastado. Abriu-me a porta e lá fui ver os quintais, completamente abandonados ( vêem-se da janela, perguntava-me o porquê do abandono quando, em tempos, nos dias de verão, alguns inquilinos faziam churrascos e jantavam lá).

O sol da manhã era quente. Nas traseiras que dão acesso à minha garagem, e de molde a evitar passar por todos os quintais, aguardava eu no outro extremo, que ele enrolasse o fio e o fizesse chegar às minhas mãos, qual corda de um rodeio americano, em que eu teria de puxar o fio e esticá-lo, segundo as suas instruções, ditas do outro lado.

Com o escadote, viria, prendê-lo ao emaranhado dos outros que se juntam e se unem nas caixas dos CTT, da MEO, da NOS. 

Trazer o longo escadote para o quintal, foi uma jogada que ele teve de fazer (que tinha de descer à cave), mas conseguiu.
E pedia-me: "faça assim, puxe mais um pouco", sempre debaixo do sol escaldante.

Ainda fora de casa, saímos do quintal e passamos para o terraço que dá acesso às garagens dos apartamentos onde está a caixa.

Esquecera-me de pedir autorização aos inquilinos, uma vez que deste lado não há quintais, tem um portão exterior, um dos apartamentos está em obras, se houvesse alguém a questionar a presença do técnico, estava eu para falar. E não larguei o jovem.

De repente, vem o vizinho de um dos andares. 

Vi-o, cumprimentei-o ( há muitos anos que vive aqui, também) pedi desculpa pela invasão, expliquei o que estavamos a fazer. 

Esta fase foi demorada. Aqui, estava eu à sombra e ele, no escadote, fazia o seu trabalho. Atirava as sobras e o que não precisava para o chão, eu apanhava.

Acabada a instalação, viemos para casa. 
O jovem brasileiro fez as ligações e os testes.

Às tantas diz-me ele: " Obrigada, senhora, pela ajuda. Se não fosse a senhora ainda estava lá fora a fazer a instalação."

Respondi que sempre estive e estou disponível para ajudar, não me custa nada.

Mesmo assim, levou-lhe (nos) mais de 2 horas.

informatica0014.jpg

 

 

 

técnicos!

Há dias, fui a uma empresa de electrodomésticos pedir que um técnico viesse cá a casa ver  frogorífico.

Depois de o ver, disse que estava tudo bem. Falei-lhe na borracha da porta do congelador que tinha humidade por dentro e estava com um pequeno corte ( de limpar), tendo ele dito que também não era preciso, substituí-la porque a porta fechava bem não havia perda de energia.

Mas eu pedi para pôr uma nova.

Hoje o técnico veio cá substituir a borracha.

Que trabalhão deu tirar a de origem!

Para colocar a nova, deitado no chão, ora virava-se de barriga para cima, ora para baixo, parecia que estava na aula de Pilates.

No final, vendo a borracha velha, verifiquei que a parte  superior de dentro estava negra da humidade.

Perguntei qual seria a melhor maneira de limpar a borracha.

 "Nenhuma", respondeu-me.

"Mas sempre as limpei com um pano húmido", comentei.

"Limpar as borrachas estraga-as."

Pensei para os meus botões " Ai, não, não limpo!"

 

Resultado de imagem para mudando a borracha do frigorifico

 

Neste site encontrei isto:

 

- Utilize um pano húmido para limpar as borrachas da porta e, depois de secas, coloque pó de talco para manter a sua elasticidade e eficiência;

- Limpe o pó do condensador com regularidade para não interferir no arrefecimento do aparelho;

 

Um pormenor: quando me ligaram a marcar o dia e hora da vinda do técnico, perguntei se o pagamento seria efectuado na loja e qual o valor.

Resposta: É no local. O técnico tem um terminal  de pagamento automático.

Toma! É a primeira vez que faço um pagamento num terminal e dentro de casa.