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cantinho da casa

cantinho da casa

O 1º dia do ano na praia

O dia estava sereno, precisava de fazer a minha primeira visita de 2014 à praia, sentir o cheirinho a mar e ver como estava o areal depois da tempestade dos primeiros dias da semana.

Fresco, mas agradável, mublado, o areal estava cheia de lixo que o mar trouxera para mostrar aos homens que não quer a sua água poluída.

Uma tristeza invadiu a minha alma.

Odeio ver a praia com lixo.

Em Esposende, à entrada da praia, estava um caixote rebentado com o lixo à mostra, sinal de que a câmara não recolheu os restos da época balnear.

Uma decepção. Só limpam a praia lá para maio, como é costume.

Mas esquecendo o lixo, toda a tarde foi bem passada.

Almocei no café em frente ao mar e regressei ao carro novamente, pela praia.

Dirigi-me a Ofir. A rampa de acesso à praia estava vedada mas do lado sul, os surfistas procuravam as ondas enquanto ao fundo as máquinas trabalhavam na construção de barreiras  junto ás dunas.

Os pescadores aproveitavam a serenidade do mar para "ver" se pescavam algum peixe, ou seria para se distraírem (há muitos anos, o meu irmão mais velho tinha imenso prazer na pesca, fizesse sol ou cuhva, pelo relaxe que sentia, mesmo que o peixe não viesse ao anzol).

Fui em direção a Apúlia, a praia da minha infância e  da "saudosa" adolescência.

Desci as pedrinhas, o local com areal mais vasto. As pessoas observavam os estragos que o mar, tão calminho hoje, fez.

O areal está muito mais pequeno, agora.

O sol dava o seu ar de graça, afastando as nuvens e convidava-nos a clicar na máquina fotográfica.

3 horas foi o tempo  que lá estive a sentir o cheirinho delicioso do mar.

De regresso a casa, a escassos 2 quilómetros, o nevoeiro tornava-se intenso.

Em Braga estava cerrado.

Hoje, dia 11 de janeiro de 2014, apostei bem no meu primeiro dia de praia de 2014.

E chuva regressa na próxima semana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Surf(istas)

Há pouco, no jornal da noite da SIC, passou a notícia do campeonato mundial de surf de Peniche,adiado por falta de ondas.

5ª feira passada, Barcelona,um jovem alto andava meio perdido à procura do balcão da Ryanair que indicasse o destino de embarque para o Porto.

Eu, com bagagem de mão, não sabia onde me dirigir. Perguntei à menina do chek-in, respondendo-me que naquele balcão era somente para a bagagem pesada.

O jovem ouviu e perguntou-lhe: "Oporto?"

Observei-o. Pelo estilo, comentei para o meu decote:"só pode ser Australiano".

Avião cheio, sento-me num qualquer lugar, a minha amiga ao meu lado, junto à janela, eis que vejo o jovem sentar-se na fila do lado direito e à frente da que me sentava.

A partir daí gera-se, a propósito de a tripulação ser toda portuguesa, um diálogo entre nós, ele, e os passageiros do banco de trás.

Pedi-lhe autorização para tirar uma fotografia. "Sim", respondeu, "mas tens de pagar 1 euro".

O surfista tinha um sentido de humor fabuloso, muito bem acompanhado pelo humor brasileiro da minha amiga.

Mas ele não estava sozinho. No fila atrás da minha, estava outro jovem surfista.

Levantamos vôo e ele adormeceu.  O seu colega falava com as companheiras de viagem que se sentgavam a seu lado.

Chegamos ao Porto e eu com uma vontade irrestível de tirar uma foto aos dois companheiros, aproximei-me deles e "click".

No trajecto para a saída perguntamos o país de origem: "Australia", responde o 1º , "Venezuela",respondeu o segundo.

"Bingo", comentei com a minha amiga "tinha a certeza que ele é Australiano".

Iam para Peniche, perguntaram-nos qual o melhor transporte para lá chegar, onde encontrar hoteis low cost no Porto, como fazer para seguirem para o centro do Porto.

Carregados com as pranchas e as mochilas, seguiram para o metro.

Hoje, os surfistas não tiveram ondas. Mas eu tenho as suas fotos.

 

 

 o surfista Australiano

 

 

 

os dois amigos

 

 

 

 

 

o surfista Venezuelano