do outro lado da rua
O sol nascente reflecte os seus raios no telhado de uma casa.
E a lua complementa o quadro, nesta manhã de Maio.

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O sol nascente reflecte os seus raios no telhado de uma casa.
E a lua complementa o quadro, nesta manhã de Maio.

Enquanto espero a hora da consulta de nutrição, sentada num banco do Jardim de Santa Bárbara, tomo a vitamina D que o meu corpo precisa.

Tenho saudades de andar a passear á beira-mar.
Quem sabe será no próximo fim de semana.
por cá, é quentinho.
22°.
Os meus sobrinhos não vieram para o norte.
As actividades desportivas dos miúdos, ao fim de semana, são um impedimento às vindas ao norte.
Decidi ir à farmácia, aproveitei o sol e fui dar uma volta.
Esplanadas cheias; filas para comprar gelados; muitas famílias que passeavam na rua; carros da polícia municipal a passar por entre os transeuntes.
Infelizmente, no último fim de semana, foram incendiadas três viaturas perto do centro; uma zona onde é quase habitual haver desacatos entre jovens.
De repente, descia a avenida da Liberdade, dois carros da polícia pararam junto à loja Tiffosi.
Entraram dois agentes. Estavam outros lá dentro.
Não sei o que aconteceu.
Segui o meu caminho.
E é assim que está a tarde de hoje.
A chuva vai regressar.



Há meses que não íamos ao parque.
Quando o sol decide dar o seu sorriso e a convidar-nos a sair de casa, dá nisto...




Enquanto a criança brincava, a tia avó fotografava as árvores e os aviões.




O sol das oito da manhã encheu-se de timidez por volta das dez horas.
A temperatura está baixa, é para nos agasalharmos.
Penso que em tempos escrevi sobre algumas senhoras que pensam que só elas é que têm direitos e esquecem-se que não estão sozinhas no mundo.
No ginásio, há várias que devem ter lugares cativos no estúdio, ora porque passam à frente de quem chegou primeiro à entradave está em fila enquanto a professora não chega, ora porque lá dentro tudo é seu.
E eu passo -me.
Uma senhora que deixou de frequentar o ginásio, e porque ouvia-me resmungar baixo mas de forma que quem estava perto ouvisse, dizia " deixem entrar esta senhora porque ela resmunga por as pessoas passarem à sua frente".
Eu respondia que não era por passarem à minha frente, mas se havia uma fila, as pessoas entravam por ordem de chegada.
Mas nunca ninguém quis saber.
E eu desisti de reclamar.
Dentro do estúdio, há as que ocupam sempre os "seus lugares" quer estejam na fila ou não .
Outras, antes de irem buscar o colchão, deixam as toalhas no chão para que o lugar não seja ocupado por outra pessoa.
Depois, quando está sol, e neste tempo de frio, eu costumo procurar um lugar junto às altas janelas, subo o estore para ter um pouco de sol.
Mas pergunto a quem está atrás, ao lado ou à frente, se o sol incomoda.
Nunca tive um não, dizem que agradecem que o sol entre pela janela.
Mas há uma que está mais à frente e que implica com o estore para cima, mesmo que o sol não incida directamente no seu lugar porque o estore onde ela se posiciona está sempre em baixo
Ontem, perguntei à senhora que estava perto de mim se podia subir o estore.
Disse que sim, e juntaram-se mais duas que me ouviram disseram que queriam sol.
Subi-o e assim ficamos todas bem.
De repente, a senhora que eu acho que é dona de tudo, estava a aula a começar, sem pedir licença ou perguntar se podia baixar o estore, baixou-o.
A senhora à minha frente ficou boquiaberta.
Eu comentei que ela faz sempre isso, não quer sol e não pergunta se pode baixá-lo.
A aula começou, e uns minutos depois, voltou a trás e desce-o até ao chão.
A senhora à minha frente voltou a olhar para mim.
Encolhi os ombros.
Ficaram duas pessoas sem sol.
A aula ia a meio, os exercícios eram no colchão, reparei que não estava ninguém atrás de mim, puxei o meu colchão para trás, e disse-lhe que fizesse o mesmo para ter um pouco de sol.
As que estavam ao meu lado estavam bem, o sol chegava a elas.
Não suporto estas atitudes.
Eu sei que sou a má da fita, porque resmungo esta falta de chá das pessoas.
E quem as ouve parece que são santas de sacristia.
À saída do ginásio, junto ao meu carro, estava um funcionário da Câmara a varrer a rua.
Um espaço com vivendas , tem também a saída do parque de estacionamento do ginásio.
Aproximei-me do carro e diz ele : "devagar vai-se varrendo".
Eu estava a comer uma bolacha marinheira, e pus a mão à frente da boca, dei-lhe bom dia.
Diz ele: " Coma".
Comentei: " Depois do treino tenho de comer".
Acrescentou ele: "Por acaso até eu comia alguma coisa. O buraco está a dar sinal"
Peguei numa bolacha e disse: "Estas bolachas são as marinheiras. Uma espécie de pão que os pescadores comiam quando ia para a pesca no alto mar ".
Agradeceu-me e desejou um bom dia.
E eu não lhe dei mais porque levara quatro e já só tinhas duas.
Dentro do carro, pensei que poderia ter dado as duas.
Fui à Povoa de Varzim, no regresso passei por Apúlia.
Um vento ameno, temperatura que convidava a passear pela beira-mar e molhar os pés.
Algumas pessos estavam em fato de banho, deitadas ao sol, outras brincavam com crianças.
Passei por Ofir.
Fui ver se o portão do hotel do Parque estava aberto.
Estava.
Mas a barra só abre se passar o cartão.
Passei nas torres de Ofir.
Na praia o vento estava mais forte.
Via-se a esplanada do café bem composta de pessoas, sobretudo estrangeiros.
O surf atrai pessoas.
Atravessei a ponte de Fão, em obras, e fui a Esposende.
Fui dar uma volta, passei numas lojas que gosto.
Algumas pessoas vestiam roupas de verão.
Marquei a consulta para este dia porque sabia que ia estar sol.
Tinha saudades da praia com sol.



Apesar da nortada, e do céu encoberto, à hora de jantar o sol estava belo.

tanto estão com um sol quente para nos pôr os corpos bronzeados, como no dia seguinte, as nuvens e o vento nos tira a vontade da ir à praia e fica-se pelo agradável espaço com piscina do hotel que nos protege do vento.
Hoje foi um dia de hotel, até que a meio da tarde decidimos dar uma volta.
Descobrimos três lojas perto do hotel, que só abrem no verão .
Eu só queria um casaco para à noite sair para jantar.
Trouxe uma écharpe de inverno pensado que com o calor que tem estado, não teríamos vento frio na praia.
E eu sou uma pessoa prevenida.
Na loja, duas senhoras compravam écharpes e eu descobri um casaco de algodão tipo treino que além de ter umas cores bonitas era o meu tamanho..
Com uma saia branca comprida , uma t-shirt branca e o casaco , com capuz, a minha amiga ficou admirada como de uma peça que vou usar para o ginásio, improvisei uma toilette com estilo.
E no dia a dia nem tenho arte de improvisar.
Algumas fotos do dia de hoje.







