estarei em Fátima
E não vou ter palavas para escrever o que se sente.
Apenas o silêncio e a lembrança de todos os que eu amo e daqueles que, sem conhecer, fazem parte da minha vida.
Hoje o dia é de branco. De paz.
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E não vou ter palavas para escrever o que se sente.
Apenas o silêncio e a lembrança de todos os que eu amo e daqueles que, sem conhecer, fazem parte da minha vida.
Hoje o dia é de branco. De paz.
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de Bouro, são lindas, apetitosas, neste Verão que está como eu gosto, foram hoje "invadidas" por uma menina Bracarense, e duas dessas terras onde o silêncio e a paisagem convidam ao relaxe, ao prazer do sol, à preguiça.
Depois de dois dias aqui, a pensarmos no TRABALHÃO, uma das colegas, a MJ, que tem uma casa nessas terras de Bouro, aproveitou o aniversário da outra nossa colega a DP, e convidou-nos para uma tarde de lazer.
Fomos comer uma nata e tomar café, à vila.
Quando chegámos à casa, por caminhos onde só passa um carro, fiquei deslumbrada. A casa não é de arquitecto, nem de designer, mas adorei. O lugar, a piscina, a montanha, o sino da igreja que toca aos quartos, às meias e às horas.
O filhote, de dois anos, da DP, muito conversador, não parava. Água, cadeira de baloiço, brincadeira, não deixava a mãe em paz. Mas porta-se bem. Não é uma criança de fazer perrice.
A piscina convidou-me para desfrutar a água.
A MJ foi ver a temperatura e achou-a fria, mas eu entrei na piscina, seguida da filhota dela, a Ana, uma adolescente que conheço desde bebé.
Esta preparou a rede para jogarmos à bola. Foi buscar as colchões e por lá estivemos um tempo.
A DP entrou na água com o Afonso, o filhote.
Uma horita de sol. Voltámos à água, mas desta vez, para os colchões. E a MJ, que não se molhou, sentada no seu "trono de água", passeava pela piscina, enquanto eu navegava no colchão azul.
A Ana, que tinha ido para o quarto surfar na net, quando regressou à piscina queria mergulhar, mas já haviamos saído da água.
E queria companhia...Desistiu.
Fomos lanchar. Um lanche simples, mas que soube bem.
Entretanto, a Ana, a DP e o baby Afonso foram ver os coelhos da vizinha da casa ao lado.
Eu e a MJ ficámos ao sol.
Antes de regressarmos à cidade, a MJ foi colher alecrim. Que cheirinho agradável!
O Afonso adormeceu no carro,
Terras de Bouro fica a 25 km de Braga.
"Ai, está friiiia!"
os coelhos
o entardecer
Numa visita que fiz a este blog fiquei deliciada com o post aqui transcrito, retirado também de uma revista, cujo blog, com fotografias e textos muito interessantes, fui espreitar.
EU/ TU
"Aqui sentada, fecho os olhos e inspiro. A minha pele arrepia-se e consigo lembrar todo um aroma, todo um toque. Mesmo quando não estás, a casa tem o teu cheiro, os papéis espalhados na ordem do teu caos, a almofada tem o molde do teu rosto e a toalha abandonada o teu corpo. Ter-te por perto é aquilo que muitos podem chamar habitual, mas sem cair em hábito oco dos dias, mas antes descobrir-te sempre, nos gestos, na expressão e impressão, no sorriso preso numa mensagem, na gargalhada solta num gesto. Confesso que a velocidade dos dias que tento abrandar, nos induz ao descompasso, tocando em tons diferentes, mas o calor do teu abraço traz-me de volta e podemos ter o silêncio, que nos devolve todos os beijos. Por isso, gosto de te ter nas minhas fotografias, na memória de um desenho que rabisquei entre um cigarro e um café, nas ideias e sonhos que vamos partilhando. Há tanto ainda para fazer, muitas coisas quero apenas sussurrar-te, mas a verdade é que tudo isto que sinto é porque TU existes."