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cantinho da casa

cantinho da casa

as Setes Fontes

Muito faladas e visitadas, classificadas Monumento Nacional, estas Fontes ficam em Montariol, a sua construção data do século XVIII, abasteciam de água os vários cantos da cidade.

 

"O manancial é constituído por sete fontes, quatro delas com edificações de planta circular em pedra aparelhada e teto em abóbada ("mães d'água"), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias. A conduta principal nasce na primeira "mãe d'água" e prossegue, captando as águas das demais minas e mães d'água até ao Areal, onde existia a última mãe d'água. Esta última e parte do canal, foram destruídas em nossos dias por uma construtora civil para dar lugar a blocos habitacionais.

O canal prossegue pela rua do Areal, Largo de Monte d'Arcos, Rua de São Vicente, Rua dos Chãos até ao atual Largo de São Francisco, onde existia uma mãe d'água distribuidora para as ruas da cidade, mais tarde escritório de uma companhia de seguros."

 

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Há cerca de quinze anos que por lá passara quando as tarde de sol de domingo eram em casa da minha irmã mais velha, ainda aquela zona estava entregue a si própria, não havia Universidade, não havia Hospital, não havia construções, havia uma casa aqui e ali, uma delas com uma torneira de água corrente que as pessoas que por ali caminhavam, ou paravam os carros até ao pequeno caminho junto à casa, e enchiam  os garrafões desta preciosa água, ninguém cuidava daquele espaço, uma parte "roubada", entretanto, para a construção do hospital. 

Hoje, Dia Mundial da Terra, decidi desafiar a minha irmã para fazermos uma caminhada pelas Sete Fontes. Não tinha a certeza da distância, fomos de carro até ao extremo da freguesia (com algumas casinhas engraçadas) não havia qualquer sinalização que nos indicasse onde começava o caminho, perguntamos a um morador que por ali estava, comentou que não sabia se o portão estaria aberto, devíamos ter deixado o carro no lado de baixo da estrada. Percebemos que seria por onde havíamos de ter começado a visita, uma vez que tivémos de voltar para trás porque o carro estava longe e estavamos junto aos prédios que noutros tempos foi construído  sem respeitarem o espaço, foi-nos dito por um "ciclista" que começava ali a sua pedalada .

Das obras??? de preservação deste espaço que foram feitas após a construção do hospital, constatámos que pintaram as mães d'água (as fontes em forma de capela) não existem placas que nos digam o nome das fontes e/ou das minas. Quando se falou na recuperação desta área cheia de árvores, supus que haveria espaços para se usufruir de piqueniques, de leituras, de reflexão, o que não encontramos. Há, sim,  lixo, há arbustos por cortar, há esquecimento de um rico pulmão que necessita urgentemente de ser limpo.

Embora todas as fontes e depósitos de minas estejam fechados, podemos ver o  seu exterior e as condutas de pedra que abastecem as fontes e chafarizes da cidade até cerca de 4km,  autênticos trilhos que podemos calcorrear ao som do murmúrio da água que nos enche a mente de paz, vale a pena visitar o local.

Todas as fotografias aqui publicadas são de minha autoria.

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( mãe de água com brasão)

 

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(hospital de Braga) 

 

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( canal de pedra)

 

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 (respiradouro)

 

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 (Mina)

 

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Felizmente, há quem aproveite o espaço para fazer equilibrismo

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 Infelizmente, os sinais de lixo

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de Xertelo às Sete Lagoas

o irresistível convite de uma amiga para irmos de fim de semana até Covelo, Peneda, e com o objetivo de passarmos o dia de sábado nas Sete Lagoas do Gerês, não podia ser esquecido.

chegamos a Xertelo, na margem direita do Cávado, deixamos os carros estacionados, faríamos o percurso pela serra, 1:30h de caminhada pelo trilho "orientado" dos mariolas.

Xertelo, aldeia pequena, com poucos habitantes e idosos, mas muito recetivos a quem por lá passa.

verdes campos de cultivo, onde pastavam cavalos.

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o  cruzeiro de Xertelo

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 na entrada para o trilho aparece-nos o Fojo do Lobo, o único que vi, mas há muitos mais perto das aldeias

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zonas íngremes (evitava olhar para baixo e ver a inclinação da serra, eu que tenho vertigens) o cuidado com as pedras e os rochedos que barravam o caminho e obrigavam-nos a passar de lado.

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todo o percurso correu bem, ninguém tropeçou ou caiu, éramos guias de nós próprios. uns caminhavam mais apressados, outros, como eu, com as nossas máquinas fotográficas, ficavamos para trás para captar a paisagem.

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quando chegamos ao destino fiquei impressionada com a beleza do lugar. lá do alto, via umas a cor branca das rochas aqueles buracos escuros...as lagoas.

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mas à medida que descíamos, apercebia-me dos tons mais nítidos das lagoas.

belo! indescritível!

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 viam-se algumas pessoas com as toalhas estendidas nas rochas a desfrutarem da límpida água das lagoas.

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descer foi um problema, muitas rochas, todo o cuidado era pouco. um caminho de terra e rocha por onde todas as pessoas desciam, foi o mais seguro para nós.

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a água caía em cascata, uma hormonias de cores, o castanho das rochas, o azul e o verde transparentes, de rara beleza.

as nossas meninas, as primeiras a saltarem, divertiam-se à brava, enquanto os pais pediam cuidado

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eu e a minha amigas deixamo-nos ficar por aqui. o grupo foi conhecer algumas das lagoas, que eu adoraria ter visto mas...

é impossível sair do banho pelos nossos pés. a pedra é excessivamente escorregadia, só de gatas, arrastando o corpo nas rochas e com muito cuidado.

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tive receio de ir mais longe e ver mais, fotografar as outras lagoas.

no início da tarde o número de veraneantes era demais, preferi não correr riscos, captei as que a minha máquina alcançava.

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 e as nuvens pareciam algodão doce

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a água é bastante fria mas não impediu que os mais novos saltassem lá de cima e viessem de imediato enrolarem-se nas toalhas e sentarem-se ao sol, do choque térmico que sofriam.

o filho da minha amiga muito indeciso se havia de saltar ou não andava de um lado para o outro, lá no cimo da lagoa... mas  saltou.

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 algumas pessoas facilitavam...

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grupos de rapazes e famílias chegavam, o ambiente começou a ficar um pouco "chunga", tinhamos de voltar aos carros, mais 1.30h de caminhada pelos trilhos da Peneda, decidimos deixar as lagoas por volta das 16h

e tirei fotos das lagoas, agora na subida para o trilho

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no sentido inverso, as rochas que não vira, eram agora visíveis e algumas delas com formas interessantes: embora pouco nítida,  esta fez-me recuar aos descobrimentos. quem seriam? o Infante D. Henrique e um dos seus navegadores.

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a vegetação verde, pinheiros que desciam a serra, um aqui,  outros mais alé, ( e vimos pedaços de terra queimada, que assassinos!)

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tranquilos, chegamos a Xertelo.

dentro de um carro, parado no meio da pequena estrada, um casal de meia idade e três adolescentes falava com um dos nossos homens. percebi que estavam a querer saber como chegar às lagoas."

 às 17:30h queriam fazer os trilhos para as lagoas com três crianças?" , pensei.

mas o nosso homem aconselhou-os a não arriscar. eles não conheciam nada, chegariam tarde e o tempo era pouco para usufruirem das lagoas, fazia-se noite para o regresso, era muito arriscado. (foi o que ele nos contou mais tarde, já em casa).

a chegada a Xerdelo, abastecemos as garrafas com água pura da fonte

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não há estrada que ligue Xerdelo a Covelas, nós fomos por onde viemos e fizemos mais 10 a 15 km até casa.

situada no sopé de uma montanha, a aldeia de Covelas é pequena, como todas as da serra, distantes do Gerês e ou Montalegre, onde habitam 4 , 5  famílias.

dois dos nossos homens (um deles o filho da minha amiga)  decidiram, então, fazer mais 1.30h até casa, percuso este a pé e pela serra.

não valeu de nada evitarmos que desistissem de mais uma caminhada.... e nós seguimos viagem, de carro.

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chegamos a casa,uns para o banho, outros para a cozinha tratar do jantar para 15 pessoas.

e a noite foi de convívio.

domingo de manhã cedo, já se ouviam os chocalhos do gado que ia para os pastos.

uma passeio pelos campos e uma visita aos cães de caça.

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DSC08821.JPGe o cansaço das meninas era demais...

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almoço no terraço da casa, em grande convívio.

arrumamos as coisas. quando estavamos para sair de casa, os homens e os jovens decidiram ir ao rio, a 1 km de casa (tive pena de não ter ido, mas não me disseram nada) tivemos de esperar que chegassem e meter o carro à estrada.

pelo caminho, a linda paisagem do rio Cávado e do Gerês convidavam-me para a fotografia mas não foi possível com o carro em andamento.

depois do Maciço da Calcedónia, este foi o meu segundo desafio. acho que conseguirei ir um pouco mais longe, quem sabe, para o ano, na primavera, visitarmos as Minas dos Carris, mas com a ajuda de um guia.

 

Sete é um número perfeito

 

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Agradeço a todas (os) vós, que estais desse lado, que contribuís para que este cantinho ainda esteja vivo, bem disposto e aberto à partilha de ideias.

Vamos comemorar?

Sirvam-se de bolinhos de morangos com cobertura de chocolate.

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 (imagem pinterest aqui, e a  receita)

hi

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E a bebida só podia ser fresquinha e com frutas da época. 

Tchin, tchin.

 

 

 

Sete coisas...

 

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que aceitei contar sobre mim, um convite de uma mulher, filha e mãe.

 

 

7 Coisas que eu amo: 

1. A minha família 

2. Um beijo e um abraço aconchegantes

3. Abraçar quem gosto (amigos e amigas)

4. Passear na praia nos dias frios de sol

5. Viajar

6. Café e chocolate

7. A minha gata

 

7 Coisas que faço bem:

1. Cuidar de mim e da família

2. Ginástica

3. Cozinhar

4. Conduzir

5. Ser paciente

6. Crochet

7. Dançar

 

7 Coisas que me Encantam: 

1. Os meus sobrinhos netos

2. Acordar bem disposta e levar o dia com serenidade

3. Fotografar o pôr-do-sol

4. Uma conversa agradável com amiga(s) e/ou amigo(s) numa  esplanada esquecendo que as horas existem 

4. Dançar quando escuto uma música que passa na rádio seja ela dos anos 50, 60,70... ou actual.

5. Ver um filme romântico

6. Uma mulher madura elegantemente vestida

7. Comprar um mimo para mim quando há algum momento que me sinto mais triste

 

7 Coisas que eu mais digo: 

1. Pois!

2. Obrigada

3. Ahahahahahah!

4. Uauauauauaua!

5. Caramba

6. Valha-me Deus!

7. Ratinha (para a minha gata)

 

7 Coisas que não faço bem: 

1. Desenhar

2. Cortar um tecido e/ou papel com a tesoura

3. Embrulhos

4. Coser à máquina (à mão faço alguma coisa)

5. Doces

6. Tratar das plantas (mas elas aguentam-se cá em casa)

7. Falar para / em público

 

7 Coisas de que eu não gosto: 

1. Mentira

2. Hipocrisia

3. Injustiça

4. Ficar sem jeito

5. Cobardia

6. Má educação

7. Répteis

 

7 Coisas para Fazer Antes de Morrer: 

(Não sou ambiciosa para desejar fazer muitas coisas antes de morrer, mas quero manter-me em forma e saudável para:)

1. Apaixonar-me

2. Ter mais sobrinhos netos, cá em Portugal

3. Conhecer algumas regiões do nosso encantador país

4. Manter-me em forma para fazer mais viagens com as pessoas que gosto e que me admiram

5. Continuar a ser uma pessoa humilde e grata

6.Fazer obras neste apartamento e torná-lo mais funcional (closet, cozinha e escritório)

7.Comprar um carro novo (o meu tem 16 anos)

 

Não nomeio bloggers para falar de si, mas fica aqui o convite: levem para o vosso cantinho.