Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

coisas que me irritam nas pessoas

 

sejam  elas o presidente,o trolha, o jornalista, o médico: usarem a máscara na ponta do nariz e andarem sempre a puxá-la para cima.

sugiro que dêem um nó nas pontas e adaptem-nas às orelhas que nada disto acontece.

a semana passada, fui jantar a uma pizaria muito frequentada pela  família.

o jovem empregado tinha-a mal colocada, estava torta, e sempre que se aproximava dos cliente, ela ia para baixo do nariz.

apeteceu-me dizer-lhe que uma pessoa que serve à mesa não pode estar constantemente a mexer na máscara, que fosse à casa de banho e, em frente ao espelho, que a pussesse direita e desse os tais nós nas pontas de molde a ajustar-se ao rosto.

no jornal da noite da RTP3, uma jornalista estava numa zona da capital a relatar como estava a situação sobre a proibição de circulação entre concelhos da área metropolitana de Lisboa. cada palavra que dizia, a máscara descia para a boca, e ela puxava-a para cima.

um país a ver as notícias, não fica bem.

eu mudei de canal, porque me irrita.

 

 

 

 

a eficácia do SNS

MySNS-1.jpg

contei aqui  que cancelara a consulta no hospital privado porque não achei correcto pagar mais pela EPI que pela consulta, nesse dia, passei no Centro de Saúde, fui informada que não marcam consultas presenciais que nesta altura os contactos podem ser feitos por e-mail ou telefone.

no fim de semana, enviei o e-mail com o pedido da medicação e exames de sangue  que precisava.

entretanto, ontem de manhã, recebi esta informação:

 

Caro utente,
 
Tenha em atenção que:
  • Enviou uma mensagem para o email institucional e que só poderá ser lido no horário de trabalho dos profissionais da USF e de acordo com a disponibilidade possível. 
  • Nos contactos através de email é imprescindível colocar o nome completo e o   de utente do SNS.
  • Fora do horário de trabalho não haverá resposta a emails, pelo que deverá utilizar outros meios em alternativa.
  • Se a sua mensagem envolve assunto que requeira alguma brevidade use, por favor, outro meio de contacto com a USF.
  • Relembramos, ainda, que caso a comunicação configure informação relativa ao estado de saúde, tal pode obrigar a registos clínicos sendo desencadeados os mecanismos administrativos aplicáveis na legislação em vigor.
  • Por último: em condições normais o compromisso de resposta da USF é de 3 dias úteis.

ainda ontem, recebi uma SMS que pedia que não me deslocasse ao Centro de Saúde sem ter consulta agendada.

ao final da tarde, recebi duas SMS com a medicação e os exames que pedira.

depois de várias tentativas para aceder ao SNS Cidadão, pela APP e site, através da  chave móvel digital, deduzi que se fosse à farmácia iriam resolver o assunto...bastou mostrar a mensagem no telemóvel, e "voilá!", já tenho a medicação, e sexta-feira vou fazer os exames de sangue.

tudo isto num dia e sem pagar consulta.

funcionou muito bem e poupei  8,99 €.

se não fosse a demora das consultas de especialidade do SNS, estava-me lixando para os hospitais privados. 

 

do meu fim de semana

Com os bilhetes para o Altice Forum Braga para este  espectáculo, reservara mesa para quatro  pessoas, neste restaurante (as opiniões são favoráveis)  quem me atendeu pediu que fosse para as 20:00h, avisei as outras "miúdas".

Comecei a manhã com uma aula de Yoga,  de tarde estive por casa a arrumar umas coisas, ao final da tarde fui ver a aula de natação do meu sobrinho neto, quase a fazer 2  anos, a aula acabava às 19:00h, ficara por pouco tempo... E que feliz estava ele, com a mãe, a brincar na água, ora com o esparguete, ora com o colchão, ora a bater com as pernas!

Quando me apercebi que depois de sair da piscina a mãe tinha de dar banho ao miúdo, tomar o dela , vesti-lo, vestir-se, não era fácil fazê-lo sozinha, deixei-me ficar para a ajudar.

Tratei dele, passei a toalha pelo corpinho fofo, levei-o para a bancada onde estão os secadores de cabelo, sequei-o. 

A mãe já se encontrava no balneário, ajudei-a a vestir o menino. Pronto ficou, saí do balneário, sentei o miúdo no banco e dei-lhe umas bolachas e um sumo.

Quando saímos do edifício, o relógio marcava 19:30h, tinha uma amiga à porta de casa à minha espera, eu deixara o telemóvel em casa a carregar a bateria.

Eles seguiram para casa do avô, que fazia anos, eu ainda tinha de andar 10 minutos a pé.

Vivo perto do Forum, mas lembrei-me que havia festa depois da actuação dos cantores convidados, eu queria dançar, sair do Forum às 3:00h, ou mais, e regressar a casa a pé com uma das amigas que vive longe, decidi levar o carro e estacioná-lo ( a hora não era a de maior movimento) num parque em frente ao restaurante.

E ainda bem que o fiz.

Às 20.15h entrávamos no restaurante. Faltavam mais duas pessoas, ligámos a avisá-las que chegáramos, esperávamos por elas.

Uma delas, que também vive perto do Forum, chegou um pouco depois, mas a outra ( minha irmã mais nova), que ficara de aparecer em minha casa, não conseguiu aparecer a horas, levava o seu carro e iria ter connosco.

Mas os minutos passavam, ela não chegava, liga, uma, liga duas, liga muitas vezes, ora não atendia, ora quando atendia dizia que andava à procura de estacionamento.

Entretanto, os empregados andavam de um lado para outro a atender os clientes, a nossa mesa ficava em frente ao balcão, ignoravam-nos, até que pedi que viessem atender-nos.

Pedimos para nós as três, avisamos que viria um terceira pessoa, depois pediria o prato.

Como estavamos numa pizzaria, e tendo chegado a horas, e com reserva de mesa,  deduzimos que o serviço seria rápido.

Passavam os minutos, a comida não vinha para a mesa. Perguntaram-nos se queríamos as bebidas antes de os pratos virem para a mesa, que estavam quase prontos, pedimos que viessem junto.

Às 21:00h veio o prato de bacalhau que a minha amiga pedira. As duas pizzas não vieram, a minha amiga esperava que o empregado as trouxesse, eu aconselhei-a a comer, não devia deixar esfriar o bacalhau.

Passaram mais 10 minutos, insisti que iniciasse a sua refeição.

Chamamos o empregado, ele informou que as pizzas estavam a sair, mas o facto é que sempre que víamos pizzas em cima do balcão o destino delas eram outras mesas.

Entretanto, a minha irmã não chegava, ligamos imensas vezes, o telemóvel estava com problemas, nem sempre conseguíamos falar com ela, até que liga-nos e pede por favor que peçamos qualquer coisa para ela, estava a morrer de fome.

As nossas pizzas ainda não tinham chegadao, pedimos uma para ela, questinamos o empregado sobre a demora das nossas " Temos a casa cheia, não esperávamos, o serviço está atrasado".

Às 21:30h vieram as duas, e grandes, pizzas. E a minha irmã, finalmente (com 1:30h de atraso), chegou.

Foi comendo das nossas pizzas, quando eu já estava satisfeita ( comi 4 fatias), passei o meu prato para a sua frente e disse-lhe que fosse comendo, quando viesse a pizza dela ( se viesse), levaria-a para casa, comia-a no domingo.

A pizza foi posta à sua frente 15 minutos depois de chegar. Comeu duas fatias.

O empregado levantou os pratos das pessoas que tinham acabado a sua refeição, e foi então que reclamamos o serviço:

porque reservamos mesa e pediram-nos que fossemos para as 20:00h, que passavam junto à nossa mesa não traziam a lista, que as pizzas deviam ter vindo junto com o prato de bacalhau, que o serviço era muito fraco. 

O empregado não sabia o que fazer, pedia desculpa.

Saímos do restaurante às 22:30h. 

No Forum ainda tirámos umas fotos na passadeira vermelha ( red carpet), os La Frontera já tocavam ( um pouco aos "berros") as melhores canções foram as últimas.

IMG-20190928-WA0017.jpg

Seguiu-se Cock Robin, algumas músicas que não conhecia, muito aplaudido, cantou algumas das canções que nos fizeram cantar junto com ele.

À meia-noite, entraram em palco os Boney M. Foi a loucura total.

Cantou-se, dançou-se, aplaudiu-se... e Liz Mitchell dizia a cada intervalo de canção:  "We love you".

E se pudessem ter ficado a noite toda, não nos cansávamos de aplaudir, de cantar, de dançar.

Depois, veio a Festa.

Dois DJ's puseram o pessoal a dançar, a saltar, a cantar tudo o que era música dos anos 70 e 80, não só estrangeira, como portuguesa : Doce, Carlos Paião, Xutos e Pontapés, António Variações, Da Vinci,  Hermam José, José Cid, enfim, as que nos aminaram e deixaram-nos esquecer o trabalho, as preocupações, o cansaço.

Dançámos muito.

Saímos do Forum por volta das 03:45h. Levei-as a casa.

Às 04:30h cheguei à minha, ainda trocámos umas mensagens no whatsapp sobre esta divertidíssima noite ( refiro que estavam muitos jovens mas a maioria do público era maduro), deitei-me às 05:h00. Mas o sono, malandro, não quis nada comigo.

Os comentários?

Adorei, é para repetir, precisamos de mais, a vida não é só trabalho...

Em Dezembro há outro espectáculo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

foi um dia quase não

Há dias que tudo corre bem, outros menos bem e fico passada, por vezes, sem paciência.

Hoje, fui buscar o sobrinho neto ao colégio, a mãe foi ter comigo para o levarmos ao centro de saúde.

Não havendo lugar por perto para estacionar o carro, saí  com o bebé, a consulta estava marcada, e tinha um número de ordem, queria dar entrada, entretanto.

Com o bebé no meu colo, esperei atrás da linha amarela do chão, a senhora que devia atender-me estava ocupada com um utente, eis que chega o meu número, dirijo-me ao balcão, entrego o papel da consulta, diz-me ela: " é com aquela colega, mas depois de a atender tem de tirar a senha".

Não percebi o que quis dizer com isto, visto que o papel tinha um número e eu estava com um bebé no colo.

Ok, voltei para trás da linha amarela, uns minutos depois sai a pessoa que estava a ser atendida, a funcionária pede-me para me aproximar, entrego-lhe o papel da consulta e diz-me: " qual é o número do utente?"

Antes de sair do carro, a minha sobrinha passou-me os documentos de saúde, passei o bebé para o braço direito, a mão esquerda na à minha carteira, consigiu descobrir o cartão de vacinas e entreguei-o:

" Não tenho o cartão comigo, a minha sobrinha foi estacionar o carro, mas o livro das vacinas tem o número do utente".

Com cara de poucos amigos, diz-me ela: " o bebé não tem cartão de cidadão? E a senhora devia ter tirado a senha".

Insisti que não tinha o cartão, que a sobrinha tinha ido estacionar o carro, logo que ela chegasse, dava-lho e perguntei se tinha tirar a senha à mesma ao que respondeu: " claro que sim, mas eu agora estou a fazer o serviço por si e não devia".

Fiquei muito chateada, a sala estava cheia, eu estava com o bebé no colo, tratou-me como uma ignorante, sentei-me numa cadeira. 

A minha sobrinha chegou, pedi-lhe para ir à funcionária mostrar o cartão do menino, pois eu já estava a ferver.

Quando expliquei o que acontecera ficou furiosa, comentava: " é por estas coisas que prefiro o privado" ( mas o menino precisa de ter médico de família no serviço público, foi para isso que marcamos consulta).

À tarde, o bebé estava com febre ( há virose no colégio, estão muitas crianças doentes), fomos para a urgência de uma clínica pediátrica.

Compreendo que não é fácil lidar com os utentes, há de tudo,  mas também não custa nada tratarem estes com alguma simpatia, sobretudo quando se trata de crianças.

Não quero mais nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quando não se veste a camisa

Em 2017, escrevi este post sobre o fecho do antigo café Sporting, que deu lugar a outro, da cadeia Jeronymo, com uma variedade interessante de coisas boas: bebidas, cafés, sandes e bolos, que  satisfaziam os clientes.

Quando os funcionários não vestem a camisa pelo trabalho, e o serviço é pouco eficiente, demorado, os clientes desaparecem.

Com dezoito meses de vida, o café fechou, vai dar lugar a mais um da cadeia de cafés e pastelaria  que se  estende pela cidade e arredores,  que não é, de todo, dos melhores.

Continuo a priviligiar o serviço da  Brasileira e da Lusitana os mais interessantes e emblemáticos desta cidade.

 

"Uber" cá do burgo

Resultado de imagem para moving taxi

 

 

Já escrevi algures que a Sofia não se candidatou à universidade, quis descansar um ano, está indecisa com o curso que quer.

Entretanto, arranjou emprego num restaurante, que fica longe de casa.

Ora, como estou "sempre" disponível, levo-a e vou buscá-la todos os dias, salvo se tiver algum compromisso que me impeça desta rotina recente.

Por vezes, brinco com ela estendendo a mão ( como se estivesse à espera do pagamento do meu serviço), digo: " Sou a Uber cá do sítio. Já reparaste que vou levar-te e buscar-te, por vezes deixo-te em casa, ou até te levo à ABRA? Melhor serviço não há!"

E se há momentos que ela leva a sério, outros há que brinca, também.

Um dia destes, disse-me que pediu à mãe para pagar a gasolina que gasto neste "serviço".

Nem sequer está em causa o que gasto de combustível até porque fui eu que ofereci-me para isso, contudo, há alturas que fico dependente dela.