Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

É Natal

62206-family-christmas-socks-1200.1200w.tn.jpg

(imagem que trouxe da internet)

Comida, doces, presentes, canções de natal para fazer o ambiente da casa sereno e acolhedor, neste ano de pandemia, que seria de toda a família junta, cada uma ficou em casa,  elementos de quatro,  seis e/ou nove ( com as crianças), contactos online, foi diferente, mas alegre.

Interessante foi que, pelo menos em duas casas, contrariamente aos anos anteriores, que se espera pela meia-noite para entregar os presentes e abri-los com efusões de alegria, na casa da minha irmã, onde passo este  Natal, por volta das onze horas, a sobrinha, 22 anos, pedia-nos para abrir os presentes, não estava com paciência para esperar pela hora.

A mãe não queria, até que eu disse que sim, que também concordava que os abrisse.

Lá na casa da praia, a família, com três crianças,dorme a mais nova, cedo. Às dez e trinta decidiram que iriam abrir os presentes, a criança precisava de dormir.

Recebidos e abertos os nossos, passamos para o sofá para vermos um filme da Disney.

Escolhe, não escolhe, decidiu-se pela Frozen.

Entretanto, alguma conversa pelo meio, quando reparei nas horas, decidi vir para casa, era  uma hora.

Antes de me deitar, enviei mensagens a agradecer os presentes que recebi.

Hoje, um dia  de sol, e bonito, ao almoço éramos quatro, vamos ser  cinco ao jantar.

Se me perguntarem se estou a gostar deste atípico Natal, respondo que sim.

Há 11 anos que a família se juntava aqui em minha casa, era a "confusão" das crianças e das conversas dos aultos,os risos, a música, os jogos, passou, este ano para o sossego.  Sem incomodar, excepcionalmente, os vizinhos, sem grande trabalho, tudo foi sereno e em paz, e, pela primeira vez, em trinta anos, em casa da minha irmã mais nova.

Se a pandemia afastou fisicamente as famílias grandes, veio, na minha opinião, aproximar os núcleos familiares que sempre o viveram em grande grupo, ora com a família de um cônjuge, ora do outro.

Um ano que vai ficar presente nas nossas memórias, com a esperança de que em 2021 possamos estar todos juntos.

Feliz Natal.

 

 

 

 

 

 

 

 

Sunset in Bom Jesus

Fim da tarde, fui meter gasolina no carro, deixar a roupa que não usava mais e ocupava o armário e fui colocá-la no contentor.

Dobrei-a, meti-a em sacos de praia, que nunca usei,  inclui cintos, lenços do pescoço, malas.

Sinto-me bem quando penso que aqueles 5 sacos de roupa vai fazer alguém feliz.

No trajecto, decidi ir ao Bom Jesus ver o pôr-do-sol.

A temperatura estava bastante agradável, o sol ainda estava a cerca de 30 minutos de se deitar, fui dar uma volta e observar o horizonte e a paisagem que áquela hora é suave, romântica, calma.

Embora o meu jeito para a fotografia não seja nada de se elogiar, gosto de captar.

O sol caminhava em direção à barra castanho/cinza dos vários incêndiosque se estendem para SW. Envolveu-se nela e ficou com uma cor especial, belo, quente...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cor branca dá-me paz

Depois de um final de manhã irritada comigo própria, estou, agora,  mais serena.

Que feitio este que tenho de levar para o sono da noite as preocupações do dia que passou!

Depois do almoço (que não tive), saí.

Tempo aborrecido.

Fui comprar café à Nespresso e, no regresso, entrei na loja ao lado, aqui.

Dei dois passos, virei costas e saí.

Repleta de pessoas, não tenho paciência para andar aos encontrões e ver a loja no estilo feira.

Mais logo, vou jantar com uma amiga.

E como estamos a uma semana do Natal, e o branco me dá paz, escolhi aqui estas belas imagens, e dar vida a este cantinho.

 

 

 

 

Vila do Conde

O cansaço não me deixa dormir as 7 a 8 horas desejáveis que o meu corpo quer, mas a minha mente não permite.

O relógio depertou-me às 7:15 horas. Esquecera-me de o desligar.

Tinha ligado um outro, menos exacto, para as 10:00 horas, pois hoje, com a visita do Papa a Portugal, não trabalho.

Tentei voltar ao meu sono. Precisava de dormir aquelas 3 horas para recuperar as minhas insónias.

Senti algum frio. Aconcheguei o edredão às minhas costas, dei umas quantas voltas na cama e adormeci.

Acordei com o despertador. Fiquei satisfeita com este sono.

Tinha combinado com a minha princesa irmos dar uma volta pela beira-mar.

Apetecia-me sentir a aragem fresca do mar, o cheiro a maresia, perder o meu pensamento no infinito.

Saímos de Braga por volta das 11:40h em direcção a Esposende. A miúda perguntou-me se íamos a Ofir. Não estava muito interessada nesta praia.

De repente, decidi por Vila do Conde. Perguntou-me se havia um McDonald's.

Lembrei-me que na estrada nacional Póvoa de Varzim, Vila do Conde há um, e comprometi-me a levá-la lá.

Na auto-estrada, partilhámos o iPod que eu e a minha sobrinha mais velha lhe oferecemos.

Um auricular no meu ouvido direito, um auricular no ouvido esquerdo dela, íamos cantando as canções que ela gravou.

E a moçoila canta-as quase todas. E tem uma voz que se aguenta...comparada com o meu desafinanço!

Chegámos a Vila do Conde. Vento, muito vento. Caminhámos pela pequena praia da Senhora da Luz. Fomos até à capela. Estava fechada.

Não fomos ao farol. Mas ela subiu umas íngremes escadas que chegam a uma cruz , no topo.

Gosto desta praia. Sossegada em dias de semana. Em tempos foi o meu lugar de lazer e de sol. Ia com uma amiga que fez desta vila o lugar de residência (se ela soubesse que estive lá e não lhe telefonei...matava-me!)

Fomos na direcção do McDonald's. Muitas crianças acompanhadas dos pais. A miúda pediu o hamburger que queria, e eu comi o costume, um wrap. Partilhámos o gelado. Bom, o gelado McDonald's.

Tomei café  numa das minhas esplanadas preferidas em A-Ver-o-Mar, enquanto a miúda andava a brincar na areia.

Fui ter com ela. Andar a passear na praia com o vento forte a bater-nos no corpo, custa. Mas sabe bem.

Decidimos fazer uma caminhada pela marginal que liga A-Ver-o-Mar à Póvoa de Varzim.

Depois voltámos para trás. A miúda quis voltar à praia. Descemos. O vento batia-nos de frente. Os passos eram lentos e cansava-nos as pernas.

A Sofia baixava-se e dizia: "Custa muito andar na areia. Estou cansada".

Subimos em direcção ao carro. Aquela subida fez-nos transpirar. Tirei o blusão.

Estacionara o carro junto a uma padaria onde se  fabrica pão muito bom. Comprei para lancharmos aqui em casa.
A miúda estava cansada e com sono. Encostou a cabeça e adormeceu.

Meti pela estrada Póvoa -Apúlia, há anos atrás muito movimentada, agora tranquila. Os vendedores de batatas e legumes continuam lá, na berma da estrada.

Segui em direcção à auto-estrada, sem pressa. A música do rádio acompanhava-me. Escutei as notícias das 16:00horas. As novas medidas do governo para fazer face à crise...

O final da tarde correu serenamente. 

Estava a precisar de um dia descontraído.