É Natal
(imagem que trouxe da internet)
Comida, doces, presentes, canções de natal para fazer o ambiente da casa sereno e acolhedor, neste ano de pandemia, que seria de toda a família junta, cada uma ficou em casa, elementos de quatro, seis e/ou nove ( com as crianças), contactos online, foi diferente, mas alegre.
Interessante foi que, pelo menos em duas casas, contrariamente aos anos anteriores, que se espera pela meia-noite para entregar os presentes e abri-los com efusões de alegria, na casa da minha irmã, onde passo este Natal, por volta das onze horas, a sobrinha, 22 anos, pedia-nos para abrir os presentes, não estava com paciência para esperar pela hora.
A mãe não queria, até que eu disse que sim, que também concordava que os abrisse.
Lá na casa da praia, a família, com três crianças,dorme a mais nova, cedo. Às dez e trinta decidiram que iriam abrir os presentes, a criança precisava de dormir.
Recebidos e abertos os nossos, passamos para o sofá para vermos um filme da Disney.
Escolhe, não escolhe, decidiu-se pela Frozen.
Entretanto, alguma conversa pelo meio, quando reparei nas horas, decidi vir para casa, era uma hora.
Antes de me deitar, enviei mensagens a agradecer os presentes que recebi.
Hoje, um dia de sol, e bonito, ao almoço éramos quatro, vamos ser cinco ao jantar.
Se me perguntarem se estou a gostar deste atípico Natal, respondo que sim.
Há 11 anos que a família se juntava aqui em minha casa, era a "confusão" das crianças e das conversas dos aultos,os risos, a música, os jogos, passou, este ano para o sossego. Sem incomodar, excepcionalmente, os vizinhos, sem grande trabalho, tudo foi sereno e em paz, e, pela primeira vez, em trinta anos, em casa da minha irmã mais nova.
Se a pandemia afastou fisicamente as famílias grandes, veio, na minha opinião, aproximar os núcleos familiares que sempre o viveram em grande grupo, ora com a família de um cônjuge, ora do outro.
Um ano que vai ficar presente nas nossas memórias, com a esperança de que em 2021 possamos estar todos juntos.
Feliz Natal.