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cantinho da casa

cantinho da casa

a classe de uma moda exuberante

Há algum tempo, numa das acidentais pesquisas nesta blogosfera, encontrei um site de  fotografias de moda de senhoras de idade avançada que  vestem de uma forma exuberante mas com elegância.

Ontem, tinha a fotografia de uma senhora vestida de vermelho (que eu adoro e não prescindo, nunca, de ter várias peças de roupa desta cor) que completa  com acessórios em preto, Chanel.

Não queria deixar de publicar a fotografia da senhora que segundo o  advanced style, faleceu.

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Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher.

Coco Chanel

 

Estacionamento proíbido

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Todos os dias, desde setembro, que duas senhoras que trabalham no apoio domiciliário a idosos, vêm fazer a higiene a uma vizinha do prédio do lado.

A hora de elas chegarem é por volta das 11:00h e saem 30 minutos depois.

Mas estas duas senhoras têm o hábito de estacionar o carro mesmo em frente ao portão de acesso às garagens do prédio(as casas ao lado não têm garagem).

Acontece que, e para já à sexta-feira, vou à aula de bodybalance e chego por volta das 11:20h a casa. Como é de esperar, o carro impede a minha entrada para a garagem.

Nos primeiros dias, buzinava, buzinava, e elas não queriam saber.  "Qem quiser que espere. Estamos a prestar um serviço, não vamos largá-lo agora" , penso eu que elas deviam pensar e/ou comentar uma para a outra (mulheres são lixadas umas para as outras, acreditem)

A primeira vez, fui tocar à campainha do meu vizinho da cave, porque elas andaram algum tempo a cuidar da esposa, mas agora esta vai para o lar de dia, deixaram de lá ir. Ninguém me abriu a porta, e foi quando mais tarde soube que vão para a vizinha do lado.

Até que uma das vezes, depois de buzinar e de 15 minutos à espera delas, saí do carro e disse-lhes: "Eu não posso estar aqui à espera que as senhoras acabem o serviço. Por que razão uma das senhoras não vem tirar o carro?"

"Desculpe" foi a palavra da condutora.

Isto aconteceu mais duas ou três vezes, até que voltei à carga e disse-lhes: "Isto já é demais. Amanhã, por favor deixem o carro estacionado em frente à árvore porque além de não impedir a entrada para a garagem não pagam multa (a minha rua tem parcómetros).

Não sei se para que "tenhamos consideração",  um dia destes e pela primeira vez, vi que tinha uma folha A4 no tablier virado para fora e que dizia qualquer coisa como "Ao serviço do apoio domiciliário".

O que teria acontecido foi que deviam ter dito alguma coisa aos superiores e pensaram que resolviam o assunto, isto é, estacionam como querem  e quem quiser que espere, porque pagar estacionamento, não. Dá prejuízo à instituição.

Mas estacionando o carro em frente à árvore a coisa é idêntica. Porquê?

Porque elas estacionam-no mal e a traseira ocupa metade da saída do acesso à garagem e quem entra e/ou sai, depara-se com o mesmo problema.

A sorte delas é que eu nem sempre chego à mesma hora do ginásio e as coisas têm corrido bem, e o vizinho de cima só sai de carro depois do almoço.

Ora hoje, já nem me lembrava das senhoras, mal dou sinal para entrar para a garagem lá estava o carro estacionado, mas não junto à árvore, estava, sim, em frente ao portão. Olhei o relógio: 11:30h

Decidi não buzinar e esperar algum tempo. Nada.

Buzinei uma vez. Nada.

Passados cerca de cinco minutos ouvi uma porta a abrir.

Não olhei para elas.

Metem-se no carro e seguem. Nem um  sinal de pedido de desculpa

Sou uma pessoa muito paciente, não gosto de arranjar conflitos, nunca chamei a polícia para rebocar o carro quando algum esperto(a) o estaciona por breves minutos, segundo eles, e não entendem que  não podem o podem fazer. E há limites.

No tempo em que a vizinha do 2º andar do prédio ao lado ia à janela e via alguém a estacionar onde não devia e/ou deixava mal estacionado, era um pandemónio. Mal educada qb (eu ficava mais envergonhada que ela). E não tinha paciência. Chamava a polícia e resolvia o problema.

Essa senhora faleceu, mas deixou uma herdeira que é igualzinha a ela ... ou talvez pior. Tem a mania que é a dona do prédio. Mas não é.

 

 

 

 

Caminhar para velho (a)

torna-nos uns chatos, reclamamos tudo, levamos tudo a sério, exigimos o melhor para nós, não nos preocupamos em pedir licença , não respeitamos as saídas e entradas do lugares, falam alto demais se querem reclamar alguma coisa, enfim, um sem número de coisas que se acham no direito de ter.

E hoje, à saída do ginásio, cerca de sete senhoras entre os 66 e os 70 reclamavam, em uníssono, algo que não percebi bem, mas que teria a ver com as fichas para a hidro e o facto de o professor comentar (na brincadeira, segundo umas, a sério, segundo outras), que passariam a pagar 1 euro pela ficha.

A funcionária, que atendia os clientes que entravam e os que queriam pagar a mensalidade (o banco não faz a transferência, fica o pagamento em atraso e eu não gosto nada disto) como eu,estava pelos cabelos, quase não atinava com o que fazia, com o alarido das senhoras.

E disse:"se querem reclamar, chamo o patrão, ele está cá".

E elas diziam que ela tinha de resolver, ou então iam reclamar por escrito, outra diz que não é por escrito, mas com o patrão...Ninguém se entendia.

Faço o meu pagamento e comento com a funcionária que além de ser bonita é simpática:"que se passa aqui? estas senhoras nunca estão satifsfeitas com nada".

Vem uma cliente, sem mais nem menos vira-se para a funcionária e pergunta:"eu não deixei aí o meu cartão?", e eu olhava-as,feita parva.

Às tantas, vem o patrão e diz a funcionária: "está aqui o patrão, não querem falar com ele?"

E elas virararam costas e saíram sem nada dizerem.

Fui a última a entrar no elevador, fiquei no meio delas, a conversa continuava "porque já pagamos muito, era o que faltava pagar mais um euro", diziam.

O elevador pára no r/c, elas saem de rompante, empurram-me e fiquei sozinha.

"Bolas" comentei para o meu decote "será que vou ser assim, uma velha  resmungona?".

É por estas e por outras que não vou à hidro durante a semana. É um autêntico galinheiro de mulheres que falam durante a aula e, quando tal, estão em cima umas das outras.

E nos balneário, ui,solta-se o galinheiro!

Não há paciência.

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Conversa de balneário

no ginásio, entre duas senhoras,com os fatos de banho vestidos, prontas para a aula de hidroginástica:

A - Ai, está tanto frio aqui dentro.

B - Está, sim.

A - Deviam pôr ar condicionado. Quem vem lá de fora sente a diferença.

B - Ar condicionado, aqui?!

A - Sim, é para isso que pagamos.

Ri-me.

Se pusessem ar condicionado naquele espaço, acho que não entrava lá. 

Fica muito abafado quando o movimento é demais.

Também é frequente queixarem-se da temperatura da água da piscina: para elas está sempre fria.

E há dias que para mim está quente.

Vá lá agradar a gregos e a troianos!