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cantinho da casa

cantinho da casa

envelhecer é um privilégio

 

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Tinha visto esta capa de revista no Instagram, hoje decidi trazê-la para este cantinho, pelo seguinte:

Eu sou velha, tenho rugas de expressão desde os meus 20 anos, fui aprendendo a viver com elas, embora gostasse que não estivessem lá, mas também não era obcecada por as ter.

Pior foi aos 50, quando as rugas da vida apareceram nos cantos da boca, e aquele bigode chinês que eu nunca gostei.

Mas também nunca quis recorrer a botox, que me foi aconselhado há alguns anos, e deixei -me ficar com elas porque sei que contam o que vivi, e vivo, até quando chegar a minha hora de partir.

Quem me conhece fica perplexo com a minha idade e dizem que estou muito bem, que os anos não passam por mim .

E comento que tenho espelho em casa e sei o quanto as minhas definem a minha idade.

Já o corpo não. Concordo que está em forma, mas há flacidez, com certeza.

Conheço mulheres lindas, com muitas rugas,  que se vestem para agradarem a si mesmas,  conseguem manter a elegância que muitas jovens não têm.

E admiro muito quem aceita as rugas e tira partido delas para realçar a sua beleza.

E mulheres com esta senhora da capa da Vogue é o exemplo de que ser velha(o) é vida.

E são as rugas desta senhora que me fazem aceitar e gostar as que tenho no meu rosto, as rugas da minha vida.

 

 

a crença popular deste dia

de Nossa Senhora das Candeias e tradicionalmente invocada pelos cegos, está, também, relacionada com o estado do tempo: 

" Em dia da Senhora das Candeias, se estiver o Céu a rir, está Inverno p´ra vir, se estiver a chorar, está o Inverno a passar!..."

Ora, hoje, está sol, e que bom ele estar por cá.

E a "ser verdade" o ditado, temos o inverno para chegar.

Mais chuva?
Não, já  choveu de mais.

E a tradição também diz que hoje é dia de fritar algo ( fritei ovos para o almoço)  e, à noite, não esquecer de pôr uma candeia à janela!

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E já agora, mais alguns ditados sobre este que é o meu mês...de aniversário.

fevereiro quente traz o diabo no ventre

quando não chove fevereiro nem bom prado , nem bom celeiro

aveia de fevereiro, enche o celeiro.

quando não chove em fevereiro, nem bom centeio nem bom lameiro.

fevereiro, o mais curto mês e o menos cortês.

em fevereiro neve e frio, é de esperar calor no estio.

 

 

uma pergunta estúpida?!

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Ontem, fui aos correios.

Enquanto esperava a minha vez, à minha frente uma senhora  era atendida pela funcionária, que lhe passava para as mãos umas cartas. 

A senhora não conseguia agarrar as cartas, foi o senhor que estava  ao lado dela, também a ser atendido por outra funcionária, que pegou nas cartas e pôs nas mãos.

A senhora pede à funcionária que ponha um atilho à volta delas.

As cartas voltam às mãos da funcionária, que pega num elástico e pôe-no à volta e de novo o senhor passa-as ca para a mão dela.

Era a minha vez de ser atendida, mas a senhora estava a dizer qualquer coisa que não percebi, e afasta-se dizendo que era muito caro, que não levava.

Fui atendida.

No momento em que a a funciobária põe o envelope na balança, ouço a senhora a dizer: " quem me ajuda a sair daqui?"

Olhei para trás, vi que era cega.

Respondi que ajudava, mas que esperasse uns minutos, ao que ela comentou: " Espero o tempo que for preciso".

Paguei, virei-me para ela e disse que já estava pronta para sair, ela agarrou-se ao meu braço direito, e saímos da loja.

Foi então que vi melhor. Vi que era cega de um olho, o outro estava fechado porque tinha muitas remelas, que era uma senhora pobre, chinelos nos pés, sem meias, e com um saco grande de supermercado carregado não sei com quê.

Trazia, também, um guarda-chuva.

Pensei que usava o guarda-chuva para se orientar, uma vez que não choveu, ontem. 

Cá fora, perguntei se não tinha uma bengala, ela respondeu que o médico não lhe passa nada, que ninguém quer saber.

Comentei que provavelmente a Segurança Social arranjaria, ou que se falasse no Centro de Saúde  o médico a orientasse ( nem me lembrei da ACAPO).

O meu caminho não era o dela, perguntei para onde ia, disse-me a rua, que fica perto do centro da cidade, mas que para mim era longe para ela se orientar ( se eu estivesse de carro, garanto que a levava onde ela quisesse).

Descemos quatro degraus, e disse-lhe que tinha de seguir em frente e que depois pedisse ajuda a alguém.

Na minha "inocência", perguntei como tinha chegado aos correios.

Talvez eu não devesse ter feito a pergunta.Talvez fosse uma pergunta estúpida, mas a minha intenção era saber se se tinha orientado bem.

Então, respondeu-me de mau tom e má educação: "Porque é que a sehora me faz essa pergunta? A senhora não vê que sou cega? As pessoas desprezam os cegos! A senhora está a fazer pouco de mim!"

Fiquei chocada com o que ela me disse.
E respondi: " A senhora está a ser mal agradecida. Eu fiz a pergunta com boa intenção, não para que me responda dessa forma.Se nos correios perguntou quem a ajudava a sair de lá, foi com respeito que me ofereci.  A senhora teve ajuda e ainda reclama?!. Siga, por favor, em frente, e peça a alguém que a ajude a atravessar a rua."

Um casal de namorados que estava encostado ao muro, olhou para nós, estupefacto. Provavelmente, nem perceberam o que se passara.

Virei as costas e segui o meu caminho.

Ouvi-a a lamentar-se, pareceu-me que falava de mim, mas não voltei para trás.

Indignada, pensava, quando fiz a pergunta, que estava à espera que me dissesse num tom de agradecimento que pedia ajuda às pessoas.

Tivesse ela respondido de uma forma mais grata, estava disposta a saber como fazer para arranjar uma bengala.

Fiquei muito triste.

Fiquei a saber, pela imagem que fui buscar aqui, que há três tipos de bengala.

 

 

 

 

 

a moeda de um euro

Saí do ginásio, segui metade do percurso na direção contrária ao habitual, precisava de ir a uma loja de reparações de electrodomésticos.

A minha máquina  de lavar roupa faz um ruído estrondoso durante a centrifugação, precisava de saber o que fazer.

Estacionei o carro a poucos metros da loja, descia pelo passeio, estava uma jovem estudante da Escola Secundária daquela zona, e uma senhora que teria no máximo 70 anos, paradas.

A senhora viu-me e disse qualquer coisa que não entendi.

A jovem olhava para mim sem dizer nada.

Perguntei à senhora o que queria, respondeu ela: "arranje-me um euro, preciso muito de dinheiro, não tenho que comer".

Fiquei sem saber o que dizer, ela voltou a insistir, e eu disse que não tinha um euro para lhe dar.

Continuava a insistir que queria um euro, que não tinha nada para comer, se arranjasse cinco euros, comprava muita comida.

Achei que ela estava a tentar enganar-me, voltei a dizer que não tinha um euro ( na verdade, tinha tomado café no bar do ginásio e como paguei com a única moeda de euro, recebi o troco, mas sabia que tinha mais umas moedas que não chegavam à quantia que  ela queria).

A senhora estava a ser chata, disse a jovem para mim: " Eu já lhe dei um euro".

Tirei o porta-moedas, ao mesmo tempo que afirmava que não tinha um euro para lhe dar. As moedas que juntei paea lhe dar, foram  duas de vinte cêntimos, dei-lhe os  quarenta cêntimos.

Diz ela muito depressa " Isto não é um euro!"

Respondi que eram as moedas que tinha.

Às tantas, perguntei se ela não tinha pensão de reforma ou algum subsídio.

Não respondeu à pergunta, mas disse, com a voz de choro, sem  chorar: "Eu não tenho dinheiro e só recebo no próximo dia dez de Abril".

Virei as costas, a jovem também, que, entretanto, reparei que estava com o telemóvel na mão, o altifalante ligado, falava com alguém.

Quando vinha para casa, lembrei-me que hoje são dezasseis, pelo que, se recebeu no dia dez e disse que não tem dinheiro, estava a tentar mesmo levar-nos na conversa? 

Não quero julgar, sabe-se lá as dificuldades que na verdade pode ter, mas seria mais  humilde da sua parte aceitar o que lhe dão e não insistir que queria um euro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

não sei o que pense, ou diga

A semana passada, descia a Avenida da Liberdade, uma senhora nos seus setenta, talvez menos,  aproximou-se de mim( presumo que teria feito o mesmo com muitas outras pessoas que subiam ou desciam a avenida) e disse qualquer coisa que não entendi.

Parei, e  perguntei o que queria.
Aproximou-se um pouco mais, disse que precisava de dinheiro, que tinha gasto noutras coisas, e pediu-me que lhe desse  2  € (entendi este valor).

Fiquei a olhar para ela, respondi que não tinha, e segui o meu caminho.

Hoje,dei um salto à feira semanal, e no regresso, subia a mesma avenida, uma senhora, que me pareceu ser a mesma, aproximou-se e diz:

- Preciso de um favor. A senhora pode dar-me 10 € para fazer umas compras?

Olhei para ela, disse que não tinha esse  valor, o que era verdade, e segui o meu caminho.

Dei uns passos, olhei para trás, deduzi que era a mesma pessoa que me abordara na semana passada. E fiquei a pensar que, nesse dia, ter-me-ia pedido dez euros e eu teria percebido dois.

De vez em quando, ajudo instituições e o mínimo que dou são 10 €. É com muito gosto que o faço.

Se esta senhora precisava de algum dinheiro e me perguntasse se podia dar o que eu quisesse, com certeza que lhe dava.

Assim, não!

 

chamadas "sem nome"

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Ontem, fui buscar o sobrinho neto ao colégio, e como o tempo é de sol, levei o carro de bebé. Também queria levá-lo a ver a iluminação de Natal.

Seguia tranquilamente o meu caminho, uma senhora pôs-se ao meu lado, acompanhando o meu passo, comentou comigo:

- Chamadas sem nome, que nervos!

Olhei para ela, não disse nada. Não era comigo, estaria a resmungar alto e para si própria.

E continuou:

- Chamadas sem nome, apetece deitar o telemóvel para o chão. Havia de ser proibido fazer chamadas sem nome.

Sorri sem nada dizer. Acho que esperava um comentário meu, que não aconteceu.

- Porque fazem chamadas sem nome? Devia ser proibido. 

Estuguei o passo, não era nada comigo, atravessei a rua, não fiz qualquer comentário.

Ficou para trás.

Ouvi-a resmungar.

 

o parquímetro

Fui buscar o sobrinho neto ao berçário ( felizmente não chovia, levei o carrinho do bebé) vinha para casa, vi e ouvi uma mulher, que tinha uma nota de 5 euros na mão, aproximar-se de um homem que passava perto e perguntar-lhe se tinha moedas e as trocava pela nota, precisava de pagar o estacionamento.

O homem respondeu que não tinha, seguiu caminho.

Ela virou-se, viu-me, fez-me a mesma pergunta. 
Sabia que tinha algumas moedas, mas que chegassem aos cinco euros não.

Abri o porta-moedas, tinha cerca de 4,30 euros , não dava para trocar.

A cem metros da rua há vários cafés, estive para lhe dizer que fosse lá trocar o dinheiro, mas quiçá naquele espaço de tempo a polícia passasse por ali e multasse a senhora?

Peguei em 0,50 euros e dei-lhos.

Não queria, que tinha algumas moedas pequenas mas que não chegavam para o tempo que precisava, que dá-me, então, as moedas que tem..."

Respondi que não queria nenhuma moeda, que as juntasse à que lhe dei e tirasse o papel, certamente que chegaria para o tempo que precisava.

Agradeceu-me muito, e eu segui o meu caminho.

Tinha razão a minha mãe quando dizia que eu jamais seria rica.

E eu não me importo nada.

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coisas do meu...

ginásio.

Há uma senhora que terá cerca 70 anos, baixinha, gordinha, cheia de ouro ( nunca o tira), que frequenta as aulas de hidroginástica que é à mesma hora da minha aula de antigravity.

No final da aula, vou tomar o meu duche. 

Há uma senhora que canta no banho, de uma forma serena, e sempre a mesma canção, que é um fado..

Descobri há algum tempo que é a senhora baixinha, gordinha, cheia de ouro, que precisa de ajuda para calçar as meias, que canta sempre a mesma canção. É uma senhora simpática e alegre.

Hoje, não a vi. Mas sei que estava lá porque ouvi-a no banho a cantar o mesmo de sempre.

Embora o nome "Severa"  lembre a minha mãe, que o cantava, estou um pouco farta de a ouvir. A senhora podia mudar o CD.

E a canção é esta.

 

E na pesquisa, encontrei uma grande fadista, e o fado que me fez vir as lágrimas aos olhos...

Que saudades, mãe!

 

 

 

coisas do meu dia

Estava eu na fisioterapia, deitada de rabo para o ar e enquanto a técnica auxiliar fazia a massagem à perna esquerda, falava-se de baptizados e festas de aniversário de casamento.

Tudo começou quando, na cama ao lado, a dona Dores, 88 anos, que faltara ontem à fisioterapia, e comentei que não a vira, respondeu que tivera o baptizado de um bisneto.

Às páginas tantas, a técnica diz que o marido é agnóstico e que de certeza que não quer festejar os 25 anos de casamento, porque não gosta de festas, que não é homem para estas coisas. Eu comento que se ela lhe pedir ele até aceita, e vem à conversa as casas de festas, o dinheiro que se gasta, volta a conversa para o baptizado do bisneto da dona Dores, que a festa foi muito bonita, que os pais da criança não são casados, e tal.

De repente, a técnica auxiliar pergunta-me sobre os meus sobrinhos, ao que respondo que só uma casou e baptizou a filha, no mesmo dia do casamento e porque o marido fez questão em casarem.

E que os meus sobrinhos não ligam nada a religião, embora fossem baptizados e fizessem a primeira comunhão, mas uma delas não quis andar na catequese não fez nenhuma comunhão. E que um tio foi pai e convidou-a para madrinha da filha ( ainda não houve baptizado). Ela ficou muito feliz pelo convite e foi quando eu comentei que ela não podia ser madrinha visto não ter feito qualquer comunhão e o crisma, que me respondeu que não queria saber disso, que arranjaria maneira de falar com o padre e que seria madrinha e ponto final.

Contando eu isto, eis que a dona Dores, deitada na cama, entra na conversa e com o seu jeitinho de idosa diz: " Ela não pode ser madrinha. Se não fez nenhuma comunhão nem foi crismada, não pode ser. Que carago! Que raio de educação os pais lhe deram? Não pode ser. Ela não pode ser madrinha"

De repente comento eu " na minha ingenuidade": "Sou sincera. Não sei por que não há-de ser madrinha. Sou católica, fiz as comunhões e o crisma, mas não concordo que a igreja dificulte as coisas..."

E a dona Dores, repito, com o seu jeito crítico, volta à carga.

Desato a rir. Tentei abafar as gargalhadas. A técnica auxiliar escondia o rosto de tanto rir do meu riso.

A dada altura, não conseguimos abafar as gargalhadas que nos saíam sem querer.

Às tantas, diz a técnica para a dona Dores:

" O meu filho tem 19 anos, foi baptizado, fez a comunhão mas disse que não queria ser crismado. Eu não o vou obrigar, logo ele também não pode ser padrinho de ninguém".

Aí a dona Dores calou-se. 

E as nossas risadas voltaram só de recordarmos as palavras da senhora.

Já na rua, ria-me sozinha de pensar na cena.

Que duas!

 

Subia o Arco da Porta Nova, onde àquela hora ( 15h), e diariamente, me cruzo com grupos de estrangeiros que irão, cetamente,  para o autocarro que os vai buscar e seguirem viagem.

Descia a rua um divertido grupo de raparigas (não consegui perceber se seriam estrangeiras ou portuguesas universitárias) quando, de repente, uma das que vem à frente levanta o braço e diz algo como:  "woww!"

Todas páram. Os estrangeiros que seguiam atrás, páram, também.

Simulando um laser intocável, levanta uma perna, avança alguns centímetros, a que estava ao seu lado faz o mesmo, e viram-se para as outras e fazem o gesto para continuarem a andar.

Desatam às gargalhadas as companheiras, todos os que ouviram aquele "woww!" e eu que subia a rua e me cruzei com todos eles.

Falei para o meu decote: " Hoje a tarde está a começar bem!"  

Segui o meu caminho a rir de cada vez que lembrava as cenas desta tarde.

Relaxei no SPA do ginásio com um dos dois tratamentos  de rosto que estavam em "dívida" desde Abril e eu não sabia.

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a minha ida às urnas

Depois de votar, saio da escola e vejo ao longe alguém deitado num banco de pedra.

Aproximando-me, vi que era uma senhora forte.

Ninguém que passasse por ela, quer saísse quer entrasse no recinto, lhe deu importância.

No chão, junto ao banco, estava a carteira dela e a bengala encostada do outro lado. A senhora, que andaria pelos 80 anos, "jazia" de lado numa posição bastante desconfortável.

Mais perto dela, verifico que estava de olhos fechados. A primeira coisa que me veio à mente era que estaria a sentir-se mal por falta de alimento.

Toquei-lhe levemente com a mão no corpo e perguntei se estava bem.

Abriu os olhos, respondeu que sim, que estava bem, precisava de descansar um pouco.

Mais uma vez, perguntei se queria ajuda, se queria que a levasse a algum lado.

Respondeu que não.

Vejo um jovem rapaz, que vira na entrada, presumo que estaria ali para orientar as pessoas para as suas secções de voto, que se aproxima de nós e pergunta o que se passa.

Eu respondi que ela estava deitada numa posição muito desconfortável, que perguntara se precisava de ajuda, mas não queria nada.

Dirigindo-se a ela, perguntou se tinha ido votar.

Respondeu que não e que ainda ia fazê-lo mas queria descansar um pouco.

Foi então que ela diz: " Isto é fraqueza".

Perguntei se comera alguma coisa de manhã.

Respondeu que não.

O jovem pede-lhe que vá com ele para dentro da escola, há cadeiras mais confortáveis para se sentar e que iria arranjar alguma coisa para ela comer.

Ajudamos aquele corpo pesado a erguer-se, dei-lhe a bengala, o rapaz segurava-a por um braço e apoiada na bengala, seguiram os dois para a escola.

Quando me dirigia para o carro, lembrei-me que devia ter dado algum dinheiro para ela comer.