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cantinho da casa

cantinho da casa

três anos depois

realiza-se a procissão da Burrinha.

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O tempo está bom, mais quente, propício para sair à noite e ver esta grande procissão.
Mas eu não vou.

Quero ver, amanhã, a do Senhor "Ecce Homo".

Também gostaria de ver a cerimónia do lava-pés, na Sé de Braga, que se enche de fiéis, mas tenho compromissos.

Talvez consiga,depois do almoço, ver os farricocos e suas matracas.

Adoro este ritual.

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imagem daqui

 

 

#fiqueemcasa 24

Logo de manhã gastei as energias em uma hora de yoga,pilates e cárdio ( tipo zumba), mais uma vez dos vídeos que fui buscar aqui.

Comprei coloração de cabelo neste site, estava na hora de o pintar, foi hoje o dia ( há mais de 2 anos que deixei de o pintar em casa). Ficou bem, acertei na cor.

Parei com as decorações da Páscoa, preciso de comprar amêndoas e ovos de chocolate.

Comprei três livros aqui, com bom desconto, para oferecer de presente da Páscoa ao meu sobrinho neto. E não disse nada à mãe. Vai ser surpresa

Hoje, à noite, seria o dia da Procissão da Burrinha, que atrai muita gente da cidade e arredores.

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Infelizmente este ano comemora-se a Semana Santa dentro de casa.

Sejamos responsáveis, dentro do possível tudo ficará bem.

 

 

 

os farricocos

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Todos os anos, na quinta-feira Santa, procuro os farricocos e o som ruídoso das matracas a chamar os transeuntes para a procissão Ecce Homo da noite.... Mas nunca as encontro.

Ontem, fui dar um passeio com o sobrinho neto, ouvi as matracas ao longe.

Aproximei-me e finalmente, uns quantos anos depois, vejo-os.

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Depois da fotos, iam executar mais um chamamento, saí dali não fossem assutar o bebé.

A história dos farricocos, aqui

 

não vivemos sem ele

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Cá na cidade ainda há bombas que a têm, as filas aumentam (fazem-me recordar a crise do petróleo nos anos 70 ).

Quem vive a poucos quilómetros de Espanha, desenrasca-se, e Braga, com milhares de turistas nesta Semana Santa, contou com vários camiões cisterna que a trazem de lá para abastecerem a cidade.

E com  esta greve se prova que não vivemos sem o precioso combustível.

Há que pensar nos caríssimos carros a electricidade.

 

um dia de sol

Agasalhos mais quentes ficaram em casa, vestiram-se outros mais práticos e leves. Já se viam os casacos nos braços, algumas mangas curtas, nas mais jovens, senti algum calor, hoje.

O céu limpo, o sol brilhante, uma temperatura agradável, uma noite fresca mas limpa, nada indica, como dizem as previsões, que a chuva está de volta nesta Semana Santa.

Gosto de mais de ouvir o som ruidoso das matracas dos farricocos. Amanhã, não posso perder a Animação de Rua por um Grupo de "Farricocos" :

«Alunos do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda, com matracas e instrumentos de percussão tradicionais que percorre as principais ruas do centro histórico de Braga.

 - Organização do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda »

28 de março, quarta-feira Santa, durante a tarde  |  Centro Histórico de Braga

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(imagem da internet)

 

 

Está aberta a porta para a Semana Santa de Braga, amanhã à noite, com  a Procissão de Nossa Senhora da «burrinha».

 

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Espero que o São Pedro não se lembre de abrir as comportas do céu durante as procissões. Não é que vá ver, mas elas atraem milhares de pessoas dos arredores, e turistas, torna-se desagradável. Basta o frio da noite. Quando a chuva é intensa, a procissão não sai.

Sexta-feira Santa

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Às 15horas lançam-se foguetes que anunciam a morte de Jesus Cristo.

Nesta tarde, gosto de dar uma volta pelo centro da cidade cheia de turistas, entrar em todas as igrejas  por onde passo.Algumas são abertas duas vezes por ano, como a capela de Nossa Senhora da Conceição ou Capela da Casa dos Coimbras.

À excepção do altar, a Sé estava às escuras. Realizava-se a cerimómia da Celebração da Morte do Senhor.

A Semana Santa culmina hoje, com a Procissão do Enterro do Senhor.

Uma volta pela cidade, aqui ficam as fotografias desta Sexta-feira Santa.

 

Igreja dos Terceiros

 

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interior da Igreja da Misericórdia

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Sé 

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 cerimínia Celebração da Morte do Senhor

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 (excepcionalmente, e talvez porque a catedral estava às escuras, e porque é proibido fotografar,  hoje foi possível a fotografia).

 

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Capela de Nossa Senhora da Conceição - Casa dos Coimbras 

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Altar-mor 

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 Igreja de São João de Souto

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 Igreja de Santa Cruz

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fui à procura dos farricocos

mas não os encontrei.

Em tempos, neste dia, quinta-feira santa, andavam descalços pelas ruas da cidade a agitar as matracas. Dava-me gozo ouvir aquele ruidoso som.

Passei pela Sé, os padres em fila, seguido em último pelo arcebispo, entravam na catedral cheia de pessoas para verem a cerimónia do lava-pés.

Hoje vou à procissão "Ecce Homo" ver os farricocos com os fogaréus e as matracas, já que não os vi durante a tarde.

Mas andaram por aqui, hoje de manhã. 

O tempo está de sol a noite vai ser fresca, mas sabe bem ver o centro da cidade cheio de gente. 
Gosto da cidade durante a Semana Santa.

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O farricoco era, no passado, uma forma dos fiéis cristãos bracarenses se penitenciarem dos seus pecados, propondo-se caminhar descalços e incógnitos nas procissões que percorriam a cidade. O confessor dava a penitência durante a confissão e os fiéis cumpriam à risca tal preceito. Ajudavam a iluminar as ruas durante os préstitos e a chamar os fiéis às celebrações com o auxílio das matracas, dado que os tilintar dos sinos era proibido durante este tempo especial. O som estridente das matracas, com o seu ruge-ruge era também sinal de penitência...
Entretanto, os farricocos foram-se aproveitando do seu anonimato para denunciar publicamente os pecados daqueles que não faziam penitência. O ambiente era, por isso, temeroso, e algumas pessoas recusavam vir às janelas, não fosse cair-lhes em cima alguma acusação.
Hoje, as procissões já quase não servem para penitências, mas o farricoco mantém-se como figurante primordial.
Dada a sua originalidade, é um símbolo da cidade e o artesanato cada vez mais explora esta figura e ainda bem! 

 

Procissão dos Passos

Há muitos anos, acho até que desde miúda, que não ia à procissão dos Passos.

Hoje fui ver, aqui perto de casa, e fiquei decepcionada. Um cortejo pequeno.

Ou as pessoas não têm dinheiro para vestir as crianças de anjos e/ou outras figuras bíblicas, ou as crianças não querem (eu nunca quis), ou a tradição já não é o que era e as pessoas preferem ser espectadoras.

Também, se não me recordo há quantos anos não vou, posso estar a exagerar e esta procissão ser de facto pequena.

Passaram os GNR, que abriam a procissão, alguns estandartes que voavam quando o vento soprava ais forte e quem os levava fazia um grande esforço para os segurar.

E de repente a procissão parou em frente à Igreja da Santa Cruz . Dos altifalantes saía a voz do Arcebispo Primaz que, durante cerca de meia-hora, fez a pregação.

A temperatura não era de primavera, o sol fraquito ia sorrindo sem aquecer os corpos e a paciência não era muita. Viam-se alguns anjinhos fora do cortejo a brincar no jardim em frente. Pudera! Quem aguenta meia-hora com a brisa fria que fazia?

Alguns idosos  que se sentavam nas escadas da Igeja de São Marcos, onde arranjei um lugar para poder tirar algumas fotografias, comentavam "não há anjos? as pessoas estão a guardar-se para as procissões da Semana Santa?"

E os transeuntes que já tinham visto a procissão noutra rua passavam pelo meio do cortejo parado, sem respeito por quem estava ali à espera que a pregação acabasse e pudesse seguir o seu caminho.

Habituada que estou a ver muitos andores, passaram apenas dois, mais alguns anjinhos, grandes e pequenos, os seminaristas e a banda.

E eu  que pensara que ia ver um grandiosa procissão.

E as fotografias não foram as melhores, também.

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