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cantinho da casa

cantinho da casa

dos Santos Populares

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imagem daqui

 

Entramos no mês de Junho, o tema dos Santos Populares está, desde ontem, e porque em Lisboa não vai haver,  e no Porto, o autarca acha que sim,  a ser discutido nos canais de televisão.

Sejamos responsáveis e aguentemos  mais este ano sem a folia dos arraiais.

Acho, sim, que os restaurantes deviam estar abertos até às 23:30, que continuem os espectáculos controlados, que usufruemos do verão com segurança.

Continuemos, por mais um tempinho, a usar as máscaras e, logo que a imunidade de grupo vingue, iremos a tempo de festejar o Natal ( falta muito,sim, mas é a mais importante de todas). 

A minha cidade já está decorada para o São João, mas não vai haver arraial.

Louvo a tomada de decisão da autarquia.

 

 

 

 

 

 

 

 

a segurança e a distância nos supermercados

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imagem daqui

 

todos os supermercados Pingo Doce aqui da área são pequenos.

foi durante a pandemia que escolhi o Continente Bom Dia, a poucos metros de casa, por ser maior e inspirar-me mais confiança em termos de segurança.

a última vez que fui ao Pingo Doce, teria sido em finais de Fevereiro.

a semana passada, passei por um destes supermercados, entrei para comprar pão.

neste curto espaço de tempo, verifiquei que a distância entre as caixas e as prateleiras dos produtos é mínima, logo, as pessoas não têm como manter a distância, posicionavam-se nas filas como antes da pandemia.

ontem, voltei ao Pingo Doce da área onde resido, um pouco maior e com mais espaço para os clientes fazerem fila, mesmo que junto às prateleiras. 

estava com a minha sobrinha, ela foi para uma caixa, eu fui para outra.

observei as marcas  de distânciamento no chão, só existe uma junto a cada caixa.

as pessoas acumulam-se, não querem saber se há marca ou não, as funcionárias não chamam à atenção aos cliente que devem manter-se atrás da marca e com a devida distância entre si.

estava eu junto à marca, esperava que a cliente que estava do outro lado da caixa pagasse, pegasse nas compras e saísse dali, aguardava também autorização da funcionária para passar para lá.

pus as minhas, que eram apenas três, no início do tapete.

uma senhora aproximou-se de mim,  empurrou as minha compras para a frente e colocou  as dela.

olhei para trás, ela distanciava de mim poucos centímetros.

não lhe disse nada, quis perceber como funcionava neste supermercado, as regras de segurança.

o tapete levou as minhas compras , e as da senhora, também, até à funcionária,  avisei esta quais eram as minhas.

estava a pagar, a senhora estava a uma distância mínima de mim.

esperei que a funcionária lhe dissesse alguma coisa, mas não.

e a minha sobrinha advertiu-me que devia sair dali rapidamente porque a outra estava muito perto de mim.

respondi que eu estava bem, ela é que não conhece as regras de segurança.

percebi que há supermercados que higienizam o tapete das compras,aqui não.

também esperei que o segurança do supermercado  alertasse para o distanciamento.

percebi que nesta cadeia de supermercados tudo é como dantes.

não tenciono lá voltar, não me dá  confiança suficiente.

no Continente Bom Dia  os funcionários estão atentos a tudo, dá-me confiança, é  mais seguro.

quando saio de carro para fazer compras, os supermercados que costumo procurar fora desta área de residência e que mais confiança tenho,são o SuperCor,o Froiz e o Mercadona.

 

 

"Mas vêm aí com tudo"

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No jornal da RTP1 foram entrevistados vários brasileiros, inclusive miúdos de uma favela bem perto da cidade olímpica, e estrangeiros sobre os Jogo Olímpicos e a segurança no Rio de Janeiro.

Todos estavam de acordo que o Rio estava bonito, que ninguém temia nada, mas acabados os jogos voltaria tudo ao antes: a violência, o crime, a insegurança, o medo.

Há minutos, recebo uma mensagem no whatsapp:

 

"Já tenho saudades das Olímpiadas. Foi um momento único no Rio de Janeiro. Agora vem a depressão.

Crise política e financeira e de segurança estiveram esquecidas até agora. Mas vêm aí com tudo".

 

Palavras da minha sobrinha, que vive no Rio, e não deixou de ver e apoiar alguns dos atletas portugueses.

Voltam as preocupações da sua segurança, à nossa família.

 

 

 

 

Madrid (1)

Uma cidade belíssima, cheia de vida, diurna e nocturna, imponente nos seus edifícios, uma cidade que quase não pára, foi a ideia com que fiquei de Madrid.

Quatros dias que lá estivemos, acomodadas num hotel que reservamos dois dias antes de viajarmos, no centro de tudo, Porta do Sol, foi certeiro. Tínhamos tudo ali tão perto.

O primeiro dia foi o pior: saímos de casa às 3:30h, viajamos para o Porto no Getbus das 4h e embarcamos pontualmente às 6:30h para Madrid.

Do metro do aeroporto até à Porta do Sol, foi rápido, fomos de imediato tomar um pequeno almoço e a seguir dirigimo-nos para o hotel que guardariam as malas até ao check in.
Para nossa surpresa e contentamento, o recepcionista disse que talvez tivesse quarto disponível e poderíamos fazer o check in naquele momento.

E assim foi. Por volta das 11horas estavamos no quarto.

Deitamo-nos um pouco e pela hora do almoço saímos e fomos à descoberta da zona Gran Via e Palácio dos Reis (este quase ao fundo da rua, como dizia a minha amiga).

Segurança em todo o lado; dois carros de polícia, no mínimo com 3 agentes (dizia a minha amiga que sentia-se segura), muito sol, calor demais, limpeza das ruas, muitos turistas e o vestuário que era o mais prático e confortável possível, sem idade.

Estátuas pessoais eram muitas, "espectáculos" de rua entretinham as pessoas, as moedas caíam nos chapéus ou qualquer coisa que servisse para uns trocos.

O único senão, na minha opinão, foi a comida. Não sabia o que escolher, não aprecio a maior parte da gastronomia espanhola, embora em Baiona tivesse comido muito bem.

Reparei que  os madrilenhos, à hora do almoço, frequentam os restaurantes e, ao balcão, convivem com os amigos e/ou companheiros de trabalho, bebem um copo de vinho, petiscam umas tapas e FALAM MUITO ALTO.

Com uma gastronomia variada, à excepção da tortilla de batatas,  em Madrid não encontrei as suas receitas típicas, como a sopa de alho,o cozido madrileno, dobradinha à la madrilena (como eu sou fã da nossa comida tão variada e boa!).

A simpatia dos empregados dos restaurantes não é das melhores. Se o cliente quer dar um jeito à mesa porque está quase em cima da mesa do lado, não mexem um dedo para satisfazer o cliente, o serviço chega a ser muito demorado para coisas tão simples como uma sande, há pratos que só são servidos dentro do restaurante e...não entendem os portugueses, confundem-nos com os italianos, só nos percebem se falarmos em Inglês.

Mas tudo isto passa ao lado.

Na verdade, adorei Madrid.

Há mais para contar...

 

 

do Porto para Madrid

 

 

 

Madrid

 

  

 saída do metro

 

 

os toldos que davam sombra às calles

 

 

depois de acomodadas e de um descanso bem merecido, "bora" lá conhecer as calles

 

 

 

 

 

 

 

 

Poema ao não protesto

De alguém que comentou este post:

 

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Primeiro vieram pelos funcionários públicos, 

e não protestei porque ganhavam muito e eram malandros,

Depois vieram pelos reformados,  

e não protestei porque ganhavam muito e não trabalham,

Depois vieram privatizar as empresas públicas e o ensino,  

e não protestei porque gastavam muito e eram ineficientes,

Depois vieram aumentar os impostos e tinha de pagar aos privados a saúde, segurança e educação, 

e não havia ninguém para protestar por mim.