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cantinho da casa

cantinho da casa

o coronavírus e o desinfectante

 

 

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De manhã, fui com o meu sobrinho neto à clínica.

Os brinquedos que costumavam estar no espaço das crianças foram retirados, tem apenas uma mesa redonda e cadeiras para eles se sentarem.

Junto à porta, uma mesa pequena tem desinfectante para as mãos, e papel.

Um aviso diz que a limpeza da sala é feita de hora a hora.

Na creche, e desde o início da semana, tem um desinfectante para as mãos que os pais devem usar sempre que for preciso, visto que há fichas de entrada e saída para assinar.

Na clínica de fisioterapia que vou  há anos, não tem nada.

Agora que estou no fim dos tratamentos é que me apercebi do quão importante é ter o desinfectante no balcão... até porque os utentes que lá vão são maioritariamente idosos.

 

coisas minhas

Decidi pintar o quarto maior da casa, (foi o quarto dos meus pais) é agora  o que eu chamava de escritório, embora só o usasse quando tinha aquele computador antigo, com  a impressora e o scanner, que o ocupavam uma grande secretária, esta também com pouco uso, pensei pô-lá à venda na OLX, acabei por dá-la.

Os lap top vieram facilitar o trabalho, era na mesa da sala, ou com ele em cima das pernas, sentada no sofá, que trabalhava, ficava a sala sozinha, isto é, tinha por companhia as estantes cheias de livros, questionava-me o que me passava pela cabeça  comprar colecções que não tiveram qualquer uso. Comprava para os sobrinhos e eles não os quiseram.

Nas arrumações de Verão, um a um, costumo limpar os livros, separar os que não interessam para os mandar para a reciclagem, desistia, voltavam às prateleiras. 

Tinha combinado com o meu colega  pintar, ainda este mês, essa sala.

Compradas as tintas, combinara vir uma quarta-feira, o dia mais viável para ele.

Pedi-lhe que me ligasse dois dias antes de vir, precisava de tirar os livros e a tralha que ia pondo lá, inclusive as cadeiras das crianças para os automóveis, dos meus sobrinhos netos estavam nesta sala desde Janeiro, quando regressaram ao Rio, fotografias, peças de decoração, tudo era para ser tirado.

E hoje, ao início da tarde, ele ligou-me a dizer que amanhã vem pintar a sala.

Depois de uma consulta, que foi rápida, vim para casa fazer o serviço.

Novamente me perguntei por que tenho tantos livros que não interessam a ninguém, o que vou fazer deles.

Desta vez, separei-os. Preciso procurar onde os deixar, dar. Não sei!

Até à hora de ir buscar o bebé ao colégio, estive a acarretar tudo , está a sala com um sofá e as estantes vazias.

A mãe do meu sobrinho neto foi à fisioterapia, fui passear com o bebé, às 19:00h voltei à sala, passei a mopa pelo tecto e pelas paredes, convinha limpar o pó antes de pintar.

E com tudo isto, depois de jantar, tratei de arrumar a roupa que passei a ferro de manhã.

Há muito que não me sentia rota de cansaço, adormeci no sofá.

Amanhã de manhã, ele vem cedo pintar a sala e eu tenho de ir a Ofir tratar de um assunto da casa da praia da minha sobrinha.

Se ele não fosse meu colega não deixava a casa entregue, adiava para outro dia.

E se há dias que são de algum relaxe, hoje foi demais.

consulta demorada

Há precisamente uma semana, fui à consulta de Medicina Geral pedir à minha médica receitas de medicação que habitualmente tomo : colesterol, tiroide, cálcio.

Em casa, conferi a medicação prescrita, reparei que faltava um, que ela diz ser importante tomar pelo menos durante dois anos.

Nova consulta marcada, para as 10h de hoje,  são 10:55h estou na sala de espera, vou lendo alguns blogs.

Combinei com uma das sobrinhas fazermos uma visita aos nossos sobrinhos/ sobrinhos netos,  que estão na praia, já me ligou a saber como  estão as coiss, convicta que eu estava em casa.

Tudo isto para dizer que a minha médica  dá muita atenção aos seus pacientes, é muito solicitada, e meiga.

 

veio a chuva

Ontem a temperatura era a de um dia de primavera, apetecível a andar de casaco no braço, hoje de manhã a temperatura estava muito baixa

Fui ao mercado municipal, o frio nas mãos (esqueço que tenho luvas, nunca as uso)  impedia-me de escolher os legumes e fruta, fiz as compras rapidamente e regressei a casa.

De tarde, era minha intenção ir à pichelaria comprar uma torneira de lavatório ( verte água quando levanto o manípulo) começou a chover depois do almoço, deu-me a preguiça de sair de carro, deixei-me ficar por casa. Amanhã, na vinda do ginásio, passo por lá.

Tinha uma grande secretária no escritório, conto pelos dedos as vezes que me sentava a trabalhar, estava farta dela, ali desprezada, a ocupar espaço.

Há dias, perguntei a um amigo meu se a queria ( dou tudo o que não quero e não vejo como reciclar, vender não dá nada, nem procuro quem queira comprar). Claro que sim, uma secretária destas! , respondera.

Ontem, veio buscá-la, ficou o escritório, que é grande, mais amplo.

Ora hoje, com um dia frio e de chuva, decidi dedicar-me a mudar as estantes, o sofá-cama, que ninguém usa, também, e estudar a melhor forma de a sala ficar apresentável e acolhedora.

 

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foto da internet

 

Fui buscar a máquina de costura da minha mãe, há mais de 35 anos que está parada, a cabeça precisa de uma grande reparação, a madeira de tratamento, gostei dela no lugar que escolhi. 

Livros no chão, a desarrumação é total, arrasta estantes para aqui, muda para ali, gostei do sofá de um lado, não gostei do outro, como vou preencher os espaços vazios?, foram as perguntas que me fiz.

Tirei uma fotografia, enviei à minha sobrinha "carioca"  para me dar umas dicas.

Amanhã tenho a aborrecida tarefa de limpar os livros, um a um, e colocá-los nos seus lugares, isto enquanto não decido (mas já falei com quem poderá fazer)  por uma estante a todo o comprimento da parede da sala ( ideias nas imagens abaixo e que fui buscar ao pinterest) e não ter de subir para a cadeira e limpar o pó, porque os livros importantes estão nas prateleiras de baixo.

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os chicos espertos

Na recepção da clínica de fisioterapia estão afixados dois avisos, no balcão e na entrada da porta que dá acesso ao espaço de tratamento, que pede as pessoas para não entrarem na sala e aguardarem na recepção que os chamem.

Sempre cumpri o que o aviso lá diz, por vezes as técnicas demoram a vir à recepção, estão a trabalhar, temos de esperar pela nossa vez, mesmo que passe da hora marcada.

Com a crise  e os cortes, a clínica despediu pessoal. Entretanto abriu o Hospital Privado no centro da cidade, muitos doentes deixaram de lá ir, ficaram apenas duas técnicas e uma fisoterapeuta, logo, elas tentam coordenar o trabalho de modo a que ninguém esteja muito tempo na recepção à espera do tratamento.

Há cerca de 15 dias cheguei dois minutos depois da hora marcada para mim, 14h, as técnicas estavam a tratar quem chegara primeiro, sentei-me à espera que uma delas viesse ao balcão ver se havia alguém à espera.

Cinco minutos depois, entra um senhor, e logo a seguir uma senhora.

Viram-me sentada, sabiam que eu estava à espera de entrar. Reparei que ele vacilou entrar  para a sala, visto que percebeu que eu esperava a minha vez e chegara primeiro.

Não passou um minuto, vai ao corrredor e pergunta se pode entrar.

As técnicas responderam que sim, a senhora não tem mais nada, faz o mesmo... e fiquei sozinha na recepção.

Estes dois não tiveram a gentileza de dizer que estava uma pessoa na recepção à espera.

Passados cinco minutos, uma das técnicas veio ao balcão, como sempre vem para certificar-se se há pessoas à espera e se tem lugar disponível.

Levantei-me de imediato e comentei:

" Há aqui dois avisos, acho que  as pessoas não sabem ler. Cheguei há cerca de 10 minutos os senhores que entraram chegaram depois de mim. Ouvi que lhes perguntou se podiam entrar. Viram-me aqui, sabiam que eu estou para tratamento. Pelo menos respeitavam-me, não entravam e esperavam que uma das senhoras viesse ver quem estava".

A técnica, que me conhece há muitos anos, concordou comigo.

Convidou-me a entrar e, atrás de mim, e propositadamente e para que os chicos espertos ouvissem, comentava que as pessoas não são correctas, que deviam respeitar o aviso, que não foi simpático o que fizeram, e tal. E pediu-me desculpa.

Hoje, cheguei lá um pouco mais tarde, não tinha ninguém na recepção.

Uns minutos depois, entra a  mesma senhora da cena anterior.

Viu-me sentada, comentou baixinho, " não sei se é para entrar".

A seguir entra um senhor, aproxima-se corredor, pergunta se pode entrar, ela vai atrás dele e faz o mesmo.

A técnica ( tenho a certeza que ele pensou em mim) diz:  " não sei se está mais alguém na recepção que tivesse chegado primeiro."

E estes meus ouvidos ouviram um " não, não está ninguém".

Apeteceu-me entrar sem pedir autorização e dizer: "desculpe, estou eu e cheguei primeiro que vocês dois".

Mas não fiz nada, deixei-me estar.

No momento que a técnica vem ao balcão, entra um senhor. Não deu tempo que eu lhe contasse mais esta cena dos dois chicos espertos que me viram e disseram-lhe que não havia ninguém na recepção. Ela mandou-nos entrar, cada um para o número da divisão que nos indicou.

E hoje não foi possivel contar mais esta cena. Excepcionalmente, a pessoa que me fez o tratamento foi a fisioterapeuta e não tenho à vontade para fazer estes comentários.

Quando os chicos espertos querem ser os primeiros em tudo não respeitam pessoas e lugares.

Hoje, foi o meu último tratamento.

 

 

 

 

 

bem-vindos à escola

a S, a jovem de 40 anos  que nasceu nesta rua onde vive (mos), pertence a uma geração de putos, agora pais, que no Verão brincavam na rua até à meia-noite, ou quando os pais os chamassem porque já eram horas de regressar a casa, tem uma filha de 6 anos.

ontem encontrei-a à porta de casa.

está de férias, parou para conversarmos um pouco.

falou-se da escola do 1º ciclo, em frente às nossas casas, que está parada há um ano à espera de obras ( parece uma escola abandonada há muitos anos, uma tristeza) e desde então o 1º ciclo tem aulas nos contentores num espaço da escola EB 2/3 que fica a cerca de  500m.

quando lhe perguntei como reagiu a filha a este primeiro dia de escola, respondeu-me que estava excitada e ansiosa.

e contou que, estando pais e filhos na sala de aula para a recepção aos alunos, de repente ntra na sala um grupo de candidatos à Câmara, de um determinado partido.

os pais ficaram estupefactos com a presença do grupo nas salas dos miúdos do 1º ano.

quando perguntei pelo menos tinham alguma coisa ( lápis, borrachas, autocolantes)  para oferecer às crianças, e ela respondeu que não tinham nada, apenas entraram cumprimentaram os miúdos com o " bem-vindos à escola", e saíram.

crianças de 6 anos que estavam ansiosas por conhecer a professora e a escola, era inadmissível, dizia ela, que a direcção permitisse que grupos partidários andassem a fazer propaganda dentro das escolas.

 

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coisas do meu dia

Não estou habituada a ficar em casa o dia todo e andar as manhãs pela internet.

Com o pintor a pintar, a casa está uma desordem, não dá para fazer nada,  há que matar o tempo pondo a leitura dos blogs em dia.

A sala fica pronta hoje, talvez seja possível, para o final do dia, limpá-la e pôr os móveis nos seus lugares.

Escolhi a cor branco céu para a sala.

Estou a gostar.

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E nestas andanças pelas leituras dos blogs do Sapo, encontrei este desafio e que vou participar ( vejam ali, na barra lateral).

 

 

 

 

o estado

da sala.

O senhor é simpáticoe educado.

Pediu-me se podia ouvir música: "Sabe como é, trabalho horas sozinho, a música entretem-me."

"Esteja à vontade",  respondi.

Pegou numa coluna, ligou-a ao telemóvel e este à tomada.

Fechado na sala, executa o seu trabalho.

E eu não posso sair de casa, faltei às minhas aulas no ginásio. Só para a semana posso regressar à minha rotina.

Com esta desordem em casa, vou dar uma arrumação ao louceiro e separar as louças que já não uso. 

Também vou aproveitar o que andava a adiar: separar e arrumar as roupas de inverno.

 

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árvore de iluminação

Tenho imensas peças decorativas em vermelho, pensei  decorar a árvore com bolas, estrelas e outros penduricalhos desta quadra festivam, nessa cor, tal como no ano passado.

Mas decidi mudar. Desfiz tudo e optei pelo branco e prateado, cores que não abundam nas peças que tenho que são predominantemente pinhas pequenas.

Cansa-me a árvore cheia de bonecada e bolas, queria uma decoração simples e leve. A casa vai ter cerca de 22 pessoas, a sala é comprida mas não suficiente larga para andarem de um lado para o outro e para que as peças não caiam, porque alguém se encosta à parede e/aos cortinados, decidi não pôr nada que atrapalhasse o convívio familiar. Conheço bem a família, há muita conversa, ruído, gargalhadas, crianças, enfim, quanto mais acessível a sala ficar, melhor.

Castiçais brancos, velas brancas, ramos de pinheiro em jarras, a decoração estava praticamente pronta, vou alterá-la. 

Não fiquei satisfeita com a decoração da árvore. Faltava qualquer coisa que a enchesse, mas não queria bolas.

Hoje passei no Ikea, vi  estas caixas de flocos de neve (para iluminação) cujo  preço era de 2,99 ‎€ , comprei a 0,99‎€. Já experimentei na árvore e gostei.

Mas mudei a árvore para outro canto da sala. Tirei medidas ao lado da sala onde tenho o aquecimento, o armário (aparador) que é comprido, cabe neste espaço. A mesa tem 1,85m, aberta fica com 2,30m, não chega para a família que é numerosa e que, felizmente, vão estar cá  todos neste Natal. Preciso de desmontar a mesa da cozinha, com 1,20m  e mesmo assim vamos ficar  um pouco apertados. Os jovens adoram abrir as asas ( braços) quando estão à mesa, vão ter de se apertar um pouco.

No ano passado comprei luzes decorativas, não precisava delas para a árvore, fiz uma árvore de natal na parede.

Estamos a sete dias do Natal e pela primeira vez na minha vida a decoração não está a cem por cento. Tudo porque quis simplificar mas com a mudança de armários vou começar tudo de novo.

É Natal, o trabalho começa a apertar, e ainda tenho muitas compras para fazer.

Os presentes dos sobrinhos estão comprados, excepto a da Sofia, minha afilhada, porque ainda não decidi o que vou oferecer.

A árvore de iluminação de parede da minha sala é esta.

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