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cantinho da casa

cantinho da casa

a canela

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A caminho do ginásio, ouvia a RFM, falava-se da canela,  do símbolo das cores das cuecas na entrada do ano.

Não uso a cor azul, compro sempre uma cor que me inspire e goste.Este final de ano comprei um conjunto de lingerie cinza claro.

Em relação à canela, procurei na internet e encontrei.

Pôr a canela  num prato ( a que usei este ano no Natal foi a de Ceilão) no dia 1, logo após a meia-noite, de fora da porta para dentro de casa, soprá-la e dizer " esta canela vou soprar para a prosperidade entrar".

Como sempre, fico em casa.

Este ano decidi recusar o convite que tive, ficarei no sofá a ver televisão, em princípio o programa melhor do ano"Taskmaster".

Quanto aos pedidos na passagem do ano, não faço.

Para quê?

Havendo saúde e a família esteja bem, que continue em 2025 como correu em 2024.

Este não foi um grande ano, mas também não foi negativo.

Ah!

Um desejo.

Que o poder mundial escute o coração ( doutor Gustavo Carona escreve ao e com coração) e os acórdãos de PAZ sejam realizados para que todos possamos viver pacificamente.

Sejamos compreensivos, olhemos para os outros com  humanidade.

E não esqueçamos o Planeta.

É urgente cuidar dele

2025 vem, espero e desejo que seja um Bom Ano.

 

 

tempo de vacinação

Fui marcar , ontem, na farmácia, as vacinas da gripe e COVID.

Só que em casa vi que nesse dia tenho um jantar de aniversário que faço questão de ir.

De todas as vacinas que levei, não tive  reacções.

Mas não fosse o diabo tecê-las, fui hoje alterar o dia.

Diz o jovem: " A esta  hora não temos ninguém para a vacina. Quer tomar já?

"Claro que sim", respondi.

"As duas?", perguntou.

"Sim".

E depois de assinar um comprovativo, fui encaminhada para um pequeno corredor, onde mal tirei o casaco , nem tive tempo de me sentar à espera que fosse chamada.

Entrei, e em dois minutos tinha as vacinas no corpo.

Está feito.

 

 

 

 

Saúde pela água

Escrevi no post anterior que ia fazer uma massagem nas Termas das Caldas das Taipas, às 11:00 h em ponto estava lá.

Estava na recepção, quando entrou um senhor japonês, nos seus 60-70 anos, e disse que vinha de Moimenta, tinha feito um tratamento e gostaria de saber se havia possibilidade de fazer lá, também.

A senhora da recepção perguntou-me se o senhor estava comigo.

Tendo dito que não, disse ao senhor que esperasse um pouco porque os tratamentos são por marcação mas ia tentar ver se era possível.

O senhor falava e percebia bem português.

Enquanto esperava entrar no gabinete de massagem, tirei esta fotografia a este lindo peinal de azulejo espalhado pelo corredor.

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Uma massagem completa e maravilhosa com pedras quentes.

No final, convicta que era só esta, ainda tinha uma hidromassagem de 20 minutos. Obrigada, sobrinhas minhas pelo presente de aniversário que já foi há quase seis meses.

Depois de tudo, tinha direito a uma hora na piscina com os jactos fortes mas saudáveis, à sauna e ao banho turco.

E podemos usufruir de chá, café, água, ou de uma cama ou sofá para relaxarmos.

E foi quando vi o japonês.

Estava um casal no jacuzzi, eu fui para uma cama de água de hidromassagem e para um dos chuveiros sentir a força da água que batia no meu corpo ( de tão leve que sou, a água empurrava-me. Eu ia por baixo do jacto, punha-me de lado para que os ombros recebessem aquela força que "magoa" mas relaxa.

Depois, fui ao jacuzzi.

Raramente vou à sauna. Não aprecio.

Quando saí das termas era hora de almoçar.

Pensei no restaurante que tinha ido há cerca de três anos com a minha sobrinha.

Um espaço que mais parece um tasco, mas come-se bem.

Estava cheio.

Esperei um pouco, entrei, fui ao balcão e disse que só estava eu para almoçar.

Dirigiu-me para uma mesa de quatro pessoas, e quando começava a dizer a ementa, falou em vitela estufada com puré, disse logo que nem valia a pena dizer mais nada, era o que eu queria.

Para beber, um panachê 😂.

Um cesto com vários  pedaços de broa à minha frente, foram três os que comi.

Duas travessas na mesa: a do arroz branco, e da carne com rodelas de puré e azeitonas, e legumes.

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A vitela estava muito tenra.

De tudo, deixei um pouco de puré, que gosto de mais, e de arroz.

Não quis sobremesa.

Tomei café.

Paguei 15 euros (com factura).

Foi nos Boémios que almocei.

O carro estava estacionado junto ao edifício das Termas, fui espreitar o Hotel que fechou há uns anos, mas lera que ia entrar em obras.

É uma pena um sítio que foi muito procurado para descansar e alojar hóspedes que faziam tratamento nas termas, ter fechado.

E dei a volta ao hotel.

Precisa de obras, sim.

E o interior deve ser lindo.

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é um post longo, eu sei, mas tinha de o escrever

Aluguei, com uma amiga, um quarto em Esposende para passar o maravilhoso fim de semana que se previa quente.

Fomos na sexta-feira, alojamo-nos, saímos para um passeio, fotografamos o pôr-do-sol.

Depois de jantar, que nos fez não comer a sobremesa, de tão bem que comemos, fomos passear pela marginal de Esposende. A temperatura estava convidativa a bebermos um copo, entramos no hotel Suave Mar que tem uma esplanada coberta que dá para a avenida.

Há muito anos que não entrava neste hotel.

Os risos e algumas parvoíces de quem precisa de esquecer a rotina da semana, a conversa descontraída,  regressamos ao quarto pelas  2h. Sentia-se uma leve aragem fresca, própria  da estação, do rio e do mar daquela cidade.

Combinara  com a minha amiga, fazer a  minha caminhada pelos passadiços da beira do rio, até ao farol, no dia seguinte, de manhã

Manhácedo, e depois de tomar o pequeno-almoço, segui o meu caminho.

 Também combinara,ligar-lhe para nos encontrarmos a meio da manhã, por que precisava de mudar de roupa e irmos para a praia.

Às 9h30 a temperatura estava bastante agradável, percebi que em pouco tempo iria aquecer mais.

A meio do percurso, comecei a sentir cólicas ligeiras.

Apressei o passo, por onde passava os cafés, que ficam abertos à noite até tarde, àquela hora ainda estavam fechados.

Eu precisava de tomar um café.

Fui andando até encontrar o único café aberto, depois de passar o farol, que fica junto à praia.

De quando em vez, as cólicas davam sinal.

No regresso, liguei à minha amiga, disse que ia ter com ela para me dar a chave do quarto.

Mudei de roupa, e fomos para a praia.

As dores aumentavam, mas em momento algum senti necessidade de evacuar.

Na praia, não parava quieta, ia ao mar refrescar-me, andava de um lado para o outro sempre a tentar perceber o porquê das dores.

Não estivemos muito tempo na praia, decidimos ir almoçar por voltas das 14h.

A esplanada estava cheia, escolhemos um lugar num cantinho sem sol.

Eu nem queria ver comida à minha frente, pedi um chá de cidreira.

Fui tomando, enquanto a minha amiga almoçava uma salada.

Eu levava a mão à barriga, fazia massagens.

Até que bastante tempo depois, levantei-me e fui em direcção da casa de banho.

E libertei um pouco o instestino.

Felizmente,🙏, que nada aconteceu dentro da casa de banho, que eu fechara por dentro.

Saí, voltei a sentar -me na cadeira, e só me lembro de ter dito: "estou a sentir-me mal".

E desmaiei.

Quando recuperei, tive a noção de abrir os olhos e ao mesmo tempo sentir uma convulsão no braço esquerdo.Uma sensação de que estava a acordar de uma anestesia.

Foi muito estranho.

Vi pessoas que me olhavam, fechei os olhos, e foi então que ouvi a voz da minha amiga dizer que tinha desmaiado.

Já recuperada, apenas ouvia as pessoas falarem e a voz da minha amiga.

Ao que parece, uma senhora aproximou-se dela e perguntou se permitia que me prestasse os primeiros socorros, tinha formação para isso.

A minha amiga disse que sim, e eu só ouvi dizer para me deitarem no chão.

Um casal que almoçava na mesa ao lado também veio auxiliá-la,  ele, mais forte,  pegou em mim, deitou-me no chão,  de lado, e a senhora pediu a toalha de praia para apoiar a cabeça.

E de repente, senti água fresca no pescoço e na testa.

Às vezes, uma mão passava pela minha cabeça.

Entretanto, várias pessoas tentavam ligar o 112, foi pedida uma ambulância.

Ao que parece, não demorou muito tempo.

Os bombeiros pegaram em mim, meteram-me dentro, mediram a pressão arterial  a febre. Estavam  normais.

Ainda tinha cólicas, mas estava consciente do que estava a acontecer.

A minha amiga estava do lado de fora a falar com as pessoas que prestaram-me auxílio, e a ajudavam, também, conversando com ela  que estava perturbada com o que acontecera.

Ela não podia entrar na ambulância até ser dada a informação do hospital para onde me levarem , visto que os mais próximos, Espodende e Barcelos tinham as urgências fechadas.

Era preciso o meu CC.

Estava consciente, embora débil, do que se passava à minha volta, respondi que costumo trazê-lo sempre comigo para onde quer que vá, mas nessa manhã decidi não o trazer.

O discernimento fez-me lembrar que tinha a aplicação do SNS no telemóvel, teria, com certeza, os dados necessários.

Fui à aplicação, andei um pouco perdida à procura até que me lembrei que só na minha áera pessoal poderia encontrar. E lá estava.

E assim que passei o telemóvel para o jovem bombeiro, voluntário, que estuda na universidade de Aveiro, tudo ficou resolvido.

Foi dada a informação que a ambulância deveria levar-me para Braga.

Só mesmo o Hospital Central de Braga.

E lá fomos nós, auto-estrada fora,numa ambulância que,segundo a minha amiga,era antiga, os solavancos mais me fazia gemer de dores, mas  também nada podia ser feito, ia a caminho do hospital, era o mais importante.

Ia escutando a conversa entre a minha amiga e os dois jovens bombeiros.

Um é estudante na Universidade de Aveiro, aos fins de semana é voluntário nos Bombeiros de Esposende.

A minha amiga elogiou-o por isto.

Dei entrada nas urgências do hospital de Braga às 17h03, fui imediatamente para a triagem, a minha amiga contou o que aconteceu, segundo a médica iria fazer um electrocardiograma e análises.

Foi colocada a fita amarela no pulso, levaram-me para a sala de espera " atolhada" de utentes em cadeiras de rodas. E eu também.

Os bombeiros foram embora, agradecemos a simpatia e a eficiência, ficamos ali na sala.

Peguei no telemóve,liguei ao meu único irmão que sei que estava em casa, e expliquei o que aconteceu, pedi-lhe que levasse a minha amiga  a Esposende para trazer a roupa, uma vez que o carro ficara à porta do alojamento que alugamos, não iríamos voltar.

Ele respondeu que em poucos minutos estaria à porta das urgências e que levaria a minha amiga.

Deixei o meu telemóvel com ela.

Mas no preciso momento que lhe dou o telemóvel, peguei no lençol que me cobria o corpo, baixei a cabeça e vomitei tudo o que tinha cá dentro.

A minha amiga correu pelos corredores a pedir ajuda.

Eu só senti que alguém por trás da cadeira, levou-me para uma  sala vazia.

Entretanto, quando a minha amiga passou na sala de espera, quem lá estava disse que um funcionário tirara-me dali.

Ela foi à minha procura, e chegou até mim.

Eu estava toda suja e cheia de frio.

Deram-lhe uma bata e um lençol para eu vestir.

Eu tinha o biquini vestido. A camisa que tinha na altura que entrei na maca estava suja, tirei-a, ela tinha os meus calções, vesti-os, e fui coberta com o lençol.

Deram-me um saco para o caso de vomitar.

De seguida, alguém levou-me para fazer o electrocardiograma, a minha amiga tinha o meu telemóvel, e desde aí, não me viu mais.

Foramos informadas que eu ficaria no hospital por longas horas, havia muitos utentes em espera.

Tudo, felizmente, bem combinado, porque em horas de aflição nem sempre ocorre, o meu irmão foi buscá-la e levá-la a Esposende.

E neste período de tempo em que fiz o electrocardiograma, e ao que supostamente seria de esperar,e  porque na triagem foi dito, seria levada para a sala de enfermagem das urgências para tirar sangue e meter soro.

Após o electrocardiograma, alguém por trás do carro empurrou-o e deixou-me encostada à parede a dois passos da porta da sala de tratamentos, e desejando-me as melhoras, não disse mais nada, fiquei 3 horas sem que alguém perguntasse porque estava ali.

Eu ouvia os funcionários chamarem pelos utentes para entrarem para a sala, eu via os utentes saírem e não percebia porque não ouvia chamar o meu nome.

O que pensei foi que teriam muitos outros utentes mais urgentes, ia aguentando a espera, e com as dores que não desapareciam. E eu sabia que precisava urgentemente de soro.

Uma dada altura,saiu um funcionária, perguntei que horas eram,respondeu-me " quase sete", e eu ali há duas horas sem atenção.

Uns largos minutos depois, outra funcionária viu-me, no mesmo sítio, perguntou-me o nome, entrou na sala e não apareceu mais.

De vez em quando, de tão cansada que estava, apoiava a cabeça nas mãos, fechava o olhos, dormia por breves minutos.

Vejo sair uma funcionária, pedi que me ajudasse a esclacrecer... dizendo ela: " eu venho já", e não voltei a vê-la.

Já tinha perdido a noção  das horas, quando vejo a minha irmã entrar, pára à minha frente e pergunta-me o que aconteceu.

Ela estava perturbada,mas também sabia o que tinha acontecido, perguntei pela nossa amiga, que ela devia estar comigo porque só ela estava comigo quando tudo aconteceu, "quero-a comigo".

Respondeu-me que estava do lado de fora e que lhe disse para entrar para ver como eu estava.

Pedi por tudo que fosse chamá-la.

Vieram as duas, e foi quando disse que estava naquele sítio há 3h e ninguém me chamara, que tentassem saber o que se passava.

E que caso não resolvessem nada, queria sair dali e ir para o privado ( que eu sei que não iria melhorar a situação ), mas eu só queria saber o que falhara. 

A minha irmã entrou na sala, vê um enfermeiro, explicou a situação. E eis que aparecem os dois. A minha amiga estava ao meu lado, ele perguntou-me a que horas dera entrada, e o que me fizeram desde então.

A minha amiga explicou tudo o que acontecera desde o desmaio na praia, até ao desmaio no hospital, e que a partir  dali não tivera acesso a mim, porque tinha ido buscar a roupa e o carro a Esposende.

Nós pedimos desculpa por tê-lo" atacado" de rompante, mas compreendíamos que o sistema está dificil e complicado para eles, mas precisavamos de saber porque nem soro tinha. 

Ele respondeu que ia falar com uma médica, e voltava.

Uns minutos depois, levou-me para a médica, a minha amiga entrou comigo, e foi tudo posto em claro .

A médica disse que tinha de fazer uma TAC e imediatamente fazer análises e pôr soro.

Às 20h45 tudo estava a ser feito.

Peguntei à enfermeira, tão novinha!, se a TAC era feita depois do soro. Ela respondeu que não,que não me preocupasse porque quando fosse chamada, o soro ia comigo.

Dez minutos depois, levaram-me para fazer a TAC.

Mas estavam duas pessoas acamadas que entraram à minha frente, o enfermeiro disse-me: " estou de castigo, disseram-me para a trazer e agora  dão prioridade a estes doentes".

Eu respondi que que estava tudo bem, que esperava.

A TAC foi rápida, voltei para a sala enquanto o soro ia entrando a pouco e pouco na veia.

Logo a seguir,fui levada para a consulta.

A médica viu o relatório,disse que não havia nada de maior, mas que devia procurar o médico de família para que lesse o relatório em que aconselhavam que fosse feita uma ressonância abdominal.

Voltei à sala, cerca de cinco minutos depois, o soro acabou, tinha alta hospitalar, saí do hospital às 23h45.

Entre a hora de entrada, às 17h03  e as 20h30, foram 3h30 que estive encostada "à box" sem que ninguém desse por mim. 

Entre as 20h30 e as 23h45, tudo foi feito, graças ao jovem enfermeiro, que pediu desculpa, que bastava o serviço ter mais uma ou duas pessoas e as coisas andavam melhor.

E agora vêm os agradecimentos.

Primeiro à minha amiga que, quando me viu sentada e desmaiada com a cabeça para trás, agiu por instinto, depressa  puxou-a o que fez com que eu vomitasse.

À senhora que se aproximou da minha amiga, disse que sabia como fazer nestas situações,mas não queria fazer nada sem a sua autorização.

Ao casal que estava a almoçar, que interropeu a refeição, e com as indicações da senhora, ele, com os braços por trás das minhas costas, ela que segurava as pernas, levantaram-me da cadeira e deitaram-me no chão.

Soube pela minha amiga que nunca a largaram até entrar na ambulância, que foram muito simpáticos. E nesta pequena conversa, ficou a saber que não são de Braga, mas vivem em Braga, e agradeço-vos tudo o que fizeram por nós. 

Ao apoio que recebi dos jovens bombeiros o meu agradecimento, também  sempre que alguma coisa me perguntavam, e até deixarem o hospital.

Ao enfermeiro que veio ver-me e percebeu o que falhara nesta longa espera ( quem me deixou encostada à parede não comunicou que eu estava ali para ser tratada,; que esconhecia o que se passava junto à porta da sala onde a equipa assistia, e bem, todos os utentes).

Durante todo este tempo não ouvi ninguém discutir ou reclamar pelo tempo de espera, o que significa que as pessoas compreendem a situação que estes profissiomais de saúde estão a passar.

A minha gratidão a esse jovem enfermeiro por prontamente tratar de tudo.

À equipa de enfermagem que parece ser unida e ajudar-se mutuamente, o meu obrigada.

Não parávam. Estavam cheios de trabalho, a sala cheia de utentes, a maioria com soro U ma jovem com uma transfusão de sangue, idosos pacientes e calados  à espera que depressa passasse o tempo para saírem dali,como eu também queria.

Mas estes profissionais tratavam os seus utentes com um sorriso, e sempre incansáveis, uma disposição positiva ao ponto de ouvir "o meu enfermeiro" dizer: " o meu Benfica só ganha por 1-0".

Eu estava muito melhor, apeteceu-me perguntar-lhe como ficara  " o meu" Braga.

Entretanto, a minha irmã entrou na sala, pedi-lhe o telemóvel e vi que tinha ganho.

Antes de sair, as três agradecemos tudo o que fizeram e estavam a fazer pelos utentes do SNS,que estavamos com eles nas dificuldades que estão a passar; que o Estado tem de lhes dar mais apoio.E eu disse que os enfermeiros são os que mais trabalham e precisam da nossa compreensão e apoio.

Eles agradeceram as nossas palavras.

A canção de Sérgio Godinho, que sempre gostei, " A paz, o pão, habitação, saúde, educação" nunca perdeu a sua essência e actualidade.

O meu obrigada a todos.E lutemos por estes direitos fundamentais que fazem um país crescer.

Bem hajam.

 

um fim de semana que tinha tudo para correr bem

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Estava um tempo fantástico na praia,  por volta das 16h00, vim de ambulância para o hospital de Braga . Mal disposta, a almoço foi um chá de cidreira,  uma hora depois desmaiei, e parece que vomitei nesse momento. Quando recuperei, deitaram- me no chão,  alguém prestou os primeiros socorros enquanto a ambulância não chegava.

Na ambulância os bombeiros esperavam a informação de qual o hospital mais próximo com urgência a funcionar: Braga.

Contarei o que aconteceu, e quão estes profissionais de saúde fazem o que podem para cuidar de nós.

Cheguei às 17h03 são 23h13 e ainda cá estou.

Mas bem.

 

 

 

 

 

A todos, um Bom Natal

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* ♥✿♥ ♥☼♥ Feliz Natal♥☼♥ ♥✿♥ *
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❤ ♫ •*¨`*•..¸♥☼ Maria Araújo•*¨`*•..¸♥☼❤♫

 

 

50 000€

Há dias, publiquei isto, tive um favorito, ninguém deixou qualquer sinal de que leu, talvez porque seja assunto desinteressante, que para mim não é, porque quando alguém precisa de mim, o pouco que posso ajudar, ou doar, faço com coração.

Não estou a condenar ninguém, mas um  , uma , nos comentários, seriam suficientes para deixarem-me feliz.

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Sou pessoa de ajudar quando acredito em quem pede ajuda para ajudar as pessoas com grandes dificuldades e/ou problemas familiares graves.

E  mesmo que digam que pode ser manipulação, e se eu tiver contribuido, penso: " ajudei. se foi mal aplicado, a consciência há-de doer a quem se aproveitou de nós"

Hoje de manhã, estava  numa cavaqueira com a minha irmã, ela  tinha o televisor sintonizado na Rádio Comercial, e de repente chamou-me a atenção a voz que falava num  pedido de ajuda, e que me pareceu ter a ver com este.

Mas não. Quando ouvi o nome Gustavo Carona, e o pedido que fez nas redes sociais, ao mesmo tempo que desafiavam os ouvintes a contribuirem para atingirem o valor, 50 000€,  tendo como tempo limite as 11h00, contei à minha irmã o que se passava.

Fui à página do Instagram do médico, e na bio o valor ultrapassava os 20 000€.

Às 10h30, quando lá voltei, tinha atingido o valor desejado. E as doações entravam.

Por volta das 13h00 o Gofundme   registava mais de 60 000€.

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Faltam as transferências bancárias, o meio que usei para doar.

A sorte de alguém está mudada,

E há a desta jovem, que já está, também, a ser mudada, graças à Carmen, a mãe.imperfeita, que tem o coração do tamanho do mundo.

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fiz uma aula de pilates com aparelhos

Fiz uma reserva para uma aula de Pilates, para ontem à tarde.

Quando cheguei, o ginásio estava praticamente vazio.

Pensei nas férias, embora nesta quinzena  sempre visse as máquinas de cárdio ocupadas.

Todos os ginásios enviaram para os seus sócios as novas regras para frequentar o espaço para as aulas de grupo e dentro do ginásio, sabendo eu que poderá haver aulas fora, para quem não tem os certificados de teste ou de vacina.

Na repepção, mostrei o meu certificado digital de vacinação completa, pelo que já ficou lá "guardado", não preciso de o mostrar sempre que vou fazer as aulas.

Ora, percebi que era a única pessoa para a aula de Pilates, disse à professora que por mim não precisava de dar a aula, embora ela tivesse dito que tenho direito à aula, que a dava.

Insisti que eu poderia fazer outra coisa qualquer ( mas estava sem sapatilhas), lembrou-se do estúdio mais pequeno onde poderíamos ir as duas.

Antes, foi pedir autorização, descemos  para o estúdio onde se vêem as novas máquinas de Pilates, que já tinham captado a minha atenção e vontade de saber como vão funcionar estas aulas.

A professora disse-me que ia fazer de mim cobaia, se eu não me importasse,aproveitava para experimentar alguns desses aparelhos.

Óbvio que fiquei contente e curiosa, disse que sim, que até gostaria de experimentar, seria um privilégio para mim servir de cobaia.

Comentei que há muito tempo que não fazíamos a aula com a bola suíça, ao que ela foi buscar duas, e trouxe também duas faixas, por onde começamos o aquecimento.

Quando passei para o Reformer ( é este o seu nome), fiz vários exercícios de pernas e braços, que adorei.

A sensação que tive era de que o carrinho me ia tirar a estabilidade e não conseguiria controlá-lo.  Tudo foi feito com calma,  cuidado e controlo, acho que fiquei fã.

A professora ia monotorizando e corrigindo as posições do corpo, perguntava-me se estava a sentir dor ou se era demasido intenso.

Mas eu estava bem e a gostar muito.

Passamos depois para o barril escada (barrel ladder).

Ela exemplificou como deveria fazer, explicou-me os benefícios deste aparelho para a coluna vertebral, sobretudo lombar, que podia sentir algum desconforto na primeira vez, mas com o hábito sentiria um grande alívio.

Custou-me um pouco estar com a cabeça para baixo, mas quando me ergui e saí do aparelho, senti um bom alívio  na lombar.

Confesso que gostei muito de ter sido a primeira sócia a experimentar estes dois aparelhos (bendita a hora que ninguém apareceu para a aula de Pilates)  porque há mais aparelhos para explorar.

E acho que vou aderir a esta nova experiência, que não  vai fazer parte do programa geral de aulas, pois serão aulas à parte para douco mais de três ou quatro pessoas.

Não sei qual vai ser o custo mensal, mas acho que vou ser uma das que não vai deixar de lado esta modalidade fantástica, que eu muito cobiço nesta página do instagram.

Que venha Setembro.

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imagem daqui.

 

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imagem daqui

 

 

vacinas e informações

 

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Dinamarca mantém vacina da AstraZeneca suspensa mais três semanas

 

"A Dinamarca anunciou hoje que vai manter a suspensão da vacina anti-Covid-19 da AstraZeneca durante mais três semanas, apesar de ter sido declarada “segura e eficaz” pelo regulador europeu e pela Organização Mundial de Saúde.

“Hoje decidimos estender a suspensão durante três semanas”, afirmou o diretor da Agência Nacional de Saúde da Dinamarca, Søren Brostrøm, em conferência de imprensa, explicando que o país precisa de “mais tempo” para excluir inteiramente uma ligação entre os casos conhecidos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas e a vacina da AstraZeneca."

 

Ouve-se aqui e ali sobre a ineficácia da vacina Astrazeneca. Primeiro a vacina era para pessoas com  idade inferior a 65 anos, depois já podia ser administrada em pessoas mais velhas; a seguir suspende-se nos vários países europeus, e de repente já é eficaz e segura.

Do que tenho lido e escutado, há muitas pessoas que têm receio.

Colegas minhas dizem que o governo está a pôr os professores como cobaias, há outros profissionais do estado que deviam ser prioritários, e tal. Porque todos querem a vacina da Johnson & Johnson ou a Pfizzer.

Hoje,uma amiga minha disse-me que fora levar o pai  para a vacina e que depois de muitas horas de espera, quando chegou a vez e lhe disseram que a vacina era da Astrazeneca, recusou.

E não imagino as minhas amigas quererem esta vacina, também. A vez delas está prestes a chegar.

Estamos ansiosos pela vacina, mas  tudo isto seria evitável se as entidades de saúde fossem prudentes nas informações que dão.