de manhã,a temperatura estava agradável,fui ao cabeleireiro, se fosse de tarde o meu cabelo estaria desfeito da humidade e da chuva
hoje, não fui buscar o sobrinho neto à creche,fiquei por casa, estou a ler blogs
o tempo está de inverno, arrefeceu, já calcei umas meias,vou fazer um chá,umas torradas e sentar-me no sofá a ver a série " Sweet Magnolias" na Netflix.
tenho pena de quem alugou casa na praia e esteja aguentar com a chuva, chuva esta que leva o pessoal a procurar os centros comerciais. soube que o Braga Parque,ontem, estava cheio.
os ditados populares dizem que " primeiro de Agosto, primeiro de Inverno" mas como já passamos o meio do mês, pouco falta para Setembro, e as vindimas estão aí, vem então a "chuva de Agosto apressa o mosto".
quando me falavam de " O Senhor dos Anéis" ou outra série que se estendiam no tempo, eu dizia que não tinha paciência para seguir, e não tenho, confesso, a não ser as que passavam na televisão em determinados dias da semana ou ao fim de semana, como " Downton Abbey" , " O Comissário Montalbano" e outras.
mas a pandemia veio alterar a visão que tinha destas séries que, embora me cansem porque parece que tudo é posssível e o enredo arrasta-se por muito tempo, fico cansada das trapaças constantes tudo é possível, tudo conseguem,quando se trata do mal, da vingança.
cemecei por ver "White Lines", " As Telefonistas" , " Velvet" e Velvet Collection", agora a ver " Vis a Vis" são séries espanholas as que mais trama têm.
os personagens são bons, "colam" o espectador ao écran que quando este dá por si, viu três ou quatro episódios seguidos quase esquecendo que há vida para além disto. e com a agravante de as primeiras duas temporadas terem episódios longos, passando nas temporadas seguintes para um máximo de 50 minutos.
vi a série brasileira, a 1ª temporada, " Coisa Mais Linda", com um enredo delicioso, duração dos episódios de cerca de 50 minutos, o ideal, na minha opinião. aguardo a próxima temporada.
"Vis a Vis" é uma série violenta, interessante mas, como já referi, à medida que os episódios acontecem o espectador espera mais, e mais rápido, a acção demora a acontecer.
adormeço e os espisódios seguem-se sem que dê por nada. quando acordo, quase não lembro o que se passou no anterior,mas como as vinganças entre amigas e rivais repetem-se, quer da personagem principal,Macarena, quer da sua rival, Zulema( personagem muito forte) , se perdi alguma,não me faz voltar atrás e ver o episódio.
com um conteúdo empolgante, há,contudo, cenas evitáveis que parece querer alimentar uma história que poderia ser contada em duas temporadas.
e nesta temporada, agora sem a personagem principal Maca, com quem eu simpatizava, comecei a ter um carinho especial por Saray, a lésbica, impulsiva, violenta e vingativa cigana que, quando as suas rivais passam por dificuldades, mostra o seu humor, o seu lado meigo,alegre, solidário.
e da sua resiliência, o tempo de reflexão do estado da sua vida sempre que vai para a solitária, tem esta personagem um coração bom, cheio de qualidades.
"nunca digas nunca" , que não gostas de séries longas...
Gostei da série " Coisa Mais Linda" da Netflix, uma história envolvente como "só" os brasileiros sabem contar.
Racismo, feminismo, machismo, femicídio, o preconceito nos anos 50 e 60 estão aqui caracterizados nos excelentes personagens.
E porque o tema principal é a música, vibra-se com as canções de Tom Jobim e João Gilberto, a bossa nova.
E não esquecendo o guarda-roupa ( adoro!), a paisagem, o mar, a praia do Rio de Janeiro, o final da 2ª temporada deixou os espectadores em suspenso, aguardo a 3ª temporada.
Indubitavelmente, o melhor de sempre "Downton Abbey".
2- O filme
Gosto de cinema, mas não sou grande frequentadora de salas de cinemas.
Procuro ver filmes que se destacam pela sua história e/ou quando são candidatos a prémios.
"The Buttler", foi, dos vários que vi este ano, o meu filme do ano 2013.
3- O livro
Com várias leituras atrasadas, e porque sou romântica: "O amor não espera à porta".
4- A viagem
Que estava no meus planos fazer (Rio de Janeiro)este ano e não fiz; a que há anos planeava fazer e nunca a fizera e, de repente, com a visita de uma amiga luso-brasileira, fizemos: Barcelona.
5- O post
Porque a equipa do Sapo o selecionou nos recortes, este.
He is intelligent, he is handsome, he is kind, he is gentle, he is talkative, he speaks English very well, he is known as "hot, hot,hot" evereywhere in THE USA and at last he is a Catholic Portuguese man: Diogo Morgado.
No Domingo passado vi a sessão especial desta série.
Michael Scofield tem um tumor cerebral
Liberta a esposa, presa durante a cerimónia do seu casamento.
A liberdade dos Scofield começa com a sua morte.
E a respeito de PrisionBreak, lembrei-me de escrever neste pequeno post o seguinte.
Recebi um e-mail da Throttleman em que referiam o resultado de um concurso de design para as T-shirts , que eu gosto, que são vendidas nas lojas espalhadas pelo país, quer seja para miúdos quer seja para graúdos, pelo design, imaginação e defesa dos animais.
A T-shirt que recebeu o 1º prémio é, e espero que a Throttleman não me "penalize" pela divulgação:
"Conta-me como foi", a série televisiva que começou há pouco mais de um ano, e que retrata os hábitos, as tradições, a educação, a polítca, a religião, mas sobretudo o ambiente familiar de uma época salazarista , em que predominavam o tabu, o medo, a censura, o domínio da religião/estado, no comportamento dos portugueses.
Vendo a série, revejo, com alguma saudade, as brincadeiras da época, o respeito que havia pelos pais, pelos professores, pelos vizinhos. A vida simples, segura, tranquila, nas ruas, à porta de casa, jogando futebol, andando de carrinhos de rolamentos, de bicicleta.Tiravam-se os sapatos, rasgavam-se as calças e os vestidos para que os pais comprassem novas roupas.... Os sapatos que eram comprados a prestações na sapataria mais humilde da cidade. As roupas da mãe , que eram desfeitas e costuradas de novo, para serem usadas pelas as filhas mais novas... Estas herdavam sempre o vestuário dos mais velhos...
A televisão a preto e branco, as notícias "não frescas" , escritas e lidas directamente do papel; os programas de entretenimento que prendiam a atenção do tele-espectador, "zip-zip", o teatro, que na altura passava com muita frequência, de vez em quando interrompidos pelo, "Pedimos desculpa por esta interrupção. O programa segue dentro de momentos"...
Conta-me como foi é hoje um programa actual. Fala das dificuldades que as famílias tinham e passavam para dar um futuro melhor aos seus filhos.
Não se passa agora o mesmo, na era dos computadores, das sapatilhas Nike, do vestuário de marca, da playstation, do mp3, da consola Wii,dos grandes concertos musicais, e de muito mais coisas que os jovens querem e que as famílias não podem oferecer???