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cantinho da casa

cantinho da casa

A série

Muito se tem falado e escrito sobre a série Rabo de Peixe.

Não tenho a Netflix.

A sobrinha decidiu aderir, até porque tem séries engraçadas para os mais pequenos,  e nesse mesmo dia, estava eu em casa dela, começámos por Rabo de Peixe.

Sem saber que viria a ver a série,  lera este post da Marta, que tem o dom de fazer uma análise dos  livros, dos filmes ou séries que vê, fiquei com uma boa impressão do que seria a trama.

Também li várias opiniões negativas ao uso muito frequente de linguagem imprópria e a ausência do sotaque açoriano.

A ilha Rabo de Peixe careceu de imagens que mostram a sua realidade, vida e pobreza dos seus habitantes, e  paisagens da(s)s ilha(s) que não conheço.

Quanto à linguagem não me incomoda ouvir quando neste contexto de cinema ficcional.

Também em pessoas que a usam sem querer ofender quem quer que seja, mas só porque faz parte do seu humor em contar as coisas.

Então, em dois dias vimos a série.

Gostei?

Sim!

Algumas falhas que me pareceram que estavam à vista, no caso dos personagens da PJ, que foram pouco eficientes e seguiram pelo caminho errado.

Gostei de todos os personagens principais, acho que desempenharam muito bem o seu papel, muito natural, como se da realidade se tratasse.

Contudo, há uma personagem que me conquistou : Carlinhos.

O jovem gay, de coração cheio de amor, um sorriso bonito, sempre pronto a ajudar, católico, adora música e tocar para  o coro da igreja,  o moderador das acções do grupo e que no final foi quem seguiu o sonho de deixar a ilha, com o amigo, Eduardo, o personagem principal. Este surpreendeu-me desde o início da história.

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chuva de Agosto apressa o mosto

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de manhã,a temperatura estava agradável,fui ao cabeleireiro, se fosse de tarde o meu cabelo estaria desfeito da humidade e da chuva 

hoje, não fui buscar o sobrinho neto à creche,fiquei por casa, estou a ler blogs

o tempo está de inverno, arrefeceu, já calcei umas meias,vou fazer um chá,umas torradas e sentar-me no sofá a ver a série " Sweet Magnolias" na Netflix.

tenho pena de quem alugou casa na praia e esteja aguentar com a chuva, chuva esta que leva o pessoal a procurar os centros comerciais. soube que o Braga Parque,ontem, estava cheio.

os ditados populares dizem que  " primeiro de Agosto, primeiro de Inverno" mas como já passamos o meio do mês, pouco falta para Setembro, e as vindimas estão aí, vem então a "chuva de Agosto apressa o mosto".

 

nunca digas nunca

quando me falavam de " O Senhor dos Anéis" ou outra série que se estendiam no tempo, eu dizia que não tinha paciência para seguir, e não tenho, confesso, a não ser as que passavam na televisão em determinados dias da semana ou ao fim de semana,  como " Downton Abbey" , " O Comissário Montalbano" e outras.

mas a pandemia veio alterar a visão que tinha destas séries que, embora me cansem porque parece que tudo é posssível e o enredo arrasta-se por muito tempo, fico cansada das trapaças constantes tudo é possível, tudo conseguem,quando se trata do mal, da vingança.

cemecei por ver  "White Lines", " As Telefonistas" , " Velvet" e Velvet Collection",  agora a ver " Vis a Vis" são  séries espanholas as que mais trama têm.

os personagens são bons, "colam" o espectador ao écran que quando este dá por si, viu três ou quatro episódios seguidos quase esquecendo que há vida para além disto. e com a agravante de as primeiras duas temporadas terem episódios longos, passando nas temporadas seguintes para um máximo de 50 minutos.

vi a série brasileira, a 1ª temporada, " Coisa Mais Linda",  com um enredo delicioso, duração dos episódios de cerca de 50 minutos, o ideal, na minha opinião. aguardo a próxima temporada.

"Vis a Vis" é uma série violenta,  interessante mas, como já referi, à medida que os episódios acontecem o espectador espera mais, e mais rápido, a acção demora a acontecer.

adormeço e os espisódios seguem-se sem que dê por nada. quando acordo, quase não lembro o que se passou no anterior,mas como as vinganças entre amigas e  rivais repetem-se, quer da personagem principal,Macarena, quer da sua rival, Zulema( personagem muito forte) , se perdi alguma,não me faz voltar atrás e ver o episódio.

com um conteúdo empolgante, há,contudo, cenas evitáveis que parece querer alimentar uma história que poderia ser contada  em duas temporadas.

e nesta temporada, agora sem a personagem principal Maca, com quem eu simpatizava, comecei a ter um carinho especial por Saray, a lésbica, impulsiva, violenta e vingativa cigana que, quando as suas rivais passam por dificuldades, mostra o seu humor, o seu lado meigo,alegre, solidário. 

e da sua resiliência, o tempo de reflexão do estado da sua vida sempre que vai para a solitária, tem esta personagem um coração bom, cheio de qualidades.

"nunca digas nunca" , que não gostas de séries longas...

e já vou na terceira temporada.

 

 

 

 

um dia de preguiça

o tempo está para isso mesmo.

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Gostei da série " Coisa Mais Linda" da Netflix, uma história envolvente como "só" os brasileiros sabem contar.

Racismo, feminismo, machismo, femicídio, o preconceito nos anos 50 e 60 estão aqui caracterizados nos excelentes personagens.

E porque o tema principal é a música, vibra-se  com as canções de Tom Jobim e João Gilberto, a bossa nova.

E não esquecendo o guarda-roupa ( adoro!),  a paisagem, o mar, a praia do Rio de Janeiro,  o final da 2ª temporada deixou os espectadores em suspenso, aguardo a 3ª temporada.

 

 

 

 

 

Inspira-me

O melhor de 2013

 

 

1- A série

 
Indubitavelmente, o melhor de sempre "Downton Abbey".

 

 

 

2- O filme

 

Gosto de cinema, mas não sou grande frequentadora de salas de cinemas.

Procuro ver filmes que se destacam pela sua história e/ou quando são candidatos a prémios.

"The Buttler", foi, dos vários que vi este ano, o meu filme do ano 2013.

 

 

 

 

 

3- O livro

 

 Com várias leituras atrasadas, e porque sou romântica: "O amor não espera à porta".

 

 

 

 

 

4- A viagem

 

Que estava no meus planos fazer (Rio de Janeiro)este ano e não fiz; a que há anos planeava fazer e nunca a fizera e, de repente, com a visita de uma amiga luso-brasileira, fizemos: Barcelona.

 

 

 

 

 

 

 

5- O post

 

Porque a equipa do Sapo o selecionou nos recortes, este.

  

 

Prision Break IV

 

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No Domingo passado vi a sessão especial desta série.
Michael Scofield tem um tumor cerebral
Liberta a esposa, presa durante a cerimónia do seu casamento.
A liberdade dos Scofield começa com a sua morte.
 

E a respeito de PrisionBreak, lembrei-me de escrever neste pequeno post o seguinte.
Recebi um e-mail da Throttleman em que referiam o resultado de um concurso de design para as T-shirts , que eu gosto, que são vendidas nas lojas espalhadas pelo país,  quer seja para miúdos quer seja para graúdos, pelo design, imaginação e defesa dos animais.
 
A T-shirt que recebeu o 1º prémio é,  e espero que a Throttleman não me "penalize" pela divulgação:
 
 
 
 
 Throttleman por você.

conta-me...no cantinho da casa

 

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"Conta-me como foi", a série televisiva que começou há pouco mais de um ano, e que retrata os hábitos, as tradições, a educação, a polítca, a religião, mas sobretudo o ambiente familiar de uma época salazarista , em que predominavam o tabu, o medo, a censura, o domínio da religião/estado, no comportamento dos portugueses.

Vendo a série, revejo, com alguma saudade, as brincadeiras da época, o respeito que havia pelos pais, pelos professores, pelos vizinhos. A vida simples, segura, tranquila, nas ruas, à porta de casa, jogando futebol, andando de carrinhos de rolamentos, de bicicleta.Tiravam-se os sapatos, rasgavam-se as calças e os vestidos para que os pais comprassem novas roupas.... Os sapatos que eram comprados a prestações na sapataria mais humilde da cidade. As roupas da mãe , que eram desfeitas e costuradas de novo, para serem usadas pelas as filhas mais novas... Estas herdavam sempre o vestuário dos mais velhos...

A televisão a preto e branco, as notícias "não frescas" , escritas e lidas directamente do papel; os programas de entretenimento que prendiam a atenção do tele-espectador, "zip-zip", o teatro, que na altura passava com muita frequência,  de vez em quando interrompidos pelo, "Pedimos desculpa por esta interrupção. O programa segue dentro de momentos"...

Conta-me como foi é hoje um programa actual. Fala das dificuldades que as famílias tinham e passavam para dar um futuro melhor aos seus filhos.

Não se passa agora o mesmo, na era dos computadores, das sapatilhas Nike, do vestuário de marca, da playstation, do mp3, da consola Wii,dos grandes concertos musicais,  e de muito mais coisas que os jovens querem e que as famílias não podem oferecer???

Conta-me como foi...dir-te-ei como será.