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cantinho da casa

cantinho da casa

do fim-de-semana

que o próximo é de São  João, a confusão vai ser muita, e as crianças devem divertir-se sem empurrões.

E como a minha intenção de ir para a noite de São João é zero, então, fomos os trêspara o parque das diversões.

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No barco

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Na montanha russa

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No carrocel

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Nos carros de choque ( ele adora!)

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Domingo de manhã - Centro da cidade

Bombos e gigantones

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Almoço: bifanas e as farturas, no Parque da Ponte

Capela de São João

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Fomos para o coreto saltar, dançar, e tirar fotografias.

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De tarde, depois da sesta dele.

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P.S.:
As bifanas estavam boas.

Do lado oposto, estavam as farturas.

A sobrinha disse-nos que as farturas da Sandra eram muito boas.

Fui comprar apenas duas, com açúcar e canela.

Eu e a minha irmã não comemos.

A Sandra deu-me três.

Decidi comer uma.

A mana comeu metade de uma.

Soube-me muito, mas muito bem.

Há mais de 20 anos que não comia farturas.

 

 

 

 

São João com Portugal

 

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Ó meu rico São João

Mais um ano sem arraial 

Fiquem os portugueses 

Em casa a ver a bola

 

És tu em Braga o maior 

Dá-nos a tua benção

De festejar em casa

A vitória da seleção

 

2016 foi o nosso ano

Vai hoje a França vingar-se

Que os nossos mostrem a equipa

E não o jogador.

 

Com a calculadora na mão

Vão os portugueses sofrer

Mas o nosso destino é este

Até ao apito final.

 

Olha por nós São João

Neste teu dia sem arraial

Festejemos em casa

A passagem de Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Noite de São João

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Sem sardinhas, porque já enjoei, fui convidada para comer o caldo verde em casa da Mafalda.

Conversa à mesa com o pai da minha amiga, histórias de família, de amigos, de empresas da cidade. Um reviver de memórias.

Comemos o caldo verde à meia-noite.

Os filhos da Mafalda não quiseram ir ao São João, os pais foram para casa e nós as duas viemos para a confusão do povo que se distribuia aqui e acolá, por toda a avenida da Liberdade e centro histórico

A música de rua de São João dá lugar, desde há uns anos aos muitos DJs, em espaços de rua, bar, café.

Uma mistura de pessoas, não há, nesta noite, ricos ou pobres.

Todos cantam, todos dançam, os martelinhos, agora com mais respeito, batem suavemente, os alhos porros passam-nos à frente mas antes pedem-nos "vá só um cheirinho".

A temperatura descera, os casacos de malha sabiam bem, quando saíamos da confusão.

Encontramos o nosso casal amigo, fomos dar um passeio. Passamos no bar da irmã da Mafalda.

Oferece-nos um pequena bebida que deveríamos beber de um só vez. " Shot", pensei, mas não disse nada.

Quando levei a bebida à boca, imagino as caras feias que fizemos.

Detesto bebidas fortes, mas sem saber o que era, a N desafiou-nos a beber o resto. E bebi de um só trago.

"Vodka", disse ela.

Aquilo queimava-me o estômago. Mas passou.

Decidimos dar mais um passeio pelo centro histórico, regressámos ao bar, bebemos uma coca-cola.

Juntavam-se pessoas conhecidas, outras não, as mulheres dançavam, bebiam ( muito bebem os jovens!). Decidimos regressar a casa  já passava das 3h30m.

Já perto de casa, lembrei-me de  tirar uma selfie com a multidão por trás. Em posição, telemóvel em pontaria, de repente, dois jovens colocam-se atrás de nós e ficam na selfie.

E em frente a nós, outro jovem, de telemóvel na mão, pediu-nos para tirarmos outra selfie com os seus amigos para ele captar o momento. Adorei a abordagem deste grupo que me pareceu muito divertido e sem sinais de embrieguez,  que não se incomodou sermos mais velhas e quiseram registar o momento.

A Mafalda queria ir sozinha para casa; "anda muita gente na rua", dizia ela.

Se ela insistia que ia sozinha, eu dizia que não, virei-lhe as costas e fui buscar o carro, estacionado na garagem.

"Às 4h da manhã,muita gente na rua? Ena, tanta gente! -  dizia eu apontando os passeios onde não havia movimento.

Deitei-me. Apenas com o lençol na cama das noites quente da última semana. Tive frio. Puxei a colcha. Adormeci.
De quando em vez, acordava com as vozes dos  forasteiros que, na rua ainda, gozavam o São João.