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cantinho da casa

cantinho da casa

o elogio

Faz 26 anos, a Sofia, minha sobrinha

E faz 16 anos que a minha irmã mais velha faleceu.

Fui muito cedo ao mercado comprar legumes e fruta, assim como flores para as campas dos meus familiares.

Normalmente, trago as flores para casa e preparo os ramos, e, no dia seguinte, vouao cemitério, não perco muito tempo.

Hoje, fui directa para lá.

Nos muros com sombra, preparei os ramos, cortei os pés à medida dos vasos, uma vassoura e água para tirar o pó,  demorei mais tempo.

Mas antes disto, quando entrei no cemitério, fui à secretaria para pagar o aluguer da campa dos meus pais.

Como o PC é lento (há três anos disseram-me o mesmo), paguei, e combinei com a senhora que no regresso, passava lá e trazia a factura. 

Passado quase uma hora, fui buscar a factura.

Mas não era a mesma pessoa.

Uma senhora nos 60tas, entregou-ma.

Já estava a encostar a porta, ouvi qualquer coisa, como" que linda!"

Empurrei a porta e perguntei: "desculpe, disse alguma coisa?"

Respondeu : "Sim. Está tão bonita!"

Fiquei estupefacta.

Não me recordo de ouvir um elogio de alguém que não conheço.

Comentei que já tenho uma idade grandita.

Disse ela: " Está bonita com esse vestido. Fá-la mais jovem!"
Retroquei:  Não me identifico com roupas de mulheres maduras".

Agradeci o elogio, saí e ri-me.

De facto, e não exagerando, porque sei o que quero e gosto, visto roupas que são jovens mas que se adequam ao meu corpo e idade.

Há dois anos que "me virei" para estes modelos:
este ano vestido Benetton deste modelo ( nesta cor)

calças Benetton práticas e confortáveis.

Não uso roupa cavada, tudo tem de ter manga, e estas t-shirts, são as minhas preferidas para as calças e as saias.

O vestido que vestia hoje, é azul marinho, com manga curta, e trazia um colar que comprei em Madrid em 2014, que adoro e uso nesta época.

Este vestido comprei na segunda-feira, numa loja 2ª Opção, aqui na minha cidade, e que descobri no Instagram.

Tem mesmo boas opções.

Vendem para fora de Braga.

Já fez oito Lives, e garanto que vale a pena ver...Tem boas marcas, também.

E os preços são muito acessíveis.

Aqui o Instagram.

SOS Rio Grande do Sul

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Enviei uma mensagem à professora de Zumba sobre um jovem  ,que sigo no Instagram, que tem publicado vídeos e imagens da tragédia no Estado de Rio Grande do Sul.

Quase de imediato, recebi do grupo de WhatsApp as mensagens acima sobre o que se está a fazer em Braga.

O último dia de recolha é já amanhã.

Fui ao roupeiro, tirei alguma roupa de inverno, lavada e guardada, separei meias e agasalhos,alguma roupa de cama, e toalhas.

Amanhã, passarei no supermercado para comprar alguns destes produtos:

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Se pretendem ajudar a população brasileira de RGS, tente saber se na vossa cidade há alguma organização ou grupo de pessoas que estejam a pedir apoio.

Amanhã, poderemos precisar, também.

 

 

 

outro estilo

Escrevi num post que emagreci.

As calças estão mais largas, e costumada que estava a usar slim fit da MD, este ano, visto-as poucas vezes porque não me sinto bem com elas.

No ano passado comprei dois pares largas, de marcas diferentes, umas assentam melhor do que as outras, esperei pela chegada da Primavera para mudar o estilo que sempre gostei: 

No Natal recebi um cheque presente MD, estava guardado para esta altura, precisamente porque tem o estilo  de calças que quero.

Depois de ver online o que há de novo, encontrei dois modelos diferentes.

Hoje, passei na loja.

Mostrei as imagens dos modelos, mas ambos eram com pregas e bastante largas.

A funcionária mostrou-me as calças que eram ideiais para mim. E exactamente o que queria.

Com elas no braço, dei uma volta pela loja ( tem umas saias lindas!), e vi uma T-shirt  em algodão verde escuro, que ficaria bem com as calças. Peguei no tamanho mais pequeno.

O modelo é largo, mas como tem a manga pelo cotovelo, era o que eu queria, também.

Vesti as calças, tamanho 34, o meu número. Estavam largas no cinto.

Mas assentavam muito bem.

Neste modelo podem ser apertadas.

Depois de a funcionária marcar,  e à bainha, ficaram para a costureira arranjar.

Quando fui pagar, pensando que o cheque seria de 20 ou 30 euros, o meu espanto foi, falando para mim mesma: " ela é doida".

A minha irmã dera-me dois presentes no Natal. Na altura disse-lhe que no Natal dá-se um miminho, no aniversário

dá-se um presente.

Antes do meu aniversário adverti-a: " ai de ti se compras um presente de aniversário!"

E não comprou.

E hoje, quando paguei as peças, o cheque era de 50 euros.

Na passada terça-feira, fui com a sobrinha à feira semanal, vermos se havia peças para a nova estação.

Fomos por volta do meio-dia, metade dos feirantes já arrumavam as coisas.

Uma das senhoras onde compramos peças da COS, comentou que a feira estava muito fraca.

Mesmo assim, comprei uma T-shirt cor de laranja, e uma blusa em linho rosa velho, de uma marca nórdica, cujo fabrico é totalmente português.

Desta marca, são poucas as peças que a senhora tem, talvez volte na próxima semana.

Entretanto, é já no próximo dia 21 que temos a Agro 2024,  vou separar todas as calças e outras peças de roupa que não visto, e doar para a Ucrânia.

O meu corpo mudou, sinto-me esquisita com o que visto, comprar peças clássicas e de boa qualidade, tenho roupa para muito tempo.

 

 

 

escrever no blog.

Coisas para fazer em casa, e fora, consultas de rotina, aniversários, jantares, os dias andam ocupados, nem apetece vir ao blog.

Aproveito algum tempo, quando levo o miúdo à terapia, para ler no carro. Actualmente, estou a ler este,  autor cuja escrita aprecio.

Ontem, passei a tarde a mudar as roupas de cama e  de banho.

O roupeiro é enorme, foi feito de encomenda há uns quantos anos, está divido em dois cada um deles com duas portas.

De um lado tenho os casacos de inverno, e nas duas gavetas a roupa do ginásio.

A minha cama é sommier de arrumação, com abertura frontal, onde guardo as colchas de verão, e no inverno os edredões;  e a roupa de cama: as capas, os lençóis, as fronhas.

No roupeiro estão, numa das prateleiras, as toalhas de banho, pois não tenho espaço na casa de banho para as guardar.

Na casa de banho, tenho, por baixo da bancada de mármore, um móvel com prateleiras e divisórias, onde estão as toalhas de rosto e de mãos.Tudo acessível para o dia-a-dia.

Ora, o tempo passa, a idade avança, já exige alguma força para levantar a parte de cima do sommier e tirar ou arrumar a roupa de cama sempre que preciso.

Um dia, algures num site de decoração, vi um roupeiro com prateleiras para pôr camisolas, ou outras peças mais pequenas.

E lembrei-me de mandar  fazer para o roupeiro e mudar a roupa de cama para lá.

No sommier ficava o que é de cada estação. E no lugar da roupa de cama ficaria a roupa de vestir.

Ou seja, só precisava de abrir o sommier para substituir a roupa consoante a estação.

Fui falar com o carpinteiro que fez o roupeiro.

Veio cá, na semana passada, e depois de lhe dizer o que queria, e mostrando o sommier, para ele perceber qual a minha intenção, ele sugeriu que não o fizesse.

Iria roubar espaço ao roupeiro, e aos casacos ( tenho casacos e quispos qb); que o roupeiro estava bem organizado, que não compensava o dinheiro que ia gastar; porque não ia ficar bem.

Agradeci a sinceridade.

Mas eu tinha de encontrar uma solução prática que evitasse abrir sistematicamente o sommier.

Então, tirei tudo do roupeiro. E limpei-o.

As toalhas de banho ficaram no mesmo lugar e, por baixo, onde tem uma prateleira amovível, pus as fronhas e as capas de almofadas decorativas.

Do outro lado do roupeiro, onde tinha uma caixa Ikea com a minha roupa de verão, tirei-a toda, arrumei-a no sommier.

Decidi que a caixa continuaria no roupeiro, meti a roupa de cama , ficava melhor acondicionada.

Cada uma das parte  do roupeiro tem uma prateleira superior onde estão arrumadas a mala grande de viagem, os sacos, e com espaço para ter uma grande caixa com as decorações de Natal (passei a guardá-las aqui). A árvore está na garagem.

Hoje, a manhã foi no ginásio, e na consulta de nutrição. 

De tarde estive a dobrar as meias, que detesto. 

Como vou fazer o rastreio da mama na próxima semana, e tenho de levar exames anteriores, aproveitei para pôr dentro de um saco os muitos exames médicos que fiz ao longo dos últimos oito anos, e que preciso de os deixar numa farmácia. 

Fim da tarde, liguei o PC, entrei no netbanco, fiz um pagamento, e aproveitei para escrever este post.

Um ex-colega de trabalho, lembrou-se de juntar todos os colegas e amigos que se reformaram, e vamos almoçar algures num restauratnte entre a Póvoa de Lanhoso e Braga.

Vai ser muito bom estar com colegas que não vejo há alguns anos.

A verdade é que há pessoas que deixei de ver há muito tempo.

Lamentavelmente, revejo-as nos funerais.

 

 

 

 

 

 

 

2 anos depois, a mesma casa

Estive no Porto no fim de semana passado.

Depois do check-in no hotel, fui dar uma volta pela beira do rio.

Entrei na Alfândega do Porto, havia uma Exposição de Roupa de Noivas.

Não tencionavs ir mais além, estava um vento frio, atravessei a passadeira para o outro lado da rua,  voltei para trás. Precisava de tomar um chá.

De repente, a varanda de uma casa chamou a minha atenção.

A roupa, perfeitamente estendida nas cordas, sobretudo as meias, lado a lado,  era digna de um fotografia.

Segui o meu caminho e, de repente, lembrei-me que tirara uma fotografia à mesma casa, quando fui  com umas amigas ver Lloyd Cole, e que escrevi um post sobre isso.

Procurei nas tags e lá cheguei.

Aqui estão:

Março de 2022 

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Janeiro de 2024

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ela é demais!

Enquanto fazia o almoço, passava a ferro.

Deixei a caixa com meias e roupa do ginásio para logo à noite, no sofá, tratar delas.

Depois do almoço, liguei o PC  precisava de enviar um email para uma empresa de estores e caixilharia, preciso de reparar dois estores e, finalmente, com o temporal desta noite, decidi substituir a caixilharia da varanda.

Ouvi um ruído, estava concentrada nos meus ficheiros  à procura do nome da empresa, até que reparo na caixa que deixei em cima da tábua ( eu gosto de passar a ferro na sala) e vejo dois olhos que me olhavam.

Levantei-me e fui fotografá-la de perto.

Ela é demais!

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brilha-se com pouco

No dia 22 vai celebrar-se o baptizado do meu sobrinho neto mais novo( brevemente a completar um ano).

Ora, há cerca de um mês pesquisei na MD online, o que me poderia seduzir a comprar.

Não me interessava os vestidos, fui para as calças clássicas.

Vi um conjunto que gostei, cuja peça de cima era um quimono.

Mas não havia o tamanho mais pequeno.

Fui à loja, queria ver a cor das calças ( se há cores que se não forem vistas com luz natural enganam), não tinham, foi pedido o envio para a loja.

Chegaram em três dias, quando  fui ver, gostei.

Desistira do quimono, porque além de estar sempre esgotado, não me imaginei vestida com duas peças da mesma cor. Esta pedia uma peça branca.

Procurei online, noutras marcas, o que poderia gostar, mas o bordado , agora na moda, era o que aparecia, e como há modas que me cansam e não gosto de gastar dinheiro nelas, "ainda há tempo, alguma coisa hei-de encontrar", pensei.

E a semana passada, passei à porta da da Zara, entrei e, vi blusas brancas.

Fui directa a elas, peguei em vários modelos XS e S.

Ainda levei para os provadores um modelo da nova colecção.

Mas a primeira que peguei, que era a minha cara,  o tamanho XS, foi a primeira a vestir.

E gostei.

É um modelo que nunca me cansou porque adoro blusas cruzadas, separei-a para trazer.

Mas vesti as outras 

Era capaz de as trazer todas, porque o branco, para mim, e mais que um vestido preto que nunca compromete, em blusas e camisas não me cansa.

O problema, e lá está, fazem a moda  para meninas que vestem de tudo, as mangas eram muito compridas.

Trouxe a primeira que vesti, paguei 18€ menos uns cêntimos, já tenho blusa para a festa.

Entretanto ( há muita coisa no entretanto mas que não interessa), pensei num colar que se destaque no branco,  ou excepcionalmente uns brincos grandes , que adoro nas outras mulheres, mas em mim não.

Mais uma vez fui às marcas mais conhecidas e não vi o que imaginara.

Pensei, de novo, na Zara.

Eu nunca comprei nada de acessórios desta marca, mas foi lá que vi o que eu  imaginara e queria.

Vi que na loja de rua existe o artigo,  ontem, fui vê -lo ao vivo.

Gostei!

Comprei.

Se as calças foram a peça mais cara, poupei na blusa e no colar.

Mas sei que vou brilhar.😁

No total gastei cerca de 110€.

 

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Mas hoje, fui fazer um favor a uma pessoa, passei na Benetton.

Como tinha recebido um vale de 10€ para gastar que não em peças de saldo, vi umas calças que gosto demais, porque tenho um par do ano passado, e adorei a cor, comprei.

Ficaram mais baratas 10€.

 

 

novidades de ontem

O "Costa" pagou-me meia pensão.

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E mereço.

Estive a tarde toda de ontem a tirar roupas dos roupeiros, a aspirá-los por dentro, a separar o que não quero, voltar a pôr os casacos de inverno, guardar as roupas de Verão, e quando me deitei, uma dor forte no ombro direito não me deixava dormir.

Passei um creme anti-inflamatório, mas não fez efeito.

Às 05:00h, levantei-me e pus gelo.

Atenuou a dor.

De manhã, ao pequeno-almoço, tomei uma anti-inflamatório.

Estou melhor, agora.

 

 

1° dia na capital

Os sobrinhos netos vieram para o treino de futebol...ligado ao SCP.

O lugar fica no alto,  está um vento friooooo!

Entretanto, depois do almoço eles quiseram ir ao Oceanário.

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Vestir todos os dias roupa de treino, é o que eles mais  gostam.

No Brasil, estavam habituados, e não têm peneiras nenhumas.

Hoje, não tiveram escola.

Amanhã, voltam, e vão com outra roupa de treino.

Saem da escola e vão directos para o ténis.

 

 

" Roupa dos Brancos Mortos"

A reportagem que passou no Jornal da Noite da SIC, de ontem, fez-me repensar o modo como tratamos o que não usamos:

Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acaba em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável. Mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos criou um gigantesco problema ambiental e social.

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Não é segredo para ninguém que apenas uma parte da roupa doada é escolhida para agasalhar os pobres e despojados. A maioria é exportada, entrando assim na indústria mundial do mercado de roupa em segunda mão.

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fotos SIC

Reconheço que em tempos comprava roupa fast fashion, que gostava, não tirava as etiquetas até decidir se vestiria a peça, e caso achasse que afinal não queria, devolvia, trocava por outra.

Ou então, se a usava naquela estação, e no ano seguinte não gostava dela, ou não tinha nada a ver comigo, dava-a.

Compro peças de boa qualidade, que duram uma vida, que vou usando conforme a vontade de vestir ou não nessa estação. Até porque fico mais esquisita à medida que os anos passam, e usar  hoje o que usei em tempos, não quero, sobretudo quando a peça foi moda naquele ano e já não interessa mais.

Então, separo o que está utilizável para dar a alguém, que sei que vai usá-la, ou deixo no contentor de roupa, ou entrego no colégio que o meu sobrinho neto frequenta, e que é encaminhada para uma instituição de solidariedade..

Há dois anos que ando na onda das t-shirts, compro-as de marca, na feira, ou em lojas fast fashion que, mesmo que use só na época, sei que no ano seguinte, se não as vestir, uso-as em casa.

As que estão fracas,  fico sem saber o  que fazer porque acho que pô-las no contentor é deixar o velho ou rompido para as pessoas necessitadas, e isso não é correcto, mas também não tenho coragem de as pôr no lixo. Assim como o calçado em pele que estava guardado, a pensar  que na época seguinte iria usá-lo, finalmente perdemos o amor por eles foram  os  sacos de botas e sapatos de salto alto, meus e da minha irmã, para o contentor.

Ficaram umas sandálias novas, que estão no saco de roupa que vou dar a uma jovem brasileira a quem vendi um sofá, no ano passado, e que merece tudo o que  está em bom estado.

Ora, depois de ver o programa de ontem, fiquei a pensar nas t-shirts usadas que não quero pôr no lixo nem no contentor, mas que merecem ser reutilizadas. 

Gasto muitos discos desmaquilhantes, que vão para o lixo depois de usados, há muito que pensara  cortá-las para esse fim, mas às vezes a preguiça ultrapassa a vontade de pôr mãos-à-obra, deixava para depois.

Hoje foi o dia de pegar numa delas e cortar.

Verei o resultado, logo que as coser à mão.