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cantinho da casa

cantinho da casa

enquanto estou por casa

Sem poder sair, tive de dizer à empregada que não viesse esta semana, os meus dias são:

tirar as cortinas da sala para lavar, e como são seis, lavo aos pares na máquina

- lavei as do meu quarto num programa mais curto, já estão prontas e no lugar

- aspirar

- estive a experimentar várias cores de maquilhagem para os olhos, tenho a festa de casamento da sobrinha já este sábado, mas desabituei-me de usar sombra, tenho uma paleta com cores que gosto, não sei o que escolher. No dia, vai ser o que calhar.

-o meu vestido para o casamento tem um decote que abre de mais e eu detesto-os ousados à frente (se for nas costas adoro), foi para a modista para pôr uma mola invísivel. Tentei fazer isso, mas como as mangas são asa de morcego, não acertava com a coisa. E o facto é que ontem era o dia de o ir buscar, quero lavá-lo antes de o vestir, amanhã vai a sobrinha fazer isso por mim. A modista foi avisada que vai lá alguém buscá-lo.

-tinha marcação de limpeza de pele e massagem corporal para sexta-feira, neste dia já posso sair de casa, desmarquei a de rosto, ficou a de corpo, uso a máscara.

-de tarde, vou ao cabeleireiro, para variar quero o cabelo com ondas. No sábado é impossível fazer tudo isto, o casamento é às 13h,e temos de fazer uma viagem.

Felizmente, o covid foi leve, mas veio perturbar a minha rotina do ginásio e de ir levar e/ou buscar o sobrinho neto ao colégio.

Dois dias mais tarde ia imperdir-me de ir ao casamento.

 

 

 

 

 

do regresso

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( como ele sobe e desce no escorrega)

 

Segunda-feira abriram os colégios, as creches e as escolas do 1º ciclo. O frenesim nas ruas é  muito, as crianças do 2º ciclo aproveitam, também, para sair de casa.

Ontem, num mini-parque da igreja desta freguesia, andavam elas a brincar com os mais novos, apoderaram-se do escorrega, da ponte, era uma algazarra que nos impediu de deixar o nosso pequenote de brincar no escorrega.

Jogou a bola com a mãe, naquele pequeno espaço relvado, que tem ao lado das diversões.

Quando todos se afastaram, estava na hora de regressarem a casa, o meu sobrinho neto subia e descia o escorrega. Depois, jogámos à bola com uma menina brasileira, muito educada e delicada, que passava a bola para os pés dele, como quem diz: "a bola é tua,não posso abusar". Fomos os últimos a sair daquele espaço.

Agora que as crianças voltaram à rotina dos colégios e escolas, eu tenho mais tempo para mim, voltei ao ginásio via APP,  que muita falta me fazia... É que, entretanto, engordei...finalmente!

Mas tenho saudades das aulas presenciais, do bocadinho da manhã para tomar o café no bar do ginásio e deixar-me ficar ali a ler os blogues no telemóvel. 

Será que os ginásios vão abrir?

 

 

confinamento e as crianças

continuo a bater na mesma tecla de que as crianças são as que mais saem prejudicadas deste confinamento.

O meu sobrinho neto é uma criança de rotinas. Desde bebé.

No colégio, tem actividades de música e ginástica, almoça pelas 11h30, 12h00,  depois tem a sesta.

À tarde terá outras acividades lúdicas, a partir das 16h00  brinca  com os colegas e as auxiliares.

Costumo ir buscá-lo pelas 17h00, damos um passeio pelo centro da cidade, ou trago-o para minha casa, brincamos os dois,  a mãe vem ter connosco depois do teletrabalho ( desde Março de 2020  que assim é).

Se no primeiro confinamento foi complicado gerir o tempo do teletrabalho com a criança, e eu  tive de gerir o meu para dar apoio à mãe, cuidando menino, este confinamente tem sido mais difícil para nós.

Umas vezes,  vou para casa dela, brinco com o miúdo, ora no quarto dele, ora na sala onde a mãe trabalha. E lá estou eu a ouvir a  conversa com os colegas de equipa, as reuniões,  e a criança  ouve a mãe a falar e tenta chamar a atenção para si.Ou pega nos carrinhos e vai brincar com eles na mesa onde a mãe trabalha.

E vou eu buscá-lo, ou chamo-o, para brincarmos, jogarmos à bola ( que ele adora),mas nem sempre está para me aturar.

E ontem foi um dia complicado. O tempo estava de chuva, não deu para sair com ele, andar no triciclo, desviá-lo da atenção que requer da mãe.

Então, fez de tudo o que uma criança faz quando está farta de estar em casa, de brincar com os brinquedos. E ele é criança para estar bastante tempo com os carrinhos, sem incomodar ninguém.

Depois, tem a televisão, que ajuda a entreter, mas cansa, também.

E tem as almofadas do sofá, que as atira para o chão, deita-se em cima delas,  ou então sobe para o sofá  e faz as  piruetas inimagináveis para uma criança de três anos, desafiando-se  e a quem está por perto.Ele é um menino de desafios. Gosta de fazer o mais difícil. Gosta mais disso de que fazer certas actividades, como desenhos.

Mas é uma criança tranquila, e meiga, e tem as suas horas de dormir.

Ontem, fartou-se de fazer corridas no corredor da casa, com o carrinho de brinquedos do Ikea. Primeiro com os brinquedos que lá estavam, depois sem nada. E ria-se, e dava o sinal de partida, emtrei na brincadeira dizendo: um,dois, treês. E advertindo-o para correr com calma.

Quando acaba o teletrabalho, a mãe dedica o tempo que tem até à hora do banho dele, e de jantar, para brincar ou fazer actividades com cartolina, ou desenhos,  ou jogos.

Com aquela brincadeira da criança, que estava excitada de tanto correr, a mãe comentou comigo que à noite com certeza que ia cair na cama de sono com tanta brincadeira.

Por volta das 22h00, a mãe ligou-me , desesperada, porque o miúdo, que vai dormir por volta das 20h30, não adormecia. E que, de cada vez que ia ao quarto, e tentava adormecê-lo ( e ele é uma criança que se deita e adormece logo), e pensando que estava a dormir, ia para a sala porque queria trabalhar um pouco, ele acordava e choramingava, ou aparecia na sala a choramingar.

E isto aconteceu várias vezes, e no preciso momento que ela falava comigo.

E ela desabafava que já estava farta de confinamento, que isto é muito mau para as crianças, que só tem um e é complicado, quanto mais quem tem dois ou mais filhos, está em teletrabalho, e ainda tem de os ajudar nas aulas online.

E eu muito calada. Não sabia o que dizer, sinceramente. E ela sabe que estou do seu lado. 

A minha sobrinha é grata pelo que lhe faço, eu sei. Mas  há horas que são dela, outras que são minhas, e eu também fico cansada disto tudo.

Se todos pensassemos que temos de ser uns para os outros e se cumprissemos, o mínimo, as regras de higiene , a distância de segurança durante esta pandemia, certamente, não estaríamos tanto tempo confinados.

Quero ter esperança de que dentro de um mês estejamos a desconfinar, mesmo que faseado, e que  os primeiros a saírem  deste "buraco" sejam as crianças.

A ML, deixou-me a pensar por muito tempo com o comentário que escreveu neste  post :  "Não percebe e está a perder um ano da sua infância".

 

 

 

 

 

 

 

os exames médicos

 

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Ontem, ao fim da manhã, fiz exames médicos: mamografia e ecografias à mama e  tiróide.

Sábado, fizera as análises ao sangue que são fundamentais para os exames que vou fazer na próxima sexta-feira. Foi-me dito que estariam prontas na próxima 5ª feira.

Na segunda-feira, recebi uma SMS do Hospital a comunicar que estas estavam prontas, podia aceder ao portal x e ver os resultados.

Achei estranho, pensei que houvesse engano, não dei importância.

Ontem, final da tarde, à espera da chamada da oficina, que não recebi, para ir buscar o carro, entrou nova SMS  do Hospital Privado que dizia que os exames estavam prontos. Para ter acesso a estes, devia aceder ao portal  x, digitar o número da guia y e introduzir a password  z.

Foi então que me lembrei da SMS de ontem, que não apagara. Segui as instruções.

Pela primeira vez tenho acesso a análises e exames via internet.

Tudo direitinho e explicado, já sei  os resultados, que comparei com os anteriores. Nada de ficar preocupada.

No próxima sexta-feira farei os outros exames... de rotina.

 

as nossas rotinas

 

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Fui ao mercado fazer as compras, estacionei o carro no parque.

De repente, fez-se me luz que não tinha o porta-moedas onde guardara o cartão multibanco e os trocos, porque ontem, que não tinha carro, não tinha documentos, fora para o ginásio de autocarro, levara o mínimo possível numa pochete, .

Quando cheguei a casa, tirei tudo da pochete.

No parque remexo a carteira, para ter a certeza que o tinha comigo. Mas não, não tinha.

Fiz um feedback aos meus gestos habituais, e foi então que me lembrei que deixara o porta-moedas na cómoda, no meu quarto. Nunca deixo aqui nada, costumo guardar numa das carteiras ou na antiga mesa que tenho no hall, onde deixo sempre a chave do carro.

" E agora? Não tenho o cartão multibanco, não tenho porta- moedas, como vou fazer as compras e pagar o parque?!"

De repente, lembrei-me que, para usufruir de gasolina mais barata à terceira terça-feira do mês, ( acabei por não meter gasolina porque estava sem carro) e que uso para algumas compras extra, metera na carteira este cartão,  poderia levantar dinheiro.

E assim foi.

Se não tivesse este cartão, o carro ficaria no parque, enquanto eu vinha a pé, a casa, buscar o porta-moedas com o cartão multibanco e os trocos que davam para fazer as compras todas no mercado.

Um gesto fora da rotina, descontrola a mente.

Exames de rotina

Feitos os exames da tiróide e da mama, os alertas de quem os faz para os cuidados a ter fazendo o auto-exame mensal da mama (falta-me o resultado do rastreio da mama  feito na Liga Portuguesa contra o Cancro que, a haver dúvidas, já tinha recebido uma carta para fazer novos exames) fico mais tranquila quando venho para casa sem a ansiedade habitual de que algo possa estar mal.

O médico que fez a ecografia, hoje, recomendou-me a fazer uma nova ecografia (óbvio que terei de fazer também a mamografia) dentro de seis meses.

Enquanto isto, estava constantemente a dizer-me  o que todos os outros me dizem: "faça o auto-exame da mama uma vez por mês, durante o banho ou quando se deita".

E eu rio-me... de receio.

 

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Ai, a bateria!

O meu carro está na garagem desde o dia 13 de setembro (quase dois meses), uma ou duas vezes por semana ligava a ignição deixava o motor trabalhar.  

Quando fui tirar a tala, há três semanas, o médico avisara-me que devia estar quinze dias sem conduzir.

Comecei a fisioterapia e depois de cinco sessões, das vinte que tenho, a mão ainda estava muito "empenada" não senti necessidade de conduzir, até porque faço o percurso a pé.

Na sexta-feira passada, fui à garagem, mais uma vez, para ligar o motor e enquanto este trabalhava, fui varrer umas quantas pontas de cigarro, cinco das quais com marca de baton vermelho, para o lado das escadas da madame do baton vermelho. (Que raiva! As pontas de cigarro continuam a acumular-se em frente à porta da garagem, mas não quero conversa com a madame do baton vermelho. Entretanto, no dia seguinte, verifiquei que ela apanhou-as. Presumo que tenha percebido a mensagem).

Voltei à garagem arrumei a vassoura, desliguei o carro e saí para a fisioterapia.

Como a recuperação está a ver-se, esta semana fiz os meus planos a contar pegar no carro e voltar ao ginásio e à minha vida normal.

Ontem, fui de novo à garagem e quando entro a minha boca diz: "Ai, a bateria! E agora?"

Entrei,meti a chave, a bateria dá sinal de si mas muito muito fraca e sem a força necessária para que o motor arranque.

O que acontecera? Na sexta-feira deixara a porta do lado direito aberta, a luz ficou ligada, descarregou a bateria.

Como resolver? Pedir aos familiares? Se estão a trabalhar e como o final da tarde agora é noite, não me apetece chatear ninguém.

Com o assunto por resolver, hoje, quando saí da fisioterapia (que frio que estava, apetecia um casacão de malha bem quente) fui à oficina.

Amanhã o carro vai sair do seu estado letárgico, vai à inspecção (os mecânicos da oficina fazem-me este favor e não pago nada por isso) e volto à minha rotina a quatro rodas, agora que o tempo é de outono de chuva e frio. Brrrrr!

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Quem gosta de ir ao dentista?

Fui à consulta de rotina, com a Sofia.

O médico, muito simpático, ouvia as perguntas e "reclamações" dela:

"porque tenho os dentes amarelos" (não tem, mas se comesse menos chocolates) ...

até que  ela diz: "o senhor é diabólico".

Riso geral.

E o médico advertiu-a:" Os teus dentes estão bons e branquinhos,só vens daqui a um ano, mas tens de os escovar muito bem, caso contrário, com o avançar da idade, podes vir a ter problemas".

E dava-lhe o espelho para verificar que os dentes estão brancos, mas ela não queria dar parte de fraca.

A Sofia tem uns dentes bonitos (sai à família do pai) mas adolescente que é, tem uma preguiça em os escovar!

E não é por falta de recomendação.

(Se ela imagina que escrevi isto...)

 

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Life

A VIDA É COMO JOGAR UMA BOLA NA PAREDE. SE FOR JOGADA UMA BOLA AZUL, ELA VOLTARÁ AZUL; SE FOR JOGADA UMA BOLA VERDE, ELA VOLTARÁ VERDE; SE A BOLA FOR JOGADA FRACA, ELA VOLTARÁ FRACA; SE A BOLA FOR JOGADA COM FORÇA, ELA VOLTARÁ COM FORÇA. POR ISSO, NUNCA "JOGUE UMA BOLA NA VIDA”, DE FORMA QUE VOCÊ NÃO ESTEJA PRONTO A RECEBÊ-LA. A VIDA NÃO DÁ NEM EMPRESTA; NÃO SE COMOVE NEM SE APIEDA. TUDO QUANTO ELA FAZ É RETRIBUIR E TRANSFERIR AQUILO QUE NÓS LHE OFERECEMOS.
 ALBERT EISTEIN