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cantinho da casa

cantinho da casa

Taskmaster

Fez-me rir, e muito, este primeiro programa da RTP1, que acabei de ver hoje na RTP PLAY: Taskmaster.

Não sou fã de Nuno Markl, mas sou de Vasco Palmeirim, gosto do humor da Inês Aires Pereira, o Fernando Mendes gosto, mas não vejo O Preço Certo, o Toy está em alta no que concerne à sua presença nos vários canais de televisão, e  Gilmário Vemba ( não sei quem é) esteve ao nível dos outros.

Gosto de bom humor, gosto de me rir mesmo que fique com dores de barriga, as rugas  se evidenciem mais, que fique com os olhos sujos da máscara de pestanas, gosto de rir.

Faz-me tão bem!

E este fim de semana foi em cheio de me rir com as amigas, quando fomos ao Porto, e no domingo, ao telefone,  fazer rir a minha amiga N, desenferrujando a língua sobre o que me aconteceu durante a semana.

E porque choro com as tristes  imagens da guerra na Ucrânia,  e já só vejo uma pequena parte, porque as notícias nos jornais televisivos repetem-se a toda a hora,  procurei mudar o chip, encontrei Taskmaster.

Uma hora e meia de entretenimento ao sábado que, para quem gosta de ficar em casa,  parece-me que vai conquistar as audiências.

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do meu dia

 

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Estou a fazer tratamentos de fisioterapia à cervical.

Desta vez não é a terapeuta-mor que faz os tratamentos, são dois jovens estagiários que tratam de mim, vão alternado conforme os utentes que têm.

Nos últimos quatro dias, ela faz o ultrasons e põe os calores, ele faz a massagem

Ambos os estagiários são simpáticos. Ele não fala muito.

A terapeuta-mor é muito brincalhona, está sempre bem disposta. Mas fala muito alto.

E há os  utentes que conversam uns com os outros demasiado alto, também. E não se entende nada do que dizem. Há cruzamento de vozes.

Segunda-feira e hoje foram dois dias de muito ruído.

Ontem, enquanto fazia a massagem, o jovem estagiário  comentou comigo que estava a ser uma hora de sossego. Penso que ele percebeu que eu gosto de estar quieta. Só falo quando eles falam comigo. E agradeço tudo o que me fazem . 

Ao que parece, ontem faltaram as utentes da conversa.

Estas utentes fazem  as terapia sentadas, não correm as cortinas, vêem-se, o que proporciona a conversa disto e daquilo.

Eu faço deitada, a cortina está fechada, ninguém me vê.

Hoje, foi uma algazarra.

Mas também foi uma risota.

Mais uma vez, estava o jovem a fazer a massagem, as senhoras falavam da Rainha de Inglaterra.

A voz de uma delas parece ser de uma senhora nos setenta quase oitenta anos.

E ouviu-se outra voz feminina pedir à terapeuta-mor que perguntasse a idade à senhora.

Esta ouviu e respondeu: " Isso é pergunta que se faça?"

Ouvi outra voz comentar: "O homem é que faz essa pergunta!"

E diz a visada: "Essa pergunta não se faz e eu não lhe dou a resposta."

Ri-me tanto com a esta última!

E o jovem terapeuta continuou a massagem sem ter dito nada, mas percebi que se ria.

E desta forma acabou a conversa.

Acabada a minha a massagem, vesti-me, despedi-me com um " obrigada e até amanhã".

Gosto de estar sossegada. Quando as conversas são num tom de voz normal,a coisa passa, mas quase aos berros, incomoda-me.

E comento para o meu decote : " abriu-se o capoeiro, soltaram-se as galinhas".

 

 

 

 

há pessoas e pessoas

Há pessoas que são muito totós. Ou então fazem-se de totós.

Mas também constacto que se fazem de chicas-espertas, ou serão as tais ratas de sacristia?

E há momentos que não conseguimos controlar o riso, por mais que queiramos.

Hoje, no ginásio, foi um desses momentos.

 

promessa cumprida

Prometera a mim mesma que iria ver a Alice, hoje.

Fui comprar uma caixa de chocolates para lhe oferecer.

Quando a vi, estava acompanhada da Joana, a prima grávida.

A Alice sorriu quando me viu.  Reconheceu-me, mas não conseguia dizer o meu nome.

Dei-lhe um abraço.

Sentamo-nos no banco do jardim.

Conversámos muito, mas ela não acabava as palavras.

Trazia um blusão com uma gola de pelo que o grande amigo Fernando, a pessoa que mais a visita, lhe ofereceu.

À medida que eu falava das nossas amigas, dos jantares que fazíamos, as palavras dela saíam com alguma fluidez.

Perguntei se a amiga Cândida a visitara.

Sim, e de vez em quando vai buscá-la para almoçar.

Falei na Cândida, o nome não mais lhe saiu da boca.

Ria-se de tudo e de nada.

Às tantas, ao longe, vejo alguém que procurava alguém.

Ninguém se reconheceu.

Esse alguém volta a aparecer no meu campo visual. Aproxima-se.

Era outra amiga nossa.

Rimo-nos da situação.

Conversámos, rimos, recordamos.

O telemóvel desta amiga toca, é outra que vem ter connosco.

Mais um abraço.

Arrefecera, fomos ao bar. 

Às 17 h o bar fechou, era a hora de Alice regressar "à sua casa".

Foi a útima a entrar na sala. Despedimo-nos dela.

Veio à janela espreitar. Sorria.

Atiramos-lhe beijos.

Vai passar o ano com a família.

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