o cinema português está de parabéns
Um história passada neste lugar que eu gosto muito.
Foto que trouxe da página do Instagram de Nuno Lopes
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Um história passada neste lugar que eu gosto muito.
Foto que trouxe da página do Instagram de Nuno Lopes
em Apúlia, antes do confinamento do fim de semana, um dia de praia sereno, com as temperatura da água e do ar agradáveis.
E de repente, veio uma onda mais forte, se não estivesse atenta, levava-me as sapatilhas...levou a mensagem.
Fui buscar o carro ao centro, passei pelos restaurantes de Cedóvem, àquela hora chegavam clientes para almoçar.
Almocei na esplanada de um restaurante, apenas eu. Comi bem, estava saboroso,não ia deixar ficar mais de metade da dose, trouxe o que sobrou.
Uma gata preta andava de volta da mesa,queria comer. A dona do restaurante tirou-a dali, mas ela escapava-se, até que se sentou em cima das minhas pernas.Meiga, muito meiga.Tomara que a minha gata fosse como esta!
A dona deste restaurante lamentou amanhã não abrir, e disse-me que se a hora de fecho fosse às15:00h, não faltariam clientes, dava tempo para os servir e fechar a horas.
Segui para Ofir, os surfisitas andavam por lá, caminhei mais um pouco pela beira-mar.
Saí da praia, fui pelo pinhal, passei em casa da minha sobrinha ( vive no Rio de Janeiro) consegui falar com ela pelo whatsapp, disse-lhe que tinha uma visita.
Fui tomar café, estava o céu encoberto,mas a temperatura continuava agradável.
Gosto de Esposende, não dava tempo para fazer a marginal a pé, fui ver umas lojas giras.
Antes de regressar a Braga, ainda passei pela margem do rio.
Fui buscar o menino ao Colégio.
Quando a mãe chegou, fomos dar um passeio pelas redondezas, o menino na sua moto, deu show.
Dia 13, sexta-feira, foi um dia muito fixe, a não ser ter comprado uma raspadinha e ter saído o dinheiro da carteira, como sempre.
Ainda sobre as mini férias em Chaves, e porque decidimos passar por Amarante, saímos de Vila Real...
pouco faltava para metermos pelo Alto Douro Vinhateiro, mas não havíamos planeado ficar mais de dois dias fora de casa,ficará para uma próxima saída, de preferência sem COVID.
Chegamos a Amarante,carro estacionado, surge-nos a Igreja de São Gonçalo.
Nãofaltavam turistas, portugueses e espanhois, nas esplanadas e a fotografar o exterior da Igreja.
passamos pelos claustros
Gostei da abóbada, com as figuras de São Gonçalo, São Tomás, São Domingos e São Pedro Mártir (a precisarem de restauro).
No exterior, era imprescindível atravessar a Ponte sobre o Rio Tâmega e fotografar tudo o que nos aliciava a vista.
e do outro lado da ponte, espreitei esta linda entrada e verifiquei que é um Hotel Michelin 5 estrelas, 2020.
Hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux
Estava na hora de regressarmos a casa, não sem antes procurarmos uma pastelaria para comprarmos aquele doce muito conhecido em Amarante: o doce fálico ( semelhante às tíbias de Braga).
Há algum tempo que pensara visitar Chaves. Tenho lido alguns roteiros sobre esta cidade que não visitava há quase 30 anos, e dar um passeio pelos jardins do Vidago Palace Hotel, em Vidago.
Não podia ir mais de três dias, não queria deixar a gata muito tempo sozinha, tenho a família fora, ninguém para cuidar dela, então desafiei a minha amiga N,que manifestara interesse em ir comigo para onde quer que fosse, assim como ela precisava muito de sair e distrair-se, tratei de fazer a reserva neste hotel, que uns familiares seus recomendaram.
Check-in a partir das 15:00h,estacionamos o carro para vermos onde ficavam os três restaurantes em vista, dois deles ficam um ao lado do outro,tirei a primeira fotografia.
Seguimos para o centro,a fome apertava, mas quando quisemos ir a este, já não serviam almoços. Ouvia-se cantar ao vivo,estava cheio,fomos então ao do lado.
Cheio, também, ficamos em lista de espera, éramos os últimos, ninguém podia estar dentro do espaço, sentamo-nos numa mesa da esplanada do café em frente, o funcionário ia chamando à medida que saíam clientes.
Entramos depois das 14:30h, fomos comendo as entradas, o serviço não demorou.
Depois da refeição, pensamos ir fazero check-in,mas ficando fora dacidade, decidimos, apesar do calor, ver o que fosse possível, ao final da tarde seguíamos para o hotel, tinhamos uma piscina à nossa espera.
Descemos a rua em direcção ao Castelo, a entrada não era por onde pensaramos,seguimos na direcção do rio. Estavamos na margem direita,o que viamos enchia-nos os olhos e,à sombra das árvores, tratamos de fotografar o lindo espelho que é o rioTâmega.
E atravessamos a Ponte de Trajano
Vimos a cúpula de uma igreja, fomos espreitar. A igreja de São João de Deus, pequena, com uma abóbada que lhe dá bastante luz.
Seguimos na direcção do Jardim do Tabolado, na margem esquerda, arborizado, tranquilo, com acessos pedonais, a serenidade do rio Tâmega, faz inveja a esta bracarense que gosta de jardins.
Um coreto,um parque infantil, as piscinas, a ponte de pedras,poldras, que atravessam o rio.
Atravessamos a ponte pedonal, que o liga à outra margem, esta comercial, as cadeiras deste bar (fechado) convidavam a uma bebida fresca.
E acabamos esta primeira visita com o regresso ao nosso hotel, para o check-in e um bom banho na piscina do hotel.
Sábado, pela primeira vez, fomos à actividade "Sessões Pais & Bebé" nesta biblioteca, assistir ao conto " A Carochinha e o João Ratão", para crianças dos 12 aos 36 meses de idade.
Além da história, pretendia-se que as crianças tomassem contacto sensorial com os objectos que faziam parte da história.
A história demorou o tempo suficiente para as crianças a ouvirem, a maioria portou-se muito bem contrariamente a alguns pais que falavam muito alto e perturbavam a actividade.
No final, os miúdos brincavam com legos, pequenas garrafas de plástico com areia, brinquedos, enquanto outros sentavam-se à volta de uma pequena mesa para a sessão de pintura.
Eu e a minha sobrinha não estávamos à espera que o bebé ( meu sobrinho neto) tivesse um comportamento exemplar. Sempre atento à história, era a canção que captava a atenção dos miúdos, na interacção com os outros bebés, na brincadeira com os materiais que, pelo tacto, visam promover o desenvolvimento da criança.
Depois da sessão, fomosao lanche numa esplanada, e um passeio pelo centro da cidade. O bebé, que adora empurrar o carrinho, lá foi de mão dada com a mãe, a outra tia avó empurrava o carrinho e eu fotograva a cena.
Combináramos passar o domingo na praia, passaríamos por Fão, almoçaríamos por lá, queríamos ver o tapete de flores feitos de pétalas de camélias, pampilos, cravos e cardos, para a festa do Bom Jesus de Fão, estando o tempo com sol, aproveitaríamos, também, para levar o bebé à praia e deixá-lo sentir a areia nos pés.
Deixámos o carro no parque do aldeamento, fomos pelo paredão junto ao rio Cávado em direcção a Fão.
Chegamos à praça, não vi o tapete de flores na rua.
Aproximamo-nos da igreja, lá estava ele aos pés do altar, lindo e cheio de luz.
Um espelho permitia que víssemos o outro lado do tapete.
Subi as escadas que me levaram atrás do altar para tirar uma fotografia de outro ângulo quando escuto um homem que, sentado junto a uma mesa, presumo que guardava o crucifixo do Senhor onde tinha a seus pés uma bandeja com dinheiro, me disse que teria uma perspectiva mais bonita de todo o tapete se subisse as escadas que dão acesso ao coro, estas do lado direito da igreja.
Comentei que esperava ver o tapete na rua,a resposta foi que há um tapete que é feito na rua, sim, de quatro em quatro anos e quando a imagem do Senhor dos Passos vai no cortejo da procissão.
E assim o fiz...
e nem sempre é o tempo que faz na praia.
Fizesse sol, nevoeiro, chuva ou vento, combinara passar o dia na casa de praia com a minha sobrinha e filhotes.
Na cidade o tempo estava um pouco encoberto e com algum vento, convidei a minha irmã para vir comigo.
Auto-estrada fora, a sobrinha tinha ido almoçar com uns amigos, tinhamos a chave da casa, fomos para a piscina.
O tempo convidava à praia, a piscina é para os dias de vento, no momento que saímos de casa, chegam eles.
Os bejinhos, os abraços, eles ficavam por casa, fomos nós à praia.
A temperatura estava óptima, não havia vento, fomos para a restinga de Ofir.
A água do mar estava agradável, maré alta, tivemos cuidado com o banho.
Desafiei a minha irmã fazermos o regresso pelo margem do rio, que ela não conhecia.
Ficou encantada, nunca vira Esposende do outro lado da margem, parecia uma criança a brincar no rio.
Dirigimo-nos ao passadiço, fizemos o percurso até casa por este.
O fim de tarde continuava sereno, sem vento.
Ficamos para jantar.
As crianças foram dormir, a conversa estava agradável, mas era hora de regressar a casa.Já não sou das que adora conduzir à noite na auto-estrada, vinte minutos nas calmas, à meia-noite estavamos em Braga.
E a noite continuava serena e linda.
Pensar que o tempo que faz na cidade é o mesmo que faz na praia, é errado.
E as praias do norte enganam-nos, também.
Fossem todos os dias de praia como o de hoje.
Foi um dia maravilhoso.
Tinha escrito neste meu post que num dia de sol iria dar um passeio pela Foz no Porto.
Ora o dia chegou mais cedo, e inesperado, pois estava à espera de ir a uma consulta à clínica em Lisboa mas como o pequeno problema que tinha num dente podia ser resolvido no Porto, sexta-feira, ligaram-me, foi marcada uma consulta para hoje ao fim da manhã.
Gostei da médica (jovem e simpática) meia hora no consultório, tudo correu bem, feita a reparação, saí com destino à Foz, tinha a tarde para mim, estava quente, decidi ir a pé.
Mais à frente da clínica, reparei numa loja com umas roupas engraçadas, para todas as idades e estilos, com uns preços bastante interessantes, entrei, e apesar de muitas das peças serem tamanho único, comprei duas blusas.
Era hora de almoço, estava com fome, fui caminhando até que vi o supermercado Bom Dia, atravessei a rua cujos semáforos foram feitos para os automobilistas pois estive uma eternidade à espera que abrisse o dos peões, almocei por lá.
Uma horita a descansar, aproveitei para ler e comentar alguns blogs.
Mal eu imaginava o que tinha para andar. A paragem de autocarro estava ali à minha frente, não me passou pela ideia apanhá-lo e sair na rotunda do Castelo, queria tomar por lá o café, fui andando, andando, andando e o Forte ( Castelo do Queijo) não me aparecia à frente.
Passo ao lado do Parque da Cidade, calculei que estava perto da rotunda, mas a cada 100 metros comentava comigo " que doida, Maria, fazeres estes quilómetro a pé. Porque não apanhaste o autocarro?" , e continuava a andar na expectativa de ver o Forte, a rotunda, o mar.
Não fazia a miníma ideia do comprimento da Avenida da Boavista ( sempre fizera o percurso de carro), cheguei 45 minutos depois de sair do supermercado, junto à Cufra.
Sentei-me na esplanada a tomar o café, deixei-me estar a ver o mar, reparei que os autocarros que vão para o centro param perto do Castelo, fui dar um passeio pelo paredão, em direcção à Foz do rio Douro, caminhei cerca de 4 km, até à Praia dos Ingleses... E fiquei por aqui.
Surge-me aos meus olhos uma paragem de autocarro, apanhei o 500 que passava em São Bento, onde queria ficar para regressar a casa (cansada que estava adormeci no comboio, ahahah!).
Contas feitas, andei cerca de 9,5 km.
E o que vi?
Vi muitas pessoas na praia, casais 3ª idade que apanhavam sol, uns vestidos, outros em fato de banho, pescadores, namorados, estrangeiros, grupos de jovens que brincavam na praia, pescadores, esplanadas cheias e...muito, muito LIXO!
"Que praias sujas, que mau aspecto! De que estão as Câmaras à espera para as limpar? Do Verão?"
Com tanto turista cá de dentro quanto lá de fora, é tempo de limpar ", comentei. Até um skate carcomido da água do mar jazia junto às rochas perto do passadiço. Fiquei desolada, porque era de mais o lixo que se estendia ao longo da praia.
À parte a minha desolação, deliciei-me com o passeio e, como seria de esperar, cá estão algumas das fotografias.
E o lixo
Em Novembro passara na ponte sobre o rio Cávado, o caudal metia dó, era escassa água que no verão delicia os habitantes da zona.
Ontem, passei lá. As águas do rio corriam em quantidade e força em direcção à foz, não se via o arvoredo e a terra seca do verão passado.
Hoje, a trovoada tem andado por aqui, a chuva é abundante, o granizo bate nas vidraças das janelas.
Já não podemos queixar-nos que a água não chega para as pastagens, a agricultura, subir o caudal dos rios.
A chuva veio para ficar. Pena que o vento, e os tornados, que também chegaram ao norte, façam estragos.
Queríamos a chuva, Março trouxe-a em abundância.
E já só queremos o sol, os dias de Primavera, as roupas leves e confortáveis... Mas vamos ter de esperar mais um tempinho.
Quando hoje de manhã vejo as notícias no telemóvel e este vídeo que me chamou a atenção, comentei apenas isto:
" Inacreditável! Será que estou a ver bem?! No Verão mataram a floresta, estão agora a matar o rio?"
A tristeza deste país está no assassinato da nossa natureza e fauna.
A saga dura há anos.
Vamo acabar com isto?
Do grupo do ano passado cinco pessoas não puderam ir ao almoço.
Fomos nove, em dois carros.
O restaurante fica a curta distância da saída da auto-estrada.
Um restaurante modesto, o átrio com belas flores, o interior bem arranjado.
As entradas vieram para a mesa: favas estufadas, pataniscas, chouriços grelhados e broa.
Vinho tinto maduro.
O arroz de sarrabulho veio no tacho, os rojões em travessas regionais.
Estava bom. Comemos bem.
Para sobremesa pedimos, pudim à Abade de Priscos pêra borrachona, gelado..
Bem servido. Contudo, não se comparava à saudosa gastronomia do restaurante do senhor Cunha ( fica na nossa memória os bons pratos que cozinhava).
Conversa agradável e riso, muito riso
Depois do almoço fomos dar um passeio pelo centro de Ponte de Lima.
O cinzento do céu e a temperatura agradável convidavam a fazermos o percurso da avenida dos plátanos, na margem direita do rio Lima onde se viam os amantes da canoagem que ora subiam ora desciam o rio.
Estavamos em cima da hora para o regresso a casa.
Amanhã volta a azáfama da escola.
Os almoços ou jantares não são de mais. São os possíveis e com pessoas que sabem conviver.