Ontem à noite, o meu sobrinho neto comeu a papa, dormiu sem tomar o leite ( felizmente é um bebé que não chora de noite, acorda e volta a adormecer), os olhos dele tinham indícios de conjuntivite, a mãe estava preocupada.
De manhã, acordei às 6h, não dormi mais, às 7h30 ele desperta, começa a rotina incansável da mãe.
Foi um alívio vê-lo bem. A fome de leite era de mais, dei-lhe o biberão enquanto a mãe se preparava para o levar ao colégio e seguir para o trabalho.
Um bebé doce, bem disposto, risonho ( só protesta quando a mãe lhe limpa os olhos e o nariz, mas quem gosta?).
Dia de regressar a casa, cansada que estava do quanto que andei a pé, ficava este dia para tentar pôr em prática o que projectara.
Estou de regresso a casa, e no Alfa (este comboio tem tomada de ligação para o telemóvel) já a sair de Lisboa, vou partilhar com fotografias como aproveitei o dia do 10° aniversário deste cantinho.
Comecei pelo Reservatório Mãe D'Água das Amoreiras.
Mal entrei fiquei fascinada com aquele espelho de água e ao fundo aquele doce burburinho da água que cai da fonte.
Uma visita que aconselho quando passearem pelas Amoreiras.
Nas paredes uma exposição canadiana com o tema "Pontos de Vista" que retrata os direitos humanos.
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A etapa seguinte era seguir para os lados do Beato, queria ver a Exposição World Press Photo.
Pesquisei a sua localização, a minha sobrinha dissera-me que ficava longe, desconhecia os autocarros para a zona.
Lembrei-me que o amigo José da Xã deixara um comentário com vários nomes de lugares a visitar, um deles, o Museu do Azulejo, em Madre Deus. Coincidência reparara que os autocarros com esse destino passam na rua onde vive a minha sobrinha.
Fui buscar a mala a casa, tinha o cartão viva viagem carregado, entrei no autocarro, saí à porta do Museu do Azulejo. E mais uma vez, fiquei deslumbrada.
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Com imensas fotografias no meu telemóvel queria preservar a bateria, o último passo era o Hub Criativo do Beato.
O funcionário do Museu não foi nada simpático quando lhe perguntei onde ficava este espaço, saí sem resposta, segui a minha intuição.
O edifício não aparecia, perguntei a um senhor que fumava à porta de um restaurante, já em Xabregas, explicou-me que estava no caminho certo, teria de andar mais uns quantos metros, vire ali, depois acolá, é fácil lá chegar.
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Os passeios pela baixa de Lisboa foram a pé, levara sapatilhas o mais prático para caminhar na calçada da capital, estava rota de cansaço, lá cheguei ao armazém velho, mas espaçoso, do Beato.
As fotografias são impressionantes, emotivas, chocantes do quão o ser humano é cruel com o seu igual, com a natureza e os animais.
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De saída para procurar um restaurante para almoçar, naquela freguesia de subúrbio, ainda entrei no espaço ao lado também com uma exposição "Energisers" sobre pessoas que trabalham para a GALP e "que asseguram a energia necessária para garantir que o mundo não pára" .
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Tinha duas horas para almoçar e apanhar o autocarro para Santa Apolónia, passei num restaurante "tipo" tasco que tinha uma ementa à porta que me convidou a entrar.
Gostei do aspecto, duas mesas ocupadas dor casais, sentei-me numa mesa ao lado da única rapariga sozinha naquele espaço.
Escolhi comer carapau assado na brasa com batata cozida e salada de alface e tomate com pimento assado ( o dono do restaurante perguntou-me se gostava e queria na salada), trouxe para a mesa um cesto com duas fatias de pão e um prato com azeitonas.
Não costumo comer pão às refeições, mas tendo de esperar pelo prato, e com a fome que tinha, foi a entrada que me soube pela vida, acompanhada de uma cerveja.
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Comi tudo, fiquei bem, estava pronta para seguir caminho.
O dono ainda me tentou com uma salada de morangos, mas eu já não conseguia comer mais nada, pedi o café.
Explicou-me onde devia apanhar o autocarro, às 15h 05 estava eu na entrada da estação, pronta para viajar.
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Tinha muito tempo, tirei mais uma fotografias, fui para o comboio, liguei o telemóvel para me entreter na viagem e fazer este post, que não consegui publicar por falta de rede.
Adoro Lisboa, que nesta altura está cheia de turistas, fico cansada deste ambiente, espero que não seja preciso voltar, sinal que está tudo bem com a família. Em outubro voltarei para a minha consulta.
Entretanto, na próxima semana vou a Vila Franca de Xira entregar os gatinhos. A sobrinha pediu-me para ficar lá um dia, mas se puder, meto-me no primeiro comboio intercidades que houver para regressar a casa.