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cantinho da casa

cantinho da casa

o jantar

Régua

Estava a chover, não tinhamos guarda-chuva, láchegamos ao Alojamento.

A fachada da casa, com uma cancela junto à porta, fez-nos perceber que era uma casa antiga e que teria sido renovada.

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imagem google

Tocamos à campainha,surgiu à porta o anfitrião da casa.

Um senhor educado, deu-nos as boas-vindas e convidando-nos a entrar.

Mal entramos, ficamos deslumbradas com o hall e o que parecia, ao fundo deste, uma sala.

Tudo novo.Uma decoração linda!

O anfitrião levou-nos à sala de refeições, com uma ampla janela para um terraço nas traseiras onde se via um pinheiro antigo e um espaço de lazer.

Do lado direito, uma sala de estar ampla, com um televisor écran grande, e muito bem decorada.

De cada lado da parede, as fotografias dos seus animais de estimação falecidos.

A cozinha, muito,mas muito bem equipada, ficava do lado esquerdo.

Explicou que no andar superior, com umas escadas amplas em caracol, têm outros quartos, mas nós ficavamos no quarto,  no r/c, em frente às escadas.

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(fotos de minha autoria)

Quando abriu a porta, ficamos deveras surpresas porque não esperávamos um espaço cheio de tudo: conforto!

Um frigorífico, serviço de louça, talheres. Tudo o que é preciso caso quisessemos ter uma refeição no quarto. 

A casa de banho completa, um televisor, ar condicionado.

Um T0, portanto.

Tinhamos chá e café, oferta do alojamento.

O que estava no frigorífico era pago.

As portas dos quartos não têm fecho interior, nada ali era por nós fechado à chave.

Havia uns bonecos animais. muito fofos. em vários cantos do hall, e nas escadas. No nosso quarto tinha um elefante que punhamos,se quiséssemos, junto à porta, à noite.

Ou seja, quase um quarto de hotel de 5*(  já estive em hoteis de 4* e 5*, numa suite, que não tinha a decoração que nos fizesse sentir que estavamos em casa), embora seja diferente, com certeza: um hotel não é um lugar familiar.

A minha irmã saiu do quarto e foi falar com o anfitrião. Tratou logo de meter conversa sobre a casa.

Contou-lhe o anfitrião e a esposa ( eu conheci-a no dia seguinte, ao pequeno-almoço), a história desta casa. 

Se não chovesse, podiamos usufruir do jardim. E foi então que viu o pinheiro, que muito a deslumbrou, e por que a casa tem o nome "The Pine House".

Aconselho-vos, caso façam uma visita à Régua, este Alojamento Local. Procurem no Booking e vejam as fotografias.

Na reserva que fiz, tive um desconto Genius de 15% .

Depois de alojadas, saímos para jantar.

Não chovia, descemos a rua e fomos na direcção da estação, onde, a dois passos desta, fica o Castas e Pratos, onde iríamos ter um jantar muito agradável.

O restaurante estava bem composto de clientes, ficamos numa mesa junto à janela onde se vê a estação.

O ruído do restaurante era muito inferior ao que habitualmente se ouve, e que nos impede de falar com o colega da frente, ou do lado. Tinha,sim, uma música bastante agradável que fazia com que as pessoas conversassem num tom que não se misturasse com a música ou com as conversas das outras pessoas próximas de si.

Então, quer fosse o funcionário, quer fosse a funcionária, ambos jovens, o atendimento foi bom.

Escolhemos um prato de peixe e outro de carne.

Foi-nos sugerido que podíamos partilhar, era trazido para a mesa já dividido em cada prato. À exceção da entrada e da sobremesa que vinham para a mesa e partilhavamos como entendessemos. 

Decidimos por uma entrada quente:

Vieiras seladas com cremoso de ervilhas e presunto desidratado e limão.

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O prato de peixe:

Corvina, amendoim e açorda de bivalves

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O prato de carne:

"Lombinho de cordeiro grelhada, gambas e açorda de cogumelos".

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A sobremesa:
O ovo (chocolate branco, queijo creme, doce de ovos e maracujá)

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(Comentei com a minha irmã que eu parecia um Chef a partir o ovo e provar esta delícia)

 

Para beber, um copo de vinho para a irmã, eu não queria vinho, bebi uma cerveja.

Saímos do restaurante, fomos para a estação, abertas estão as portas, enquanto pediamos um táxi, que durante o jantar estavam dois estacionados, mas àquela hora não havia nenhum.

Quem me atendeu, não estava ao serviço.

"A Régua não tem uma central de táxis?" perguntei-me.

Na internet aparecia apenas um número e a estação de comboios tinha os números da GNR, dos Bombeiros.

Dos táxis, nada!

Decidimos voltar ao restaurante e perguntar à funcionária como fazer para pedir um táxi, já que tinhamos tentado um número e o senhor não estava em serviço.

Muito simpática, convidou-nos a sentar junto a um fogão de sala com uma chama quente, e resolveria o assunto.

"É normal não haver táxis a esta hora", disse ela.

Ficamos a aquecer-nos (ainda havia clientes no restaurante, no andar de cima, onde jantáramos), estavamos confortáveis e crentes de que a jovem ia conseguir um táxi para nos levar a casa.

Entretanto, tirei mais algumas fotografias do espaço :

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Cerca de vinte minutos depois, a jovem funcionária, acompanhada de um homem muito simpático, dfisse-nos que era ele a pessoa que nos levaria a casa.

Agradecemos a sua atenção e gentileza

Durante o percurso, ele contou-nos que estava na cama, que àquela hora não anda ninguém na rua, os estrangeiros passam a noite no hotel, que era normal nestes restaurantes pedirem táxis para quem não tinha transporte.

E assim chegamos a casa, com as camas confortáveis à nossa espera para uma noite muito tranquila e bem dormida.

 

 

 

 

Só Braga tem quatro

Fui jantar sushi

Ontem vi-me livre da tala.

Duas horas no hospital privado, entre a primeira e a segunda consultas, após tirar a tala e fazer o RX, esperei 2 horas. E as pessoas reclamavam: "Afinal, mais vale ir ao público. Tanto tempo de espera" (se esperam, reclamam, se são atendidas num minuto, reclamam, ninguém está satisfeito com o que tem).

E  eu, pacientemente, esperava.

A mão está muito inchada, é preciso recorrer à fisioterapia mas a consulta não foi possível mais cedo que o dia 17.

Então, a mão esquerda continua a fazer o trabalho da direita em todas as tarefas, nada de conduzir,nada de ginásio.

À noite, fui convidada para jantar neste restaurante Japonês.

A primeira vez que comi sushi, e bom, foi em Boston, há 8 anos.

Aqui há bons restaurantes (dizem), mas nunca tive vontade de experimentar algum. Não sei escolher a ementa, deixamos esta tarefa para o meu sobrinho que " se pudesse comia sushi todos os dias", comentou.

Comemos bem. Gostei da sobremesa, um quente e frio, que partilhei com a minha irmã.

Mas tão cedo não tenciono repetir a experiência.

Cheguei a casa e fui fazer um chá (faço sempre isto quando janto fora de casa ).