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cantinho da casa

cantinho da casa

"com o mar não se brinca"

 A reportagem no jornal da noite da SIC foi de um alerta extremo, na minha opinião.

Se não se fizer nada pelo ambiente, quer por cá, quer a nível global, mais 10 a 20 anos, os nossos netos não terão a praia que hoje muito gostam e usufruem.

Em 2014, escrevi este post (fiz um print screen do texto).

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Sempre manifestei que adoro o mar, e sempre disse que lhe tenho  muito respeito.

E o meu respeito está nas palavras que foram o título da reportagem, e ditas por uma das pessoa intervieram nela:

"Com o mar não se brinca".

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o directo

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Estive hoje na praia, cheia de banhistas, sempre debaixo do guarda-sol, a água estava um pouco fria, mas sabia bem porque a temperatura estava alta, na hora do pico de calor fomos almoçar, voltamos à praia depois das 16h, estivemos até às 18h, quando regressamos a casa.

Não gosto de conduzir com temperaruras tão altas, os próximos dias não tenciono ir à praia, cansa o calor que faz.

À hora das notícias,liguei a televisão, queria saber as temperaturas que fizeram em todo o país assim como se haviam incêndios. 

Ora, depois de  várias reportagens em várias cidades, em directo uma jornalista mostrava a praia de Carcavelos, que, àquela hora, 20h15, ainda se viam muitas pessoas na praia.

Entrevistadas algumas, a jornalista faz um parêntesis, e em frente à câmera, pede às pessoas, os espectadores, que tenham mais cuidado com  o que deixam na praia.

A câmera mostra, então, vários espaços cheios de lixo.

Inacreditável!

Como é possível saírem da praia sem recolherem o lixo que fazem e pô-lo nos caixotes que, com certeza, existem no areal?

Como podemos condenar o país, x, o presidente y, se somos, também, responsáveis pelo nosso país, pela nossa cidade, pela nossa casa?

Ontem, numa pequena reportagem sobre a seca na Austrália, um casal, dono de uma fazenda, dizia a senhora que o problema da comida para os animais resolvia-se, o que não conseguiam resolver era a falta da água, acrescentando que nas cidades há comida e água e os cidadãos não têm consciência do que se passa no campo, das dificuldades que enfrentam na produção de cereais e criação de animais, só lhes restava esperar que Deus lhes desse a chuva que lhes falta.

Usufruámos do melhor que temos: a praia, o campo, a cidade, mas não nos esqueçamos que cada um de nós é responsável por aquele bocado de terra que ocupamos.

Voar África

SIC emite "Voar África- A expedição" em Grande Reportagem

 

 

 

Uma 1ª parte que me cativou a continuar a ver, durante esta semana, no Jornal da Noite, com a assinatura da jornalista Cândida Pinto.

O que me emocionou: o senhor de Olhão ex-combatente em Angola, de 72 anos e dado como falecido, ali estava ele desde o fim da guerra colonial, casado com uma negra. O senhor que deixou-se ficar por lá:"Fazer o quê em Portugal?"

Belas paisagens, voos livres, estilos de vida, crianças...

A não perder.

 

 

 

 

Encontrei a resposta

à pergunta que todas as mulheres solteiras, livres, inteligentes, trabalhadoras, com casa mas sem filhos, discretas, fazem entre si.

Destaco o que nós pensamos e dizemos, sem dúvida:

 

 

 

 ISTO NÂO É O QUE PARECE  por Paulo Farinha (Notícias magazine)

 
- Não concordo com a tua teoria. Desde que o homem é homem, que prefere  mulheres sem filhos. E o contrário também. Pergunta a quem quiseres. Até dizem  que «vem com brinde».

- Sim, é uma expressão muito jeitosa, sem dúvida. Mas garanto-te que há quem  prefira assim. Se perguntares a pais separados o que é que preferem para a vida  deles, eles respondem todos: «Pessoas que já tenham filhos.» Se for para uma  relação, uma coisa mais séria, de certeza que dizem isso.

- E se for para dar umas curvas?

- Isso tanto faz. Com filhos ou sem filhos, desde que tenha casa própria e  não seja uma psicopata, basta haver atração.

- Fizeste uma sondagem?

- Falei disso há dias a três amigos, num jantar. São todos divorciados e  responderam todos o mesmo. Aliás, a conversa surgiu da mesma maneira que surgiu  agora. Uma amiga nossa a queixar-se e a fazer um choradinho, ai, ai, que sou um  bom partido e não arranjo ninguém, e até tenho um bom emprego e ganho bem e sou  independente e ainda por cima - repara nisto, «ainda por cima» - não tenho  filhos. E nós a dizermos-lhe que o problema é exatamente esse: não ter  filhos.

- Olha, primeiro, eu não estava a fazer um «choradinho». E explica lá porque  é que é preciso ter filhos para engatar um gajo.

- Não é para engatar. Mas se queres arrastar a asa para um tipo com filhos,  para uma coisa mais duradoura, se não fores mãe estás em desvantagem.

- Mas porquê!?

- Porque se tiveres filhos é mais fácil - e dá menos dores de cabeça - teres  alguém ao teu lado que percebe melhor as coisas. Julgas que é fácil ir para a  praia às oito da manhã, com o carro cheio de boias e brinquedos e guarda-sol e  geleira, e vir embora às onze? E aturar birras de miúdos e ter de mudar os  planos porque eles já não querem um iogurte e só querem um gelado? E ter sempre  horas marcadas para refeições, banhos, trabalhos de casa, ir buscá-los à escola  ou à natação? E não poderes combinar jantares, cinema, teatro, ficar até mais  tarde a beber um copo... E andares tão cansado que adormeces no sofá?

- Isso é normal para quem tem filhos. Nada de mais.

- Mas para quem não os tem obriga a grandes mudanças no estilo de vida. Os  filhos são um poderoso antiafrodisíaco, por causa do cansaço e da logística, e é  preciso jogo de cintura e muito amor para aceitar isso. Se não tiveres filhos, é  mais difícil de entender. Se tiveres filhos e estiveres com alguém que também  tem, o choque não é tão grande. E dá muito menos trabalho a explicar tudo. Vocês  dão muito trabalho.

- Vocês quem?

- Vocês, os que não têm filhos. E não venhas dizer que tens sobrinhos, porque  não é a mesma coisa. Nem digas que falo assim porque sou gajo, porque com os  homens é a mesma coisa. Também se lamentam e choram e são uns incompreendidos  porque não arranjam ninguém.

- E porque é que nunca ouvi falar disso?

- Porque é malta mais discreta. Não faz tanto alarido. Quem já tem filhos  também se lamenta que não encontra ninguém. Também ficam em baixo por não  perceberem por que carga de água os amigos todos arranjam alguém e eles não. A  diferença é que não se acham assim um partido tããããão espetacular, e não ficam  assim tããããão chocados por não arranjarem ninguém. Não sei se é porque a  maternidade e a paternidade lhes dá outra noção de prioridades, ou seja lá o que  for, mas a verdade é que não se vitimizam por serem a última Coca-Cola do  deserto e ninguém aparecer para beber. O discurso é parecido. «Quem quer casar  com a carochinha, coitada de mim, tão bonita e formosa, inteligente e bem  resolvida.» Mas não falam de filhos.

- Não estou convencida.

- Experimenta namorar com um gajo com filhos. Da terceira vez que ele te der  tampa porque o miúdo está com amigdalite, vais dar-me razão.

 

[18.08.2013]