Adoro massagens de corpo e de rosto, sinto-me rejuvesnecer, gosto que cuidem de mim.
Tenho muitas rugas de expressão desde os meus tenros anos de mulher. As que o tempo fizeram e fazem o favor de deixar vincadas nos cantos da boca, só mesmo com umas injecções de botox, elas reduziriam, o que eu não quero por que não gosto de rostos "plastificados".
Ora, segundo as especialistas na matéria, há cremes que atenuam estas rugas, com alguns tratamentos ( massagens) os resultados saltam à vista.
Em abril passado, tive um convite para fazer um estudo da pele. A partir do momento que entramos no gabinete de tratamento, não nos largam mais.
Aceitei a promoção da altura, os tratamento ficavam a cerca de metade do preço, durante três meses teria duas sessões quinzenais.
No terceiro tratamento, a massoterapeuta perguntou-me o que achava do meu rosto. Respondi que a pele estava bem tratada e bonita, mas em relação às rugas estavam na mesma, "nada há fazer, a idade não perdoa", comentara.
Ela dizia que não, que notava que estavam menos vincadas, sobretudo nos cantos dos olhos.
Hoje tive a última sessão destas massagens de rosto , que verdade seja dita, fazem-me bem à alma, sinto-me mais fresca e bem, estava decidida, caso a massoterapeuta me dissesse para continuar, a dizer-lhe que, por enquanto, não quero fazer mais nenhum tratamento. Não posso passar a vida gastar dinheiro nestas mordomias, há outras prioridades.
Para já ficou feito, mais tarde liga-me.
Com esta treta toda, esqueci-me de vos dizer que o motivo deste post não era falar das massagens, mas da música zen que se ouve no SPA.
Já tinha reparado que esta música zen é uma seca. O volume está alto demais, o CD falha, não me deixa relaxar como no princípio, penso em merdas quando devia estar tranquila e adormecer, como já aconteceu.
Enquanto ela fazia o trabalho, apeteceu-me dizer-lhe que a música estava a incomodar-me, mas achei que seria inconveniente, não disse nada.
Durante o descanso não consegui relaxar nada, estava ansiosa que ela chegasse para sair dali para fora.
Quando voltou, perguntou-me se tinha adormecido ( parece que é normal as clientes dormirem um pouco), aproveitei para lhe dizer que não, que o volume estava alto demais, que não relaxei nada...
Interrompeu-me, dizendo que sim, que tenho razão, que o volume do som pode baixar-se, mas o CD não pode fazer nada, que já reclamaram com a sede para mudarem o CD, que substituam aquela música chata que de zen não tem nada, que preferim outras músicas, que ficam cansadas de as ouvir todos os dias.
Eu rematei que nos balneários ouve-se muita música agradável, que por vezes me põem a trautear, também, e com vontade de dançar, e que neste espaço dedicado ao relaxamento, outras músicas, um jazz ou um blues, por exemplo, num tom baixo relaxariam muito mais que aquela música que de zen tem zero.
Conclusão: fiquei a saber que todos os ginásios e SPAS da rede ouvem as mesma músicas ao mesmo tempo, porque quem "comanda" a música é a sede, em Lisboa.
E esta, hein!?