Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

Portugal no Euro 2024

Há oito anos, escrevi este post.

Não me recordo nada da cena do senhor ao meu lado direito.

Dei uma olhada aos memes, e ri-me.

E ao mesmo tempo alguma saudade dos grandes jogadores que fizeram a nossa Selecção. 

Mal sabíamos que iríamos trazer o caneco.

Hoje, jogamos com a Chéquia ( gostava mais de República Checa),  e quero dizer que conheço poucos jogadores da nossa Selecção.

Talvez porque deixei de dar alguma importância ao futebol.

Contudo, espero que sejamos suficientemente inteligentes, e perspicazes, deixemos de lado a ideia de que somos os maiores, porque as surpresas do grandes jogos e equipas vêm de quem menos esperamos.

O cachecol, que data de um jogo da Selecção, em Braga, quando fomos estrear o Estádio, em finais de Dezembro de 2003, preparação para o Euro 2004, já está preparado para "apoiar" a equipa.

Há oito anos, estava acompanhada, de certeza, também, com a minha amiga Mafalda, e ao meu lado direito estava alguém que não conhecia, e que foi buscar a cerveja para me oferecer.

Hoje, o jogo vai ser em casa, e sem cerveja.

Estamos num mundo demasiado agitado, valham-nos estes momentos para nos dar algum ânimo.

Boa sorte, Portugal.

19720380_uAcAE.png

foto de 2016

 

um peça vintage

A propósito deste Lixo ou Luxo, do José, a fotografia da terrina trouxe-me à lembrança a molheira que a minha avó paterna nos ofereceu num dos natais aqui em casa (raramente ia aos outros filhos).

Três anos depois de a minha mãe falecer, o meu pai conheceu uma mulher com quem foi viver para casa dela.

Num dos natais trouxe a companheira... e havia de ser ela a levar a molheira para a cozinha, deixou-a cair e ficou em pedaços.

O meu irmão mais novo colou todos os bocados, continuou a molheira a fazer o seu serviço nos natais seguintes até ao dia em que alguém deixou cair e mais um pedaço partiu.

Arrumei a molheira, nunca mais foi usada.
O post do José fez-me ir ao louceiro.

Esta molheira é muito antiga, é a recordação da minha avó, que tinha peças lindas e a filha deu cabo de tudo.

IMG_20211019_135806.jpg

 

 

 

tirinhas do século XX

 

IMG_20201002_140211.png

 

no feed de notícias que recebo no telemóvel li que a SIC noticiou a homenagem que o autor brasileiro de "A Turma da Mónica"  prestou a Quino, com uma imagem que mostra o sentimento de dor das duas meninas sul-americanas, e que pode ser vista na página do instagram de A Turma da Mónica.

fui fã de estórias contadas nas tirinhas:  Snoopy e Charlie Brown, Garfield, a Turma da Mónica, do Calvin & Hobbes, do Mickey, do Tio Patinhas e os Irmãos Metralha e da Maga Patológica, do Zé  Carioca e Rosinha, do Pato Donald e os sobrinhos escoteiros  Huguinho,  Zezinho e Luisinho, e muitas outras( de cow boys,também) que ficaram no baú dos cartoons do século passado.

vieram  mais tarde o Astérix e Obélix, Lucky Luke, SuperHomem, Tintin e Corto Maltese (este já pertencia ao gosto do meu irmão mais novo) e outros génios da banda desenhada que já não acompanhei.

tenho alguns livros destes últimos,mas os das tirinhas que muito gostava e que lia no meu tempo de adolescente,não tenho nada.

e neste post relembro, em imagens, alguns dos que foram os meus preferidos, e que fui buscar ao pintarest e outros sites.

mafalda-anonovo.jpg

 

fc808707ca2e3db8822f69e48f59ee5c.jpg

 

arvore_patologica.jpg

imagem-166-696x485.jpg

MICKEY_007.jpg

6 - PD2446p46.jpg

tTIzPsr.jpg

xmafalda2.jpg.pagespeed.ic.C2a1LTQDVa.jpg

 

Garfield.jpg

 

1.gif

 

o dia 25 de Abril

 

captura de ecrã (3).png

 

 

 

captura de ecrã (4).png

 

trouxe-me este inesperado destaque, obrigada Equipa do Sapo, foi um miminho que recebi.

Um "olhar" pelos posts  mais antigos que escrevi sobre o Dia da Liberdade, transcrevo este de 2010 que me trouxe recordações do que se vivia cá em casa, antes da revolução das armas, e por que hoje tenho pensado, com muitas saudades, nos meus familiares..

 

«36 anos, muito aconteceu, pouco mudou no que ao poder diz respeito.

Lembro-me que  nesse dia fui para a escola, logo de manhã, aqui bem perto da minha casa, onde vivo actualmente.

Falava-se da queda do governo.

Mandaram-nos para casa.

Rádio a toda a hora, TV também. Ninguém queria acreditar.

Minha mãe estava ansiosa  e com medo que as armas disparassem, por cá.

Meu irmão encontrava-se na Guiné, em combate.

Foi um alívio para ela. Vivia em constante ansiedade.

De cada vez que eu ia à caixa do correio, que fica na entrada da porta do prédio, se eu demorasse um pouco mais a subir, pensava que havia alguma má notícia. Se houvesse, seria por telegrama, era entregue em mão.

Naquele tempo,escreviam-se aerogramas a via mais simples de os filhos da guerra escreverem à família.

Uma folha de papel fino, amarelo, que era dobrado em três. Escrevia-se o remetente e o destinatário e lá chegava o bendito aerograma. 

Gostaria de os ter de recordação, mas não os encontrei. Deduzo que minha mãe teria rasgado quando meu irmão regressou a Portugal.

Hoje comemora-se mais um ano do dia dos cravos.

Tenho grande admiração por todos os homens que foram combatentes de guerra.

Os amigos do meu irmão, amigos meus também, combateram em Angola e Moçambique. Um amigo e funcionário na empresa do meu pai combateu em Timor. Todos foram separados. Estão por cá, alguns já são avós. Meu irmão, não. Está "lá noutras vidas", com minha mãe, minha irmã e meu pai.»

 

 

 

 

 

 

um dia de primavera em novembro

quando devíamos estar a vestir os casacos de pele e de pêlo?!

Lembro-me que há muitos anos, a minha imã mais nova estudava em Coimbra e numa das minhas consultas em Lisboa, passamos por lá para a levarmos connosco.
Estava muito calor nessa altura...E foi em novembro.

Apeteceu-me ir à praia, mas há coisas que preciso fazer hoje, fui caminhar, viver a cidade sem carro.

O sol quente, um dia de primavera em novembro com as cores do outono. 

E recordei aquele calor de novembro de há anos.

IMG_20151108_123641.jpg

IMG_20151108_123724.jpg

IMG_20151108_123756.jpg

 

IMG_20151108_123746.jpg

IMG_20151108_123833.jpg

 fotografias do meu telemóvel

 

 

 

 

Legos

Não cresci no meio dos brinquedos, não me lembro de os ter, e talvez por isso nunca tenha dado importância às bonecas.

As minhas brincadeiras eram na rua, quase  sempre a saltar à corda, fazer dos corrimões o escorrega, jogar ao esconde-esconde nos prédios em construção aqui da rua, jogar ao mata, na escola, jogar futebol no meio da rua, nas noites de verão e até que os pais chamassem para dormir.

Meus pais davam-nos um mês de férias na praia, as melhores que jamais tive(mos).

Meu pai, filho e sócio da empresa do pai, era caixeiro-viajente e costumava estar longos meses em Angola e Moçambique, assim como viajava por este país adentro, acima e abaixo, para tratar das vendas, dos clientes, dos negócios. 

E foi numa destas viagens a África que trouxe uma joaninha (já aqui falei dela, algures num post) na qual metiamos duas enormes pilhas, ligavamos o botão e lá andava ela casa fora e, quando esbarrava com um pé do móvel, com a parede, com a nossa mão, as duas pequenas lâmpadas, os olhos, acendiam e desviava-se do obstáculo, continuando o seu passeio.

Mas este brinquedo foi oferecido para as duas filhas. Os rapazes tiveram um autocarro, que se movia a pilhas, também.

Os meus dois irmãos mais  novos nasceriam mais tarde, foi uma alegria para todos nós, a vida era outra, e estes, sim, tiveram brinquedos. E o meu pai deixou de viajar para estes dois  países tão amados, deixou a sua experiente vida em África.

Os meus irmãos mais novos cresceram, estudaram, casaram, tiveram filhos.

Os seus filhos, meus sobrinhos, foram criados com brinquedos.

Outras vidas, outros modos de estar, outras educações.

O meu irmão mais novo adorava legos e, quando nasceu o primeiro filho, constantemente comprava peças que ia completando em pequenas coleções: de piratas, de carros, de construções.

Muitas foram as vezes que estas peças eram oferecidas como prenda de anos ou de Natal.

Hoje, nas estantes do seu escritório, tem uma bonita exposição de legos, do filho mais velho.

Não me recordo de os outros dois filhos darem tanta importância aos legos. Davam sim, aos bonecos da playmobil,comandos, tazos, bablades, tamagotchi, power  rangers , as tartarugas ninja, e outros que já não me lembro.

Ora o filho mais velho passava fins de semana aqui  em casa, e eu dava todo o tempo que podia para brincar com ele.

Pois então, os legos faziam parte do nosso entretenimento (e de os ter eu de arrumar, sempre que as peças ficavam espalhadas pelo chão, quando o puto ia embora). Horas dedicadas a construir, a mudar, a não querer assim, a querer assado, põe, tira, volta a pôr.

O tempo passou e ficou a saudade dos Legos, que não há muitos anos deixaram de existir por cá.

Estes dias, na minha página do FB, tinha isto.

 A recordação destes anos que passaram e nos momentos que vivi com este meu sobrinho deixam-me uma saudade enorme desse tempo não muito longe, e "já!?".

Não me recordo de haver alguma exposição de Legos cá em Braga. E por que este fim de semana está cá a maior Exposição de Legos da Península Ibérica, vou ter o prazer de deliciar os meus olhos com este pequeno mundo fantástico dos brinquedos que não fizeram parte da minha vida de criança, mas da minha vida de adulta, quando o Pedro (agora a viver fora do país) andava por este meu cantinho.

Bem-vinda, Braga, ao mundo fantástico da LEGO.

 

1898192_891404017570624_5009662157374138371_n.jpg

 

 

 E que tal, ao lanche, um Lego hamburger daqui?

 

10734276_544413762369167_1283434304020421367_n.jpg

 

 

 

 

O cockpit

O "inspira-me" de hoje traz a aventura de uma blogger (que descobri ser de Braga) na sua deslocação a uma das ilhas dos Açores,  toda a sua viagem  no cockpit.

Nunca viajei no cockpit, mas esta estória fez-me recordar nos meus 20 anos, na minha primeira  viagem de avião, a Londres, já no ar, foi-nos dada a oportunidade de ver o cockpit ( e não foi para todos os passageiros).

Quem não gostaria de ver este pequeno espaço cheio de coisas tão fantásticas aos nossos olhos?

Óbvio que fui, pois lembro-me que ocupava um dos lugares da frente do avião.

Fiquei extasiada.

O céu ao nosso alcance, o mapa com a cor da rota que seguíamos,uma infinidade de botões,  o manobrar do avião!

Nunca esqueci esta experiência única.

Noutras viagens que fiz, ainda pensei na hipótese de voltar a ver este pequeno espaço mas depois do 11 de setembro, as coisas ficaram mais rígidas e restritas e nunca mais perguntei.

Dou os parabéns à blogger por ter tido a excelente ideia de fazer a pergunta e ser-lhe concedida esta maravilhosa oportunidade de VIAJAR com os pilotos.

 

 

 

 (imagem de rotas, da web)