Na altura do Natal, fui à Worten com uma das sobrinhas, passei junto à prateleira das máquinas de café onde tem um recipiente de reciclagem de cápsulas Nespresso.
Procurei se havia de outras marcas, mas não encontrei.
Estavam dois funcionários por perto, dirigi-me a eles e disse que tinha comprado um máquina Delta Q, que gostava de saber se existe algum recipiente para depósito das cápsulas.
Um deles respondeu que só há da Nespresso, mas para as levar lá as da marca que tenho, porque há quem trate da reciclagem.
Ontem, passei lá, tinha um saco cheio de cápsulas, procurei alguém que as recebesse. E foi então que expliquei o que se passara, que queria deixá-las lá.
E a funcionária respondeu que não, que nunca fizeram isso.
Eu comentei que estava a transmitir o que a colega me disse, que estava ali de propósito para as deixar.
Ela voltou a dizer que não, que não podia deixar lá as cápsulas, que fosse ao hipermercado, certamente tinha onde depositar.
E saí da loja com o saco.
E não entrei no hipermercado.
Já me arrependi de ter comprado esta máquina, não porque não goste dela e do café, que é muito bom, mas porque as cápsulas não dão para abrir, tirar a borra e deixar o plástico na reciclagem.
Já enviei e-mails para a Delta Cafés, e a resposta que me dão é a mesma: os endereços dos pontos de reciclagem de Lisboa e do Porto.
Já pensei pôr as cápsulas na reciclagem do plástico aqui de casa e colocar tudo no ecoponto amarelo... mas, e a borra?
Fica aqui a minha sugestão à Delta Cafés, que diminuam ao plástico das cápsulas e/ou distribuam ecopontos nas várias lojas de venda das suas máquinas para que se possa reciclar e poupar o ambiente.
Tinha conhecimento da notícia de que a partir de ontem entrava em vigor a lei de pagar os sacos de compras que fazemos na lojas.
Lera um comentário que então estes não deviam ter publicidade, uma vez que estamos a pagar a publicidade à loja/ marca.
Ontem, fui comprar umas sandálias, e no acto de pagamento, perguntei se tinha de pagar o saco ( com o nome da loja). A senhora ficou estupefacta a olhar para nós, disse que desconhecia a notícia e ainda não tinha sido informada pelo dono da loja.
Contei que na semana passada, antes de saber desta notícia, fui à Sport Zone comprar um artigo de desporto. A funcionária perguntou-me se queria saco, e como nunca ninguém me havia feito a pergunta, disse que sim, e comentou: " são vinte cêntimos que tem de pagar por ele".
Fiquei boquiaberta.O saco era pequeno, com o nome da loja. E trouxe, não queria trazê-la na mão.
E foi então que, já em casa, fui à caixa onde tenho vários sacos de tecido das compras "xpto" que faço ( sobretudo das marcas que compro habitualmente, mas online, e que vêm embaladas num saco especial), pendurei-os no closet para que, sempre que for às comopras de roupa ou outra coisa qualquer, os leve comigo.
Hoje, fui ao continente e na secção de frutas, reparei que as pessoas serviam-se dos sacos de plástico à sua disposição.
Comprei bananas, pesei-as, e pus o autocolante que sai da máquina com o valor a pagar numa das bananas, e coloquei-as, sem saco de plástico, no carrinho. Das compras que fiz, trouxe zero sacos de plástico.
Eu costumo levar os meus, e também os de papel, do pão ( eu levava os de tecido, mas desde a pandemia de Janeiro passado, fui informada, na padaria, que não podia levar os meus sacos. Eles eram obrigados a vender nos de papel), que, por mais que eu queira poupar, são muitos, guardados num saco grande, e que levo para o mercado, quando lá vou.
Lavo todos os sacos de plástico que trago do supermercado, ou da peixaria, seco-os, dobro-os e guardo-os numa gaveta para próximas compras que faça.
Raramente vou buscar comida fora de casa, mas já aconteceu comprar e levar os meus recipientes.
Estou em falta na peixaria, pois penso levar tupperwares para acondicionar o peixe, mas esqueço-me.
Mas ainda há muito a fazer, sobretudo nos hipermercados e supermercados que vendem todas essas doçarias cheias de calorias, e que eu não compro, em embalagens de plástico.
aprovada no Parlamento, vejo constantemente no mercado e supermercado usarem um saco de plástico para cada espécie de fruta, comportamento muitas vezes criticado pelas vendedoras no mercado, outras vezes, saco na mão, antecipam-se estas e entregam à cliente para que se sirva.
Depois há o desperdício de sacos de supermercado, como o caso do meu vizinho que é vegan mas suponho que só come fruta, quiçá pão, não tem gás em casa, não há roupa a secar nas cordas exteriores, é uma pessoa muito, muito esquista, ninguém quer conversa com ele.
Acreditem que as vezes que o vejo no supermercado anda pela fruta e de cada vez que lá vai traz um saco novo que depois o deixa no lixo junto à árvore da rua.
Ora, a Câmara/Agere abasteceu a cidade com novos contentores de resíduos urbanos que permitem que se coloque o lixo a qualquer hora do dia evitando a acumulação de sacos de plástico com lixo na via pública.
Mas este homem nunca cumpriu os horários nocturnos de colocação do lixo na rua, colocava-os a qualquer hora, junto à arvore em frente à porta do prédio.
Com estes novos contentores, temos dois, que evitam que os sacos rasgados e os resíduos espalhados na rua, que os gatos muito gostavam de mexericar, desde então todos os moradores vão lá colocar os seus sacos.
Acontece que o meu vizinho continuava ,diariamente, a pôr o saco de supermercado, e novo, com o pouquíssimo lixo, junto à árvore.
Como o camião deixou de passar à noite e recolhe o lixo dos contentores durante o dia, os sacos que ficam junto à árvore não são recolhidos, pelo que ali jazem durante dias.
Não consigo entender porque o homem não põe o seu lixo no contentor mais próximo.
No sábado passado, estavam três sacos no lugar do costume, comentei com uma amiga que irritava-me este comportamento, os contentores foram colocados início de Agosto, ele não cumpre as regras, até que, à noite, percebi que o homem subiu e desceu as escadas várias vezes, deu-me um flash e uns minutos depois fui à janela e vi o que pensara: finalmente o lixo desaparecera, ele fora colocá-los no contentor.
Sorte a dele ninguém ter feito queixa, a multa é pesada, mas nunca este homem, que eu saiba, foi multado, e se alguém o fizesse por mim, seria eu a vítima, como sou sempre em cada pequena coisa que implique aquela pessoa.
Quando escrevi este post, a Gaffe comentou o seguinte:
"Abordou um assunto que me preocupa imenso. Tornou-se prioritário para mim encontrar alternativas ecológicas a todos os meus actos. Sobretudo os mais pequenos. Institui o uso dos sacos do pão em pano. São lindíssimos por aqui e as compras são feitas nos de rede de algodão. As garrafas de água passaram a ser de vidro. Foi interessante ver as reacções. A padaria não sabia para que serviam! Agora por aqui toda a gente os usa. Mostram-me os mais bonitos. Estou a pensar fazer uma festa, um belo arraial ecológico e vai ser o mais pimba possível. Haja alegria. (Estou tão farta de música "da câmara" ...)
Eu que os vira na loja não os trouxe, voltei lá mais tarde e comprei-os.
Desde então, os dois, ou um deles, andam na carteira, é ver-me "passear" na rua com ele cheio de frutas, ou quaisquer outras compras que faça.
Num dos dias que fui ao mercadinho, um rapaz que estava na caixa, vendo-me tirar as frutas do saco e pô-las no tapete para que ele as pesasse, diz-me: " A senhora é que poupa nos sacos, mas traz um tão jeitoso, onde o arranjou?!"
Ontem, fui caminhar, passei no SuperCor, trouxe romãs, pão e cereais para o meu pequeno almoço.
Raramente pego nos cestos do supermercado ( por vezes sujos e cheios de papel), se são poucas as compras vão directamente para o saco, tiro-as para o tapete do caixa, e volto a metê-las lá .
O jeito que eles dão!
Tenho esquecido de procurar sacos de pano para o pão (só tenho um ), levo os de papel que guardo para este fim.
As empregadas da padaria agradecem e uma delas contou-me que uma cliente leva sempre o mesmo saco,de papel, para o pão, só o substitui quando já está rompido e não tem mais préstimo, metendo-o na reciclagem. Fiquei satisfeita em saber que não sou a única pessoa a fazê-lo.
A vendedora do mercado, a quem compro os legumes, fica contente quando levo umas quantas embalagens de cartão dos ovos e as de plástico dos frutos vermelhos que vou comprando.
Há algum tempo que substituí a escova de dentes de plástico pela de bambu, custou um pouco a adaptar-me às cerdas, mas não quero outra coisa, agora.
Decidi, também, deixar de comprar as recargas do gel para as mãos, andei na internet a pesquisar como fazer gel caseiro, um sabonete dá para várias recargas, já nada vai para o contentor de reciclagem.
Os cotonetes estão a acabar, vou substituí-los por bambu.
A água é um bem precioso, poupo o mais que posso nos banhos de chuveiro, agora mais rápidos, fecho a toneira sempre que lavo o cabelo,e na lavagem das mãos.
Na lavagem dos legumes, a primeira água vai pelo cano abaixo, as outras vão para uma bacia da roupa, utilizo-a para a limpeza do chão da cozinha e da casa de banho, para regar as plantas, por vezes, para a sanita.
Evito fazer lavagens na máquina da roupa quando esta não é suificiente para a encher.
Tenho a tarifa de electricidade bi-horário, faço as lavagens na máquina à noite.
Acho que mesmo assim tenho falhas, ainda tenho muito para mudar e poupar.
Há algum tempo que tomei a atitude de levar para as compras de mercado, os meus sacos de plástico (lavados de outras utilizações), evitando o desperdício que as vendedoras do mercado têm sempre que uma cliente escolhe a fruta, os legumes, o que quer que seja.
Já aconteceu não planear ir às compras mas passar por perto, aproveito para comprar ovos, ou frutos vermelhos e vindo estes acondicionados em embalagens, trago-os, e na próxima ida, entrego-os.
Também guardei, em vez de mandar para a reciclagem, os sacos de papel do pão, para um dia lembrar-me de arranjar uma solução para os reutilizar.
À medida que os de plástico ficavam gastos ou furados, separava-os para a reciclagem, não os tinha para as minhas compras, lembrei-me de fazer uso dos sacos de papel.
Se com os sacos de plástico as vendedoras do mercado olhavam para mim e riam-se quando lhes dizia que não queria os seus, quando me "apresentei" com os de papel, e ao mesmo tempo que eu dizia que os de papel têm de ser utilizados e que devíamos poupar tudo, os olhares foram de surpresa.
Um dos dias, uma delas comentou, tratando-me por tu ( que eu detesto, e eu trato-a por senhora): "olha que tu és muito inteligente!"
Hoje abasteci-me de sacos de papel, meti-os no carrinho das compras.
Quem me vê pôr a fruta nos meus sacos, observa-me, não diz nada.
Fui comprar flores, as vendedoras queriam que trouxesse os três ramos que restavam, eu não queria, não precisava, acabei por trazer, enquanto tirava o dinheiro para pagar, não reparei que os tinham metido num saco de plástico.
Fiz o pagamento, peguei nas flores, tirei-as, e disse: " Não quero o saco. Temos de poupar no plástico".
Mostraram um sorriso de espanto.
Agradeci, e segui com elas na mão.
E são estas as minhas embalagens para as compras de mercado.
Falta-me usar o saco de pano, que tenho, para o pão.
P.S.:
(brevemente, um post sobre reaproveitamento móveis)
Encontrei aqui , uma ideia gira que é fazer de uma moldura uma bandeja que pode ser utilizada para o fim que entenderes. Só tens de a forrar a parte de trás com papel decorativo.
Podes aproveitar as molduras que não têm préstimo algum e fazer uma peça decorativa interessante.
A propósito do meu post anterior, será que alguém "escutou" meu pensamento e vingou-se?!
Tenho o hábito de lavar os sacos de plásticos que não são reutilizáveis e colocá-los no balde da reciclagem.
Depois de lavar a loiça, lavei o saco de uma carne que cozinhei e deixei que a água escorresse para a pia e fui pô-lo no balde.
Teriam saltado uns pingos para o chão e eis que escorrego, bato com a nádega direita no chão, ao mesmo tempo que a mão direita bate com força dentro do vaso que está junto ao balde, vira-se e espalha a terra no chão. A minha sorte foi a terra amortecer a batida do pulso, caso contrário, teria batido no chão e seria o diabo. Doeu "bué".
Fui lavar as mãos e massagei o pulso com Voltaren. E está um pouco inchado.
Tenho hematoma na nádega? Não sei, fiquei mais preocupada com o pulso.
Criticaste, cantinho, o tempo que esperas na clínica? Toma!
Não tenhas cuidado, não vás ter de regressar a mais sessões (lá para fevereiro) mais cedo do que o previsto.
Estou de férias, ainda não as gozei como gostaria, estive em Lisboa 5 dias, vou à praia em setembro quando a maioria dos portugueses estiverem a trabalhar.
O projecto de ir ao Rio de Janeiro ficou adiado. O meu sobrinho neto, carioca, está em Portugal, não tinha sentido algum ir agora.
Ora, como "entrei de férias para toda a vida", posso gozá-las quando e onde me apetecer.Tenho todo o tempo do mundo, se Deus quiser, para lá ir.
Estou na altura ideal para fazer arranjos em casa, ando aqui com alguns projectos para que ela fique preparada para a nova estação que logo, logo, está aí.
Então, tenho as seguintes tarefas:
1-lixar, cobrir com massa e pintar um canto do tecto do meu quarto (humidade que vinha do andar de cima);
2-fazer uma prateleira para colocar debaixo da bancada de mármore do lavatório ( não quero fixo à parede, já fui ao Aki ver tamanhos e preços) para acomodar os felpos do dia-a-dia e os produtos de rosto e corpo;
3-dar um ar mais confortável ao espaçoso escritório (só o uso quando preciso de ir ao meu velhinho pc para imprimir algum documento);
4- completar o closet (ainda não está como gosto);
5- dar uns retoques nos móveis que recuperei há 2 anos.
Tudo isto vai ser feito a partir da próxima semana, com uma ou outra interrupção, pois a "je" precisa de sol, praia e descanso.