já ninguém reza...
Ontem, depois da fisioterapia passei junto à Sé entrei num quiosque comprei uma raspadinha de 1 euro ( quiçá um premiozinho pequeno, mas o normal é sair o dinheiro da carteira) a senhora, nos seus setenta e muitos anos, detrás do balcão,falava não sei para quem, e porque ouvia as notícias na rádio que seria sobre o Coronavírus em Portugal ( não conheço nenhum quiosque por cá que tenha um aparelho de rádio sintonizado numa qualquer estação), pedi uma raspadinha e enquanto me atendia ia falando, assim:
- ... também agora ninguém reza. Se rezassem a São Sebastião, tenho a certeza que a epidemia passava. O povo não reza nada. É como a chuva, quando havia falta dela as pessoas rezavam e ela vinha...
Saí da loja a pensar nisto. Quando vim ao Google pesquisar sobre São Sebastião, sorri. São Sebastião é o patrono das epidemias, da guerra e da fome.
E há locais neste país que festejam o seu dia, conforme podem ler neste e neste blogues.
Procurei também onde é, em Braga, a Capela, porque sei que há, mas onde se situa não, fiquei estupefacta quando vi a imagem.
Passo perto quando vou à fisioterapia e nunca a vi aberta, sempre tive curiosidade em conhecer.
Afinal ela abre todos os dias às 19:15h (excepto domingo).
Mais uma descoberta interessante nesta minha cidade. E vou lá fazer a visita.
A igreja paroquial está localizado na área sudoeste da cidade, em uma colina conhecida como Alto da Cividade o local conta com a maioria dos restos e ruínas da época romana de Bracara Augusta. Esta é uma das mais antigas igrejas de Braga, a sua construção foi ordenada por Pedro de Graã. É uma igreja octogonal de estilo barroco, com uma torre no meio. No final do século XVIII, todas as imagens que estavam ali foram transferidas para a Capela de São Sebastião das Carvalheiras. No interior, os mais notáveis são os azulejos que destacam a vida de São Sebastião e da Capela das Chagas de Cristo, com um grande altar.