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cantinho da casa

cantinho da casa

e passaram cinco anos

Há 20 anos, os dois irmãos ficaram sem o pai.

Sozinha, a mãe trabalhou para que nada lhes faltasse: cuidados, educação e um curso.

Ele formou-se há cerca de 10 anos, arranjou emprego, está bem.

Sobre ela, há cinco anos, escrevi isto.

Quando a mãe e eu soubemos que queria um ano sabático, estava fora de questão candidatar-se em 2016, ficamos tristes. Mas a mãe respeitou a sua decisão, candidatou-se no ano seguinte.

Decidiu fazer parte da TUNAFE, e ainda bem, porque acho que foram, e são, os melhores  tempos de um estudante universitário, sobretudo quando se sai de casa.

O primeiro ano, andava sempre inquieta, nervosa, o curso era difícil e ela sempre quis ter boas notas.

Os anos seguintes, a coisa ficou mais serena. Mas o trabalho era muito, foram muitas as vezes que não veio a casa para poder estudar.  E sempre que achava que a nota não a satisfazia, estudava para a subir.

Passaram os quatro anos do curso, veio o mestrado.

Está no final.

No sábado passado, tinha pensado visitar o Jardim Botânico e o Museu de História do Porto, deu-se a coincidência de a minha irmã precisar de ir ao Porto para estar com a filha. E fomos.Passamos por casa dela, e eis que, quando nos abriu a porta, vestira o traje para nós tirarmos umas fotografias com ela.

Ela tinha programa da Queima das Fitas, nós fomos para a nossa visita planeada.

No dia seguinte, a mãe meteu-se no comboio e foi ver a filha na Cerimónia de Imposição de  Insígnias.

Então, a minha sobrinha, que "outro dia"  entrou para a Faculdade, já está formada.

Passaram cinco anos de muito trabalho, fica então preparada para o mercado de trabalho.

E o tempo passa.

Dos onze sobrinhos, o mais novo tem 18 anos, está na Universidade do Minho.

Só de pensar que andaram pela minha casa, quatro já são pais e mães, dois vão ser brevemente, chego à conclusão que o tempo que tenho vivido passa mas fica a alegria de os ver saudáveis, formados, e felizes.

Parabéns Sofia, minha afilhada. 

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Ecce Homo

 

Procissão do Senhor Ecce Homo, quinta-feira, dia 09, às 22h00. Saída da Igreja da Misericórdia. 
                                  

 
Organizada desde tempos antigos pela Irmandade da Misericórdia, esta procissão evoca o julgamento de Jesus, ao mesmo tempo que celebra a misericórdia por Ele ensinada. Abre o cortejo o exótico grupo dos farricocos com grosseiras vestes de penitência, descalços e encapuçados, de cordas à cinta, como outrora os penitentes públicos, empunhando matracas e fogaréus (taças com pinhas a arder). Daí chamar-se também «Procissão dos Fogaréus». Integrados na procissão, revestem um simbolismo diferente do da tarde: evocam os guardas que, munidos de archotes, foram, de noite, prender Jesus.

A imagem do Senhor «Ecce Homo» representa o Cristo tal como Pilatos o apresentou à multidão, dizendo: - «Eis o Homem!».

Além de muitas figuras alegóricas da Ceia e do julgamento de Jesus, desde 2004 incorporam-se na procissão alegorias das catorze obras de misericórdia, bem como figuras históricas ligadas à fundação e à história das Misericórdias.

A procissão percorre o seguinte itinerário: Igreja da Misericórdia, Rua D. Diogo de Sousa, Arco da Porta Nova, Av. S. Miguel,-o-Anjo, Rua D. Paio Mendes, Rua D. Gonçalo Pereira, Largo de S. Paulo, Largo de Paulo Orósio, Rua do Alcaide, Campo de Santiago, Rua do Anjo, Rua de S. Marcos, Largo Barão de S. Martinho, Rua do Souto, Largo do Paço, Igreja da Misericórdia.

Fonte - Comissão Organizadora das Solenidades da Semana Santa de Braga

 

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Esta procissão, também conhecida pela procissão dos farricocos, é realizada aqui na minha cidade com muita pompa. Aliás, toda a Semana Santa é festejada com concertos na Sé e outras Igrejas da cidade,  a cerimónia do lava-pés, na Sé de Braga.

 

 

Os farricocos, que hoje também andariam pela cidade, com as matracas, que fazem um rec,rec,rec,rec,rec,  que eu adoro. Como está de chuva provavelmente nem teriam saído. Estes representam os guardas que prenderam Jesus Cristo.

 

 

Amanhã será Procissão do Enterro do Senhor (Sexta-feira santa), em que todo o cortejo veste de roxo ,com véus escuros a taparem o rosto.

 

 

Organizada pelo Cabido da Catedral, Irmandades da Misericórdia e de Santa Cruz e Comissão da Semana Santa, esta imponente procissão - de todas a mais solene e comovente - leva pelas ruas da Cidade o esquife do Senhor morto. Acompanham-no aquelas e outras irmandades, cavaleiros das Ordens Soberana de Malta e do Santo Sepulcro de Jerusalém, Capitulares da Sé e autoridades. Vão também os andores de Santa Cruz e da Senhora das Dores.

Em sinal de luto, os Capitulares e os membros das Confrarias vão de cabeça coberta. Para mostrar a sua dor, as figuras alegóricas ostentam um véu de luto. As matracas dos farricocos vão silenciosas. As bandeiras e estandartes, com tarja de luto, arrastam-se pelo chão.

A procissão percorre o seguinte itinerário: Sé, Rua D. Gonçalo Pereira, Largo de S. Paulo, Largo de Paulo Orósio, Rua do Alcaide, Campo de Santiago, Rua do Anjo, Rua de S. Marcos, Largo Barão de S. Martinho, Rua do Souto, Largo do Paço, Rua D. Diogo de Sousa, Arco da Porta Nova, Av. S. Miguel-o-Anjo, Rua D. Paio Mendes, Sé.

 

Queima do Judas

 

Sábado de Aleluia, pelas 22 horas, em Celeirós – Braga, realiza-se a já habitual, Queima do Judas. Esta tradição perde-se no tempo e tem o carácter simbólico de penitência dos males e de purificação, através do fogo.
É uma festa tipicamente profana, com origem cristã, segundo a qual Judas entregou Jesus à morte, tornando-se por isso um traidor.
A Queima do Judas, não é só o queimar de um boneco de palha, mas, também, a representação de um trabalho artístico e literário Explora-se o aspecto crítico, humorístico, com especial incidência na vida política e social; cenas da vida local, regional ou nacional, relatados numa clara expressão satírica. Começa com uma procissão pela freguesia, em seguida, lê-se o célebre “Testamento do Judas”, em quadras de escárnio e maldizer.
É uma noite de sátira, de crítica, de castigos e reparos, mas também é uma noite de muito riso.
No final: pela meia-noite, queima-se o Judas, ou melhor, o fogo num espectáculo pirotécnico de grande beleza.
O Judas Morreu! Viva o Judas!
 

 

 

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No centro da cidade de Braga, é na freguesia da Cónega que habitualmente se faz a Queima do Judas.

A Festa da Páscoa, é realizada na Segunda-feira, com a visita da Cruz às casas, seguida de foguetes, música , e as nada tradicionais, mas que invadem as romarias Portuguesas, farturas.

 

Santa Páscoa.

Aleluia! Aleluia!