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cantinho da casa

cantinho da casa

dizem que é A Casa mais bonita do Porto

Quando li que A Casa mais bonita do Porto  abre ao público, aos sábados, tratei de imediato de fazer a marcação.

Esgotados nos primeiros sábados do mês, consegui para o dia 25. 

Andar na Invicta a passear na zona onde estão as obras da nova linha do Metro, é impossível com a quantidade de turistas que visitam a cidade.

Passei no Mercado do Bolhão, os turistas eram em maior número do que os clientes que faziam compras.

Viam-se os telemóveis e as máquinas fotográficas por todo o lado, comecei por aqui mesmo: tirar fotos às bancas.

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Este mercado não me atraiu, de todo.

Nada que se compare ao Mercado de Olhão, e do Livramento, em Setúbal, os que conheço melhor.

Arquitecturas diferentes, gosto deste, onde faço as minhas compras.

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Passei na Rua de Santa Catarina, sempre gostei de comércio de rua, recordei  algumas das lojas, que já não existem, sobretudo os Porfírios. Muitas vezes fui de propósito ao Porto fazer compras.

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Os centros comerciais roubaram os transeuntes, mas, felizmente, há alguns anos, a vida voltou às ruas...não fosse o turismo.

E nesta Rua, reparei na loja que está a causar furor em todo o lado: Primor.

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Entrei, dei uma volta pelas prateleiras da cosmética, desci à cave onde tem artigos variados, inclusive, a mousse Gourmet que a minha gata muito gosta, que comprei cerca de 0,30€mais barata.

Não me interessava vir carregada para casa, brevemente a loja abre no Nova Arcada, em Braga, fica para mais tarde comprar umas coisas que quero.

A visita estava marcada para  as 15h30, depois de almoçar, fui tomar café na esplanada perto do Palacete. Uma esplanada pequena,em frente ao rio, não tem espaço interior, tem apenas o balcão, não estive mais de 15 minutos porque o vento era muito forte. E paguei 2€ por um café ( e queixamo-nos que as esplanadas de Braga estão a cobrar pelo café 1,20€!) .

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Era cedo para a visita, estava a decorrer a primeira visita da tarde, fui dar um passeio pelo jardim.

Que boa ideia!

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Os grupos são de 15 pessoas, começamos no hall, com a guia a contar como começou a história desta Casa e do seu fundador, Silva Monteiro, o homem que emigrara para o Brasil e que uns anos depois voltara para Lordelo, prosperou nos negócios,foi um benemérito em várias obras e impulsionou outras, assim como importantes construções desta cidade ( ler aqui).

A Casa era a sede da Comissão Vitivinícola do Porto, actual Casa do Vinho Verde, passou a ser um espaço de visita pública, em sua homenagem, e pelo bem que fez à cidade.

Viajara pelo mundo, apreciava a arquitectura decorativa, cada sala tem elementos decorativos específicos, que dessem conforto àsua família.

A sala chinesa, o lugar dos fumadores, onde as mulheres não podiam entrar.

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gostei dos pormenores trabalhados do candeeiro 

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Subimos a escadaria nobre.

Uma clarabóia ornamentada de bonitos estuques com motivos mercantis, e pinturas de lugares do Porto e do Brasil onde Silva Monteiro viveu, e passara, deixava entrar a esplendorosa luz para escadaria.

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Gosto de corrimãos de madeira. E de portas e tectos de casa antigas:

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Passamos ao Salão de Baile

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A sala de baile onde se vê no tecto as figuras alusivas à arte, ao campo, à música, ao teatro.

E nas paredes, as fotografias que mostram o trabalho dos camponeses e camponesas do Estado Novo .

a tecto da Sala Árabe

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a Sala Dourada de tectos e paredes pintadas a ouro

 

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Relevos esculturais nos cantos da clarabóia e pinturas alusivas aos portos do Rio de Janeiro e Lisboa, mostram-nos a importância que este homem atribuiu ao homem e ao mar.

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A visita estava quase a finalizar, regressamos ao hall. A guia abriu-nos a última porta, a do Salão Nobre.

Várias mesas redondas com toalhas brancas bordadas num fio branco, sobre elas esperavam-nos os copos para a prova de vinhos.

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Uma troca de perguntas e respostas, entre a guia  e os visitantes, sobre a região do vinho verde, provamos dois vinhos de dois produtores da região.

Depois desta, a visita era pelo jardim, o grupo seguiu para lá, eu saí do palacete e fui conhecer o Miradouro da Vitória.

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o vestido

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que me encantou, que imaginei-me ficar muito bem nele, fui experimentá-lo e, desilusão!

Por mais que apertasse a fita que o molda ao corpo, é largo demais, não fica bem nas costas. Leva-me pensar que fazem às modelos o que vemos nos manequins das montras: os alfinetes entram em acção, prendem o vestido atrás para ficar bem na fotografia/ vitrine.

É raro encontrar um vestido que assente na perfeição e quando me dizem que apertam um pouco e/ou sobem à bainha, fico céptica, não arrisco.

O vestido ficou na loja.

 

 

 

Não discutas com as crianças! - 1a Prova


1ª Prova:

Uma menina conversava com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível uma baleia engolir um ser humano,porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina contrapôs que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir um ser humano: era fisicamente impossível.
A menina então disse: - 'Quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar ao Jonas'.
A professora perguntou-lhe, sarcástica:
- 'E o que acontece se o Jonas tiver ido para o inferno?'
A menina respondeu:
- Então é a senhora que vai perguntar.

 

 

 

 

“Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos.
Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas.”
Jean Paul Sartre

 

Uma palavrinha meiga sabe sempre bem

Ontem, fui levar o carro à oficina e regressei a pé, a casa.

Ando a namorar um blusão de pele, já tinha espreitado a MD, que tem o que quero, mas como ando a cortar nas compras de roupa, achei o preço exorbitante e desisti.

Passando junto à Bershka, uma das lojas do grupo Inditex, entrei  e dei uma vista de olhos pela coleção.

E vi um blusão que gostei. Peguei num e ao dirigir-me a um dos espelhos da loja (não precisava de ir aos provadores), um dos cabides estava sobrecarregado de camisas e ao passar toquei nas peças e estas caíram ao chão.

A loja não tinha ninguém. Duas funcionárias estavam atrás do balcão, na conversa.

Comento, alto: "já fiz asneira" e baixei-me para levantar as cruzetas com as respetivas peças e pô-las no lugar.

Pois bem, nenhuma das funcionárias disse: "deixe estar, eu/nós apanho(mos)".

Vesti o blusão, deixei as minhas coisas junto a uma prateleira de bijuteria e fui buscar o tamanho acima do que experimentara.

Pois bem, elas viram todos os meus movimentos, não arredaram pé do balcão, não perguntaram se precisava de ajuda, e continuaram na conversa.

E eu continuei na minha: servi-me a mim própria e nada comentei.

Mas devia tê-lo feito.