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cantinho da casa

cantinho da casa

um relaxamento

 

Em todas as modalidades que faço no ginásio, cada professor(a) leva o seu iphone, liga-o à aparelhagem e a música de fundo soa maravilhosamente aos nossos ouvidos, atenuando o esforço e a dor dos exercícios.

O relaxamento tem sempre uma música suave, que não zen ( esta já não suporto).

Percebe-se que há professores fãs das músicas dos anos 80, que eu adoro.

Geralmente, os meus momentos de relaxe não são os desejáveis. Há sempre uma preocupação que invade o pensamento. Mas esforço-me por esquecer e viver o relaxamento.

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Ontem, no meu casulo, olhos fechados, uma bela e romântica melodia trouxeram-me lindas recordações de momentos em que " cheek to cheek" desfrutávamos da paixão, das carícias, do amor.

 

 

 

Nunca imaginei que o Professor Júlio Machado Vaz

fosse filho de uma cantora que a minha mãe muito admirava e cantava as suas canções.

Por que andava à procura do nome de uma médica, Gabriela Moita, que participou em alguns programas de televisão, que eu não perdia, com o Professor Júlio Machado Vaz , que descobri aqui.

Maria Clara, a  Rainha da Rádio,  na canção "Ó Zé aperta o laço" ,  que minha mãe cantava (era uma boa cantadeira, não saio a ela pois tenho uma voz muito desafinada).

Do nada descobrem-se tantas coisas!

 

 

 

Um blogger Paulista

Estou cansada, ontem e hoje foram dias bastante ocupados, mal tive tempo para vir a este cantinho.

O nosso encontro de bloggers é já no domingo, em Leira, o Professor João Paulo ,na companhia de um amigo, o Roberto, vieram de São Paulo para este encontro.

Alojados no Porto, andaram quarta e quinta conhecer a cidade, sendo Braga e Guimarães as outras cidades a visitar. Ficou para hoje e, manhã cedo, o Rui estava em Braga com estes dois amigos super simpáticos e divertidos, especialmente o Professor.

O tempo não ajudou, a chuva não nos deixava andar à vontade.

Decidimos subir o Bom Jesus, eu fui com os dois amigos Brasileiros no elevador e a Afrodite e o Rui foram de carro até ao Santuário.

As obras nos escadórios continuam, estavam vedados os acessos ao jardim. A chuva que caía não impedia os turistas de andarem por lá.

Já havíamos desistido de ver o Santuário do Sameiro, passamos perto, chovia imenso, descemos em direcção ao centro da cidade.

Uma visita breve à Sé, passamos nas ruínas romanas que ficam por baixo do piso em vidro da conhecida Frigideiras do Cantinho.
Seguimos para os arredores da cidade onde, por sugestão da Afrodite, fomos almoçar um  delicioso bacalhau recheado.

O destino seguinte era Guimarães. Já estava nos planos o Rui seguir com os dois senhores para esta cidade e visitarem o Centro Histórico. O regresso ao Porto estava marcado para as 17h, não havia muito tempo para ver o possível.

Amanhã, o Professor segue para Leiria para conhecer a cidade e domingo estaremos novamente juntos, e mais 23 pessoas, para o Encontro de Bloggers , em Monte Real.

O Professor e seu amigo Roberto estão a adorar o nosso país e já fazem planos para voltarem cá dentro de um ano com estadia mais longa, e viverem o evento de grande sucesso,  Braga Romana , em maio, ou a Noite Branca em setembro.

E já só falta um dia para o nosso encontro.

As minhas fotografias

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 As fotografias "roubadas" do FB ao Professor João Paulo

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Roberto, eu e o Professor João Paulo 

 

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Roberto e Professor

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 Professor João Paulo

"Ó professor..."

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Terça-feira, o dia que não costumo ir ao ginásio.

Ficar em casa é para me perder aqui no computador e nem sempre tenho paciência para isto, além de que me canso.

Hoje de tarde, decidi ir à aula de Zumba.

Quando a música/dança acaba, o professor explica os passos da música que vem a seguir. Numa delas, diz uma senhora, assídua em todas as modalidades: "Ó  professor, essa música não. Ninguém gosta dela. É muito movimentada, barulhenta, não ponha essa música."

O professor justificava que nem todas as pessoas gostam de música latina, outras de hip hop, por isso seria normal muitas outras não gostarem da dita.

A senhora, que tem um vozeirão que mexe o ginásio, insistia para não pôr a música.

De repente, uma jovem que eu nunca vira por lá, diz : "Professor, ponha essa música. É ela que me faz vir".

Eu desato a rir, como todas as que ouviram e comenta a senhora  do vozeirão: " a língua portuguesa é que nos leva a estas malícias. A moça disse isto com naturalidade" e  diz ao professor "pronto professor, ponha lá a música que faz vir esta menina".

Não era ainda a vez da dita música. Depois de duas coreografias, lá veio ela... É, de facto, barulhenta, movimentada, tem muitos saltos, mas é DEMAIS!

 

Ela sabe o que faz

Para começar o ano em forma e por que estive três meses e meio quase inactiva devido à fractura do pulso, tendo a permissão do ortopedista para fazer todo o tipo de exercícios, fui na passada sexta-feira fazer alguns exercícios de cárdio (fiquei com uma dor de pernas, mas passou), ontem fui caminhar cerca de 8 km e hoje, dia de o professor que fez o meu plano, estar no ginásio, decidi substituir a aula de Pilates pela de cárdio,  pois queria que ele me indicasse todos os exercícios de abdominais a fazer.

Fiz os exercícios nas máquinas, que já conheço, com o peso que ele marcava e eu reclamava que era demasiado alto e não aguentava, mantinha-se vigilante à minna performance. "Devagar, chego lá", dizia eu.

Depois disto,lá consegui fazer os abdominais ( custa, mas chego lá), marcou-me mais dez minutos de passadeira, dez de bicicleta e dez de step ( e eu com horas para fazer o almoço).

Estava eu no step quando veio perguntar-me se queria fazer 15 minutos de FLEX.

Já tinha feito ABS, mas FLEX, não. E fui.

Custa esticar as pernas! No body balance trabalhamos todas as partes do corpo e o equilíbrio e quando o professor aproxima-se de mim e puxa-me as pernas e dou um "ai, professor!", cheguei à conclusão que com os quatro meses sem o body balance, perdi flexibilidade.

Entretanto, já havíamos começado o FLEX, uma senhora com cerca de 65 anos, uma habitué do ginásio, cheia de genica, muito exercício, um corpo magro, perfeito, sai da aula de Pilates e entra no ginásio pega no tapete, estende a toalha em cima e acompanha-nos.

Num dos exercícios que tinhamos de esticar a perna com a toalha na ponta do pé e agarrada pelas mãos,  puxá-la e levar o pé o mais possível ao ombro, ouço o professor dizer "não é preciso tanto, isso é batota", olho para o meu lado direito e vejo a senhora com a perna completamente esticada e o pé juntinho ao ombro.
"Bolas!" comentei. E os cavalheiros riam-se e "ficavam cheios de inveja" porque, como eu, não chegavam lá.

Excelente desempenho, o da senhora.

Acabados os 15 minutos de FLEX, comentei com a senhora e o professor "a senhora tem uma flexibilidade fantástica!"

E diz o professor : "são muitas horas de ginásio, muito treino. Um intervalo, come uma banana, volta ao ginásio, faz outro intervalo, come um iogurte. Ela sabe o que faz" (na verdade, cumpre as regras da nutrição, pois a senhora leva um bom lanche para o ginásio e vai comendo, como eu devia fazer, regras da nutricionoista, e hoje esqueci-me de o levar) e continuou: "E tu, uma hora no ginásio, todos os dias, vais ver como ficas como ela". (ahahahaha,)

Lá fui fazer mais 6 minutos de bicicleta, o tempo urgia para vir fazer o almoço e lá estava ele, o professor, a controlar-me : "Vá, vai embora, por hoje é tudo".

Mas que gostei, gostei. Nem dou conta de o tempo passar (tenho de começar a levantar-me mais, se possível  para ir a pé e enquanto o tempo estiver de sol,  para o ginásio).

 

3 de janeiro

Primeiro dia de aulas de 2013.

Dez minutos depois de a aula começar, sumário registado no quadro, observa a professora para um aluno do 6º ano:

P - Então R. não tiras os livros da mochila?

R- Ó setôra, tiro já.

P- O sumário está escrito, os teus colegas já começaram a trabalhar e tu tens a mochila em cima da mesa e fechada?

R.  encolhe os ombros e comenta: - A professora deu-me 2 no final do período.

P- Tiveste 2 porque as tuas notas não chegaram à positiva e o teu comportamento é fraco. És um aluno capaz, se quiseres tiras positiva a todas as disciplinas. Mas para isso, tens de melhorar a tua aitude.

R- Ó professora, eu não gosto da escola.

P- Não gostas da escola, mas tens de cumprir a escolaridade obrigatória. Que esperas da vida, do futuro?

R- Ó professora, eu não espero nada da vida. Eu não preciso de trabalhar. Para ganhar dinheiro basta apostar nos jogos online.

(De referir que o aluno é obeso e dissera, noutras alturas, que não gosta da escola. Gosta de dormir, comer e ver televisão).

 

 

Jô Soares

Curiosa esta definição de PROFESSOR


 

 

Jô Soares, a propósito da profissão
 
 
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um pobre coitado.

Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.

Fala em voz alta, vive gritando.

Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta ao colégio, é um “Adesivo”.

Precisa faltar, é um “turista”.

Conversa com os outros professores, está “malhando” nos alunos.

Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó do aluno.

Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.

Não brinca com a turma, é um chato.

Chama a atenção, é um grosso.

Não chama a atenção, não se sabe impor.

A prova é longa, não dá tempo.

A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.

Escreve muito, não explica.

Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala correctamente, ninguém entende.

Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.

Elogia, é debochado.

O aluno é retido, é perseguição.

O aluno é aprovado, deitou “água-benta”.

É! O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,

agradeça a ele.