Inspira-me
Não há ano nenhum que estando de férias em agosto, não se fale no Natal.
"Ah, e tal, já reparaste que dentro de 4 meses estamos no Natal?!", pergunta que não falha.
E quando se aproveitam os saldos de verão e se fazem as compras a pensar nas prendas que se quer oferecer às amigas?
Este ano não foi excepção. Umas écharpes, uns brincos, um verniz das unhas, e está resolvido o dilema que todos os anos, também, me defronto, quando não sei o que oferecer e para não repetir as prendas.
Depois, vem a família. "Ah, este ano é do irmão mais novo (os outros passam sempre aqui, neste cantinho), o ano dele cozinhar os deliciosos pratos do almoço de Natal".
E a F, minha sobrinha, que adora este dia e este ano não vem a Portugal porque o segundo filho nasce em dezembro, lá, no Rio de Janeiro:"Ah, vais lá tu quando o bebé nascer, ela precisa de apoio, e tal."
E eu só penso que, quando estivermos próximo desta festa da família, ela vai estar lá, do outro lado do Atlântico, cheia de calor, e com saudades da azáfama destes dias, da comida, das prendas.
Mas eles têm de seguir o seu rumo.
Muitos Natais temos para comemorar com eles, cá.
Haja saúde.