Praias de Tavira
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Dia de Carnaval, depois de Viseu, tinha autocarro directo para Fátima, a meio da manhã, saí do hotel cedo, ainda dei uma volta pelas ruas antigas, e sossegadas, da cidade.
Quando me apercebi, estava do outro lado do recinto da Feira de São Mateus, onde tinha estado no dia anterior.Tive de o atravessar, entrei no Fórum para tomar o café.
O autocarro era directo a Fátima, tinha duas horas para regressar à rodoviária e seguir para Aveiro.
Tive tempo de comer uma sopa à lavrador ( em casa não faço, porque gosto da sopa passada, não ia pedir para passar a varinha, comi-a). Estava deliciosa! Comi uma sande de queijo, tomei um café, quando olhei o relógio ainda vi que tinha tempo para entrar numa loja de recordações, comprei uma medalha, lindaaaa, para mim.
Fátima tem sempre peregrinos.
Saí de Fátima, mais um autocarro directo, cheguei à hora prevista, que indicara na reserva do hotel para o check-in.
O hotel foi uma surpresa.
Tinha feito planos para conhecer o Farol da Barra e as praias até à Costa Nova.
Dia de aniversário, depois de tomar o pequeno-almoço, e porque tinha de fazer o check-out às 12:00h, perguntei na recepção se era possível deixar a mala, voltaria a meio da tarde para a trazer.
Sempre disponíveis e simpáticos, o funcionário disse-me que sim, que deixasse na sala de bagagens, ali ao lado do balcão.
Tinha autocarro para o Farol da Barra, por volta das 10:00 h.
Era uma senhora brasileira, muito simpática, que conduzia o autocarro velho que, na minha opinião, nem devia estar em circulação. E ela acelerava bem.
Cheguei ao meu destino, tomei um café, e tirei as primeiras fotografias.
O Farol estava fechado.
Soube, depois do almoço, que a visita é às 4ªas feiras a partir das 14:00h. Perdi a oportunidade de ver toda aquela paisagem lá de cima, mas eu estava longe, não ia voltar atrás.
Se tivesse consultado o horário no site, teria feito ao contrário. Começaria pela praia da Costa Nova até ao Farol ( mas também não desfrutaria de uma boa refeição num restaurante num dos palheiros, ou casinhas às riscas, da praia).
Decidi fazer o percurso pelo passadiço até à praia da Costa Nova.
O sol ia surgindo por entre as nuvens, a temperatura estava agradável para passear e desfrutar do mar e do caminho.
Com muitas paragens pelopassadiço, para fotografar aqui e ali, as casas aparecem no meu horizinte visual.
Mas achei estranho porque não me pareciam "as casinhas".
Continuei o caminho já pelos passeios em frente à ria, cheguei aos verdadeiros e coloridos palheiros: um restaurante
as casinhas
E na casinha às riscas vermelhas, o restaurante A Praia do Tubarão, onde perguntei se serviam almoço na esplanada, com um sol quentinho, para repasto escolhi um delicioso polvo grelhado com batata a murro.
A simpatia do dono, e do funcionário era de mais.
De quando em vez, vinham perguntar se estava a gostar.
Eu não queria sobremesa, mas trouxeram uma pequena taça com doce de ovos...
Monsaraz deu-nos um final de dia tranquilo e com um pôr-do sol realmente belo. Não é só na praia que temos lindos pores-do-sol.
Quem tem uma criança com rotinas, cedo desperta todas as manhãs e às sete horas de Domingo estávamos acordadas, brincávamos um pouco com ela até chegar a hora de tomar o pequeno-almoço ( adoro os pequenos-almoços de hoteis e estalagens), saímos cedo, fomos ver o Convento de Nossa Senhora da Orada e mais à frente, o Cromeleque do Xerez.
por toda a zona vêem-se campos verdejantes que alimentam grande número de gado caprino.
O cheiro delicioso das flores silvestres que embelezam a paisagem, o miúdo corria naquele grande espaço, colhia florzinhas para dar à mãe, as fotografias enchiam os nossos olhos e as nossas máquinas.
Seguimos em direcção à Praia Fluvial de Monsaraz. Que linda!
Aquela água azul e fresca, onde o miúdo adoraria por os pés, contentou-se em molhar as mãozinhas, sentar-se no barco, andar no escorrega do parque infantil, todo o tempo foi para ele enquanto eu tirava fotografias daquele belo lugar.
Decidimos visitar a Herdade do Esporão, antes do almoço.
Com uma criança era imposssível fazer a visita à herdade, uma hora e trinta minutos, assim como participarmos na prova de vinhos, estava fora de questão, era muito cedo, ficará para outra oportunidade, e sem crianças.
Demos um pequeno passeio pelo espaço, compramos azeites e compotas ( vinho, não! )
Neste Alentejo procurado por portugueses e estrangeiros, se não telefonarmos para reservar mesa naquele restaurante conhecido e recomendado, quando lá chegarmos não temos hipótese de a conseguir .
Aconteceu neste Domingo, dois dos que nos recomendaram estavam esgotados, almoçámos num retaurante no centro de Reguengos, a comida estava boa, mas não gostamos do atendimento. Saímos sem comer sobremesa e tomar café.
A tarde estava destinada a visitarmos Vila Viçosa.